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Técnicas para Elaboração de Orçamentos Baixos – Parte 1

Em dias em que o mercado econômica nacional está na UTI é sempre difícil elaborar orçamentos para
clientes que muitas vezes já estão com a “corda no pescoço”. O procedimento normal recomendável a
qualquer cartilha de empreendedorismo seria que se considerasse os custos e carga horária do pior caso
para então estabelecer o preço. Mas infelizmente a concorrência nem sempre trabalha dessa maneira e
talvez se trabalhasse, inviabilizariam uma série de serviços.

Ao longo da carreira como Engenheiro é necessário aprender que nem sempre o que a forma de
eliminar os seus riscos e a sua carga horária são subindo o preço, mas sim, explorando as regras para
usar a menor carga horária possível e fazer o trabalho da maneira mais simples e rápida possível. Esse é
o caminho para uma economia puljante.

É comum ver escritórios de engenharias criando verdadeiras bíblias que eles chamam de projeto, mas
na verdade o que realmente é necessário. Quando se vai até as normas e legislações, as vezes é
surpreendente descobrir que nem todos os documentos que são fornecidos por empresas de projetos
são realmente obrigatórios. Eles tomam tempo da equipe de engenharia, gastam papel, energia elétrica
nos escritórios e no final isso só encarece para o cliente.

Em tempos em que o dinheiro do BNDES sobrava na mão dos clientes, chegar com uma pilha de
documentos com 3000 páginas de projetos poderia ser certeza de agradar o cliente, fazendo pensar que
valeu cada centavo pago, o que até eventualmente traria várias indicações para esse escritório
“extremamente profissional”, mas a realidade de hoje impõe novas formas. O engenheiro precisa ser
minimalista, tanto no projeto quanto na execução. Levar o menor preço aos clientes, inovar, fazer
diferente, abandonar as velhas tradições e partir para o mínimo que a lei, a técnica e a consciência lhe
pedem.

Continua na parte 2.

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