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10 grandes

mulheres da
ciência
Reunimos algumas das mais notáveis contribuições femininas para o
desenvolvimento da sociedade
08/03/2017 - 12H03/ ATUALIZADO 10H0101 / POR REDAÇÃO

MARIE CURIE, INTERPRETADA POR SUSAN MARIE


FRONTCZAK (FOTO: SUSAN MARIE FRONTCZAK)

A contribuição feminina para a ciência começa muito antes de existir o Dia da

Mulher e dos movimentos de revolução feminista. Listamos aqui mulheres que


deixaram sua marca na evolução da sociedade:
Hildegard de Bingen (1098-1179)
Durante a idade média, mulheres se instruíram em conventos e foi como abadessa
que Hildegard de Bingen (ou santa Hildegard, para a igreja anglicana) escreveu
livros sobre botânica e medicina. Suas habilidades de médica eram conhecidas e
frequentemente confundidas com milagres. Seus feitos se tornaram tão famosos
que um asteroide foi batizado em sua homenagem: o 898 Hildegard.

Maria Gaetana Agnesi (1718-1799)


A matemática espanhola descobriu uma solução para equações que, até hoje, é
usada. É ela a autora do primeiro livro de álgebra escrito por uma mulher. Também
foi a primeira a ser convidada para ser professora de matemática em uma
universidade.

Ada Lovelace (1815 -1852)


Ada é creditada como a primeira programadora do mundo por sua pesquisa em
motores analíticos – a ferramenta que baseou a invenção dos primeiros
computadores. Suas observações sobre os motores são os primeiros algoritmos
conhecidos.

Elizabeth Arden (1884- 1966)


O nome parece conhecido? Foi ela quem criou as primeiras fórmulas dos produtos
de beleza. Formada em enfermagem, começou sua carreira criando cremes para
queimaduras em sua própria cozinha, usando leite e gordura. Logo, passou a buscar
a receita do creme hidratante perfeito. E assim nascia a Elizabeth Arden, uma das
mais valiosas empresas de cosméticos da atualidade.

Marie Curie (1867 – 1934)


Esta lista não estaria completa sem a “mãe da Física Moderna”. Marie Curie é
famosa por sua pesquisa pioneira sobre a radioatividade, pela descoberta dos
elementos polônio e rádio e por conseguir isolar isótopos destes elementos. Foi a
primeira mulher a ganhar um Nobel e a primeira pessoa a ser laureada duas vezes
com o prêmio: a primeira vez em Química, em 1903, e a segunda em física, em 1911.

Florence Sabin (1871-1953)


Florence é conhecida como “a primeira-dama da ciência americana” – ela estudou
os sistemas linfático e imunológico do corpo humano. Tornou-se a primeira mulher
a ganhar uma cadeira na Academia Nacional de Ciência dos EUA e, além disso,
militava pelo direito de igualdade das mulheres.

Virginia Apgar (1909 -1974)


É ela a criadora da Escala de Apgar, exame que avalia recém-nascidos em seus
primeiros momentos de vida, e que, desde então, diminuiu as taxas de mortalidade
infantil. Especialista em anestesia, ela também descobriu que algumas substâncias
usadas como anestésico durante o parto acabavam prejudicando o bebê.

Nise da Silveira (1905- 1999)


Psiquiatra renomada, a brasileira foi aluna de Carl Jung. Lutou contra métodos de
tratamento comuns na sua época, como terapias agressivas de choque,
confinamento e lobotomia. Durante a Intentona Comunista, em 1936, foi presa por
possuir livros marxistas e acabou conhecendo o escritor Graciliano Ramos, que a
transformou em uma personagem de seu livro “Memórias do Cárcere”.

Gertrude Bell Elion (1918 -1999)


A americana criou medicações para suavizar sintomas de doenças como Aids,
leucemia e herpes, usando métodos inovadores de pesquisa – seus remédios
matavam ou inibiam a produção de patógenos, sem causar danos às células
contaminadas. Ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1988.

Johanna Döbereiner (1924-2000)


A agrônoma realizou pesquisas fundamentais para que o Brasil se tornasse um
grande produtor de soja, além de ter desenvolvido o Proalcool. Estima-se que suas
pesquisas fazem com que o nosso país economizem 1,5bilhões de dólares todos os
anos, que seriam gastos em fertilizantes. Seu estudo sobre fixação de nitrogênio
permitiu que mais pessoas tivessem acesso a alimentos baratos e lhe rendeu uma
indicação para o Nobel de Química em 1997.

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Correção: no texto original, constava que a agrônoma Johanna Döbereiner havia
se dedicado a estudos sobre a fixação do oxigênio. Na verdade, ela pesquisou a
fixação do nitrogênio. A matéria foi atualizada no dia 29 de janeiro de 2018, às
10h37.

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