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Como Convém Andar

na Casa de Deus
Um Padrão Bíblico de Governo para a Igreja Local
Aula ministrada por Vinícius Musselman Pimentel na Semana Magna da
Escola Teológica Charles Spurgeon de 2 à 6 de Fevereiro de 2015
Minha linda
Vinicius esposa Aline

Musselman Pimentel
•  Membro da Igreja Batista Memorial de
Americana, em processo de transferência para a
Igreja Batista da Graça, em São José dos
Campos
•  Fundador do Voltemos Ao Evangelho
•  Editor online no Ministério Fiel
•  Estagiei na Capitol Hill Baptist Church (pastor
sênior: Mark Dever)
•  Batista convicto

por Vinícius Musselman Pimentel


A importância da Igreja
Breve panorama da igreja em Efésios
O que é
a Igreja?

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o complemento daquele que tudo enche
“Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o
designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que
é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as
coisas, em toda e qualquer circunstância.” (Ef 1.22-23,
NVI)

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o complemento daquele que tudo enche
“Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o
designou como cabeça de todas as coisas para a igreja,
que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as
coisas, em toda e qualquer circunstância.” (Ef 1.22-23,
NVI)

por Vinícius Musselman Pimentel


“Vê-se, pois, como todas as coisas
foram feitas sujeitas a nosso Senhor
Jesus Cristo, não para seu uso pessoal
(pois que necessidade ele teria delas?),
e sim por nossa causa, a fim de nos
dar tudo quanto ele bem sabe ser para
nosso proveito”
João Calvino, Sermões em Efésios

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o complemento daquele que tudo enche
Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam
iluminados, a fim de que vocês conheçam [...] a incomparável
grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a
atuação da sua poderosa força. Esse poder ele exerceu em Cristo,
ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas
regiões celestiais [...] Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e
o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o
seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e
qualquer circunstância.” (Ef 1.18-23, NVI)

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o complemento daquele que tudo enche
“Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o
designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, que
é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as
coisas, em toda e qualquer circunstância.” (Ef 1.22-23,
NVI)

por Vinícius Musselman Pimentel


“Aqui temos a mais elevada honra da
Igreja: até que ele esteja unido a nós, o
Filho de Deus se considera, em alguma
medida, imperfeito. Que gloriosa
consolação recebemos ao ouvir que,
enquanto ele não nos tiver como um só
corpo com ele, não estará completo em
todas as suas partes, ou ele deseja ser
considerado como um todo perfeito!”
João Calvino, Gálatas, Efésios, Filipenses e Colossenses, Série Comentários
Bíblicos (São José dos Campos, SP: Fiel, 2010), 231

por Vinícius Musselman Pimentel


“Que enche tudo em todas as coisas.
Isto é adicionado para guardar contra a
suposição de que existiria em Cristo algum
defeito real, caso ele estivesse separado de
nós. Seu desejo de ser preenchido e, em
alguns aspectos, ser aperfeiçoado em nós,
não provém de nenhuma carência ou
necessidade; pois tudo quanto é bom em
nós, ou em qualquer de suas criaturas, é
uma dádiva de suas mãos.”
João Calvino, Gálatas, Efésios, Filipenses e Colossenses, Série Comentários
Bíblicos (São José dos Campos, SP: Fiel, 2010), 231-232

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja: família do Pai,
corpo do Filho e templo do Espírito
“e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da
cruz, destruindo por ela a inimizade. [...] Assim, já não sois estrangeiros
e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus,
edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele
mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem
ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também
vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no
Espírito. (Ef 2.16-22, ARA)

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja: família do Pai,
corpo do Filho e templo do Espírito
“e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da
cruz, destruindo por ela a inimizade. [...] Assim, já não sois estrangeiros
e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus,
edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele
mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem
ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também
vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no
Espírito. (Ef 2.16-22, ARA)

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
família do Pai
Revelação
Progressiva
Ênfase AT: Ênfase NT:
Povo de Família de
Deus Deus

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
família do Pai

Adoção
o mais alto
privilégio que o
Evangelho
oferece

por Vinícius Musselman Pimentel


“O primeiro ponto sobre a adoção: ela é o mais
alto privilégio que o Evangelho oferece, maior
ainda que a justificação. [...] Adoção sugere a idéia
de família, concebida em termos de amor, e vendo
a Deus como pai. Na adoção, Deus nos recebe em
sua família e comunhão e nos estabelece como
filhos e herdeiros. Intimidade, afeição e
generosidade são os pontos altos desse
relacionamento. Estar bem com Deus, o juiz, é
uma grande coisa, mas ser amado e protegido por
Deus, o Pai, é algo muito maior.”
J. I. Packer, O Conhecimento de Deus (São Paulo: Mundo Cristão, 1996), 248 e
250

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
família do Pai
•  “Vós, porém, sois [...] povo de propriedade
exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes
daquele que vos chamou das trevas para a sua
Posse e maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo,
mas, agora, sois povo de Deus” (1 Pe 2.9-10, ARA)
Santidade •  “porque escrito está: Sede santos, porque eu sou
santo. Ora, se invocais como Pai aquele que, sem
acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada
um, portai-vos com temor” (1 Pe 1.16-17, ARA)

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
corpo de Cristo
Millard Erickson, em sua Introdução à Teologia Sistemática (São Paulo:
Vida Nova, 1997 – pp. 441-442) destaca seis aspectos dessa figura:
1.  Cristo é a cabeça: união, cuidado e governo
2.  Interligação: interdependência e edificação mútua (desigrejados?)
3.  Comunhão genuína: amor e compartilhamento emocional (1Co 12.26)
4.  União: não deve haver facções (1 Co 1-3)
5.  Universal: sem nacionalidade (Rm 11.25-26, 32; Gl 3.28; Ef 2.15)
6.  Extensão do ministério de Cristo: comissão autoritativa (Mt 28.18-20)

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
templo do Espírito
John Hammett, em seu livro “Biblical Foundations for Baptist
Churches” (Grand Rapids, MI: Kregel, 2005 – pp. 43-49) destaca:
1.  Por ser o templo de Deus, a igreja precisa ser uma comunidade
adoradora.
2.  No templo de Deus, todos os crentes formam o sacerdócio; todos
estão envolvidos no ministério da igreja.

por Vinícius Musselman Pimentel


“Em anos mais recentes do mundo
batista, a doutrina do sacerdócio de todos
os crentes se tornou, algumas vezes, na
doutrina do sacerdócio do crente
(singular) e tem sido má interpretada em
ter mos de direitos individuais e
confundida com a ideia da competência
da alma.
John Hammett, Biblical Foundations for Baptist Churches (Grand Rapids, MI:
Kregel, 2005), 46

por Vinícius Musselman Pimentel


A competência da alma, como crida pelo
batistas, é a convicção de que cada
indivíduo é capaz e responsável diante de
Deus por seu relacionamento com Deus e
não precisa da mediação de qualquer
sacerdote humano para se achegar a
Deus. Isso aplica para todo ser humano, e
relaciona-se com sermos criados à
imagem de Deus.
John Hammett, Biblical Foundations for Baptist Churches (Grand Rapids, MI:
Kregel, 2005), 46

por Vinícius Musselman Pimentel


O sacerdócio de todos os crentes é
aplicável somente aos crentes e tem a ver
com nossa comum responsabilidade de
ministrarmos uns aos outros e ao mundo.
Vê-la de forma a justificar de alguma
forma uma atitude de autossuficiência
individual é compreender errado a
doutrina e esquecer da nossa necessidade
da igreja e da necessidade da igreja do
ministério de cada membro.”
John Hammett, Biblical Foundations for Baptist Churches (Grand Rapids, MI:
Kregel, 2005), 46

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
templo do Espírito
John Hammett, em seu livro “Biblical Foundations for Baptist
Churches” (Grand Rapids, MI: Kregel, 2005 – pp. 43-49) destaca:
3.  O templo também é um lugar de relacionamento.
•  O Espírito media nosso relacionamento com Deus, comunicando
sua presença e poder e nos santificando.
•  O Espírito une os crentes como pedras no templo de Deus
através de sua criação de comunhão.

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o palco da sabedoria de Deus
“A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar
aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar
qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus,
que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria
de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos
lugares celestiais segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo
Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança,
mediante a fé nele.” (Ef 3.8-12, ARA)

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o palco da sabedoria de Deus
“A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar
aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar
qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus,
que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a [iridescente]
sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e
potestades nos lugares celestiais segundo o eterno propósito que
estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e
acesso com confiança, mediante a fé nele.” (Ef 3.8-12, ARA)

por Vinícius Musselman Pimentel


“O propósito que Paulo tem em mente
ao proclamar aos gentios as boas notícias
das insondáveis riquezas de Cristo, e ao
iluminar a todos os homens sobre qual é
a administração do mistério, é que por
meio dessas duas (até certo ponto
superpostas) atividades, a igreja, sendo
constituída e fortalecida, exiba a
maravilhosa sabedoria de Deus até
mesmo ao mundo angélico.
William Hendriksen, Efésios e Filipenses – Comentário do Novo Testamento
(São Paulo: Cultura Cristã, 2004), 189

por Vinícius Musselman Pimentel


[...] A igreja, pois, não existe para si
própria. Ela existe para Deus, para sua
glória. Quando os anjos nos céus
contemplam as obras e a sabedoria de
Deus manifestadas na igreja, seu
conhecimento de Deus, a quem adoram,
se amplia, então se regozijam e o
glorificam.”

William Hendriksen, Efésios e Filipenses – Comentário do Novo Testamento


(São Paulo: Cultura Cristã, 2004), 189

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o megafone eterno da glória de Deus
“a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações,
para todo o sempre. Amém!” (Ef 3.21, ARA)

por Vinícius Musselman Pimentel


"A igreja é o espelho, que
reflete a completa fulgência
do caráter Divino. É o grande
cenário, no qual as perfeições
de Jeová são exibidas para o
universo.”
Charles Bridges, The Christian Ministry (Carlisle, PA: The Banner of Truth
Trust, 1967), 1.

por Vinícius Musselman Pimentel


“Por que ele diz “na igreja”? Minha resposta é
que, como tinha acabado de falar sobre o
mistério de Cristo, que começou a ser revelado
na igreja, ele elogiou essas coisas e ressaltou o
que Deus estava fazendo nos seus eleitos e nas
pessoas fiéis pela pregação do evangelho. Ele
estava certo em nos lembrar de que Deus deve
ser glorificado em primeiro lugar na igreja, para
que seja glorificado em toda parte.
Wolfgang Musculus, Comentário sobre Efésios (Ef 3.21)
apud. Gerald L. Bray, Comentário Bíblico da Reforma – Gálatas e Efésios (São
Paulo: Cultura Crista Editora, 2013), 348

por Vinícius Musselman Pimentel


A terra está cheia da majestade de Deus, mas
como as inesgotáveis riquezas e graças de Deus
foram derramadas sobre os eleitos e fiéis na
igreja, é apropriado que ele seja glorificado na
igreja com zelo particular.”

Wolfgang Musculus, Comentário sobre Efésios (Ef 3.21)


apud. Gerald L. Bray, Comentário Bíblico da Reforma – Gálatas e Efésios (São
Paulo: Cultura Crista Editora, 2013), 348

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o reflexo da imagem do Cristo
“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas,
outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao
aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé
e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à
medida da estatura da plenitude de Cristo,

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o reflexo da imagem do Cristo
para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para
outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha
dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a
verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de
quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda
junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio
aumento para a edificação de si mesmo em amor.” (Ef 4.11-14, ARA)

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
o reflexo da imagem do Cristo

Presenteia a
Cristo Serviço mútuo
igreja com para chegar à
imagem de Cristo
Ministros Preparam os crentes Sacerdócio
da Palavra para o ministério deles universal

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
noiva de Cristo
“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor;
porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça
da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porém, a
igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo
submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também
Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a
santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela
palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem
ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
noiva de Cristo
Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio
corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais
odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também
Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis
por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher,
e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me
refiro a Cristo e à igreja.” (Ef 5.22-33, ARA)

por Vinícius Musselman Pimentel


A Igreja:
noiva de Cristo
“Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”
•  O evangelho gera a igreja (e não crentes solitários)
•  Não devemos desprezar nem os aspectos individuais, nem os
coletivos do evangelho
•  Cristo ama a igreja
•  Ao ponto de dar sua vida por ela
•  Ao ponto de cuidar dela

por Vinícius Musselman Pimentel


Não
"menosprezais a
igreja de Deus”
(1Coríntios 11:22)

por Vinícius Musselman Pimentel


“Ó Senhores, que a igreja de
Deus repouse perto de seus
corações, pois repousa perto do
coração de Deus”
Elizabeth Heywood (1661), em seu leito de morte
Apud. Iain H. Murray (ed.), The Reformation of the Church (Carlisle: The Banner of Truth Trust: 1965), 10

por Vinícius Musselman Pimentel


Introdução sobre
Governo de Igreja
Importância e Possibilidade
Por que uma introdução
tão grande sobre a igreja?

Porque se você não amar a


igreja e entender a importância Porque este não é um debate
dela, governo de igreja não meramente de textos-prova.
terá a menor importância.

por Vinícius Musselman Pimentel


Por que uma introdução
tão grande sobre a igreja?

Porque se você não amar a


igreja e entender a importância Porque este não é um debate
dela, governo de igreja não de textos-prova.
terá a menor importância.

por Vinícius Musselman Pimentel


Porque se você não amar a igreja e
entender a importância dela, governo de
igreja não terá a menor importância.

Seu trabalho é discernir “os preceitos


Tudo o que o seu Senhor fala é
mais importantes da Lei” e não “abolir a
importante!
Lei” ou “tirar um til”!

Sendo assim, pense em uma escala de


importância; não em termos binários

por Vinícius Musselman Pimentel


Por que uma introdução
tão grande sobre a igreja?

Porque se você não amar a


igreja e entender a importância Porque este não é um debate
dela, governo de igreja não de textos-prova.
terá a menor importância.

por Vinícius Musselman Pimentel


“[...] não é possível haver um assunto
mais importante, ou em cuja definição
estejam envolvidos princípios mais
fundamentais do que com respeito à
verdadeira natureza da igreja cristã,
conforme está descrita nas Escrituras; e
se tivermos sido bem sucedidos na
descoberta do sentido dessa palavra de
acordo com o uso do Novo Testamento,
fizemos grande progresso no preparo do
caminho para nossos debates futuros.”
James Bannerman, A Igreja de Cristo (Recife, PE: Os Puritanos, 2014), 39

por Vinícius Musselman Pimentel


Definição
Governo de Igreja Bíblico

por Vinícius Musselman Pimentel


O que é governo de igreja?

Ramo da eclesiologia (estudo da igreja) que trata da


estrutura organizacional e da hierarquia da igreja.

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina Pastores

Governo de Igreja:
Quem tem a palavra final
em questões de:

Disciplina Membresia

por Vinícius Musselman Pimentel


Importância
Governo de Igreja Bíblico

por Vinícius Musselman Pimentel


Governo de igreja se torna relevante
principalmente quando as coisas vão mal

E quando a denominação se desvia?

E quando o pastor começa a pregar heresia?

E quando o diácono tem uma amante?

por Vinícius Musselman Pimentel


Exemplos
O Caso University Reformed Church (pastor
Kevin DeYoung) saindo da Reformed Church
in America (RCA) para se filiar à Presbyterian
Church in America (PCA).
•  Motivos: adoção da Confissão de Belhar,
remoção das clausulas de consciência
relacionadas à ordenação feminina e
crescente aceitação na denominação de
práticas homossexuais.

por Vinícius Musselman Pimentel


Exemplos
O Caso Mark Driscoll

por Vinícius Musselman Pimentel


“A última vez que ouvi Mark Driscoll falar foi há alguns anos. No
discurso, ele zombava congregacionalistas por nossas estruturas de
autoridade ineficientes e ineficazes. Sua prescrição soou algo assim:
reúna um grupo de homens agressivos que concordem com tudo para
administrar a igreja, implementar mudanças e, em seguida, aprovar as
iniciativas do pastor.
Eu entendo por que as bravatas de Driscoll tiveram apelo aos pastores
mais jovens. Mas eficiência não é e nunca foi o ponto. Governo de
igreja é sobre autoridade e governo, não o que faz mais sentido na
América corporativa.
Trevin Wax, The Mars Hill Postmortem, em
http://www.thegospelcoalition.org/blogs/trevinwax/2014/10/16/the-mars-hill-postmortem/

por Vinícius Musselman Pimentel


Igrejas de todos os tipos muitas vezes têm disputas e questões pastorais
(somos, afinal, todos pecadores). Mas seja qual for o modelo de
governo que sua igreja adote, você deve garantir uma prestação de
contas adequada às pessoas dentro do corpo. Nenhum líder deve ser
isento da possibilidade de ser confrontado. Se os outros presbíteros
nunca dizem não, você não tem realmente um presbitério.
Por favor, não me entenda mal: havia problemas de pecado na Mars
Hill, problemas não apenas estruturais. Mas nem todas as estruturas são
iguais no sentido de ajudar as igrejas através de problemas com pecado.

Trevin Wax, The Mars Hill Postmortem, em


http://www.thegospelcoalition.org/blogs/trevinwax/2014/10/16/the-mars-hill-postmortem/

por Vinícius Musselman Pimentel


O que podemos aprender: governo de igreja é
importante. Conheça bem a estrutura de
autoridade de sua igreja e faça o seu melhor para
capacitar pessoas tementes a Deus para liderarem
bem em tempos de crise.

Trevin Wax, The Mars Hill Postmortem, em


http://www.thegospelcoalition.org/blogs/trevinwax/2014/10/16/the-mars-hill-postmortem/

por Vinícius Musselman Pimentel


A igreja é gerada pelo evangelho e tem a tarefa,
como coluna e firmeza da verdade, de protegê-lo

Governo eclesiológico ajuda a igreja nessa tarefa

por Vinícius Musselman Pimentel


Possibilidade
Governo de Igreja Bíblico

por Vinícius Musselman Pimentel


Objeções
A Bíblia não é clara sobre o assunto
•  Argumento: não há material expositivo e didático
•  Sim, não há uma exposição compreensiva e sistemática
sobre o assunto e faz-se necessária uma síntese do que
está distribuído pelo Novo Testamento.
•  A doutrina da Trindade encontra-se na mesma situação
e nem por isso a descartamos.

por Vinícius Musselman Pimentel


Objeções

A Bíblia não é clara sobre o assunto


•  Argumento: Diversidade irreconciliável

por Vinícius Musselman Pimentel


“Um consideração de todas as evidências
nos deixa com a conclusão de que é
impossível remontar totalmente à era
apostólica qualquer um dos nossos
sistemas modernos. [...] É melhor
reconhecer que, na igreja do NT, havia
elementos que eram passíveis de serem
desenvolvidos nos sistemas episcopal,
presbiteriano e congregacional, e que
realmente se desenvolveram assim.”
Leon Morris – Walter E. Elwell (ed.), Enciclopédia histórico-teológica da
Igreja Crista (São Paulo: Vida Nova, 2009), 216.

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta:
há um padrão bíblico
•  Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para
que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve
proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo,
coluna e baluarte da verdade. (1 Timóteo 3.14-15)
•  Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz,
como em todas as igrejas dos santos. (1 Coríntios
14:33)

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta:
há um padrão bíblico evidenciado por
•  Apóstolos:
•  Autoridade das chaves (Mt 16)
•  Comissão (Mt 28)
•  Fundamento doutrinário (Ef 4)
•  Ofício extraordinário

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta:
há um padrão bíblico evidenciado por
•  Líderes:
•  Presbíteros em Jerusalém (At 15; 21.18), Éfeso (At
20.17), Filipenses (Fp 1.1) e outras cidades
•  O costume de Paulo era promover, em cada igreja, a
eleição de presbíteros (At 14.23) e instruía seus
delegados a fazerem o mesmo (Tt 1.5; 2Tm 2.2)

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta:
há um padrão bíblico evidenciado por
•  Líderes:
•  Pedro adereça presbíteros em uma carta destinada à
cinco regiões (1 Pe 1.1; 5.1)
•  Tiago instruí que presbíteros devem cuidar dos
doentes em uma carta geral (Tg 5.14)

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta:
há um padrão bíblico evidenciado por
•  Líderes:
•  Hebreus fala sobre líderes (Hb 13.7, 17 e 24) e Paulo
faz o mesmo (1 Ts 5.12)
•  João se reconhece como um presbítero (2Jo 1.1, 3Jo
1.1)

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta:
há um padrão bíblico evidenciado por
•  Líderes:
•  O Novo Testamento instrui sobre as qualificações e
atuação (At 20.17, 28-30; 1Tm 3.1-7; Tt 1.6-9; 1 Pe
5.1-4), salário e inclusive seu processo disciplinar (1
Tm 5.17-20)

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta:
há um padrão bíblico evidenciado por
•  Autoridade congregacional (veremos com mais detalhes depois):
•  Em questões de membresia e disciplina (Mt 18.15-20;
1Co 5; 2Co 2.6; 2Jo)
•  Em questões de doutrina (Gl 1; 2Jo)

por Vinícius Musselman Pimentel


Objeções

•  A Bíblia não é normativa sobre o assunto


•  Mesmo que haja um padrão, “o que era não implica no
que deve ser”
•  Governo de igreja é então uma questão de obediência
ou indiferença?

por Vinícius Musselman Pimentel


Padrão
Governo de Igreja Bíblico

por Vinícius Musselman Pimentel


Qual o governo de igreja
mais claro na Bíblia?

MONARQUIA DE CRISTO
por Vinícius Musselman Pimentel
Princípio do Senhorio e Cabeça

•  Se Cristo é o Senhor da Igreja, a Igreja deve ser ordenada


conforme seus mandamentos.
•  Se Cristo é o Cabeça da Igreja e cuida de seu corpo, não
devemos supor que ele não cuidaria de nossa vida
comunitária.

por Vinícius Musselman Pimentel


“Uma vez que o homem não criou e
fundou a Igreja, ele não pode ser seu
Senhor. [...] Como deveriam aqueles que
nem mesmo têm uma existência
independente junto a Ele, obter uma
soberania independente ou até mesmo
somente uma co-soberania na Igreja? Em
que sentido deveriam os membros dirigir
junto ao Cabeça, os membros terrenos,
junto ao Cabeça celestial?”
Karl Barth, Credo: Comentários ao Credo Apostólico (São Paulo: Fonte
Editorial, 2010), 138

por Vinícius Musselman Pimentel


Qual modelo se
adequa melhor às
evidências bíblicas?

Eu fui convertido
nesta tradição.

por Vinícius Musselman Pimentel


Princípio do Supremo Expert

Moda: o que o último expert de igreja disse.


Realidade: todo expert humano é um tolo comparado
com a sabedoria eterna do Supremo Expert.
•  Sim, busque a opinião do Expert, mas para que ficar com experts fajutos,
se você pode ouvir um que conhece todas as coisas e portanto, em amor
a sua igreja, prescreveria o melhor modelo de igreja para garantir que “as
portas do inferno” não prevalecessem sobre ela?

por Vinícius Musselman Pimentel


"Quaisquer que sejam as maneiras
de se constituir a igreja que nos
pareçam oportunas, adequadas e
razoáveis, a questão é, não qual
constituição da igreja de Cristo
p a r e c e c o nve n i e n t e p a r a a
sabedoria humana, mas qual
constituição foi realmente
estabelecida pela infinita sabedoria
de Cristo.”
Jonathan Edwards, apud. Mark Dever (ed.), Polity: Biblical Arguments on How to
Conduct Church Life (Washington D.C.: Center for Church Reform, 2001), 305

por Vinícius Musselman Pimentel


Qual é mais bíblico?

Eu acho este modelo


melhor
•  Mais contextualizado
•  Mais funcional

por Vinícius Musselman Pimentel


Resumo

por Vinícius Musselman Pimentel


Resumo: a igreja em Efésios

•  o palco da sabedoria de Deus


Família do Pai •  o megafone eterno da glória de Deus

•  o complemento daquele que tudo enche


Corpo do Filho •  a noiva de Cristo

Templo do Espírito •  a comunidade de sacerdotes adoradores

por Vinícius Musselman Pimentel


Resumo: governo de igreja

•  Ramo da eclesiologia (estudo da igreja) que trata da


Definição estrutura organizacional e da hierarquia da igreja.

Importância •  Proteger o o testemunho evangélico da igreja

•  Há um padrão normativo de governo de igreja


Possibilidade •  Cristo é o sábio rei da igreja e dita sua organização

por Vinícius Musselman Pimentel


Modelos de
Governo de Igreja
Principais modelos
Livros Recomendados
Batista: Batista: Presbiteriano: Presbiteriano:

Wayne Phil Newton, Jammes Louis Berkhof,


Grudem, Pastoreando a Bannerman, A Teologia
Teologia Igreja de Deus Igreja de Crist Sistemática
Sistemática •  Fiel •  Os Puritanos •  Cultura Cristã
•  Vida Nova

por Vinícius Musselman Pimentel


Revisão
Governo de Igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


O que é governo de igreja?

Ramo da eclesiologia (estudo da igreja) que trata da


estrutura organizacional e da hierarquia da igreja.

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina Pastores

Governo de Igreja:
Quem tem a palavra final
em questões de:

Disciplina Membresia

por Vinícius Musselman Pimentel


Governo de Igreja: a questão chave

Concordância:
•  Deus possui autoridade final

Discordância:
•  como ou por meio de quem ele
expressa ou exerce essa autoridade

por Vinícius Musselman Pimentel


Governo de Igreja: o método chave

Princípio Princípio
Regulador Normativo

por Vinícius Musselman Pimentel


Governos supralocais
Introdução aos Diferentes
Modelos de Governo de Igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Governos supralocais:
variações
Um
Estado / Bispo /
Arcebispo / Papa

Vários
Supremo Concílio / Conselho de
Anciãos Mais Antigos / CGADB

por Vinícius Musselman Pimentel


Erastiano
Nome vem de Erasto, protestante (1524-1583)

“Os erastianos consideram a igreja como uma sociedade que


deve sua existência e sua forma às regulamentações promulgadas
pelo estado. Os oficiais da igreja são meros instrutores ou
pregadores da Palavra, sem nenhum direito ou poder de
governar, exceto o que eles derivam dos magistrados civis. É
função do estado governar a igreja, exercer a disciplina e aplicar a
excomunhão. As censuras eclesiásticas são punições civis,
embora a sua aplicação possa ser confiada aos legítimos oficiais
da igreja.” (Louis Berkhof, Teologia Sistemática)

por Vinícius Musselman Pimentel


Estado

Oficiais Oficiais

Igreja Igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Erastiano
Nome vem de Erasto, 1524-1583

•  Argumento:
•  Deus confiou ao magistrado civil a soma total do governo
visível.
•  Ter duas autoridades visíveis num país seria absurdo.
•  Exemplos:
•  Este sistema tem sido aplicado diversamente na Inglaterra,
na Escócia e na Alemanha (igrejas luteranas).

por Vinícius Musselman Pimentel


Erastiano
Nome vem de Erasto, 1524-1583

•  Crítica:
•  Cristo é o único cabeça da Igreja
•  Separação entre Igreja e Estado (esferas de soberanias)

por Vinícius Musselman Pimentel


Episcopal
(também chamado de Prelado)
“Os episcopais afirmam que Cristo, como Chefe da igreja, confiou o
governo da igreja direta e exclusivamente a uma ordem de prelados ou
bispos, considerados estes como sucessores dos apóstolos; e que Ele
constituiu estes bispos numa ordem separada, independente e
capacitada para perpetuar-se. Neste sistema, o coetus fidelium, ou seja, a
comunidade dos crentes, não tem absolutamente nenhuma participação
no governo da igreja.” (Louis Berkhof, Teologia Sistemática)

por Vinícius Musselman Pimentel


Arcebispo

Bispo Bispo

Reitor (ou Reitor (ou Reitor (ou Reitor (ou


sacerdote) sacerdote) sacerdote) sacerdote)

Diocese Igreja Igreja Igreja Igreja Diocese


do Bispo do Bispo

por Vinícius Musselman Pimentel


Episcopal
Argumentos:
•  Sucessão apostólica ou da função apostólica para os bispos
•  Imposição de mãos – sucessão física
•  Exemplo: Tiago em Jerusalém; Timóteo e Tito como pré-bispos
•  Resultado natural do desenvolvimento da igreja (com aprovação do apóstolo
João)
•  Confirmado já no final do 2º séc. na Gália e África por Irineu e
Tertuliano.
•  Não há conflito advindo de “presbiterianos” ou “congregacionais”

por Vinícius Musselman Pimentel


Episcopal
Exemplos (alegando sucessão apostólica):
•  Igreja Católica Romana (episcopalismo levado à última consequência)
•  Primado de Pedro à Vigário de Cristo
•  “A igreja de Roma é da natureza de uma monarquia absoluta, sob o
domínio de um papa infalível, que tem o direito de determinar e
regulamentar a doutrina, o culto e o governo da igreja.” (Louis Berkof,
Teologia Sistemática)
•  Igreja Ortodoxa (federação de igrejas com seus próprios patriarcas)
•  Igreja Anglicana (combinação com o sistema erastiano)

por Vinícius Musselman Pimentel


Episcopal
Exemplos (que não alegam sucessão apostólica):
•  Luteranos
•  Metodistas
•  Neopentecostais (bispos ou “apóstolos”)
•  Assembleia de Deus (alguns diriam que o governo é presbiteriano)
•  Igreja Cristã Vida Nova (Bispo-primaz: Walter McAlister)

por Vinícius Musselman Pimentel


“O Governo Eclesiástico nas Assembleias
de Deus no Brasil
O sistema de governo assembleiano é
predominantemente episcopal, mas não no
sentido estrito ou radical do termo, visto que
os ministros auxiliares, presbíteros, e inclusive
a própria igreja de forma geral, participam de
algumas decisões sobre questões
administrativas e eclesiais. 
Altair Germano, Eclesiologia: o governo eclesiástico na perspectiva bíblica, histórica e
denominacional assembleiana. Disponível em:
http://www.altairgermano.net/2014/01/eclesiologia-o-governo-eclesiastico-na.html

por Vinícius Musselman Pimentel


Uma grande ênfase na hierarquia é dada, onde
os pastores estão no topo da pirâmide entre
os oficiais da igreja, e os cooperadores ou
auxiliares oficiais na base dela. Tal modelo é
resultado da influência dos sistemas de
governos eclesiásticos das igrejas alcançadas
pelo Movimento Pentecostal no Brasil, junto
com a perspectiva teológica eclesial dos
pioneiros e missionários suecos.”
Altair Germano, Eclesiologia: o governo eclesiástico na perspectiva bíblica, histórica e
denominacional assembleiana. Disponível em:
http://www.altairgermano.net/2014/01/eclesiologia-o-governo-eclesiastico-na.html

por Vinícius Musselman Pimentel


Em 1976, a Igreja Pentecostal de Nova Vida (nome original da denominação)
passou por um processo de desconforto e redefinição. A liderança, na forma que se
achava na época, era inadequada para fazer face às necessidades criadas pelo
crescimento e multiplicação das igrejas. Esta igreja, pentecostal, missionária e
apostólica, por natureza, teve que se adaptar a sua nova realidade. Sob a regência do
seu fundador, Reverendo Roberto McAlister, foi adotado o governo episcopal; isto é,
uma igreja regida por bispos. Ele se tornou o primeiro Bispo da IPNV e, logo em
seguida, ordenou outros dois para serem seus auxiliares.
Muito tempo se passou desde então. Muitas mudanças ocorreram desde o falecimento
do Bispo Roberto em 1993. Hoje, o seu filho e sucessor, Walter Robert McAlister
Junior, é o Bispo Primaz da Igreja Cristã Nova Vida e há 18 anos conduz a igreja,
capacitado por Deus e com o auxílio de um Colégio de Bispos. O Bispo Primaz
representa a denominação interna e externamente e dá voz à visão da ICNV.

Extraído de http://www.icnv.com.br/icnv/pt/Lideranca.aspx

por Vinícius Musselman Pimentel


O Primaz também define o tom da ICNV, representando-a interna e externamente. 
Sua liderança não constitui uma "chefia", pois a adesão é voluntária. Ele exerce
autoridade que lhe é conferida pelos membros do Presbitério Nacional. Sua liderança,
também não é solitária. Com a ajuda da Prelazia e Junta Episcopal, todas as suas
decisões são cuidadosamente submetidas aos Bispos do Colégio para sua apreciação.
O governo não é por consenso da maioria. É conduzido dentro de um compromisso
de submissão mútua e de absoluta unanimidade. Se houver um "senão" de qualquer
um dos bispos, o Primaz se compromete a esperar até que o Espírito Santo dê uma
direção que pareça bem a todos, sem exceção.
O Primaz é uma voz profética para a denominação. Seu papel é de sempre buscar a
direção do Espírito Santo para os próximos passos. Frequentemente, o Primaz traz
para o Presbitério questionamentos que levam todos a re-examinarem questões que
antes eram tidas como absolutamente resolvidas. Neste sentido, o Primaz provoca um
processo contínuo de avaliação de paradigmas, com o propósito explícito de velar pelo
vigor espiritual da Igreja.
Extraído de http://www.icnv.com.br/icnv/pt/Lideranca.aspx

por Vinícius Musselman Pimentel


Episcopal
Crítica:
•  Bispos
•  “Bispo” é sinônimo de “presbíteros” no NT – logo, o NT
desconhece a noção de um bispo acima de presbíteros.
•  O NT fala de uma pluralidade de bispos
•  Timóteo e Tito não eram bispos diocesanos, mas delegados
apostólicos

por Vinícius Musselman Pimentel


Episcopal
Crítica:
•  Sucessão apostólica não é ensinada no NT
•  A natureza do ofício apostólico era extemporâneo
•  Não há implicação de continuidade física necessária, nem de cadeia
ininterrupta de imposição de mãos.

por Vinícius Musselman Pimentel


Episcopal
Crítica:
•  Sucessão apostólica não é ensinada no NT
•  Timóteo não foi ordenado por um “bispo”, mas um presbitério
que possivelmente incluía Paulo:
•  Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual
te foi concedido mediante profecia, com a imposição das
mãos do presbitério. (1Tm 4.14; ver 2Tm 1.16))

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina: bispos Pastores: bispos

Governo de Igreja:
Quem tem a palavra final
em questões de:

Disciplina: bispos Membresia: bispos

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbiteriano
“Nesse sistema cada igreja local elege presbíteros para um conselho... O
pastor da igreja é um dos presbíteros no conselho, com a mesma
autoridade dos outros presbíteros [regentes e docentes]. Esse conselho
tem autoridade para dirigir a igreja local. Entretanto, os membros do
conselho (os presbíteros) são também membros de um presbitério que
tem autoridade sobre diversas igrejas locais em uma região.

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbiteriano
Esse presbitério consiste de alguns ou de todos os presbíteros das
igrejas locais sobre as quais ele tem autoridade. Além disso, alguns dos
membros do presbitério são membros da Assembléia Geral (ou
Supremo Concílio), que normalmente tem autoridade sobre todas as
igrejas presbiterianas em uma região ou país.” (Wayne Grudem,
Teologia Sistemática (São Paulo”: Vida Nova, 1999), 776)

por Vinícius Musselman Pimentel


Poder da Supremo
igreja reside Concílio
primariamente
no Conselho
Sínodo Sínodo

Presbitério Presbitério Presbitério Presbitério

Conselho Conselho Conselho Conselho Conselho Conselho Conselho Conselho

Igreja Igreja Igreja Igreja Igreja Igreja Igreja Igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbiteriano
Argumentos:
•  O poder de governar e ordenar está incluso na autoridade de
ministrar a Palavra e os sacramentos (Mt 16, 18 e 28)
•  A própria natureza da função do presbítero sugere autoridade para
governar e decidir
•  Presidir (1Tm 5.17)
•  Pastorear (At 20.28; 1Pe 5.2) traz a ideia de governo real
•  Liderar (Hb 13.17; 1Ts 5.12-13)

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbiteriano
Argumentos:
•  Os sábios devem julgar as causas entre os irmãos e não qualquer
membro (1Co 6.5)
•  Atos 15 (Concílio de Jerusalém) prescreve um governo supralocal
•  O governo da igreja foi inspirado no modelo das sinagogas que eram
“presbiterianas”
•  Uma liderança nacional (ou mundial) da igreja mostra a unidade do
corpo

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbiteriano
Exemplos:
•  Igreja Presbiteriana do Brasil
•  Congregação Cristã no Brasil

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbiteriano
Crítica (de Grudem):
•  Em nenhuma passagem da Bíblia os presbíteros possuem autoridade
regularmente estabelecida que se estenda além da igreja local
•  Resulta em muito litígio formal
•  O poder efetivo do governo parece, na prática, ser levado para muito
longe do controle final dos leigos da igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbiteriano
Crítica (de Grudem):
•  Com frequência, a liderança nacional de uma denominação
presbiteriana adota uma falsa doutrina e exerce grande pressão sobre
as igrejas locais (em vez de manter pureza doutrinária)
•  A unidade da igreja pode ser mostrada de outras formas além de um
governo único

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina:
Pastores: igreja
representativo
Governo de Igreja:
Quem tem a palavra final
em questões de:

Disciplina: Membresia:
representativo representativo

por Vinícius Musselman Pimentel


Governos locais
Introdução aos Diferentes
Modelos de Governo de Igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Governos locais:
variações

Sem Governo Congregacional

Democracia Pastoral
Absoluta

por Vinícius Musselman Pimentel


Sem governo
“É questão de princípio para os quacres e os darbistas a rejeição de todo e
qualquer governo eclesiástico. Segundo eles, toda formação externa da igreja
necessariamente degenera e leva a resultados que contrariam o espírito do
cristianismo, pois exalta o elemento humano em detrimento do divino. Todo
governo da igreja negligencia os carismas dados por Deus e os substitui por
ofícios instituídos pelo homem, e, conseqüentemente, oferece à igreja a casca
do conhecimento humano, em vez das comunicações vitais do Espírito Santo.
Daí, eles consideram não apenas desnecessário, mas decididamente pecaminoso
organizar a igreja visível.” (Louis Berkof, Teologia Sistemática)

por Vinícius Musselman Pimentel


Sem governo
Argumentos:
•  A igreja é uma comunidade carismática
•  Formação externa da igreja são contrários ao espírito do
cristianismo
•  Governos exaltam o elemento humano em detrimento do divino.
Exemplos:
•  Quacres, Darbistas, (Desigrejados)

por Vinícius Musselman Pimentel


Congregacional
(também chamado de independência)
“Para esses grupos, a igreja local é a unidade básica, e nenhum ministro
ou denominação exerce autoridade sobre ela. Todas as decisões são
tomadas por toda a igreja, e o pastor ou presbíteros e diáconos se
encontram no mesmo plano que os demais membros. Para os
congregacionalistas, Cristo é o único Cabeça da igreja, e os primeiros
batistas lutaram em favor do que chamaram de ‘os direitos soberanos
do Redentor’ sobre toda a comunidade.

por Vinícius Musselman Pimentel


Congregacional
(também chamado de independência)
Para estes, a igreja local é independente, e esse princípio de governo foi,
às vezes, chamado de ‘a ordem congregacional das igrejas’, ainda que,
na prática os congregacionais e batistas cooperem com outras igrejas,
geralmente da mesma fé e ordem, em áreas de interesse comum, como
missões e educação. Como Ernest Kevan destaca, ‘os batistas acreditam
na competência da congregação local para governar os próprios
assuntos, mas isto não deve ser equiparado ao conceito humanístico da
democracia’.

por Vinícius Musselman Pimentel


Congregacional
(também chamado de independência)
Para os batistas, a democracia é um conceito que não faz justiça ao real
significado do que é o governo congregacional. A posição batista
defende que, em cada assembléia local, a igreja deve ser governada pela
voz do Espírito Santo no coração dos seus membros. ‘A posição batista
reconhece que Cristo governa a igreja por meio da igreja’.”
[Franklin Ferreira e Alan Myatt, Teologia Sistemática (São Paulo: Vida
Nova, 2007), 933-934]

por Vinícius Musselman Pimentel


Igreja

Pastores Diáconos

Convenções
e
Associações

por Vinícius Musselman Pimentel


Congregacional
(também chamado de independência)
Argumentos:
•  Competência da congregação local: o NT responsabiliza a igreja local
em questões de:
•  membresia e disciplina (Mt 18.15-20; 1Co 5; 2Co 2.6; 2Jo)
•  doutrina (Gl 1; 2Jo) e eleição de oficiais (At 1.23; 6.5; 14.23)
•  Atos 15 é um evento singular e diferente da prática presbiteriana

por Vinícius Musselman Pimentel


Congregacional
Exemplos:
•  Batistas
•  Congregacionais
•  Pentecostais clássicos

por Vinícius Musselman Pimentel


Congregacional
Crítica (de Berkof):
•  Não expressa a unidade da igreja de Cristo
•  Tem efeito desintegrador
•  Abre as portas para toda sorte de arbitrariedade no governo da igreja
•  Não há para onde apelar de quaisquer decisões da igreja local
Crítica (de Bannerman):
•  Não há autoridade real

por Vinícius Musselman Pimentel


Congregacional equilibrado:
a dança da liderança presbiteral e do governo congregacional

•  O Novo Testamento não descreve uma democracia absoluta, onde


absolutamente tudo tem que passar pelo debate e crivo da congregação
•  A autoridade congregacional é uma autoridade majoritariamente de embargo
•  Exemplo do carro: presbíteros no volante, congregação com a mão no
freio de mão.
•  Exemplos da Capitol Hill:
•  Divórcio e recasamento
•  Orçamento
•  Eleição de novos pastores

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina: igreja Pastores: igreja

Governo de Igreja:
Quem tem a palavra final
em questões de:

Disciplina: igreja Membresia: igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Pastoral
O pastor ou o colégio pastoral (eleito pela igreja ou por outros
pastores) decide questões de doutrina e disciplina.
Argumentos:
•  Autoridade pastoral
•  Independência das igrejas
•  Em At 14.23 é o voto de Paulo e Barnabé que está sendo
considerado e não da congregação
Exemplos:
•  Grace Community Church (pastor: John MacArthur)

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina: pastor(es) Pastores: depende
[pastor(es) ou igreja]

Governo de Igreja:
Quem tem a palavra final
em questões de:

Disciplina: Membresia:
pastor(es) pastor(es)

por Vinícius Musselman Pimentel


Governo supralocal Governo local

Erastiano Episcopal Presbiteriano Pastoral Congregacional

Alguns:
Um: arcebispo/ conselhos/
Um ou alguns: Todos:
Um: Estado bispo-primaz/ presbitérios/
Pastor ou pastores congregação
papa sínodos/supremo
concílio

por Vinícius Musselman Pimentel


Modelos de
Governo de Igreja
Análise de textos bíblicos
O Uso de Eclésia
no Novo Testamento

por Vinícius Musselman Pimentel


Eclésia
Eclésia = assembleia, congregação (religiosa ou secular)
•  At 19.32 – Uns, pois, gritavam de uma forma; outros, de outra;
porque a assembléia [eclésia] caíra em confusão. E, na sua maior
parte, nem sabiam por que motivo estavam reunidos.
•  At 7.38 – É este Moisés quem esteve na congregação [eclésia] no
deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai e com os nossos
pais; o qual recebeu palavras vivas para no-las transmitir.

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um batista)
John Hammet, em “Biblical Foundations to Baptist Churches” (p.
26-31) resume as 114 aparições do termo “eclésia” em:
•  Congregação do Antigo Testamento: 2
•  Assembleia secular: 3

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um batista)
•  Igreja no sentido genérico: 6
•  Igreja Universal: 13
•  Igreja(s) local(is): 90
•  Singular – igreja local: 40
•  Plural: 36
•  Todos os cristãos em uma cidade (que aparentemente se
encontravam e agiam juntos): 14

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
James Bannerman, em A Igreja de Cristo (Os Puritanos, p. 28-49)
define 5 usos do termo “eclésia”:
1) Universal: O corpo todo dos fiéis (quer estejam no céu quer na
terra, que já estão ou que serão unidos a Cristo como seu
Salvador)
•  Mt 16.18 – Edificarei a minha igreja
•  Ef 5.25-27 – Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela

por Vinícius Musselman Pimentel


A igreja universal é invisível

Hb.12.23 – Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade


do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes
de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos
arrolados nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos
dos justos aperfeiçoados

por Vinícius Musselman Pimentel


A igreja universal é invisível

Quando se nega a existência da igreja invisível (ou diminui


sua importância), normalmente se buscará uma sucessão
aos tempos apostólicos.
Exemplos:
•  Igreja Católica

por Vinícius Musselman Pimentel


A igreja universal é invisível
•  Landmarkismo batista
•  A Igreja é uma congregação local e visível, não existindo,
portanto, “igreja universal” ou “igreja invisível”;
•  O Batismo só é válido quando realizado por uma igreja
batista local corretamente constituída;
•  A Ceia do Senhor é uma ceia restrita, somente devendo ser
ministrada para membros da Igreja local;

por Vinícius Musselman Pimentel


A igreja universal é invisível
•  Landmarkismo batista
•  As epístolas de Paulo foram e são destinadas
exclusivamente a Igrejas locais;
•  Uma “linhagem” batista histórica pode ser traçada desde os
tempos de João, o Batista;
•  Os batistas landmarkistas não são protestantes, e não
aceitam ordenanças de igrejas evangélicas.

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
2) O grupo todo, em todas as partes do mundo, daqueles que
professam visivelmente a fé em Cristo
•  At 2.47 - Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os
que iam sendo salvos
•  1Co 12.28 – A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente,
apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres;
depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros,
governos, variedades de línguas.

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
2) O grupo todo, em todas as partes do mundo, daqueles que
professam visivelmente a fé em Cristo
•  Atos 9.31 – A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia
e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no
conforto do Espírito Santo, crescia em número.

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
2) O grupo todo, em todas as partes do mundo, daqueles que
professam visivelmente a fé em Cristo
•  Mt 13.47-49 – O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que,
lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está
cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem
os bons para os cestos e os ruins deitam fora. Assim será na
consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os
justos,

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
3) Grupo de crente, em qualquer local específico, que se reúne
em adoração a Deus
•  At 14.23 – E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de
presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor
em quem haviam crido.
•  Rm 16.5 – saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles
•  1Co 11.18 – quando vos reunis na igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia Igrejas
multi-site
(segundo um presbiteriano)
4) Grupo de congregações associadas sob um governo comum
•  O número de convertidos e de ministros em Jerusalém era muito
grande para se reunirem em um só local. Logo havia várias
congregações que se reuniam sob o nome de “igreja de Jerusalém”
•  Atos 21.20 – Ouvindo-o, deram eles glória a Deus e lhe disseram:
Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há entre os judeus que
creram

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
4) Grupo de congregações associadas sob um governo comum
•  Contra-argumentos (Hammett):
1.  Cristãos em qualquer cidade eram normalmente uma minoria

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
4) Grupo de congregações associadas sob um governo comum
•  Contra-argumentos (Hammett):
2.  As igrejas-cidades de fato se reuniam:
•  Corinto: 1 Co 11.18 - quando vos reunis na igreja
•  Colosso: Cl 4.16 – E, uma vez lida esta epístola perante vós,
providenciai por que seja também lida na igreja dos
laodicenses; e a dos de Laodicéia, lede-a igualmente perante
vós.

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
4) Grupo de congregações associadas sob um governo comum
•  Contra-argumentos (Hammett):
2.  As igrejas-cidades de fato se reuniam:
•  Jerusalém: Atos 2:46 – E, perseverando unânimes todos os
dias no templo
•  Jerusalém: Atos 5.12 – E costumavam todos reunir-se, de
comum acordo, no Pórtico de Salomão.

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
4) Grupo de congregações associadas sob um governo comum
•  Contra-argumentos (Hammett):
2.  As igrejas-cidades de fato se reuniam:
•  Jerusalém: Atos 15.4, 22 – Tendo eles chegado a Jerusalém,
foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos
presbíteros [...] Então, pareceu bem aos apóstolos e aos
presbíteros, com toda a igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
5) Grupo de crentes representados por seus oficiais e ministros
•  Mateus 18:15-17 – Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi-lo entre ti
e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir,
toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento
de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não
os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja,
considera-o como gentio e publicano.

por Vinícius Musselman Pimentel


“Nessa ordem o nosso Senhor refere-se
ao tribunal da sinagoga conhecido e
estabelecido entre os judeus, que era
composto dos seus anciãos e sacerdotes
para decidir esse tipo de disciplina; e
coma expressão ‘a igreja’, os judeus que o
ouviram deveriam entender os governantes
autorizados, distintos daqueles que eram
governados, e que seriam as pessoas que
haveriam de tomar a decisão nesse tipo de
controvérsia.
James Bannerman, A Igreja de Cristo (Recife, PE: Os Puritanos, 2014), 36-37

por Vinícius Musselman Pimentel


Uma consideração imparcial desse texto
em seu contexto parece que justifica a
afirmação de que a palavra igreja, nas
Escrituras, dentre outros significados, é
empregada para designar os governantes
ou ministros da associação dos cristãos.”

James Bannerman, A Igreja de Cristo (Recife, PE: Os Puritanos, 2014), 36-37

por Vinícius Musselman Pimentel


“[...] como a Igreja Cristã não existia no
momento em que nosso Senhor falou
dessa maneira, é forçoso que ele estivesse
referindo-se, na expressão que usou, a
alguma for ma de procedimento
eclesiástico já conhecido dos discípulos,
se eles estava falando de modo inteligível
para eles. É totalmente indubitável que ele
se referiu, com a expressão ‘dize-o à
igreja’, a sinagoga judaica”

James Bannerman, A Igreja de Cristo (Recife, PE: Os Puritanos, 2014), 764

por Vinícius Musselman Pimentel


O Uso de Eclésia
(segundo um presbiteriano)
5) Grupo de crentes representados por seus oficiais e ministros
•  Contra-argumentos:
1.  O uso anterior de “igreja” em Mateus 16 (“edificarei a minha
igreja”)
2.  O processo disciplinar: um > alguns > todos

por Vinícius Musselman Pimentel


Governo em questões de Doutrina
Análises

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina:
competência da congregação local vs. autoridade presbiteral

Gálatas 1:
1-2: Paulo... às igrejas da Galácia,
6: Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos
chamou na graça de Cristo para outro evangelho
Gálatas 4:
17: Os que vos obsequiam não o fazem sinceramente, mas querem
afastar-vos de mim, para que o vosso zelo seja em favor deles.

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina:
competência da congregação local vs. autoridade presbiteral

2 João
1: O presbítero à senhora eleita e aos seus filhos...
7-11: Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais
não confessam Jesus Cristo vindo em carne... Acautelai-vos, para não
perderdes aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberdes
completo galardão... Se alguém vem ter convosco e não traz esta
doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas.

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina:
competência da congregação local vs. autoridade presbiteral

Atos 20:28-31
Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo
vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele
comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha
partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o
rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando
coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto,
vigiai...

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina:
competência da congregação local vs. autoridade presbiteral

Tito 1.7-9
Porque é indispensável que o bispo seja... apegado à palavra fiel, que é
segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo
reto ensino como para convencer os que o contradizem.

por Vinícius Musselman Pimentel


Doutrina:
competência da congregação local vs. autoridade presbiteral
Presbíteros vs. Evangelistas
Tito 2.15 - Dize estas coisas; exorta e repreende também com
toda a autoridade. Ninguém te despreze.
Tito 3.10 - Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo
primeira e segunda vez
2Timóteo 4.2 - prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer
não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e
doutrina.

por Vinícius Musselman Pimentel


Governo supralocal e Atos 15

por Vinícius Musselman Pimentel


1 Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não
vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.
2 Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena
discussão com eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles
subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta
questão.
3 Enviados, pois, e até certo ponto acompanhados pela igreja,
atravessaram as províncias da Fenícia e Samaria e, narrando a conversão dos
gentios, causaram grande alegria a todos os irmãos.
4 Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos
apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles.

por Vinícius Musselman Pimentel


5 Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido,
dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de
Moisés.
6 Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a
questão. [...]
22 Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a
igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e
Barnabé, a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens
notáveis entre os irmãos,
23 escrevendo, por mão deles: Os irmãos, tanto os apóstolos como os
presbíteros, aos irmãos de entre os gentios em Antioquia, Síria e Cilícia,
saudações.
por Vinícius Musselman Pimentel
24 Visto sabermos que alguns [que saíram] de entre nós, sem nenhuma
autorização, vos têm perturbado com palavras, transtornando a vossa alma,
25 pareceu-nos bem, chegados a pleno acordo, eleger alguns homens e
enviá-los a vós outros com os nossos amados Barnabé e Paulo,
28 Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior
encargo além destas coisas essenciais:
29 que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue,
da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas
fareis bem se vos guardardes. Saúde.
30 Os que foram enviados desceram logo para Antioquia e, tendo reunido a
comunidade, entregaram a epístola.
31 Quando a leram, sobremaneira se alegraram pelo conforto recebido.

por Vinícius Musselman Pimentel


“O Sínodo ou Concílio reunido em
Jerusalém para decidir a controvérsia
que perturbou a igreja apostólica a
respeito da imposição da lei de Moisés
aos gentios convertidos é um
precedente para a união dos ministros
da igreja com o propósito de
governar, precedente esse que muito
claramente estabelece a legitimidade e
autoridade dos tribunais eclesiásticos.”
James Bannerman, A Igreja de Cristo (Recife, PE: Os Puritanos, 2014), 36-37

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta congregacional
Atos 15 não representa um Concílio aos moldes presbiterianos
•  Foi uma consulta à uma igreja da qual algumas pessoas vieram e
pregaram heresias
•  Não há uma representatividade equilibrada:
•  Só dois representantes de uma igreja contra todos os presbíteros e
apóstolos da outra
•  Não há representantes da Cicília, nem das outras igrejas da Síria

por Vinícius Musselman Pimentel


por Vinícius Musselman Pimentel
Resposta congregacional
Atos 15 é um evento singular
•  O evangelho estava em jogo
•  Antes da fechamento do Cânon
•  Em nenhum lugar do Novo Testamento é ordenado que esta prática
continue
•  Não aconteceria sem a presença dos apóstolos

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta congregacional
Atos 15 é um evento inspirado
•  Quem hoje tem a coragem de dizer “pareceu bem ao Espírito Santo”
como selo sobre a decisão de seu conselho?
•  A presença do colégio apostólico, que possuía autoridade sobre as
igrejas, marca a resolução como inspirada

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta congregacional
Atos 15 possui resolução normativa?
•  O texto bíblico não tem um tom autoritário, mas sugestivo
•  Você pode comer carne de animais sufocados?

por Vinícius Musselman Pimentel


Resposta congregacional
Atos 15 contém participação da igreja
•  Antioquia: separaram Paulo e Barnabé (v. 2) e receberam com alegria
e, logo, concordam com a resolução (v. 31)
•  Jerusalém: receberam Paulo e Barnabé (v. 4) e aprovaram a resolução
dos apóstolos e presbíteros e elegeram representantes (v. 22)

por Vinícius Musselman Pimentel


“Depois que os apóstolos e presbíteros
estabeleceram a posição da igreja em
referência ao problema suscitado pelos
judaizantes, o envolvimento da congregação
se deu na aprovação da recomendação de
enviar mensageiros às igrejas da Ásia Menor
como porta-vozes da igreja de Jerusalém.

Phil Newton, Pastoreando a Igreja de Deus (São José dos Campos/SP: Fiel,
2007), 64

por Vinícius Musselman Pimentel


A congregação, como um todo, não tomou
parte nas discussões ou debates, mas foi
posteriormente informada e confirmou o
resultado do concílio: “Então, pareceu bem
aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a
igreja, tendo elegido homens dentre eles,
enviá-los, juntamente com Paulo e
Barnabé” (At 15.22). Então, pareceu bem era
um termo político do mundo grego que
significa ‘votar’ ou ‘aprovar uma resolução
em uma assembléia’.”
Phil Newton, Pastoreando a Igreja de Deus (São José dos Campos/SP: Fiel,
2007), 64

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
James Bannerman, em A Igreja de Cristo (Os Puritanos, p. 777-783)
contra-argumenta da seguinte forma:
•  Sobre “a falta de representatividade do Concílio”:
•  “A subsequente narrativa nos permite crer que, juntamente com
Paulo e Barnabé e outros representantes de Antioquia, havia
também representantes das igrejas da Síria e Cilícia, encarregados
de subir a Jerusalém com a mesma incumbência.” (p. 777)

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre “a falta de representatividade do Concílio”:
•  “Contudo, mesmo sem a presença dos grupos que acabamos de
mencionar, qualquer assembleia ou sínodo eclesiástico em que o
grupo todo dos doze estivesse presente poderia corretamente ser
considerado, em virtude da sua comissão e autoridade
extraordinárias e de amplitude mundial, como representantes da
igreja universal.” (p. 777)

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre “ser um evento singular”: há outras “ações presbiterais”
•  At 6 – Todo o colégio dos apóstolos tomou providências para
ordenar os diáconos (p. 780)
•  At 13 – os ministros (ou presbitério) de Antioquia se reuniram
para ordenar Paulo e Barnabé (p. 781)
•  At 21 – o tribunal eclesiástico de Jerusalém instruiu Paulo a
sujeitar-se a certas purificações judaicas (p. 781)

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre o evento ser “inspirado”:
•  “a linguagem dessa carta é a linguagem apropriada ao caso de
homens que não estavam decretando nada por sua própria
autoridade, mas estavam declarando de forma ministerial e
interpretando a mente do Espírito Santo conforme expressa nas
Escrituras... Ao divulgarem a sua própria decisão, eles estavam
apenas fazendo com que o Espírito Santo falasse a respeito desse
ponto e decidindo a controvérsia.” (pp. 778-779)

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre o evento ser “inspirado”:
•  “não podia ter sido um apelo da igreja em Antioquia à autoridade
inspirada dos apóstolos em Jerusalém pelo fato de que se faz
referência nessa questão não apenas aos apóstolos, mas “aos
apóstolos e anciãos” (p. 779)

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre o evento ser “inspirado”:
•  “se os apóstolos agiram por inspiração como apóstolos, não se
pode explicar por que a decisão do próprio Paulo, que não era ‘em
nada inferior’ a eles, não foi aceita em Antioquia como conclusiva
a essa controvérsia” (p. 779)

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre o evento ser “inspirado”:
•  “prova-se que os apóstolos nesse assunto não giram como
homens inspirados, mas apenas como homens dotados das
funções e poderes de anciãos na igreja, pelo fato de unirem-se aos
anciãos e irmãos no Sínodo de Jerusalém para a troca de ideias
sobre o assunto, e, conforme a narração, por haver ‘grande
debate’ antes da sentença final dos ministros que ali estavam
reunidos.” (p. 779)

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre o evento ser “uma igreja solicitando o parecer da outra sem um
imposição de um poder supralocal”:
•  A decisão indica autoridade: “pareceu bem... não voz impor” (p.
779)
•  A conduta de Paulo e Silas com respeito à decisão: “ao passar
pelas cidades, entregavam aos irmãos, para que as observassem, as decisões
tomadas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém” (p. 779)

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre “a participação da igreja na decisão”:
•  “O apelo ou a solicitação feita pela igreja em Antioquia não foi
feita aos membros da igreja, mas como está claramente expresso,
aos ‘apóstolos e presbíteros’ em Jerusalém” (p. 780)
•  “A decisão do Concílio... É claramente chamada de ‘decisões
tomadas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém’” (p. 780)

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre “a participação da igreja na decisão”:
•  “O uso da palavra ‘irmãos’ não se aplica de maneira nenhuma que
as pessoas de que se está falando fossem simples membros da
igreja; pelo contrário, há razões para crer que ela se referia à
irmandade dirigente, e a pessoas que eram irmãos que tinham a
função de governar a igreja.”

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre “a participação da igreja na decisão”:
•  At 15.23 ARA: escrevendo, por mão deles: Os irmãos, tanto os
apóstolos como os presbíteros, aos irmãos de entre os gentios
em Antioquia, Síria e Cilícia, saudações.
•  Atos 15:23 ACF: E por intermédio deles escreveram o seguinte:
Os apóstolos, e os anciãos e os irmãos, aos irmãos dentre os
gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde

por Vinícius Musselman Pimentel


Contra-argumento presbiteriano
•  Sobre “a participação da igreja na decisão”:
•  “Toda a igreja” não se refere necessariamente aos membros
normais da igreja (p. 780)
•  Mesmo se se referisse, os membros eram só ouvintes que
unanimemente concordaram na decisão que foi tomada pelos
“apóstolos e presbíteros” (p. 780)

por Vinícius Musselman Pimentel


Liderança plural no
Novo Testamento

por Vinícius Musselman Pimentel


Argumento
1.  Há somente um ofício restante de ministros da Palavra
•  Pastores = bispos = presbíteros = líderes
2.  Uma igreja é uma congregação
•  Não há múltiplas congregações sob nome de uma igreja
3.  O NT descreve uma pluralidade de presbíteros em cada igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Um só ofício da Palavra
O NT menciona presbíteros, pastores, bispos e líderes, os quais
provavelmente se referem a mesma pessoa.
•  Atos 20.17, 28: De Mileto, mandou a Éfeso chamar os presbíteros da
igreja. [...] Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o
Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de
Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.

por Vinícius Musselman Pimentel


Um só ofício da Palavra
O NT menciona presbíteros, pastores, bispos e líderes, os quais
provavelmente se referem a mesma pessoa.
•  1 Pe 5.1-2: Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o
faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos
sofrimentos de Cristo, como alguém que participará da glória a ser
revelada: Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados.
Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus
quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir.

por Vinícius Musselman Pimentel


Um só ofício da Palavra
O NT menciona presbíteros, pastores, bispos e líderes, os quais
provavelmente se referem a mesma pessoa.
•  Tito 1.5-7: Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em
ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses
presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível...
Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível...

por Vinícius Musselman Pimentel


Um só ofício da Palavra
O NT menciona presbíteros, pastores, bispos e líderes, os quais
provavelmente se referem a mesma pessoa.
•  Hebreus 13.7,17: Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos
pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da
sua vida, imitai a fé que tiveram. [...] Obedecei aos vossos guias e sede
submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem
deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo;
porque isto não aproveita a vós outros.

por Vinícius Musselman Pimentel


Um só ofício da Palavra
Paulo reconhece só dois ofícios e somente um da Palavra
•  Filipenses 1.1: Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os
santos em Cristo Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em
Filipos
•  Instruções para Timóteo e Tito (presbíteros e diáconos)

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbítero Bispo Pastor
Do grego “poimen”
Do grego “presbuteros” Do grego “episkopos”
significa “o que cuida do
significa “ancião” significa “supervisor”
rebanho”
Refere-se à maturidade Refere-se ao cargo Refere-se ao trabalho
da pessoa ocupado pela pessoa que a pessoa faz
Indica A PESSOA Indica A POSIÇÃO Indica O MINISTÉRIO

A maturidade espiritual Liderança e direção para Alimento, nutrição e


do ofício a igreja proteção do rebanho

por Vinícius Musselman Pimentel


Uma igreja é uma congregação
O que é absolutamente certo ao analisar as evidências:
•  Região (Galácia) – igrejas (plural)
•  Cidade (Jerusalém) – igreja (singular)

“As igrejas da Ásia vos saúdam. No Senhor, muito vos saúdam Áqüila
e Priscila e, bem assim, a igreja que está na casa deles.” (1 Co 16.19)
•  A menor congregação dos crentes é chamada de igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Uma igreja é uma congregação
A noção de que era impossível que grandes igrejas se reunissem para
cultuar e celebrar a ceia e resolver seus próprios negócios não é
verdadeira:
•  Corinto: 1 Co 11.18 - quando vos reunis na igreja [para tomar a ceia]
•  Jerusalém: Atos 2:46 – E, perseverando unânimes todos os dias no
templo
•  Jerusalém: Atos 5.12 – E costumavam todos reunir-se, de comum
acordo, no Pórtico de Salomão.

por Vinícius Musselman Pimentel


Pluralidade de presbíteros em cada igreja

Lucas atesta:
•  Pluralidade nas igrejas judaicas: Atos 15.4 – Tendo eles chegado a
Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja [singular], pelos apóstolos
e pelos presbíteros [plural]...
•  Pluralidade nas igrejas gentílicas: Atos 14.23 – E, promovendo-
lhes, em cada igreja [singular], a eleição de presbíteros [plural], depois
de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam
crido. (cf. Fp 1.1; 4.15)

por Vinícius Musselman Pimentel


Pluralidade de presbíteros em cada igreja

Essa era a prática e instrução de Paulo em cada igreja/cidade


•  Atos 14.23: E, promovendo-lhes, em cada igreja [singular], a eleição
de presbíteros [plural], depois de orar com jejuns, os encomendaram
ao Senhor em quem haviam crido.
•  Tito 1.5: Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em
ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade [singular],
constituísses presbíteros [plural], conforme te prescrevi.

por Vinícius Musselman Pimentel


Pluralidade de presbíteros em cada igreja

Tiago em uma carta geral assume essa realidade


•  Tiago 5.14: Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros
[plural] da igreja [singular], e estes façam oração sobre ele, ungindo-o
com óleo, em nome do Senhor.

por Vinícius Musselman Pimentel


Pluralidade de presbíteros em cada igreja

A menos que um presbítero em particular seja mencionado, o termo


presbítero — bem como bispo e pastor — é sempre usado no plural
(At 11.30; 14.23; 15.2, 4, 22-23; 16.4; 20.17, 28; Ef 4.12; 1 Tm 5.17; Tt
1.5; Tg 5.14; 1 Pe 5.1)

por Vinícius Musselman Pimentel


Pluralidade de presbíteros em cada igreja

Contra-argumento: o anjo das igrejas de Apocalipse


•  Apocalipse 2.1: Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz
aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no
meio dos sete candeeiros de ouro:
•  É melhor entendermos “anjo” como um mensageiro
•  Sabemos por Atos 20 que havia uma pluralidade de presbíteros
em Éfeso

por Vinícius Musselman Pimentel


Pluralidade de presbíteros em cada igreja

Contra-argumento: Diótrefes parece ser um pastor único, mas ele


exercia “primazia”, não exclusividade (o que é mais um argumento para
a paridade dos presbíteros)
•  3Jo 9-10: Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de
exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida... E, não satisfeito
com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os
que querem recebê-los e os expulsa da igreja.

por Vinícius Musselman Pimentel


Vantagens

1. Prestação de Contas
2. Sabedoria
3. Suplementação de dons
4. Divisão da carga
5. Exemplo de sacerdócio universal

por Vinícius Musselman Pimentel


“Sobre cada igreja de Cristo na era apostólica,
uma pluralidade de governantes foi ordenada,
que foram designados pelos ter mos
presbíteros, bispo, supervisor, pastor, com
autoridade no governo do rebanho. [...] É
digno de uma atenção especial, que cada igreja
tinha uma pluralidade de presbíteros, e que,
embora houvesse uma diferença de seu
respectivo departamento de serviço, houve
uma perfeita igualdade de posição hierárquica
entre eles.
W. B. Johnson (1846) – Primeiro presidente da Convenção dos Batistas do Sul
apud. Mark Dever (ed.), Polity (Washington D.C.: Center for Church Reform,
2001), 190, 192 e 193

por Vinícius Musselman Pimentel


[...] A pluralidade no bispado é de grande
importância para conselho e ajuda mútua, a
fim de que o governo e a edificação do
rebanho possa ser realizada da melhor
maneira. Nas reuniões estabelecidas do
episcopado, os membros relatariam suas
ações individuais e confeririam juntos os
ensinamentos das Escrituras, que trariam para
a igreja, para apreciação e aprovação.

W. B. Johnson (1846) – Primeiro presidente da Convenção dos Batistas do Sul


apud. Mark Dever (ed.), Polity (Washington D.C.: Center for Church Reform,
2001), 190, 192 e 193

por Vinícius Musselman Pimentel


Este corpo constituiria o comitê de
aconselhamento adequado para a igreja
coletivamente, bem como para os membros
individualmente. Alternadamente, cada um
ajudaria o outro em seu departamento, e
quando necessário, se uniriam em um
departamento qualquer. Oh, que bênção tal
episcopado seria à igreja!”

W. B. Johnson (1846) – Primeiro presidente da Convenção dos Batistas do Sul


apud. Mark Dever (ed.), Polity (Washington D.C.: Center for Church Reform,
2001), 190, 192 e 193

por Vinícius Musselman Pimentel


Mais sobre o assunto:
Mark Dever – Pluralidade de Presbíteros

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia Significativa
Membresia Significativa e Disciplina Eclesiástica
Introdução
Membresia Significativa

por Vinícius Musselman Pimentel


Livros Recomendados

Batista:
•  Jonathan Leeman, A Igreja e A Surpreendente Ofensa
do Amor de Deus (Fiel)

Presbiteriano:
•  Jammes Bannerman, A Igreja de Cristo (Os Puritanos)

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia

Definição inicial

Membresia é fazer parte do rol de membros de uma igreja


local

por Vinícius Musselman Pimentel


Onde achamos na Bíblia o ensino
sobre a membresia da igreja local ?
Membresia Significativa

por Vinícius Musselman Pimentel


É pressuposto pelas votações
e contagens de membros
•  Atos 1.15: Naqueles dias, levantou-se Pedro no meio dos irmãos (ora, compunha-
se a assembléia de umas cento e vinte pessoas)
•  Atos 2.41: havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas...
Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.
•  Atos 6.3-5: Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens... O parecer agradou a
toda a comunidade; e elegeram
•  Atos 14.34: E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois
de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.

por Vinícius Musselman Pimentel


É pressuposto pela disciplina eclesiástica
•  1 Coríntios 5, 12-13: “Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não
julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de
entre vós o malfeitor”
•  2 Coríntios 2.6: “Basta-lhe a punição pela maioria”
•  Não se espera que a pessoa se submeta à disciplina por parte da igreja, se ela não
está ciente de que é membro da igreja.
•  A disciplina corretiva também pressupõe que outros membros precisam saber se
aquela pessoa é ou não um membro da igreja. Se ela foi disciplinada, as outras
pessoas precisam saber disso, para que não se associem com ela (1Co 5.9-12; 2Ts
3.14-15).

por Vinícius Musselman Pimentel


É exemplificado por outras listas
•  1 Timóteo 5.9: lista de viúvas
•  Apocalipse 21.27: a lista do Senhor

por Vinícius Musselman Pimentel


As evidências não são abundantes. Mas são
claras e consistentes. E, no mínimo, podemos
dizer que o ser membro de uma igreja local é
uma implicação boa e necessária do desejo de
Deus em manter uma distinção clara entre o seu
próprio povo escolhido e o sistema mundano de
rebelião que rodeia o seu povo. O exemplo foi
estabelecido na igreja de Corinto e ainda é
necessário para o exercício purificador de
disciplina corretiva.
Mark Dever e Paul Alexander, Deliberadamente Igreja (São José dos
Campos/SP: Fiel, 2008), 73

por Vinícius Musselman Pimentel


Quais as qualificações que dão
direito de admissão na membresia?
Membresia Significativa

por Vinícius Musselman Pimentel


“Ao entrarmos na discussão dessa
questão, faz-se necessário manter
presente a importante distinção a que tão
frequentemente nos referimos, entre a
igreja invisível e visível. Aquilo que se faz
necessário para tornar um indivíduo um
membro da igreja invisível é algo muito
diferente daquilo que é necessário para
constituir alguém como membro da igreja
visível de Cristo.”
James Bannerman, A Igreja de Cristo (Recife, PE: Os Puritanos, 2014), 85

por Vinícius Musselman Pimentel


Batismo: o rito inicial da vida cristã e essencial

•  O fato do batismo não ser essencial para salvação não significa que ele não
deva ser obedecido ou que não seja requerido para membresia de igreja.
•  O batismo é um sacramento do Novo Testamento, instituído por Jesus
Cristo, [...] para solenemente admitir na Igreja a pessoa batizada... (CFW
XXVIII.I)

por Vinícius Musselman Pimentel


Batismo: o rito inicial da vida cristã e essencial

•  Atos 2.41: Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo
um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.
•  Romanos 6.3-4: Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos
batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois,
sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós
em novidade de vida.

por Vinícius Musselman Pimentel


Batismo: o rito inicial da vida cristã e essencial

•  A diferença entre um batista e um presbiteriano não é a necessidade do


batismo para membresia, mas credobatismo vs. pedobatismo.
•  Batistas: comunhão aberta vs. fechada

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Presbiterianos
James Bannerman, em A Igreja de Cristo (Os Puritanos, p. 85-96) dá o
seguinte requisito: Profissão visível (confissão e vida correspondentes)
•  “A profissão visível de fé no Evangelho – compreendendo-se pela palavra
profissão não apenas a confissão dos lábios, mas também uma vida e conduta
correspondentes – é a única qualificação necessária para fazer de um
indivíduo um membro da igreja visível de Cristo.” (p. 88)

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Presbiterianos
Pacto externo
•  “Na história dos pactos anteriores firmados por Deus parece sempre existir o
princípio de uma vida exterior e uma vida interior. É como se houvesse dois
pactos, um dentro do outro – o exterior e, por assim dizer, carnal, e o outro
interior e espiritual; e o exterior é projetado e designado a conduzir ao
interior. [...] Há um íntimo paralelismo com respeito a essas antigas
revelações com respeito a essas antigas revelações de Deus e essa sob a qual
nos encontramos hoje. Temos, hoje, assim como sempre aconteceu em
tempos anteriores, um pacto exterior e um pacto interior – um englobado e
rodeado pelo outro.

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Presbiterianos
Temos, agora, uma igreja exterior e visível, caracterizada, assim como
antigamente, por uma administração exterior, e contando entre os membros
aqueles que foram admitidos por uma profissão exterior. Mas, envolta nessa
igreja exterior, e rodeada por ela, encontramos a igreja invisível e espiritual,
caracterizada pela promessa, não de bênção exteriores, mas de interiores, e
que conta entre os seus membros apenas aqueles que estão espiritualmente
unidos ao Salvador [...] Nas doutrinas de uma igreja visível e uma invisível
simplesmente vemos a concretização, no presente, dos princípios
estabelecidos em toda a maneira de agir anterior de Deus” (p. 92-93)

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Presbiterianos
Os que professam a fé e seus filhos
•  “A Igreja Visível, que também é católica ou universal sob o Evangelho (não
sendo restrita a uma nação, como antes sob a Lei) consta de todos aqueles
que pelo mundo inteiro professam a verdadeira religião, juntamente com seus
filhos; é o Reino do Senhor Jesus, a casa e família de Deus, fora da qual não
há possibilidade ordinária de salvação.” (CFW XXV.II)

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Presbiterianos
Corpo misto (Corpus mixtum)
•  “O reino de Deus, ou a igreja visível, é comparado [...] a um campo, onde
tanto o joio como o trigo crescem juntos [...] nosso Senhor, na parábola do
joio e do trigo, declara abertamente que é a sua vontade que os seus servos
não tentem fazer separação entre os juntos e os ímpios, entre o joio e o trigo,
mesmo que saibam fazer a distinção entre eles, mas que os deixem crescer
juntos até a colheita. [...] A igreja visível não pode jamais ser completamente,
ou em todas as suas partes, idêntica, neste mundo, à igreja invisível; nem
podem os seus membros jamais ser restritos apenas aos eleitos.” (p. 94)

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Presbiterianos
Resumindo: para ser membros de uma igreja presbiteriana, você precisa ter:
•  Uma profissão de fé visível e não desacreditada
•  Batizado (na infância ou ao se converter)
Pontos importantes:
•  Pacto externo
•  Corpo misto

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Batistas
Membresia regenerada: a marca distintiva da igreja batista
•  A igreja deve incluir somente pessoas regeneradas.
•  Apesar da fé ser invisível, ela sempre produzirá frutos ou é morta
•  A falha de só incluir pessoas regeneradas não abre legalidade para
diminuir o padrão bíblico, assim como os outros inúmeros
mandamentos que não conseguimos cumprir perfeitamente

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Batistas
Membresia regenerada: a marca distintiva da igreja batista
•  A igreja local deve espelhar a igreja universal, composta só de crentes
•  Este é o padrão de Atos:
•  Atos 2.41, 47: Então, os que lhe [1] aceitaram a palavra [2]
foram batizados, havendo um [3] acréscimo naquele dia de
quase três mil pessoas. [...] Enquanto isso, acrescentava-lhes o
Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Batistas
Membresia regenerada: a marca distintiva da igreja batista
•  A Nova Aliança é um pacto que inclui regeneração:
•  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois
daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas
leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu
Deus, e eles serão o meu povo. (Hb 8.10; cf. Jr 31.31-34; Dt 30.6;
Ez 36.25-27)

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Batistas
Membresia regenerada: a marca distintiva da igreja batista
•  A descrição neotestamentária da igreja:
•  1Coríntios 1.2: à igreja de Deus que está em Corinto, aos
santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com
todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor
Jesus Cristo, Senhor deles
•  Efésios 1.1: Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus,
aos santos que vivem em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus,

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Batistas
Membresia regenerada: a marca distintiva da igreja batista
•  A função da disciplina eclesiástica:
•  1 Coríntios 5.6-11: Não sabeis que um pouco de fermento leveda
a massa toda? Lançai fora o velho fermento... não vos associeis
com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou
idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal,
nem ainda comais.

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Batistas
Membresia regenerada: a marca distintiva da igreja batista
•  Crucial para a preservação:
•  Credobatismo
•  Congregacionalismo
•  Disciplina

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia: Batistas
Resumindo: para ser membros de uma igreja batista, você precisa:
•  Ser regenerado e dar amostras desse novo nascimento
•  Batizado (como crente)
Pontos importantes:
•  Membresia regenerada

por Vinícius Musselman Pimentel


A prática na Capitol Hill Baptist Church
A classe de novos membros
Seis aulas de uma hora:
•  A Nossa Confissão de Fé (em que cremos?),
•  O Pacto de Compromisso de Nossa Igreja (como vivemos?),
•  Por que Unir-se a uma Igreja? (por que é importante ser membro da igreja e
o que isso envolve?),
•  A História de Nossa Igreja (como estamos ligados ao cristianismo que existiu
antes de nós?)
•  Os Batistas do Sul (quais os órgãos e os distintivos de nossa denominação)
•  Os Aspectos Essenciais (qual é a estrutura e a liderança de nossa igreja local?)

por Vinícius Musselman Pimentel


A prática na Capitol Hill Baptist Church
Pacto de Compromisso da Igreja
•  Assistir aos cultos e participar da Ceia do Senhor regularmente
•  Responsabilidade como membros
•  Participar coerentemente das assembleias
•  Contribuir com regularidade
•  Mandamentos uns aos outros
•  Vida cristã: oração, piedade e evangelismo

por Vinícius Musselman Pimentel


“Tendo, como cremos, sido trazidos pela graça divina ao arrependimento e fé
no Senhor Jesus Cristo para render nossa vida a ele, e tendo sido batizados
sobre nossa profissão de fé, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
confiando na ajuda de sua graça, solene e alegremente renovamos agora nosso
pacto uns com os outros.
Trabalharemos e oraremos pela unidade do Espírito no vínculo da paz.
Caminharemos juntos em amor fraternal, desde o momento em que nos
tornamos membros de uma igreja cristã; exercitaremos o cuidado em amor,
velaremos uns pelos outros e, fielmente, nos admoestaremos com súplicas uns
aos outros conforme exija a ocasião.
Não abandonaremos as reuniões de nossa congregação, nem negligenciaremos
a oração por nós e pelos demais.

por Vinícius Musselman Pimentel


Esforçar-nos-emos no educar tantos quantos possam estar sob o nosso
cuidado, na disciplina e na admoestação do Senhor, e comum exemplo puro e
amoroso buscaremos a salvação da nossa família e amigos.

Alegrar-nos-emos com a felicidade dos outros, e nos esforçaremos em levar as


cargas e tristezas uns dos outros, com ternura e compaixão.

Buscaremos, com a ajuda divina, viver cuidadosamente no mundo, renunciando


a impiedade e as paixões mundanas, e lembrando que, assim como fomos
voluntariamente sepultados mediante o batismo e levantados de novo da
sepultura simbólica, existe agora em nós uma obrigação especial que nos leva a
uma vida nova e santa.

por Vinícius Musselman Pimentel


Trabalharemos juntos para a continuidade de um ministério fiel de
evangelização nesta igreja, bem como sustentaremos sua adoração, ordenanças,
disciplina e doutrinas. Contribuiremos alegre e regularmente para o sustento do
ministério, para as despesas da igreja, para o socorro aos pobres e a difusão do
evangelho por todas as nações.

Quando mudarmos deste local, tão logo quanto possível, nos uni- remos a
outra igreja onde possamos cumprir o espírito deste pacto e os princípios da
Palavra de Deus.

Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito


Santo sejam com todos nós. Amém.”

por Vinícius Musselman Pimentel


A prática na Capitol Hill Baptist Church
A entrevista de membresia (30-40 min com um presbítero e um estagiário)
•  Informações pessoais
•  Explicar o evangelho (preferivelmente, em 60 segundos ou menos)
•  Como era a igreja anterior e por que a deixaram
•  São batizados? Qual foi o modo do batismo? Estão desejosos de receber o
batismo, se ainda não foram batizados?
•  Já foram disciplinados por alguma igreja? Se o foram, por quê?
•  Testemunho pessoal

por Vinícius Musselman Pimentel


A igreja, membresia e instituição
Membresia Significativa

por Vinícius Musselman Pimentel


Qual a diferença
entre dois cristãos
se reunindo para
conversar e dois
cristãos de uma
mesma igreja?

por Vinícius Musselman Pimentel


O que não é uma igreja local?

Clube
Fast-food Edifício
social

por Vinícius Musselman Pimentel


O que é uma
igreja local?

A igreja é uma
instituição?
por Vinícius Musselman Pimentel
A igreja é uma instituição?
Michaelis: complexo integrado por ideias, padrões de comportamento, relações inter-humanas
e, muitas vezes, um equipamento material, organizados em torno de um interesse socialmente
reconhecido.
•  Temos ideias? Sim, o evangelho
•  Temos um interesse socialmente reconhecido? Sim, a glória de Deus, a
edificação da igreja e a salvação do mundo.
•  Temos padrões de comportamento? Sim, “amem-se como eu os amei”
•  Temos regras de adesão e expulsão? Sim, “as chaves do reino dos céus”

por Vinícius Musselman Pimentel


“[...] A dicotomia entre o amor e a estrutura,
entre a comunhão autêntica e a instituição
estruturada é uma dicotomia falsa [...] A
simples presença de elementos institucionais
(regras, recursos, hierarquias) dentro de uma
igreja não implica necessariamente num
institucionalismo, do mesmo modo como a lei
não implicaria num legalismo ou um dogma
não implicaria num dogmatismo.”

Jonathan Leeman, A Igreja e a Surpreendente Ofensa do Amor de Deus


(São José dos Campos/SP: 2014), 33-34

por Vinícius Musselman Pimentel


Autoridade não é ruim
2 Samuel 23.1-4: São estas as últimas palavras de Davi: Palavra de Davi, filho de
Jessé, palavra do homem que foi exaltado, do ungido do Deus de Jacó, do
mavioso salmista de Israel. O Espírito do SENHOR fala por meu intermédio, e
a sua palavra está na minha língua. Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a
mim me falou: Aquele que domina com justiça sobre os homens, que domina
no temor de Deus, é como a luz da manhã, quando sai o sol, como manhã sem
nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz brotar da terra a erva.

por Vinícius Musselman Pimentel


As chaves do reino dos céus
Membresia Significativa

por Vinícius Musselman Pimentel


Cristo tem um Reino

Quem tem autoridade de dizer que


representa este Reino?

por Vinícius Musselman Pimentel


Cristo tem um Reino

Os apóstolos receberam autoridade de Jesus para


julgar a profissão e vida de fé de uma pessoa

por Vinícius Musselman Pimentel


Mateus 16
15 Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?
16 Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivo.
17 Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas,
porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está
nos céus.
18 Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra
terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido
desligado nos céus.
por Vinícius Musselman Pimentel
Mateus 28
18 Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
dada no céu e na terra.
19 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século.

por Vinícius Musselman Pimentel


“A autoridade das chaves é a
autoridade para analisar as
palavras e ações evangélicas
de uma pessoa e fazer um
julgamento.”

Jonathan Leeman, Church Membership (Wheaton/IL: Crossway 2012),


59

por Vinícius Musselman Pimentel


Exemplos do uso da autoridade
das chaves pelos apóstolos
•  Pedro expulsando Simão, o mago
•  Pedro trazendo juízo sobre Ananias e Safira
•  Paulo entregando à Satanás a pessoal imoral de 1Co 5.4-5 e Himeneu e
Alexandre em 1Tm 1.20

por Vinícius Musselman Pimentel


Cristo tem um Reino

A igreja local é uma embaixada na vida real e no


presente, que represente o futuro reino de Cristo e
sua futura igreja universal.

por Vinícius Musselman Pimentel


Mateus 18
15 Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir,
ganhaste a teu irmão.
16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para
que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça.
17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja,
considera-o como gentio e publicano.
18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado
nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus.
19 Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra,
concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á
concedida por meu Pai, que está nos céus.
20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no
meio deles.

por Vinícius Musselman Pimentel


A Chave do Reino dos Céus dada
aos apóstolos foi passada à Igreja
•  Mt 16.19: Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá
sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.
•  Mt 18.17-18: E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir
também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo
que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que
desligardes na terra terá sido desligado nos céus.

por Vinícius Musselman Pimentel


“Uma igreja local é um grupo de
cristãos que regularmente se reúnem
em nome de Cristo para oficialmente
afirmar e supervisionar a membresia
uns dos outros em Cristo Jesus e em
seu reino através da pregação do
evangelho e da ordenanças do
evangelho”
Jonathan Leeman, Church Membership (Wheaton/IL: Crossway 2012),
29

por Vinícius Musselman Pimentel


“Membresia de igreja é o
relacionamento formal entre a igreja e
um cristão caracterizada pela
afirmação e supervisão eclesiástica do
discipulado de um cristão e a
submissão de um cristão de viver seu
discipulado aos cuidados da igreja”

Jonathan Leeman, Church Membership (Wheaton/IL: Crossway 2012),


64

por Vinícius Musselman Pimentel


“Um membro de igreja é uma pessoa
que foi oficial e publicamente
reconhecida como um cristão diante
das nações, bem como alguém que
compartilha da mesma autoridade
para oficialmente afirmar e
supervisionar outros cristãos em sua
igreja.”
Jonathan Leeman, Church Membership (Wheaton/IL: Crossway 2012),
29

por Vinícius Musselman Pimentel


Por que membresia é importante?
Jonathan Leeman, no livro Church Membership (Crossway, pp. 79-81)
apresenta 12 razões:
1.  É bíblico
2.  A igreja é seus membros
3.  É um pré-requisito da Ceia do Senhor
4.  É como oficialmente representamos a Cristo
5.  É como declaramos nossa maior lealdade

por Vinícius Musselman Pimentel


Por que membresia é importante?
6.  É como tornamos real e experimentamos as imagens bíblicas da igreja
7.  É como servimos uns aos outros
8.  É como seguimos a líderes cristãos
9.  Ajudamos líderes cristãos a liderarem
10.  Torna a disciplina eclesiástica possível
11.  Dá estrutura a sua vida cristã
12.  Constrói um testemunho e convida as nações

por Vinícius Musselman Pimentel


Disciplina Eclesiástica
Membresia Significativa e Disciplina Eclesiástica
Introdução
Disciplina eclesiástica

por Vinícius Musselman Pimentel


Disciplina eclesiástica

O ato de remover um indivíduo da


membresia e da ceia do Senhor de uma igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Disciplina eclesiástica é amorosa
•  Amor pelo indivíduo (para que ele seja alertado e trazido ao arrependimento)
•  Amor pela igreja (proteger ovelhas mais fracas)
•  Amor pelo mundo que nos observa (para que veja o poder transformador de
Cristo)
•  Amor por Cristo (para que as igrejas possam exaltar seu santo nome e
obedecê-lo)

por Vinícius Musselman Pimentel


O problema do corpus mixtum
•  Agostinho e o conflito com os donatistas
•  Mateus 13: parábola do joio e do trigo
•  O campo é o mundo
•  Os ceifeiros são os anjos

por Vinícius Musselman Pimentel


Base teológica
Disciplina eclesiástica

por Vinícius Musselman Pimentel


Mateus 18
15 Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir,
ganhaste a teu irmão.
16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para
que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça.
17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja,
considera-o como gentio e publicano.
18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos
céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus.
19 Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra,
concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á
concedida por meu Pai, que está nos céus.
20 Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no
meio deles.

por Vinícius Musselman Pimentel


1 Coríntios 5
1 Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como
nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher
de seu próprio pai.
2 E, contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para
que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou?
3 Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já
sentenciei, como se estivesse presente, que o autor de tal infâmia seja,
4 em nome do Senhor Jesus, reunidos vós e o meu espírito, com o poder de
Jesus, nosso Senhor,
5 entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja
salvo no Dia do Senhor [Jesus].

por Vinícius Musselman Pimentel


6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento
leveda a massa toda?
7 Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de
fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.
8 Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o
fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da
verdade.

por Vinícius Musselman Pimentel


9 Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros;
10 refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos
avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do
mundo.
11 Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que,
dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou
beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais.
12 Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os
de dentro?
13 Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o
malfeitor.

por Vinícius Musselman Pimentel


Aplicação
Disciplina eclesiástica

por Vinícius Musselman Pimentel


Quando disciplinar?

1 Coríntios 6.9: não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não
vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados,
nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes,
nem roubadores herdarão o reino de Deus.

Pecados Externos Sérios Impenitentes

por Vinícius Musselman Pimentel


Quando disciplinar?

Mas a capacidade
Não uma lista de de uma igreja de
pecados afirmar a profissão
de fé de alguém

por Vinícius Musselman Pimentel


“Disciplina eclesiástica formal é
ação apropriada sempre que um
membro de igreja falha em
representar a Jesus se torna tão
característico e tão habitual que
a igreja não mais acredita que a
pessoa seja cristã.”
Jonathan Leeman, Church Discipline (Wheaton/IL: Crossway, 2012),
48-49

por Vinícius Musselman Pimentel


3 casos diferentes
Grau de Certeza da Igreja Reação
Convencida de que o arrependimento
Não disciplinar
é genuíno
Convencida de impenitência
Excomungar
característica (não temporária)
Incapaz de afirmar a profissão (pelo
Excomungar e testar após se o
pecado ser tão deliberado e
arrependimento é verdadeiro
repugnante)

por Vinícius Musselman Pimentel


Disciplina formativa

Disciplina corretiva
por Vinícius Musselman Pimentel
“Discipline pública formal funciona
melhor em uma igreja onde a disciplina
informal e particular é bem-vinda e
praticada. Se você tentar usar a larga e
cega espada da excomunhão antes dos
membros reconheceram sua necessidade
geral de manter uma prestação de contas
uns ao outro, você está pedindo briga.”

Jonathan Leeman, Church Discipline (Wheaton/IL: Crossway, 2012), 67

por Vinícius Musselman Pimentel


Pastores
•  Ensine sobre o assunto (mas sem usar a técnica da carapuça)
•  Envolve o menor número de pessoas possíveis e não fofoque
•  Liderem o processo
•  Lembrem de dar o benefício da dúvida e sempre conversem com as duas
partes do conflito
•  Envolva e instrua a congregação quando estiverem convictos de impenitência
e como proceder quando ocorrer a disciplina

por Vinícius Musselman Pimentel


Membros
1.  Se alguém pecou, tente conversar com ela particularmente (mas seja sábio)
2.  Envolva um irmão mais maduro ou um presbítero e não fofoque (ou
“peça orações”)
3.  Quando o pastor anunciar a possível disciplina, se você conhece a pessoa,
tente persuadi-la a se arrepender
4.  Após a disciplina, trate a pessoa como um campo missionário, mas não
tenha uma relação de amizade casual com ela. Se faz parte da sua família,
continue cumprindo seus deveres familiares, mas exortando quando
oportuno para que a pessoa se arrependa.

por Vinícius Musselman Pimentel


A prática na Capitol Hill Baptist Church
•  Supervisão pastoral quinzenal
•  Lista de cuidado

por Vinícius Musselman Pimentel


Confissão Belga (1561)
“As marcas para conhecer a verdadeira igreja são estas: ela
mantém a pura pregação do Evangelho, a pura administração dos
sacramentos como Cristo os instituiu, e o exercício da disciplina
eclesiástica para castigar os pecados. Em resumo: ela se orienta
segundo a pura Palavra de Deus, rejeitando todo o contrário a
esta Palavra e reconhecendo Jesus Cristo como o único Cabeça.
Assim, com certeza, se pode conhecer a verdadeira igreja; e a
ninguém convém separar-se dela.”

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbíteros
Ofícios da igreja
Livros Recomendados

Phil Newton, Pastorando a Igreja de Deus (Fiel)


•  Batista

Tom Ascol (ed.) Amado Timóteo (Fiel)


•  Geral

por Vinícius Musselman Pimentel


Pluralidade de Presbíteros
Dois Ofícios: Presbíteros

por Vinícius Musselman Pimentel


Pluralidade de Presbíteros: Ressalva

Pluralidade de
presbíteros não é
negada pela
continuidade de
“profetas e
evangelistas”

por Vinícius Musselman Pimentel


Pluralidade de Presbíteros: Transição

Phil Newton,
Pastoreando a Igreja
de Deus (Fiel)
por Vinícius Musselman Pimentel
Pluralidade de Presbíteros: Aplicação
Presbíteros: alguém maduro e exemplar, capaz de ensinar e pastorear
•  Estudos: Seminário é desejável, mas não obrigatório. Contudo, o presbítero
tem que ter um firme conhecimento teológico.
•  Remuneração: todo presbítero é digno de honra e os que presidem bem
(afadigando-se no ensino e na palavra) de dobrados honorários, mas isso não
significa que todo presbítero tem que ser remunerado.
“A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de
outrem. Conserva-te a ti mesmo puro.” (1 Tm 5.22)

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações dos Presbíteros
Dois Ofícios: Presbíteros

por Vinícius Musselman Pimentel


O Contexto de Timóteo
Paulo enviou Timóteo para Éfeso para lidar com problemas
•  1 Timóteo 1.3-4, 19: Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te
roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a
fim de que não ensinem outra doutrina, nem se ocupem com fábulas e
genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de
Deus, na fé. [...] alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar
na fé.

por Vinícius Musselman Pimentel


O Contexto de Timóteo
Estes problemas incluíam:
•  Homens heréticos: “[...] admoestares a certas pessoas, a fim de que não
ensinem outra doutrina, nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim,
que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé. [...] tendo
rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé. E dentre esses se
contam Himeneu e Alexandre” (1.3-4, 19-20)
•  Homens facciosos: “Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar,
levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade.” (2.8)

por Vinícius Musselman Pimentel


O Contexto de Timóteo
•  Presbíteros desqualificados: “Não aceites denúncia contra presbítero, senão
exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos
que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também
os demais temam.” (5.19-20)
•  Candidatos desqualificados : “A ninguém imponhas precipitadamente as
mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti
mesmo puro. [...] Os pecados de alguns homens são notórios e levam a juízo,
ao passo que os de outros só mais tarde se manifestam.” (5.22-35)

por Vinícius Musselman Pimentel


O Contexto de Timóteo
•  Menosprezo do casamento: “que proíbem o casamento” (4.3)
•  Jovens viúvas fofoqueiras: “Além do mais, aprendem também a viver ociosas,
andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e
intrigantes, falando o que não devem. Quero, portanto, que as viúvas mais
novas se casem... pois, com efeito, já algumas se desviaram, seguindo a
Satanás.” (5.13-15)

por Vinícius Musselman Pimentel


O Contexto de Timóteo
•  Mulheres exibidas: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se
ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro,
ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é
próprio às mulheres que professam ser piedosas).” (2.9-10)
•  Mulheres insubmissas: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a
submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de
homem; esteja, porém, em silêncio.” (2.11-12)

por Vinícius Musselman Pimentel


O Contexto de Timóteo
Tendo em vista tudo isso, Paulo escreveu esta epístola a Timóteo:
•  “Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar,
fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do
Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.” (3.14-15)

por Vinícius Musselman Pimentel


1 Timóteo 2: 1, 8-14
Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações,
intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens...
Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar...
Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e
bom senso... A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não
permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja,
porém, em silêncio. Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão
não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
A dupla proibição de 1 Timóteo 2
“A mulher deve aprender em silêncio, com toda a sujeição. Não permito que a mulher ensine,
nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio.” (v. 12-13)
Duas proibições: ensinar e exercer autoridade sobre o homem
•  Essas são as qualificações de um presbítero: “Devem ser considerados
merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com
especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino.” (5.17)
•  O texto está exatamente antes de 1Tm 3.

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
A dupla argumentação de Paulo
“Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher,
sendo enganada, caiu em transgressão.” (v. 13-14)
Dois argumentos:
•  O propósito da criação: “primeiro, foi formado Adão, depois, Eva”
•  Deus deu autoridade ao homem
•  A deturpação da criação: “E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo
enganada, caiu em transgressão”
•  O pecado entra no mundo quando o homem abdica de sua
responsabilidade de liderar

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Objeções comuns
É algo cultural
•  Argumentação criacional: De fato, há aplicações culturais de princípios
objetivos nas Escrituras. O tipo de enfeite de cabelo em 1Tm 2 é um
exemplo. Porém, Paulo argumenta com base na criação do homem e da
mulher e não na cultura da época
•  Instruções gerais: A epístola foi dada para que para que Timóteo soubesse
“como se deve proceder na casa de Deus” e não só em Éfeso.

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Objeções comuns
A submissão é da esposa ao marido, assim como em Efésios 5.
Gyne e aner podem ser traduzidos por “esposa” e “esposo”. Essa é a tradução
em 1Tm 3.2, 11, 1; 5.9; Ef 5.22-3
•  Apesar de 1Tm 3, de fato, falar sobre o presbítero e sua esposa, o trecho é
uma nova seção de ensinos. 1Tm 2 fala sobre a oração de todos os homens, e
não só esposos, e sobre as vestes de todas as mulheres, não só das mulheres.
•  A verdade da submissão das esposas aos maridos é refletida na estrutura de
liderança da igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Objeções comuns
Em Cristo não há homem ou mulher
Dessarte, não pode haver... nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo
Jesus. (Gl 3.28)
•  Contexto: As bênçãos salvíficas são para todos, mas nem por isso todos são
presbíteros (cf. At 2.17-18; 1Pe 3.7)
•  Gálatas 3.26-28: Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em
Cristo Jesus... Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo
nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em
Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e
herdeiros segundo a promessa.

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Objeções comuns
Mulheres na Bíblia: Débora era juíza (Jz 4.4), Júnia, apóstola (Rm 16.7) e
Priscila ensinou um homem (Atos 18:26)
•  Débora: “foi juíza em Israel numa época em que não havia reis e nem
o sacerdócio funcionava, quando todos faziam o que parecia bem aos
seus olhos. Seu ministério foi uma denúncia da fraqueza e falta de
coragem dos homens daquela época (Jz 4.4-9; compare com Is 3.12)”
•  Respostas a Argumentos Usados em Favor da Ordenação de
Mulheres por Augustus Nicodemus Lopes)

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Objeções comuns
Mulheres na Bíblia: Débora era juíza (Jz 4.4), Júnia, apóstola (Rm 16.7) e
Priscila ensinou um homem (Atos 18:26)
•  Andrônico e Júnia eram notáveis diante da comunidade apostólica, mas não
eram apóstolos
•  cf. Era Júnia uma apostola? por Marcelo Berti

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Objeções comuns
Mulheres na Bíblia: Débora era juíza (Jz 4.4), Júnia, apóstola (Rm 16.7) e
Priscila ensinou um homem (Atos 18:26)
•  Priscila: “o ministério informal de Priscila difere de um ministério oficial e
não é uma posição de autoridade, como um presbítero”

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Objeções comuns
Se Deus capacitou, quem é você para impedir a obra do Espírito?
•  O Espírito não mente e não se contradiz.
Raquel era pastora!
•  É verdade. Sinta-se encorajada a ir cuidar de algumas ovelhas (o animal
mesmo).

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Esclarecimentos: Complementarismo
•  Dignidade igual:
•  “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o
criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1.27)
•  Papéis complementares:
•  “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora
que lhe seja idônea.” (Gn 2.18)
•  “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao
Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também
Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5.22-23)

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Esclarecimentos: ministérios feminino
A proibição do ministério ordenado de presbíteros não nega todo e
qualquer ministério às mulheres.
•  Timóteo recebeu instruções de sua mãe e avó (2 Tm 1.5; 3.14)
•  Priscila e seu marido Áquila, juntos, tomaram Apolo consigo e, com mais
exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus (At 18.26), eram cooperadores
do apóstolo Paulo em Cristo Jesus e arriscaram a sua própria cabeça por
ele(Rm 16.3-4)
•  Júnia era considerada notável pelos apóstolos (Rm 16.7)
•  Maria, Trifena, Trifosa e Pérside trabalharam muito no Senhor (Rm 16.6, 12)

por Vinícius Musselman Pimentel


Mulheres podem ser pastoras?
Esclarecimentos: ministérios feminino
A proibição do ministério ordenado de presbíteros não nega todo e
qualquer ministério às mulheres.
•  Toda igreja, tanto homens como mulheres, devem empenhar-se no
cumprimento da Grande Comissão (Mt 28.19-20)
•  Toda igreja, tanto homens como mulheres, são chamados a ensinar e
aconselhar uns aos outros (Cl 3.16)

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações dos Presbíteros
Dois Ofícios: Presbíteros

por Vinícius Musselman Pimentel


1 Timóteo 3.2-7
É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só
mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não
deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não
apegado ao dinheiro. Ele deve governar bem sua própria família, tendo os
filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe
governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? Não
pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma
condenação em que caiu o diabo. Também deve ter boa reputação perante
os de fora, para que não caia em descrédito nem na cilada do diabo.

por Vinícius Musselman Pimentel


“Talvez a coisa mais
extraordinária a respeito dos
pré-requisitos bíblicos para
os presbíteros é que eles não
são extraordinários”.

D. A. Carson

por Vinícius Musselman Pimentel


3 aspectos notáveis
John Hammett (Biblical Foundations for Baptist Churches) faz as seguintes
observações:
1.  O principal é que os presbíteros devem ser “exemplos para o rebanho” (1
Pe 5.3)
2.  Quão diferente de nossas listas modernas. Para o NT, caráter é
fundamental
3.  Apesar de similaridades, há diferenças entre as listas de Timóteo e Tito.

por Vinícius Musselman Pimentel


“Essas diferenças implicam que Paulo
não estava tentando ser exaustivo em
nenhuma das listas, mas dando uma
lista representativa de traços de caráter
que o presbítero deve incorporar. No
entanto, mesmo essa lista não sendo
exaustiva, elas são bastante
abrangentes”
John Hammett, Biblical Foundations for Baptist Churches (Grand Rapids,
MI: Kregel, 2005), 167

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações

Morais Familiares

Pedagógicas Maturidade

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações Morais
Resumo: Irrepreensível (exemplo para os de dentro; boa reputação para
os de fora)
•  Deve: Sóbrio, Prudente, Amável, Pacífico, Moderado, Hospitaleiro, Justo,
Santo, Temperante, Amigo do bem
•  Não deve: ser apegado ou dado ao vinho, soberbo, iracundo, violento,
cobiçoso de torpe ganância ou apegado ao dinheiro.

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações Familiares
Marido de uma só mulher
Diferentes interpretações:
•  Casado
•  Não polígamo
•  Não recasado
•  Não divorciado

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações Familiares
Marido de uma só mulher
Literalismo: Só homens casados com no mínimo dois filhos podem ser pastores
A questão chave da passagem: essa pessoa pode servir de exemplo como
marido e pai?
•  Solteiros ou sem filhos não estão desqualificados, mas limitados

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações Familiares
Filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade (1Tm 3.4)
Tenha filhos crentes que não sejam acusados de libertinagem ou de
insubmissão vs. que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de
dissolução nem são desobedientes. (Tt 1.6)
•  Pistos é traduzido em outros lugares em Tito como fiel: 1.9 - e apegue-se
firmemente à mensagem fiel / 3.8: Fiel é esta palavra
•  Um pai não pode garantir a conversão de seu filho

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações Pedagógicas
•  Apto para ensinar (1 Timóteo 3:2)
•  Capazes de ensinar a outros (2 Timóteo 2:2)
•  Apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para
que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se
opõem a ela. (Tito 1:9)

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações Experimentais
Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma
condenação em que caiu o diabo. (1Tm 3.6)
Jovens podem ser pastores?
•  A questão é maturidade e não idade
•  Apesar de existir relação entre idade e maturidade, há exceções (Eliú)
•  E respondeu Eliú [...] na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo-Poderoso
o faz entendido. Os grandes não são os sábios, nem os velhos entendem o que é direito. (Jó
32:6-9)
•  Seria ideal se um jovem pastor pudesse servir como pastor associado sob um
pastor mais experiente em seus primeiros anos de ministério.

por Vinícius Musselman Pimentel


Qualificações: Resumo

Homens fiéis
que sejam
também capazes
de ensinar a
outros (2Tm 2.2)

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbíteros lideram a igreja, não diáconos.
Cuidado com o governo diaconal
Pastor e
Diáconos
diáconos

Pastor

Igreja Igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Resumo
Resumo: a igreja em Efésios

•  o palco da sabedoria de Deus


Família do Pai •  o megafone eterno da glória de Deus

•  o complemento daquele que tudo enche


Corpo do Filho •  a noiva de Cristo

Templo do Espírito •  a comunidade de sacerdotes adoradores

por Vinícius Musselman Pimentel


Resumo: governo de igreja

•  Ramo da eclesiologia (estudo da igreja) que trata da


Definição estrutura organizacional e da hierarquia da igreja.

Importância •  Proteger o o testemunho evangélico da igreja

•  Há um padrão normativo de governo de igreja


Possibilidade •  Cristo é o sábio rei da igreja e dita sua organização

por Vinícius Musselman Pimentel


Governo
Governo local
supralocal
Presbite- Congre-
Erastiano Episcopal Pastoral Diaconal
riano gacional

Alguns: Vários:
Um:
conselhos/ Um ou
arcebispo/
presbitérios/
diáconos ou Todos:
Um: Estado alguns: Pastor
bispo-primaz/
supremo ou pastores pastor e congregação
papa diáconos
concílio

por Vinícius Musselman Pimentel


Uso de Eclésia
(assembleia ou congregação)
•  Universal
Principais usos •  Local
•  Geral

Diferença entre •  Presbiterianos enxergam dois outros usos


presbiterianos e •  múltiplas congregações sob um governo
batistas •  representantes

por Vinícius Musselman Pimentel


Responsabilidade
em questões de doutrina

Responsabilidade Responsabilidade
da congregação (Gl dos pastores (Atos
1; 2Jo) 20:28-31; Tito 1.7-9

por Vinícius Musselman Pimentel


Atos 15

Batistas: entendem que o


Presbiterianos: entendem que
evento é descritivo, singular,
é um evento representativo e
inspirado, com a presença dos
autoritativo e um precedente
apóstolos e a participação da
que abre legalidade para os
congregação de Jerusalém e,
tribunais eclesiásticos
portanto, não repetível

por Vinícius Musselman Pimentel


Presbíteros

Um homem O padrão do
fiel e capaz de NT era uma
ensinar a outras liderança plural

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia

Presbiterianos: Batistas:
pacto externo e membresia
corpo misto regenerada

por Vinícius Musselman Pimentel


Membresia significativa

É o relacionamento formal
entre a igreja e um cristão
A igreja possui a chave do caracterizada pela afirmação e
reino dos céus e, portanto, supervisão eclesiástica do
autoridade para julgar discipulado de um cristão e a
profissões de fé submissão de um cristão de
viver seu discipulado aos
cuidados da igreja

por Vinícius Musselman Pimentel


Disciplina eclesiástica

Disciplina eclesiástica formal é


ação apropriada sempre que
um membro de igreja falha em Atitude amorosa pelo
representar a Jesus se torna tão indivíduo, pela igreja, pelo
característico e tão habitual mundo e por Cristo
que a igreja não mais acredita
que a pessoa seja cristã.

por Vinícius Musselman Pimentel

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