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Este é um assunto que trata do bom uso da lógica, e de valores como

a ética e a moral, bem como também, de assuntos importantes tais


como: política e manipulação.
O governo insiste em criar uma associação entre o crime com as
armas nas mãos da população de bem, campanhas do
desarmamento são criadas todos os dias querendo objetivar uma
suposta paz.
O desarmamento civil é algo totalmente ineficaz contra o
combate ao crime, isto porque, as armas que chegam à
mão dos criminosos não tem nenhuma relação com as
armas vendidas legalmente em lojas.
Poderia dar aqui vários argumentos contra o desarmamento, mas
vou fazer exatamente o contrário, vamos mostrar vários argumentos
a favor do desarmamento e refutar um por um.

Primeiro argumento:“99% das armas de fogo no país


são legalmente produzidas.”

Refutando o primeiro argumento:


Claro que são legalmente produzidas, nunca ouvir falar em fábricas
clandestinas de arma de fogo, o grande problema é que estas armas
vão parar nas mãos de muitos policiais corruptos que acabam
entregando estas armas ao crime, ou elas vão para o Paraguai
retornando ao Brasil de uma forma ilegal.
Segundo argumento:“Armas legais podem ser
extraviadas através de roubos ou revenda”.

Refutando segundo argumento:


Este é o argumento mais absurdo e ridículo de todos :

A Revenda: Uma pessoa gasta em média R$ 4.000 para adquirir


uma arma de fogo, uma pistola calibre .380 por exemplo, sem contar
as inúmeras taxas anuais e o grande processo burocrático, esta
pessoa não vai vender a sua arma, pois se vender terá que vender
por um preço baixíssimo, pois uma arma no mercado negro é bem
barata.
O Roubo: Nenhum criminoso vai perder seu tempo tentando roubar
armas de baixo calibre, sendo que ele pode adquirir uma 9mm com
tremenda facilidade.

Terceiro argumento:“Armas dentro de casa costumam


se voltar contra a própria família muito mais do que
servirem para a sua defesa.”

Refutando o terceiro argumento:

Este argumento seria cômico se não fosse trágico. A essência deste


argumento estar na hipótese de que uma criança , poderia encontrar
uma arma dentro de casa, e ocasionar um acidente, problemas de
cautela podem ocorrer não só com arma de fogo, mas com facas,
ferramentas e etc. Lembrando que a imprudência de um pai não
justifica o desarmamento civil. Se a pessoa que criou este argumento
tivesse sua casa assaltada, sua família amordaçada e sua mulher
espancada, não iria mudar rapidamente sua opinião sobre as armas
?
Em abril de 2011 quando ocorreu o massacre de Realengo, onde
várias crianças foram assassinadas a tiros por um psicopata que
também tinha motivações religiosas, o oportunista presidente do
senado José Sarney (aquele que fez o preço de tudo saber nos
anos 80), estava querendo propor um novo referendo sobre a
“comercialização de armas de fogo e munição no Brasil”, o
referendo iria gastar milhões, por uma questão que já foi
decidida em 2005, quando a população votou NÃO a proibição.
Só que este ano as pessoas estavam sensibilizadas por causa do
triste acontecimento, Sarney sabendo disso queria se aproveitar
desta situação. Isso mostra o tamanho do respeito que boa parte
dos governantes tem por nós, em quererem se aproveitar de um
momento de comoção nacional, para tentarem impor uma lei que
não tem nenhum sentido.
Atualmente, para que uma pessoa (de bem) possa ter uma arma de
fogo, ela precisa passar por treinamentos para aprender a manuseá-
la, fazer o registro das armas e tantas outras coisas que fazem com
que 80% das pessoas (de bem) desistam da aquisição de uma arma.
O que acontece é que, enquanto que um lado existe essa "máscara"
que mostra que é impossível ter uma arma, existe uma outra face
que se faz pouco caso mas, todo mundo sabe que existe. Armas são
distribuídas aos bandidos de todas as formas, inclusive com ajuda de
órgãos que deveriam prover a nossa segurança.

Agora imagina se é aprovado o desarmamento ?


Os bandidos (que com certeza não passam por todo o processo que
descrevi acima) vão entender isso como um convite assim de todas
as pessoas (de bem):

- "Olá senhor Bandido!! Eu não tenho mais armas!! Agora,


você pode entrar na minha casa e fazer o que quiser!"

Com as armas podendo ser obtidas pelos cidadãos (de bem), pelo
ao menos a bandidagem vai pensar duas vezes antes de entrar na
casa de alguém, mas, se os criminosos souberem que só eles e a
polícia têm armas, aí a coisa fica feia, pois é dar a faca e o queijo ao
bandido. A polícia não tem condições de proteger a todos, isto é fato.
Se civis armados podem evitar massacres como os de Columbina ou
do Realengo, também é verdade que os massacres em si
dependem das armas. As restrições governamentais podem evitar
esses casos?
As leis holandesas incorporam quase todas as demandas dos
defensores do mais rígido controle sobre o comércio de armas. Essa
política teve resultados: há apenas três armas de fogo para cada 100
holandeses. E nada disso impediu que por lá ocorresse algo muito
similar ao que se viu no Rio de Janeiro, quando no dia 9 de abril,
apenas dois dias depois do massacre no Realengo, um atirador
entrou em um shopping na Holanda e matou ao menos sete pessoas,
ferindo também outras 16.
Se fosse verdade que a possibilidade de resistência popular armada
à tirania é algo irrelevante, os piores regimes do século XX não teriam
dedicado tanta energia ao desarmamento de suas populações. O
confisco de armas de fogo ocorreu tanto na Itália fascista quanto na
Alemanha nazista. Na União Soviética, a propriedade de armas de
fogo não foi abolida até 1929 data que coincide com o início do
período mais repressivo do stalinismo.

O QUE O MAGISTÉRIO DA IGREJA CATÓLICA DIZ SOBRE O


TEMA?

§2263 A LEGÍTIMA DEFESA E GUERRA JUSTA: A legítima defesa


das pessoas e das sociedades não é uma exceção à proibição de
matar o inocente, que constitui o homicídio voluntário. "A ação de
defender-se pode acarretar um duplo efeito: um é a conservação
da própria vida, o outro é a morte do agressor. Só se quer o
primeiro; o outro, não."
§2264: O amor a si mesmo permanece um princípio fundamental da
moralidade. Portanto, é legítimo fazer respeitar seu próprio direito à
vida. Quem defende sua vida não é culpável de homicídio, mesmo
se for obrigado a matar o agressor: Se alguém, para se defender,
usar de violência mais do que o necessário, seu ato será ilícito.
Mas, se a violência for repelida com medida, será lícito... E não
é necessário para a salvação omitir este ato de comedida
proteção para evitar matar o outro, porque, antes da de outrem,
se está obrigado a cuidar da própria vida.
§2265 :A legítima defesa pode ser não somente um direito, mas
um dever grave, para aquele que é responsável pela vida de
outros. Preservar o bem comum da sociedade exige que o agressor
seja impossibilitado de prejudicar a outrem. A este título os legítimos
detentores da autoridade têm o direito de repelir pelas armas os
agressores da comunidade civil pela qual são responsáveis.
2266 Corresponde a uma exigência de tutela do bem comum c
esforço do Estado destinado a conter a difusão de comportamentos
lesivos aos direitos humanos e às regras fundamentais de
convivência civil. A legítima autoridade pública tem o direito e o dever
de infligir penas proporcionais à gravidade do delito. A pena tem
como primeiro objetivo reparar a desordem introduzida pela culpa.
Quando essa pena é voluntariamente aceita pelo culpado tem valor
de expiação. Assim, a pena, além de defender a ordem pública e de
tutelar a segurança das pessoas, tem um objetivo medicinal: na
medida do possível, deve contribuir à correção do culpado. Se os
meios incruentos bastarem para defender as vidas humanas contra
o agressor e para proteger a ordem pública e a segurança das
pessoas, a autoridade se limitará a esses meios, porque
correspondem melhor às condições concretas do bem comum e
estão mais conformes à dignidade da pessoa humana.

Efeitos da legítima defesa


2309 É preciso considerar com rigor as condições estritas de uma
legítima defesa pela força militar. A gravidade de tal decisão a
submete a condições rigorosas de legitimidade moral. É preciso ao
mesmo tempo que:
1)- O dano infligido pelo agressor à nação ou à comunidade de
nações seja durável, grave e certo;

2)- Todos os outros meios de pôr fim a tal dano se tenham


revelado impraticáveis ou ineficazes;

3)- Estejam reunidas as condições sérias de êxito;

4)- O emprego das armas não acarrete males e desordens mais


graves do que o mal a eliminar.

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