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TEXTO ÁUREO
“Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de
nações.” (Gn 17.4)
VERDADE PRÁTICA
O amor de Deus é a verdadeira motivação do crente para realizar a obra missionária.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb 11.8 Chamado a ir para um lugar completamente desconhecido
Terça - Gl 3.8,16 O Senhor Jesus Cristo é o legítimo descendente de Abraão
Quarta - Gl 3.16; 4.4 A providência salvífica de Deus na história humana por meio de
uma família
Quinta - Ef 1.7; Gl 3.13; 4.5 O plano redentor de Deus como atividade executada por
meio de Jesus Cristo
Sexta - Gn 12.3 A natureza missionária de Deus na relação com a humanidade
Sábado - Mt 5.13-14 Igreja de Cristo - chamada para ser sal da terra e luz do mundo
PALAVRA-CHAVE – Transcultural
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A NATUREZA MISSIONÁRIA DE DEUS
1. A natureza missionária de Deus no chamado de Abrão (Gn 12.1-3)
2. A missão como atividade de Deus no mundo
3. O nosso modelo missionário
II – AMOR DE DEUS: O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA HISTÓRIA DA
REDENÇÃO
1. O amor de Deus
2. A Redenção no Antigo Testamento
3. A Redenção no Novo Testamento
III – VISÃO BÍBLICA DO CARÁTER TRANSCULTURAL DA MISSÃO
1. Um Deus Missionário
2. A escolha de Israel e sua missão
3. A escolha da Igreja
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO
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INTRODUÇÃO
O terceiro milênio começa com 6 bilhões de habitantes e com 1.739 grupos étnicos no
planeta. Os últimos dados estatísticos nos mostram que cerca de 33% dos moradores
da terra ainda nunca ouviram falar de Jesus. O quadro é mais ou menos assim: 2
bilhões de pessoas seguem o Cristianismo, incluindo os cristãos nominais; 2 bilhões já
ouviram falar de Jesus pelo menos uma vez e 2 bilhões nunca ouviram falar de Jesus.
Que tipo de sociedade vamos encontrar no séc. XXI? Como alcançar essas etnias? É
sobre isso que vamos estudar hoje.
I. PANORAMA MUNDIAL
1. O fenômeno da globalização. A globalização é um fenômeno curioso que nos dá a
impressão de uma padronização das culturas mundiais. Depois da queda do Muro de
Berlim, marcando o fim da Guerra Fria em 1989, a globalização, ou mundialização,
vem ganhando espaço, dinamizada principalmente pelos modernos sistemas de
comunicação. À parte os efeitos colaterais, como o desemprego, não devemos negar
que essa nova ordem mundial tem facilitado muito a vida do homem. Isso facilita
também a evangelização e as missões, pois o evangelho é também uma mensagem
globalizada; é universal, portanto para todos os povos (Mc 16.15; Ef 2.14-19; Cl 3.11).
2. Perfil do mundo globalizado. Os aeroportos internacionais seguem um mesmo
padrão, para que você se sinta em casa em qualquer país. O sistema de shopping
centers também está padronizado em todo o mundo. Você não terá muita dificuldade
em comprar roupa em qualquer parte do mundo, ainda que não fale sequer uma
palavra em outra língua. Também não morre de fome, o sistema “fast food” (comida
rápida) está em qualquer parte do mundo. Parece que o mundo vai diminuindo à
medida que o tempo passa. Além desse mundo globalizado e secularista que não
quer saber de Jesus, há um outro mundo que não tem acesso à globalização, que
igualmente precisa de Jesus.
3. Os pobres do terceiro milênio. O número deles chega a mais de 800 milhões; mais
10% da população da terra, segundo dados recentes da ONU. Ninguém pode negar
que há mais recursos no mundo de hoje do que no mundo antigo. Isso deveria
melhorar o mundo, mas a humanidade continua na miséria moral e espiritual. Tanto
ricos como pobres estão clamando pelo pão do céu. Só Jesus pode dar sentido à
vida; só Ele pode dar ao homem a alegria de viver. Os tempos e as coisas mudam,
mas o sofrimento permanece atormentando os homens.
III. A TRANSCULTURAÇÃO
1. O Cristianismo e as culturas. O Cristianismo não tem o objetivo de padronizar o
mundo e nem destruir as culturas; sua mensagem, porém é universal. No dia do
triunfo de Cristo e da Igreja, cada povo ou etnia se apresentará louvando a Deus na
sua própria língua (Ap 5.9). Por isso o apóstolo Paulo disse que, sendo livre, se fez
servo de todos, judeu para os judeus, sem lei para os sem lei (vv.19-22) a fim de
ganhá-los para Jesus. Não é necessário destruir a cultura dessas 7.319 etnias para
levá-las à fé cristã, porque o Cristianismo é transcultural.
2. O respeito pelas outras culturas. Os missionários devem respeitar as culturas de
cada povo. Barnabé sabia que a tradição judaica era mais uma forma de manter a
identidade nacional, e que isso em nada implicaria na salvação dos novos crentes;
portanto, não seria necessário observar o ritual da lei de Moisés (At 15.19,20).
Convém lembrar que a importação de inovações para as nossas igrejas pode
desrespeitar a nossa herança espiritual. Muitas coisas não servem para a nossa
cultura, pois já temos a nossa identidade cultural, como igualmente esta pode não
servir para outras etnias pela mesma razão.
CONCLUSÃO
O Reino de Deus cresce à medida que os pecadores vão se convertendo ao Senhor
Jesus. A Igreja é a única agência do Reino de Deus escolhida pelo Senhor Jesus para
levar a mensagem do evangelho a um mundo que perece por causa do pecado. Veja
a grande importância da evangelização. Com isso você está dando continuidade ao
trabalho que Jesus começou. Esse trabalho proporciona crescimento espiritual,
aumenta a experiência com o Senhor Jesus, além das bênçãos prometidas aos que
corresponderem ao chamado do Mestre (Jo 15.16).
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O Manual de Missões
INTRODUÇÃO
Todos os cristãos reconhecem a origem divina das Escrituras. Não é possível separar
missão da Bíblia. Nesta encontramos o tema de missões: JESUS, e “tudo o que diz
respeito à vida e a piedade” (2 Pe 1.3). O estudo de hoje não é uma defesa à
inspiração e à autoridade das Escrituras, porque todos os cristãos já reconhecem a
origem divina da Bíblia, mas mostra que a obra missionária está presente em toda a
Bíblia, desde o Gênesis ao Apocalipse.
Missões está em toda a Bíblia. Visto que o propósito fundamental da Palavra de Deus
é a redenção humana e missões se insere nesse contexto, é correto afirmar que está
presente desde o Gênesis ao Apocalipse. Essa presença pode ser direta ou indireta,
nas ilustrações, figuras, profecias. O livro de Atos se sobressai em missões, registra
os grandes trabalhos missionários. Missões, contudo, está em toda a Bíblia. O livro do
Senhor é o manual de missões.
Neste trimestre temos mais um tema palpitante: missões. Por que evangelizar e fazer
missões? O que significa evangelismo e missões para a Igreja neste novo milênio?
Quais os recursos e estratégias para a execução dessa tão sublime tarefa? A resposta
a essas e outras perguntas é o tema deste trimestre.
O plano de Deus. O evangelho não é algo surgido de improviso, pois Deus o havia
prometido desde “antes dos tempos dos séculos” (Tt 1.2). A Bíblia diz que Deus o
prometeu “pelos seus profetas nas Santas Escrituras” (Rm 1.2). O Messias foi sendo
revelado de maneira sutil e progressiva. Cada profeta apresentou um perfil do
Salvador, até que a revelação se consumou na sua vinda. Há inúmeras profecias
messiânicas e alusões diretas e indiretas ao Messias, e destas, cerca de 20
passagens apontam Jesus como o filho e sucessor do rei Davi. Mateus inicia o seu
evangelho associando o Messias aos dois maiores pilares do Antigo Testamento:
Abraão e Davi (Mt 1.1). O apóstolo Paulo ressalta, aqui, a realeza do Filho do homem
(v.4).
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O Senhor Jesus constituiu a Igreja como a única agência do Reino de Deus na terra
encarregada de anunciar as boas novas de salvação. É necessário, pois, a
mobilização de toda a Igreja para que essas metas sejam alcançadas. Cada crente
dos dias apostólicos era um dedicado, fervoroso e próspero ganhador de almas (At
8.4). Jesus foi enviado ao mundo para salvar os pecadores (Mt 11.28-30), através da
mensagem do evangelho (1 Tm 1.15). Deve ser a nossa a resolução do apóstolo
Paulo: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus
para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm
1.16).
O Cristianismo é a primeira religião proselitista e missionária da história, pois o
evangelho não é uma mensagem alternativa, é única e exclusiva. Jesus afirmou que é
uma questão de vida ou morte (Jo 17.3). No Antigo Testamento, missões era um
projeto ainda não colocado em prática. O profeta Jonas, como missionário, era uma
figura de Cristo. O Novo Testamento tornou explícito o que dantes estava implícito no
Antigo.
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O Senhor Jesus Cristo é divisor de águas de nossas vidas e da História Universal. Ele
é o único cuja história afeta a vida humana. Ninguém pode ficar alheio à sua vida e
obra. É o nosso modelo em tudo; a Bíblia diz que em tudo foi perfeito; é nEle que
devemos nos inspirar. Ele é o missionário por excelência.
O ENVIADO DO PAI
3. Jesus é singular. Basta uma lida nos Evangelhos para deixar qualquer um perplexo.
A perfeição e a singularidade que encontramos na vida e ministério de Jesus são algo
nunca visto na história. Não procurava status e associava-se com os pecadores:
publicanos e prostitutas (Mt 11.19; 21.31,32); embora santo, perfeito e impecável, foi
submetido aos nossos sofrimentos e provações. Rompeu barreiras geográficas,
culturais, étnicas e religiosas (Mc 7.24-27; Jo 4.9). Eis o modelo de missionário: Jesus
é de todos e para todos; é o único Salvador do mundo; é dever nosso levar o seu
nome para as nações (Lc 24.47; At 1.8).
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MISSÕES MUNDIAIS
1. O campo missionário é o mundo. Jesus disse: “o campo é o mundo” (Mt 13.38). Ele
não disse que o campo é Jerusalém, nem a Judéia, nem Roma, nem minha cidade e a
tua. Infelizmente há ainda os que pensam que o “campo” é a sua cidade e por isso
mostram-se não somente apáticos às missões, mas também posicionam-se contra
elas. Outros não são contra, mas não se esforçam, são acomodados. É dever de cada
crente incentivar missões, orar pelos missionários e pelos que estão sendo enviados e
contribuir financeiramente para o sustento dos missionários.
2. “Tanto em Jerusalém como em toda a Judéia” (v.8). Jesus não disse para primeiro
pregar em Jerusalém, depois na Judéia, depois em Samaria e só então ser
testemunha até “os confins da terra”, mas mandou pregar “tanto em Jerusalém como
em toda Judéia, Samaria e até os confins da terra”. Isso fala de simultaneidade, do
contrário o evangelho estaria ainda em Israel, confinado entre os judeus, pois Jesus
mesmo disse: “porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as
cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem” (Mt 10.23).
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Nós ainda estamos engatinhando. Quase nada tem sido feito. 50% do mundo nunca
ouviu o nome de JESUS. Cidades com mega igrejas como São Paulo, Rio, BH, etc...
Não possuem nem meio missionário por congregação.
5% do dinheiro usado em missões é gasto em lugares onde o evangelho já é
conhecido.
Paulo queria que a igreja romana o enviasse para Espanha como seu missionário.
Antes de empreender sua última viagem missionária Paulo foi a Jerusalém levando
ajuda para os necessitados.
Infelizmente, onde é mais necessário enviar o evangelho, é onde menos se investe.
Janela 10X40. Por isso existem tantos terroristas, falta de evangelização dos povos
muçulmanos.
Não existe missão sem manifestações poderosas e sobrenaturais do ESPÍRITO
SANTO. Na janela 10X40 só se ganha almas assim, com o legítimo evangelho, por
isso a dificuldade de evangelizar esta área do planeta.
É preciso uma grande mobilização em torno de missões no Brasil. É preciso
convencer os pastores presidentes que cada congregação tem o dever de manter e
cuidar de pelo menos 1 missionário.
Os cursos de missões precisam encarar a realidade de que no campo missionário a
maior necessidade é de poder do ESPÍRITO SANTO. Não se pode enviar ao campo
missionário aqueles que não são batizados no ESPÍRITO SANTO e que ainda não
possuem Dons do Mesmo. Treinar não é apenas educar e ensinar uma língua
estrangeira.
Uma igreja que envia tem o dever de manter financeiramente e o dever de interceder
diariamente por seus missionários.
O objetivo primário de missões é salvação e não filantropia. O objetivo primário de
missões é liberdade espiritual e não política.
JESUS não pregou libertação do império romano, mas libertação do império das
trevas.
Invista 90% no reino espiritual e 10% no reino material.
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TEXTO ÁUREO
“Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de
nações.” (Gn 17.4)
VERDADE PRÁTICA
O amor de Deus é a verdadeira motivação do crente para realizar a obra missionária.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb 11.8 Chamado a ir para um lugar completamente desconhecido
Terça - Gl 3.8,16 O Senhor Jesus Cristo é o legítimo descendente de Abraão
Quarta - Gl 3.16; 4.4 A providência salvífica de Deus na história humana por meio de
uma família
Quinta - Ef 1.7; Gl 3.13; 4.5 O plano redentor de Deus como atividade executada por
meio de Jesus Cristo
Sexta - Gn 12.3 A natureza missionária de Deus na relação com a humanidade
Sábado - Mt 5.13-14 Igreja de Cristo - chamada para ser sal da terra e luz do mundo
PLANO DE AULA
1. INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos estudar o desafio missionário de apresentar o Evangelho a outras
culturas. Para isso, vamos analisar como Deus se revela nas Escrituras a partir da
escolha de uma família para alcançar todas as famílias da Terra. Perceberemos que
todo esse movimento transcultural da missão cristã está fundamentando na natureza
amorosa do Deus Pai. O que motiva(a) um missionário(a) a atravessar culturas para
apresentar o Evangelho de Cristo é o amor de Deus por meio da entrega de seu único
Filho, Jesus Cristo.
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição: I) Explicar a natureza missionária de Deus; II) Enfatizar o amor
de Deus como princípio fundamental da Redenção; III) Estabelecer a visão bíblica
transcultural da Missão.
B) Motivação: A maneira como vemos Deus se revelar em sua Palavra nos permite
afirmar que Deus se relaciona com o ser humano. Dessa forma, a Missão
Transcultural é uma obra de relacionamento, num primeiro momento, com o
desconhecido. Isso requer empatia, boa vontade e muito amor de Deus derramado no
coração do missionário. Só é possível fazer missões transculturais tendo como
fundamento o amor de Deus.
C) Sugestão de Método: Ao introduzir o segundo tópico, pergunte a classe como ela
vê o amor como fundamento da Missão Transcultural. Deixe-a expor a opinião. Em
seguida, de acordo com o tópico da lição, mostre que o amor de Deus é o fundamento
da redenção da humanidade por meio de Cristo Jesus e é isso que constitui a base
toda dinâmica das Missões Transculturais. Nesse sentido, o trabalho missionário é a
vivência do amor divino como relação dinâmica, ativa e de sacrifício que pode reunir
muitas outras forças para um propósito.
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Nesta lição, todos somos convidados a refletir a respeito da natureza
missionária de Deus por meio de seu amor. Por esse amor, todos fomos alcançados.
É por esse amor que, também, somos exortados a alcançar pessoas que ainda não
tiveram um encontro com Deus.
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz
reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na
edição 95, p.37, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte
na preparação de sua aula: 1) O texto "Deus Pai como Missionário", localizado depois
do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito da natureza missionária de Deus;
2) O texto "Deus Espírito Santo como Missionário", ao final do tópico três, amplia a
reflexão de Deus como o modelo missionário da Igreja.
PALAVRA-CHAVE – Transcultural
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – A NATUREZA MISSIONÁRIA DE DEUS
1. A natureza missionária de Deus no chamado de Abrão (Gn 12.1-3)
2. A missão como atividade de Deus no mundo
3. O nosso modelo missionário
II – AMOR DE DEUS: O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA HISTÓRIA DA
REDENÇÃO
1. O amor de Deus
2. A Redenção no Antigo Testamento
3. A Redenção no Novo Testamento
III – VISÃO BÍBLICA DO CARÁTER TRANSCULTURAL DA MISSÃO
1. Um Deus Missionário
2. A escolha de Israel e sua missão
3. A escolha da Igreja
INTRODUÇÃO
A palavra “transcultural” traz a ideia de um missionário que transpõe as barreiras da
cultura de um povo, ou civilização, para apresentar o amor de Deus. Isso implica
interação com todos os grupos étnicos da Terra, com os diferentes aspectos da vida
das pessoas. Na lição desta semana, veremos que Deus escolheu uma família para,
por meio dela, alcançar todas as famílias da Terra. Esse processo se deu por Abraão,
sua família, a nação de Israel, a pessoa de Jesus e, finalmente, a Igreja. Assim,
contemplaremos a natureza missionária de Deus, bem como o caráter do seu amor
como a base de toda a prática missionária dos cristãos.
SINÓPSE I - Deus é o modelo missionário da Igreja que pode ser observado a partir
da eleição de uma família para alcançar todas as famílias da terra.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
“Deus é amor.
[...] O fato de que Deus é amor é revelado apenas na Bíblia. O amor divino é a
qualidade dinâmica e estimulante pela qual Deus deixa a si mesmo e pela qual Ele se
relaciona em toda a sua suficiência e beneficência com sua criação. Seu amor o
motiva eternamente a se comunicar e participar com o objeto de seu relacionamento.”
Amplie mais o seu conhecimento, lendo a obra Teologia Bíblica de Missões, editada
pela CPAD, p.73.
Auxílio Missiológico
“Deus Pai como Missionário
A colocação de nosso Senhor, no poço de Jacó, em Samaria, de que Deus é Espírito
(Jo 4.24), é muito interessante. Pouco tempo depois, João acrescentou, através da
revelação do Espírito Santo, que Deus também é luz e amor (1 Jo 1.5; 4.8,16). Não
importa o que mais essas caracterizações misteriosas e profundas possam indicar,
elas certamente implicam que Deus é um Deus amigo. Sua natureza interior não é
antissocial. Enquanto que a Bíblia declara a ‘diversidade’ de Deus — sua santidade —
ela ensina com igual ênfase que Deus é um Deus de relacionamentos. Ele é o Deus
vivo, não o absoluto impessoal de Aristóteles ou o Deus isolado do judaísmo recente.
Ele tão pouco é o Brahma neutro do hinduísmo ou o deus ausente do deísmo. Ele é o
Deus e o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é o Deus de Abraão, o Deus de
Isaque, o Deus de Jacó, o Deus de Moisés, o Deus de Israel. Ele é nosso Pai. ‘Porque
sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu Salvador... o Criador de Israel, vosso
Rei’ (Is 43.3-15). Tais passagens podem ser grandemente multiplicadas tanto a partir
do Antigo como do Novo Testamento” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de
Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, pp.70,71).
3. A escolha da Igreja
O Senhor Deus sempre desejou que os gentios fossem levados à luz. A salvação por
meio de Cristo é o cumprimento divino da promessa dada a Abraão de abençoar
todas as famílias da Terra. Embora Israel tenha fracassado em seu ministério
intercultural, Deus transferiu esse ministério missionário aos filhos do Novo
Testamento – a Igreja de Deus. Essa Igreja herdou uma incumbência divina, sendo
chamada a participar com Deus na evangelização do mundo. Por isso, fomos
chamados para ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-14).
CONCLUSÃO
Vimos a natureza missionária de Deus desde o início da Bíblia. A partir de uma
família, Deus planejou a salvação para a toda a humanidade. Isso revela que o plano
redentor de Deus está fundamentado no seu excelso e glorioso amor pelo mundo todo
(Jo 3.16). É esse amor que estimula a Igreja de Cristo levar a sério a obra missionária
até que o Senhor Jesus volte. Deus não desistiu do pecador. Por isso, Ele conta
conosco, pois é a sua vontade “que todos os homens se salvem” (1 Tm 2.4).
REVISANDO O CONTEÚDO
1. O que o apóstolo Paulo escreve a respeito da bênção de Abraão?
O apóstolo Paulo escreve que essa bênção refere-se ao Evangelho revelado em
nosso Senhor Jesus Cristo, o descendente legítimo de Abraão (Gl 3.8,16).
2. Segundo a lição, por que Deus é o nosso maior modelo missionário?
Ele mesmo, e não outro, é o maior protagonista das atividades missionárias. Deus age
no mundo pela sua graça a fim de reconciliá-lo consigo mesmo (2 Co 5.19). Por isso,
o nosso maior o modelo missionário é o próprio Deus.
3. O que significa redenção?
Redenção significa livrar o escravo de sua escravidão com base no pagamento de um
preço por um redentor.
4. Quando que a experiência de redenção do crente estará completa e consumada?
A experiência de redenção só estará completa e consumada na segunda vinda de
Cristo, por ocasião da glorificação final do crente (Lc 21.28; Rm 8.23; Ef 1.14).
5. Para quem Deus transferiu o ministério missionário?
Deus transferiu esse ministério missionário aos filhos do Novo Testamento – a Igreja
de Deus.