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Dicas para tocar violoncelo de vários professores:

- Você deve ter força e flexibilidade, força elástica ou similar a uma mola.
- Toque os harmônicos com mais força quando está no meio de uma passagem, de modo que
o som fique homogêneo.
- Sempre pare e analise porque você está cometendo erros – não continue a tocar ou seguir em
frente como se nada tivesse acontecido.
- Preocupe-se com a divisão do arco.
- Ótimo exercício para controle do arco: Arco extremamente lento e perto do cavalete.
- Crescendos também são criados com aumento de vibrato, não só com o arco. Estudar escalas
lentamente.
- Acumulamos camadas de tensão sem termos consciência disso. O corpo se ajusta como um
mecanismo protetor para prevenir danos, os quais podem se somar a um monte de hábitos
pouco saudáveis.
- A causa primária da dor: movimento repetitivo e uso demasiado. Vibrato é um caso clássico
de movimento repetitivo.
- Nosso corpo é como uma balança, ele procura se equilibrar. Não vá contra essa tendência
natural.
- Apertar não é saudável e deve ser transformadas nas ações (mais naturais) de puxar e
suspender.
- O teste da respiração: comparar a habilidade de respirar em posições diferentes, este é um
grande indicador de quando estamos tocando em posições mais naturais.
- Sentar-se: um ângulo de 60 graus entre suas coxas e um eixo vertical seria o desejado.
- Posição dos pés: coloque-os em frente dos joelhos, não enrolados debaixo da cadeira: você
perceberá seu braço mais leve ao fazer isso.
- Arcos para baixo são ajudados “manobrando” com o pé direito; arcos para cima,
“manobrando” com o pé esquerdo.
- Alavanca: ações similares às de uma alavanca acontecem mais facilmente se você tem uma
base firme (pés separados a frente dos joelhos, os quais estão num ângulo de 60 graus em
relação a vertical) e também se o violoncelo é segurado um pouco distante da linha central de
seu corpo.
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- Colocação do instrumento: a ideia de segurar o violoncelo bem contra o “centro” do corpo


vem dos dias dos espigões antigos. Alinhe o violoncelo com o lado esquerdo do corpo,
mantendo-o longe do pescoço e ombro. Isso “abrirá” o braço esquerdo (uma boa coisa).
- Nosso corpo naturalmente se move em movimentos sinuosos. A mão direita naturalmente se
move no sentido anti-horário. O arco deveria viajar numa figura de um oito.
- Sente-se com a coluna reta.
- O arco não precisa necessariamente viajar paralelo ao cavalete para um bom som. Pode ser
mais natural um pequeno desvio – talão mais baixo que a ponta (arco para baixo); Talão mais
alto (arco para cima).
- Notas longas (arcos longos) são difíceis porque o corpo para de se mover; mantenha o corpo
sempre em movimento. Imobilidade causa tensão.
- O polegar esquerdo não precisa sempre estar atrás do segundo dedo. Deixe-o ficar aonde ele
“quer”, dependendo da passagem a ser tocada. Solte o polegar quando for tocar passagens
rápidas.
- O quarto dedo só é fraco por causa da posição “standard” da mão. “Role” sua mão a medida
que cada dedo toca, de modo que o peso seja transferido para cada dedo.
- Sempre procure escutar o que você toca do ponto de vista musical.
- Incline o arco para ter mais crina em contato com a corda.
- É necessário ouvir a música “na cabeça” antes de começar a buscar soluções do ponto de
vista musical.
- Pensar que você esta tocando para a ultima fileira de cadeiras de um teatro para que sua
intensidade se desenvolva. Mas não forçar o som, se o seu som ou do instrumento não forem
muito grandes, priorize a qualidade do som não a força.
- Use o peso (relaxado) do corpo para criar pressão, nunca “esprema”.
- Existem três tipos de posições dos dedos: as posições de quatro dedos (semitons entre os
dedos), as posições de três dedos (de quinta até sétima posição), e as posições de capotasto.
Starker acha que as mudanças de posição devem ser realmente pensadas. De posição para
posição e não de dedo para dedo. Devemos decidir qual dedo lidera a mudança e também em
qual direção do arco acontecerá a mudança. Há dois tipos de conexão entre as mudanças, a
conexão “antecipada” e a conexão “atrasada”. Na conexão “antecipada”, tomamos tempo da
primeira nota chegando na nota seguinte, o glissando acontecendo no arco prévio. Na conexão
“atrasada”, tempo é tomado da próxima pulsação, com a saída acontecendo no próximo arco.
Na mudança de posição de duas ações, o cotovelo “mergulha”. O movimento do braço deve
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se encaixar no tempo da música. A mudança de uma ação produz um som de vogal, mais
suave; A mudança de duas ações produz um som de consoante, mais percussivo e abrupto.
- A melhor maneira de estudar é pensar e planejar o que você vai fazer.
- Sempre tocar com movimentos sinuosos (curvas), isto é, mantenha os polegares curvados.
- Mudanças de arco: o braço deve antecipar o próximo arco e a próxima corda.
- Extensões: só use se for realmente necessário. Relaxe imediatamente a mão após a extensão.
Quando mudando para a posição de capotasto, pensar que está mudando o polegar e não o
dedo que está tocando.
- Capotasto: a força da mão esquerda vem do polegar, primeiro e terceiro dedos.
- A palavra mais importante na música é o “e”, o contratempo. Em outras palavras, sempre
toque ritmicamente correto e não corte o valor das notas.
- Pressione o instrumento no joelho esquerdo para manter a pressão do arco na ponta.
- Na posição de capotasto, toque com o polegar embaixo do espelho. Quando ele está sobre as
cordas, apesar de sentirmos mais segurança, o som sofre com a perda de harmônicos e temos
menos liberdade de movimento para o vibrato.
- Toque para o maior número de pessoas possível para ficar menos nervoso (a). Toque no
maior número de oportunidades possível para que você aprenda a se comunicar com o
público.
- Teça alguns comentários sobre as obras que irá tocar assim o público poderá seguir melhor.
- Você não precisa tocar por duas horas seguidas, concertos nunca são pequenos demais. O
poder de imaginação é maior que seu volume. Não tente tocar mais forte que uma orquestra,
nem “vencer” a acústica de uma sala.
- Empurre e puxe som com o arco. Não pressione, ponha ênfase na nota anterior à mudança de
posição e/ou antes de mudanças de cordas que pulam uma corda.
- Você deve começar de um lugar sólido, não instável, para poder passar para a outra nota
com confiança e exatidão. Observe um gato, ele agacha para testar seu apoio antes de pular.
Estude arcadas no ar enquanto dedilha as notas, isso ajudará a eliminar hábitos bizarros no
movimento do arco. Cante a música antes de tocá-la.
- Tocar cello: os dedos são os lábios e o arco a respiração. A dinâmica piano não significa
inibido.
- Os dedos da mão direita também são usados para a articulação. Pressão na ponta é realizada
pela pronação do braço, não apertando ou suspendendo o pulso.
- Mudança de corda: empurrar o braço para a frente ou para trás horizontalmente sem levantar
o braço e nem os ombros.

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