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Prezados alunos,
A Governança Corporativa (GC) surgiu nos EUA. Essa particularidade fica mais evidente
dada à quantidade de estudos e pesquisas desenvolvidas naquele continente. Antes de
iniciarmos a disciplina, torna-se essencial contextualizar o significado dos termos em inglês.
Por serem utilizados em demasia nos textos em português é natural que sujam dúvidas, o que
pode levar o aluno a conclusões inadequadas. Assim, sugiro uma leitura dos termos que
seguem. Serão úteis nas discussões em sala de aula e servirão de suporte nas pesquisas de
vocês. Boa leitura:
1. ADRs – American Depositary Receipts – são recebidos emitidos por um banco depositário
norte-americano e que representam ações de uma empresa estrangeira sob custódia deste
banco.
2. BIG FIVE – grupo das big five é formado por: Arthur Andersen, Ernst & Young,
PriceWaterHouse Coopers, Deloitte Touche Tohmatsu e KPMG. Após os escândalos
corporativos de 2002 nos Estados Unidos e o envolvimento da consultoria Arthur Andersen o
grupo se restringiu aos outros quatro membros (PriceWaterhouseCoopers, Deloite Touch
Tohmatzu, KPMG, Ernst & Young), sendo denominado internacionalmente por BIG FOUR.
(SROUR, 2005: BORGERTH, 2007).
10. CROSS LISTING – listagem dupla, por exemplo, quando empresas brasileiras listam suas
ações em bolsas estrangeiras;
11. CONTROL-ENHANCING MECHANISMS (CEMs), também chamados de mecanismos
para aumento do controle. São utilizados, em todo o mundo, como forma de os maiores
acionistas maximizarem seu poder nas companhias sem alocação proporcional de capital
(SILVEIRA, 2010).
13. ENFORCEMENT – potencial que os agentes têm para fazer com seus direitos legais sejam
de fato observado. (CARVALHO, 2002).
17. FREE FLOAT – quantidade de ações disponível para negociação em mercado de capitais.
(IBGC, 2007);
24. IPO – iniciais para a sigla em inglês Initial Public Offering. Traduzindo: Oferta Pública
Inicial. É feita quando a empresa abre capital com a venda de ações através de uma oferta
pública (IBGC, 2007).
25. OFF-BALANCE SHEET – operações fora do balanço. Correspondem a operações
financeiras realizadas pelas empresas que podem causar impacto na sua posição patrimonial,
mas não aparecem explicitamente no balanço patrimonial da companhia. (IBGC, 2007).
28. NEUR MARKET – Novo Mercado da bolsa alemã de Frankfurt, mais tarde serviu de
modelo para o Novo Mercado da Bovespa em 2000.
29. OUTSIDERS – conselheiros externos da empresa, mas que não são independentes.
31. PRIVATE EQUITY – são fundos de investimento que adquirem participação relevante em
algumas companhias visando a revender sua posição com lucro após um período de
manutenção;
33. ROAD SHOW – quando a alta administração da empresa e seu banco de investimento líder
fazem um tour global, que geralmente dura de 1 a 3 semanas (BM&FBOVESPA, 2014).
34. RPTs – Reladed party transactions – (transações com partes relacionadas) também na
mesma linha de sentido empregado pelo Self Dealing. É recorrente na literatura de
governança corporativa a utilização de tais operações que se tornaram grandes escândalos
mundiais, como por exemplo, o Caso Worldcom (SILVEIRA, 2010). No Brasil, a CVM trata
desse tema por meio da Deliberação n. 560/08, que aprova o pronunciamento técnico CPC 05.
38. SHEKHOLDERS – todos os indivíduos ou grupos que podem afetar ou ser afetados de
forma substancial pelo bem-estar da companhia. (IBGC, 2007).
39. SOX – abreviação da Lei Sarbanes-Oxley, aprovada em 2002, nos Estados Unidos,
assinada pelo Senador Paul Sarbanes e pelo Deputado Michael Oxley. A lei visa aprimorar a
precisão das informações divulgadas pelas empresas e aumentar as punições para eventuais
desvios de conduta por parte de executivos; (IBGC, 2007).
40. STOCK OPTION PLANS – pacotes de remuneração que conferem a seus detentores o
direito de comprar ações de suas companhias a determinado preço, até uma data específica.
(IBGC, 2007).
41. TAG ALONG – é o direito de todos os acionistas terem direito a receber no mínimo, um
determinado percentual do valor pago pelas ações do bloco de controle em caso de haver uma
eventual alienação do controle da companhia. (IBGC, 2007).
42. TAKEOVER – Assumir ou tomar o controle de uma companhia. Se houver oposição dos
gestores da empresa a esse processo, a operação passa a ser denomina HOSTILE TAKEOVER.
44. VENTURE CAPITAL – Capital de risco. São recursos aportados em empresas em estágio
inicial de vida por capitais de riso. (IBGC, 2007).
45. WACC – Weighted Average Cost of Capital custo médio ponderado de capital –
representa o custo de capital da empresa, levando em consideração: os custos de capital
próprio e de terceiros, os montantes investidos pelos credores e acionistas da companhia e os
eventuais benefícios resultantes da utilização de capitais de terceiros. (IBGC, 2007).