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Henrique, EBD NA TV
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Power Point https://pt.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-4-cpad-misses-
transculturais-no-novo-testamentopptx
TEXTO ÁUREO
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16)
VERDADE PRÁTICA
A natureza missionária de Deus pode ser vista ao fazer de seu único Filho um
missionário, e da Igreja a sucessora dessa sublime tarefa.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 20.21; 3.16 O Pai enviou o Filho para uma grande missão
Terça - 1 Co 15.28 O plano de Deus tem dimensão universal e abarca todas as
esferas da vida
Quarta - Mt 28.19 A clareza da Grande Comissão no Novo Testamento
Quinta - Is 61.1,2 A obra missionária do Senhor Jesus Cristo
Sexta - Jo 8.32,36 A verdadeira liberdade está em conhecer o Senhor Jesus
Sábado - Ef 2.14 O "muro da separação" entre judeus e gentios foi derrubado por
meio de Jesus CRISTO
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O DEUS MISSIONÁRIO REVELADO NO NOVO TESTAMENTO
1. A Bíblia mostra um Deus missionário
2. Uma perspectiva missionária do Novo Testamento
3. A Igreja à luz dessa revelação
II – MISSÕES NOS EVANGELHOS E EM ATOS DOS APÓSTOLOS
1. Nos Evangelhos
2. Nos Atos dos Apóstolos, os missionários Filipe e Pedro
3. Nos Atos dos Apóstolos, os missionários Paulo e Barnabé
III – A MISSÃO CUMPRIDA NAS CARTAS E NO APOCALIPSE
1. Nas Cartas Paulinas
2. Nas Cartas Gerais
3. No Apocalipse
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INTRODUÇÃO
O terceiro milênio começa com 6 bilhões de habitantes e com 1.739 grupos étnicos no
planeta. Os últimos dados estatísticos nos mostram que cerca de 33% dos moradores
da terra ainda nunca ouviram falar de Jesus. O quadro é mais ou menos assim: 2
bilhões de pessoas seguem o Cristianismo, incluindo os cristãos nominais; 2 bilhões já
ouviram falar de Jesus pelo menos uma vez e 2 bilhões nunca ouviram falar de Jesus.
Que tipo de sociedade vamos encontrar no séc. XXI? Como alcançar essas etnias? É
sobre isso que vamos estudar hoje.
I. PANORAMA MUNDIAL
1. O fenômeno da globalização. A globalização é um fenômeno curioso que nos dá a
impressão de uma padronização das culturas mundiais. Depois da queda do Muro de
Berlim, marcando o fim da Guerra Fria em 1989, a globalização, ou mundialização,
vem ganhando espaço, dinamizada principalmente pelos modernos sistemas de
comunicação. À parte os efeitos colaterais, como o desemprego, não devemos negar
que essa nova ordem mundial tem facilitado muito a vida do homem. Isso facilita
também a evangelização e as missões, pois o evangelho é também uma mensagem
globalizada; é universal, portanto para todos os povos (Mc 16.15; Ef 2.14-19; Cl 3.11).
2. Perfil do mundo globalizado. Os aeroportos internacionais seguem um mesmo
padrão, para que você se sinta em casa em qualquer país. O sistema de shopping
centers também está padronizado em todo o mundo. Você não terá muita dificuldade
em comprar roupa em qualquer parte do mundo, ainda que não fale sequer uma
palavra em outra língua. Também não morre de fome, o sistema “fast food” (comida
rápida) está em qualquer parte do mundo. Parece que o mundo vai diminuindo à
medida que o tempo passa. Além desse mundo globalizado e secularista que não
quer saber de Jesus, há um outro mundo que não tem acesso à globalização, que
igualmente precisa de Jesus.
3. Os pobres do terceiro milênio. O número deles chega a mais de 800 milhões; mais
10% da população da terra, segundo dados recentes da ONU. Ninguém pode negar
que há mais recursos no mundo de hoje do que no mundo antigo. Isso deveria
melhorar o mundo, mas a humanidade continua na miséria moral e espiritual. Tanto
ricos como pobres estão clamando pelo pão do céu. Só Jesus pode dar sentido à
vida; só Ele pode dar ao homem a alegria de viver. Os tempos e as coisas mudam,
mas o sofrimento permanece atormentando os homens.
III. A TRANSCULTURAÇÃO
1. O Cristianismo e as culturas. O Cristianismo não tem o objetivo de padronizar o
mundo e nem destruir as culturas; sua mensagem, porém é universal. No dia do
triunfo de Cristo e da Igreja, cada povo ou etnia se apresentará louvando a Deus na
sua própria língua (Ap 5.9). Por isso o apóstolo Paulo disse que, sendo livre, se fez
servo de todos, judeu para os judeus, sem lei para os sem lei (vv.19-22) a fim de
ganhá-los para Jesus. Não é necessário destruir a cultura dessas 7.319 etnias para
levá-las à fé cristã, porque o Cristianismo é transcultural.
2. O respeito pelas outras culturas. Os missionários devem respeitar as culturas de
cada povo. Barnabé sabia que a tradição judaica era mais uma forma de manter a
identidade nacional, e que isso em nada implicaria na salvação dos novos crentes;
portanto, não seria necessário observar o ritual da lei de Moisés (At 15.19,20).
Convém lembrar que a importação de inovações para as nossas igrejas pode
desrespeitar a nossa herança espiritual. Muitas coisas não servem para a nossa
cultura, pois já temos a nossa identidade cultural, como igualmente esta pode não
servir para outras etnias pela mesma razão.
CONCLUSÃO
O Reino de Deus cresce à medida que os pecadores vão se convertendo ao Senhor
Jesus. A Igreja é a única agência do Reino de Deus escolhida pelo Senhor Jesus para
levar a mensagem do evangelho a um mundo que perece por causa do pecado. Veja
a grande importância da evangelização. Com isso você está dando continuidade ao
trabalho que Jesus começou. Esse trabalho proporciona crescimento espiritual,
aumenta a experiência com o Senhor Jesus, além das bênçãos prometidas aos que
corresponderem ao chamado do Mestre (Jo 15.16).
INTRODUÇÃO
Todos os cristãos reconhecem a origem divina das Escrituras. Não é possível separar
missão da Bíblia. Nesta encontramos o tema de missões: JESUS, e “tudo o que diz
respeito à vida e a piedade” (2 Pe 1.3). O estudo de hoje não é uma defesa à
inspiração e à autoridade das Escrituras, porque todos os cristãos já reconhecem a
origem divina da Bíblia, mas mostra que a obra missionária está presente em toda a
Bíblia, desde o Gênesis ao Apocalipse.
CONCLUSÃO
Missões está em toda a Bíblia. Visto que o propósito fundamental da Palavra de Deus
é a redenção humana e missões se insere nesse contexto, é correto afirmar que está
presente desde o Gênesis ao Apocalipse. Essa presença pode ser direta ou indireta,
nas ilustrações, figuras, profecias. O livro de Atos se sobressai em missões, registra
os grandes trabalhos missionários. Missões, contudo, está em toda a Bíblia. O livro do
Senhor é o manual de missões.
Sugerimos que peça a algum aluno da classe para pesquisar junto à Sociedade
Bíblica do Brasil e elabore um relatório sobre como anda a distribuição e tradução da
Bíblia no mundo. Dê oportunidade para o aluno fazer uma apresentação na próxima
aula.
A Bíblia é o manual de missões por excelência. Nela encontramos precedentes de
toda experiência, estratégia de trabalho, e até exemplos dos problemas que o obreiro
pode enfrentar no campo missionário, pois a obra missionária está presente em toda a
Bíblia, desde o Gênesis ao Apocalipse.
Transcreva para o quadro de giz a figura abaixo, mas sem o preenchimento. Peça a
seus alunos para preencherem com referências bíblicas evidenciando os ensinos
missionários da Bíblia:
Idéias Idéias
Livros Missionários Livros Missionárias
no AT no NT
Adão Gn 1.28;3.15
Noé Gn 9.1 Lc 9.1-6;
Abraão Gn 26.2-4 24.45-49
Pentateuco Evangelhos
Isaque Gn 26.2-4 Mt 10.16-42;
Jacó Gn 28.12-14 23.16-20
Moisés Êx 19.5,6
Naamã 2 Rs 5 At 1.8;
Raabe Js 2; Hb 5.28,42;
Históricos Atos
11.31 8.4,11,20;
O livro de Ester 17.6
Rm 15.9; Gl
1.15,16;
Salmos 47; 50;
3.8; Ef 3.4-6;
67;
Poéticos Epístolas Fp
72; 89; 96; 98;
2.10,11;
104;117.
1 Tm 2.4;
3.16.
Is 45.21,22; Jr Ap 5.9,10,13;
3.17; 7.9;
Proféticos Hb 2.14; Ag 2.7; Apocalipse 10.11; 11.15;
Zc 20.11-15;
9.10; Ml 1.11 21.9-27.
INTRODUÇÃO
Dos 66 livros da Bíblia, Atos é o que mais se destaca na obra missionária, pois
registra missões por todos os ângulos, mostrando todas as possíveis atividades de um
missionário. O poder do Espírito Santo, a obra da evangelização e as viagens
missionárias do apóstolo Paulo são o conteúdo de Atos. Essas viagens são o assunto
que vamos estudar hoje.
I. O LIVRO DE ATOS
1. O propósito de Atos. O propósito de Lucas, em seu Evangelho, foi escrever tudo o
que Jesus “começou não só a fazer, mas a ensinar” (v.1). No livro de Atos, o propósito
foi registrar o que Jesus continuou a fazer e a ensinar, agora, pelo Espírito Santo,
através dos apóstolos, dando ênfase a ressurreição de Jesus, que “se apresentou
vivo, com muitas e infalíveis provas” (v.3).
2. Visão geral de Atos. O livro de Atos começa com o aparecimento de Jesus já
ressuscitado, reunindo-se com os seus discípulos durante 40 dias. Jesus, ao ascender
ao céu reafirma a promessa do Espírito Santo, a fim de que os seus discípulos se
encham do poder de Deus para pregar e fazer missões. A trajetória da Igreja começa
em Jerusalém (1.1–6.7); em seguida, temos a extensão do Cristianismo na Palestina
(6.8–9.31) e conversão de Saulo de Tarso até a introdução do evangelho em
Antioquia da Síria (9.1–11.19). Depois vem a campanha de Paulo na Galácia (13.14–
16.6); a proclamação do evangelho na Europa (At 16.8–18.18); e a chegada de Paulo
a Roma, a capital do Império Romano (19.21–28.31).
3. O valor de Atos. Sem o livro de Atos é impossível entender as epístolas paulinas. A
origem da Igreja estaria envolta em mistério, e não teríamos a garantia do
cumprimento das promessas de Jesus sobre a vinda do Consolador e nem
saberíamos qual a experiência dos apóstolos com o Espírito Santo, como foi a obra
missionária, como a Igreja se expandiu pelo mundo. Essas narrativas são de
inestimável valor para todas as gerações de cristãos.
V. MISSÕES MUNDIAIS
1. O campo missionário é o mundo. Jesus disse: “o campo é o mundo” (Mt 13.38). Ele
não disse que o campo é Jerusalém, nem a Judéia, nem Roma, nem minha cidade e a
tua. Infelizmente há ainda os que pensam que o “campo” é a sua cidade e por isso
mostram-se não somente apáticos às missões, mas também posicionam-se contra
elas. Outros não são contra, mas não se esforçam, são acomodados. É dever de cada
crente incentivar missões, orar pelos missionários e pelos que estão sendo enviados e
contribuir financeiramente para o sustento dos missionários.
2. “Tanto em Jerusalém como em toda a Judéia” (v.8). Jesus não disse para primeiro
pregar em Jerusalém, depois na Judéia, depois em Samaria e só então ser
testemunha até “os confins da terra”, mas mandou pregar “tanto em Jerusalém como
em toda Judéia, Samaria e até os confins da terra”. Isso fala de simultaneidade, do
contrário o evangelho estaria ainda em Israel, confinado entre os judeus, pois Jesus
mesmo disse: “porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as
cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem” (Mt 10.23).
CONCLUSÃO
Como resultado das viagens de Paulo, surgiram igrejas na Ásia e Europa, e com elas
apareceram as epístolas, que ocupam um terço do Novo Testamento, e o Cristianismo
se tornou universal. Em Atos, portanto, estão registradas as viagens missionárias
mais importantes da história do Cristianismo. É a receita de missões e de todas as
atividades de um missionário. Por essas razões, de todos os livros da Bíblia, Atos é o
livro de missões.
INTRODUÇÃO
I. A RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Uma das colunas do Cristianismo (4.33). Os fundadores das grandes religiões não-
cristãs, Buda, Confúcio, Zoroastro, Maomé e outros morreram e estão sepultados até
hoje, entretanto Jesus está vivo! “Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha
dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia” (Mt 28.6). Uma das grandezas do
Cristianismo é que o seu fundador venceu a morte e continua vivo. Não somente está
vivo, mas tem todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18), e esse poder está presente
na Igreja: “E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do
Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (4.33). A ressurreição de
Cristo é a viga mestra do Cristianismo.
2. Jesus ressuscitou para a nossa justificação. A ressurreição de Jesus foi corporal
(Jo 2.20-22; At 2.25-32). O apóstolo Paulo afirma que isso aconteceu para que
pudéssemos ser justificados diante de Deus (Rm. 4.25). “Se Cristo não ressuscitou, é
vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Co 15.17). Com isso
afirma o apóstolo que o Cristianismo não teria sentido se Jesus não tivesse
ressuscitado; não passaria de uma religião comum como as demais, cujos fundadores
morreram e não puderam ressuscitar; foram vencidos pela morte. Essa ressurreição é
mais que meramente tornar a viver; é a glorificação de Jesus (Jo 7.39; Rm 1.4).
3. “Muitos sinais se faziam entre os apóstolos” (2.43). O milagre da ressurreição foi
tão extraordinário, que para os gregos era loucura (At 17.32). A cura do coxo na porta
do templo de Jerusalém era a prova infalível da ressurreição e do poder de Jesus (At
3.13-16). Isso porque a morte de Jesus foi testemunhada por muitos em Jerusalém.
Toda a cidade tinha conhecimento desse acontecimento; a notícia havia se espalhado
por toda a parte. Pedro fez questão de sublinhar que a cura extraordinária do coxo era
obra do Cristo ressuscitado.
1. Igreja sem o sobrenatural está morta. A Igreja do primeiro século era pentecostal.
Ainda hoje a doutrina pentecostal dá muita ênfase às experiências pessoais do cristão
com o Senhor Jesus. Uma das características da dispensação da graça é o fato de
Deus se comunicar com cada crente individualmente, com pessoas de todos os sexos
e de todas as idades por meio de sonhos, visões, profecias e até pelas pequenas
coisas naturais do dia-a-dia (At 2.17,18). Esses privilégios eram restritos aos profetas
ou a alguém escolhido por Deus para uma obra específica nos tempos do Antigo
Testamento (Nm 12.6), mas agora é privilégio de todos os crentes.
2. Jesus deu poder à sua Igreja. Os sinais que Jesus prometeu (Mc 16.16-20)
acompanharam a Igreja, e o livro de Atos é um registro histórico dessas promessas de
Jesus. O ministério de Jesus foi acompanhado do sobrenatural. Ele deu poder aos
seus discípulos para a realização de milagres, poder sobre o poder das trevas: “Eis
que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e
nada vos fará dano algum” (Lc 10.19); e poder sobre as enfermidades: “Curai os
enfermos, limpai leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça
recebestes, de graça daí” (Mt 10.8); é por isso que “muitas maravilhas e sinais se
faziam pelos apóstolos” (2.43).
3. Os sinais sobrenaturais hoje. Os milagres atraem as pessoas e muitas vezes
levam-nas à fé cristã. Os sinais que se seguiram (Mc 16.20) estão presentes nos dias
atuais. O Senhor Jesus dotou a sua Igreja dos dons espirituais para que tenha poder
de levar o evangelho a todo o mundo. Nós somos a continuação daqueles irmãos; os
sinais devem continuar na vida da igreja da atualidade.
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Em Antioquia da Síria estava a primeira igreja gentia e a maior igreja missionária
depois de Jerusalém. Além dessas duas características, gentia e missionária,
Antioquia também teve o privilégio de ter o apóstolo Paulo como seu pastor (v.26),
tornando-se a base missionária deste apóstolo. Vejamos como esta etapa tão
importante da evangelização mundial começou a se cumprir de acordo com o plano-
mestre estabelecido por Nosso Senhor.
CONCLUSÃO
O texto de Atos 11.19-26 relata, ainda que de maneira resumida, um dos maiores
acontecimentos da história da Igreja. Vemos aqui, em síntese, os passos para a
universalização do evangelho: Filipe prega em Samaria (At 8.5). Como os samaritanos
eram meio judeus, não foi aí que nasceu a igreja dos gentios. Depois Pedro prega na
casa de Cornélio, que era gentio, mas como estava afeito à cultura judaica (At 10.1,2)
também não há notícias de uma igreja gentia proveniente de sua casa. Finalmente,
temos em Antioquia o princípio da sustentação missionária ao mundo gentílico. Sua
igreja pode ser considerada uma base missionária? Há muitos Barnabés e Saulo
esperando para serem comissionados até aos confins da terra.
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TEXTO ÁUREO
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16)
VERDADE PRÁTICA
A natureza missionária de Deus pode ser vista ao fazer de seu único Filho um
missionário, e da Igreja a sucessora dessa sublime tarefa.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 20.21; 3.16 O Pai enviou o Filho para uma grande missão
Terça - 1 Co 15.28 O plano de Deus tem dimensão universal e abarca todas as
esferas da vida
Quarta - Mt 28.19 A clareza da Grande Comissão no Novo Testamento
Quinta - Is 61.1,2 A obra missionária do Senhor Jesus Cristo
Sexta - Jo 8.32,36 A verdadeira liberdade está em conhecer o Senhor Jesus
Sábado - Ef 2.14 O "muro da separação" entre judeus e gentios foi derrubado por
meio de Jesus CRISTO
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
No Novo Testamento, o Senhor Jesus Cristo é apresentado como o primeiro
missionário enviado diretamente pelo Pai ao mundo. A partir de seu ministério glorioso
na Terra, os apóstolos o sucederam e, mediante a Igreja, o Corpo de Cristo, a missão
de Jesus passou ser a missão da Igreja. Hoje, como Corpo de Cristo, temos a
responsabilidade de continuar a missão de Jesus, o enviado do Pai para salvar a
humanidade.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Revelar o Deus missionário no Novo Testamento; II) Mostrar
as Missões nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos; III) Enfatizar a Missão
Cumprida nas Cartas e no Apocalipse.
B) Motivação: O caráter missionário é central no cristianismo primitivo, conforme
podemos ver no Livro de Atos e nas Cartas Apostólicas. De modo, o Novo
Testamento é um livro missionário no discurso, conteúdo e propósito. Esse
entendimento do fundamento missionário da primeira igreja deve nos estimular a
exercer a vocação missionária na atualidade.
C) Sugestão de Método: Antes de iniciar a aula desta semana, relembre o conteúdo
passado, pois esta aula tem uma conexão com o tema de Missões do Antigo
Testamento, conforme vimos na semana passada. Em seguida, introduza a aula
destacando como é possível perceber a natureza missionária de Deus nas Escrituras,
mais especificamente no desenvolvimento do Novo Testamento. Mostre que tudo no
Novo Testamento tem uma inspiração missionária, sempre um propósito de mostrar
aos povos as Boas-Novas de salvação.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: A Igreja do Senhor herdou a missão de Deus, mediante o seu Filho,
para testemunhar, apresentar e proclamar a mensagem de Salvação para o mundo.
Por isso, a missão da Igreja de Cristo deve ser executada com todo temor e
reverência.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na
edição 95, p.38, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte
na preparação de sua aula: 1) O texto "Teologia Missionária e o Novo Testamento",
localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da revelação
missionária de Deus no Novo Testamento; 2) O texto "Os Apóstolos viviam e
ministravam com a consciência de estarem tomados pelo Espírito Santo", ao final do
terceiro tópico, amplia a reflexão a respeito da ênfase missionária no ministério
apostólico.
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O DEUS MISSIONÁRIO REVELADO NO NOVO TESTAMENTO
1. A Bíblia mostra um Deus missionário
2. Uma perspectiva missionária do Novo Testamento
3. A Igreja à luz dessa revelação
II – MISSÕES NOS EVANGELHOS E EM ATOS DOS APÓSTOLOS
1. Nos Evangelhos
2. Nos Atos dos Apóstolos, os missionários Filipe e Pedro
3. Nos Atos dos Apóstolos, os missionários Paulo e Barnabé
III – A MISSÃO CUMPRIDA NAS CARTAS E NO APOCALIPSE
1. Nas Cartas Paulinas
2. Nas Cartas Gerais
3. No Apocalipse
COMENTÁRIO – INTRODUÇÃO
No Novo Testamento, o Senhor Jesus foi o primeiro missionário enviado pelo Pai (Jo
20.21). Pelo fato de ter sido o enviado de Deus, Ele trouxe consigo um plano de
resgate da humanidade que envolve todos os seus seguidores. Nosso Senhor disse
aos seus primeiros discípulos: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de
homens” (Mt 4.19). Por isso, podemos dizer que o Novo Testamento é uma obra de
caráter missionário do início ao fim, onde os Evangelhos, o livro dos Atos, as Cartas e
o Apocalipse são instrumentos de um verdadeiro trabalho missionário.
3. No Apocalipse
Nesse livro o Senhor Jesus revela ao apóstolo João a conclusão da longa jornada e o
destino de toda a raça humana. As sete igrejas localizadas na província da Ásia
Menor, nos capítulos 2 e 3, devem ser vistas como “igrejas missionárias”. Nesse
sentido, o apóstolo João relata que Deus se interessa pela salvação de todos os
homens (Ap 5.9,10; 7.9; 11.15).
SINÓPSE III - Nas Cartas paulinas e gerais, bem como no livro de Apocalipse, está
presente o propósito missionário de instrução e consumação de tudo.
Auxílio Missiológico
CONCLUSÃO
O Novo Testamento mostra claramente a forma pela qual Deus planejou a redenção
da humanidade caída por meio da sublime tarefa missionária. Para esse fim, Ele
enviou seu único Filho que, com preço de sangue, pagou o pecado dos homens de
todas as tribos, línguas, povos e nações, constituindo-os seus cooperadores na obra
de redenção de toda a Criação, decaída e prisioneira de Satanás. Ora, se Missões
nasce do coração de Deus, ela deve estar no coração de quem ama a obra
missionária.
REVISANDO O CONTEÚDO
1. Por que podemos dizer que a Bíblia é um livro eminentemente missionário?
A Bíblia Sagrada, de Gênesis ao Apocalipse, é um livro eminentemente missionário
porque sua inspiração emana de um Deus missionário, aquele que envia: “Assim
como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21; Jo 3.16).
2. Qual é a tarefa inacabada da Igreja de Cristo?
Anunciar o Evangelho a toda a criatura (Mt 28.19).
3. Como a natureza missionária na formação dos Evangelhos pode ser vista?
Essa natureza missionária pode ser vista também na formação dos Evangelhos à
medida que eles foram produzidos sob a inspiração do Espírito Santo para que as
pessoas pudessem conhecer o Senhor Jesus (Jo 8.32,36).
4. Segundo a lição, quem foi o primeiro missionário transcultural da Igreja?
Filipe foi o primeiro missionário transcultural da Igreja Primitiva.
5. Qual era o objetivo missionário do apóstolo Paulo com a suas Cartas?
Seu objetivo missionário era instruir nos assuntos teológicos e práticos as igrejas que
ele plantava.