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TURMA DE TRIBUNAIS
Prof: Rodolpho Bacchi
O contrato de trabalho é do tipo consensual, informal ou não solene. Assim como ocorre
no Direito Civil (artigos 129 do Código Civil de 1916 e 107 do Código Civil vigente), na
seara trabalhista a forma é requisito excepcional à manifestação de vontade das partes
contratantes.
Artigo 443, caput, da CLT: “O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita
ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado, ou
para prestação de trabalho intermitente”.
a) individuais: aqueles que contêm apenas um empregado no pólo ativo desta relação
empregatícia;
b) plúrimos: aqueles que contêm mais de um empregado no pólo ativo desta mesma relação
jurídica de emprego, sendo que os objetos destes contratos encontrar-se-iam vinculados em
conexão orgânica. A prestação do trabalho contratada somente ganharia sentido se efetuada
em harmônica integração.
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Esta noção de pluralidade é construída a partir da diversidade de sujeitos ativos
(empregados) presentes na relação de emprego, e não de sujeitos passivos (empregadores).
Desta forma, o contrato de trabalho firmado entre um único empregado e diversos entes
integrantes de grupo econômico é de índole individual (Súmula nº 129 do C. TST –
“empregador único”).
Considerando o período de tempo de sua duração, os contratos de trabalho podem ser por
prazo indeterminado e por prazo determinado ou a termo, nos termos do artigo 443, caput,
da CLT.
Os contratos de trabalho por prazo indeterminado são aqueles que não têm duração
temporal prefixada, mantendo-se vigentes ao longo do tempo.
Esta modalidade de contrato constitui regra geral, fazendo operar presunção jurídica de
sua existência no contexto de uma contratação. Aplicação prática do princípio da
continuidade da relação de emprego (Súmula nº 212 do TST).
Artigo 443, § 2º, alíneas “a” a “c”, da CLT: “O contrato por prazo determinado só
será válido em se tratando:
c) de contrato de experiência”.
Além destas três hipóteses previstas na CLT, podem ser ainda citadas aquelas tipificadas
pela legislação extravagante, como os contratos de atleta profissional de futebol, artista
profissional e outros.
Estes diplomas legais elegem o contrato a termo como instrumento válido de contratação
destes profissionais por se tratar de situações que envolvam serviços cuja natureza ou
transitoriedade justifica a predeterminação do prazo contratual.
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Existem ainda situações nestas leis especiais que envolvem profissionais de alta
qualificação, que preferem, de tempos em tempos, renegociar, por inteiro, as cláusulas
contratuais com o empregador a que se vinculam.
Outra hipótese adveio da Lei nº 9.601/98, abrangendo qualquer profissão ou categoria
profissional, e não se submetendo às restrições da CLT. Trata-se do novo contrato
provisório, com direitos trabalhistas mais restritos do que aqueles inerentes aos demais
contratos a termo.
1.3.2.2. Prazo:
A lei fixa prazo máximo de duração dos contratos de trabalho a termo, não podendo, via
de regra, excederem a dois anos.
Artigo 445, caput, da CLT: “O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser
estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451”.
Exceção: O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias, nos termos
do parágrafo único do artigo 445 da CLT.
As leis especiais que regulem contratos a termo podem, evidentemente, fixar prazos
distintos.
A inobservância dos prazos máximos fixados em lei implica a modificação objetiva
automática do contrato de trabalho, que passa a vigorar como por prazo indeterminado.
1.3.2.3. Prorrogação:
Artigo 451 da CLT: “O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou
expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de
prazo”.
A prorrogação do contrato de trabalho por prazo determinado significa a dilação temporal
do termo final preestabelecido para o contrato.
Esta prorrogação, que pode ocorrer de forma expressa ou tácita, somente é permitida uma
única vez, observado o prazo máximo legalmente previsto para estes contratos (dois anos,
para os contratos a termo em geral, e noventa dias, para os de experiência), sob pena de sua
conversão automática para contrato por prazo indeterminado.
A segunda prorrogação contratual implica a descaracterização do contrato a termo,
gerando automaticamente a indeterminação do contrato.
A hipótese de ocorrência da prorrogação do contrato a termo deve constar do conteúdo
contratual originário, salvo nova manifestação expressa das partes nesse sentido.
1.3.2.4. Sucessividade:
Artigo 452 da CLT: “Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder,
dentro de seis meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste
dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos
acontecimentos”.
Nos termos do artigo 452 da CLT, um contrato a termo somente pode ser licitamente
sucedido por outro, entre as mesmas partes, se transcorridos seis meses do contrato anterior,
exceto se a expiração deste último decorreu da execução de serviços especializados (=
especificados) ou da realização de certos acontecimentos.
A finalidade deste dispositivo consolidado é se evitar a prática de fraudes, procurando
limitar as hipóteses de sucessividade nesta modalidade excetiva de contratação empregatícia.
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1.3.2.5. Indeterminação Contratual Automática:
A inobservância das regras de contratação previstas nos artigos 443, § 1º, 445, caput e
parágrafo único, 451 e 452 da CLT implicam a configuração do fenômeno da
indeterminação contratual automática, ou seja, os contratos a termo passam a vigorar sem
determinação de prazo.
1.3.2.6. Forma:
O art.443, §3º da CLT, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017, passou a a prever
uma nova modalidade de contrato de trabalho denominado “trabalho intermitente” ou “por
hora de trabalho entre os contratos de trabalho”. Senão vejamos:
Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e registrado
na CTPS, ainda que previsto acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e
conterá:
I - identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes;
II - valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou
diário do salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do
diurno e observado o disposto no § 12; e
III - o local e o prazo para o pagamento da remuneração.
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§ 1º O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a
prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias
corridos de antecedência.
§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de vinte e quatro horas para
responder ao chamado, presumida, no silêncio, a recusa.
§ 3º A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de
trabalho intermitente.
§ 4º Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem
justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por
cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.
§ 5º O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador,
podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.
§ 6º Na data acordada para o pagamento, observado o disposto no § 11, o empregado
receberá, de imediato, as seguintes parcelas:
I – remuneração;
II – férias proporcionais com acréscimo de um terço;
III – décimo terceiro salário proporcional;
IV – repouso semanal remunerado; e
V – adicionais legais.
§ 7º O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos a título de
cada uma das parcelas referidas no § 6º deste artigo.
§ 8º O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos
no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas
obrigações.
§ 9º A cada doze meses o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses
subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar
serviços pelo mesmo empregador.
§ 10. O empregado, mediante prévio acordo com o empregador, poderá usufruir suas
férias em até três períodos, nos termos dos § 1º e § 2ºdo art. 134.
§ 11. Na hipótese de o período de convocação exceder um mês, o pagamento das
parcelas a que se referem o § 6º não poderá ser estipulado por período superior a um
mês, contado a partir do primeiro dia do período de prestação de serviço.
§ 12. O valor previsto no inciso II do caput não será inferior àquele devido aos demais
empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função.
§ 13. Para os fins do disposto neste artigo, o auxílio-doença será devido ao segurado da
Previdência Social a partir da data do início da incapacidade, vedada a aplicação do
disposto § 3º do art. 60 da Lei nº 8.213, de 1991.
§ 14. O salário maternidade será pago diretamente pela Previdência Social, nos termos
do disposto no § 3º do art. 72 da Lei nº 8.213, de 1991.
§ 15. Constatada a prestação dos serviços pelo empregado, estarão satisfeitos os prazos
previstos nos § 1º e § 2º.”
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III - formas e instrumentos de convocação e de resposta para a prestação de serviços;
IV - formato de reparação recíproca na hipótese de cancelamento de serviços
previamente agendados nos termos dos § 1º e § 2º do art. 452-A.”
“Art. 452-C. Para fins do disposto no § 3º do art. 443, considera-se período de
inatividade o intervalo temporal distinto daquele para o qual o empregado intermitente
haja sido convocado e tenha prestado serviços nos termos do § 1º do art. 452-A.
§ 1º Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar serviços de qualquer
natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a mesma atividade
econômica, utilizando contrato de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato
de trabalho.
§ 2º No contrato de trabalho intermitente, o período de inatividade não será
considerado tempo à disposição do empregador e não será remunerado, hipótese em que
restará descaracterizado o contrato de trabalho intermitente caso haja remuneração por
tempo à disposição no período de inatividade.” (NR)
“Art. 452-D. Decorrido o prazo de um ano sem qualquer convocação do empregado
pelo empregador, contado a partir da data da celebração do contrato, da última
convocação ou do último dia de prestação de serviços, o que for mais recente, será
considerado rescindido de pleno direito o contrato de trabalho intermitente.” (NR)
“Art. 452-E. Ressalvadas as hipóteses a que se referem os art. 482 e art. 483, na
hipótese de extinção do contrato de trabalho intermitente serão devidas as seguintes
verbas rescisórias:
I - pela metade:
a) o aviso prévio indenizado, calculado conforme o art. 452-F; e
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS,
prevista no § 1º do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990; e
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
§ 1º A extinção de contrato de trabalho intermitente permite a movimentação da conta
vinculada do trabalhador no FGTS na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei nº 8.036, de
1990, limitada a até oitenta por cento do valor dos depósitos.
§ 2º A extinção do contrato de trabalho intermitente a que se refere este artigo não
autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego.” (NR)
“Art. 452-F. As verbas rescisórias e o aviso prévio serão calculados com base na média
dos valores recebidos pelo empregado no curso do contrato de trabalho intermitente.
§ 1º No cálculo da média a que se refere o caput, serão considerados apenas os meses
durante os quais o empregado tenha recebido parcelas remuneratórias no intervalo dos
últimos doze meses ou o período de vigência do contrato de trabalho intermitente, se este
for inferior.
§ 2º O aviso prévio será necessariamente indenizado, nos termos dos § 1º e § 2º do art.
487.” (NR)
“Art. 452-G. Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato
de trabalho por prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o
mesmo empregador por meio de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito
meses, contado da data da demissão do empregado.” (NR)
“Art. 452-H. No contrato de trabalho intermitente, o empregador efetuará o
recolhimento das contribuições previdenciárias próprias e do empregado e o depósito do
FGTS com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado
comprovante do cumprimento dessas obrigações, observado o disposto no art. 911-A.”
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O trabalho intermitente é o trabalho prestado sem dia e horário fixos de trabalho. O
contrato deverá ser escrito e registrado na CTPS e conter especificamente o valor da hora ou
do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo,
assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno (art.452-A, II da CLT).
Leia-se aqui “salário-mínimo legal” ou “salário mínimo normativo”, ou seja, fixado por lei
ou por negociação coletiva.
O empregado deverá ser convocado com, no mínimo, três dias corridos de antecedência,
tendo o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para responder ao chamado, presumida, no
silêncio, a recusa (art.452-A, §2º da CLT).
O art.452-B, IV da CLT, inserido pela Medida Provisória nº 808/2017, prevê que pode
ser fixada cláusula penal em caso de descumprimento.
O art.452-A, §11º da CLT, inserido pela Medida Provisória nº 808/2017, menciona que
se prestação de serviços exceder um mês o pagamento do salário deve obedecer a
periodicidade máxima mensal, contada do primeiro dia de trabalho. Assim, se o empregado
começar no dia 12/3 e trabalhar até 30/5, o patrão deverá pagar até o dia 12/4 o salário de
março e o de abril até dia 12/5.
Se for segurado, pois esta condição depende das suas contribuições (art.911-A da CLT), o
trabalhador intermitente receberá o auxílio doença desde o 1º dia, não estando o empregador
obrigado ao pagamento dos 15 primeiros dias, não se lhe aplicando o artigo 60 da Lei
8.213/91 (artigo 452-A, §13 da CLT).
O artigo 452-C, caput, da CLT, inserido pela Medida Provisória nº 808/2017, conceitua o
período de inatividade como o intervalo temporal distinto daquele para o qual o empregado
intermitente haja sido convocado e tenha prestado serviços ao patrão, logo, inatividade é o
período sem trabalho para aquele empregador. Neste aspecto, o artigo 452-C, §2º da CLT
dispõe que se houver pagamento na inatividade, não será um contrato intermitente.
No período de inatividade, o trabalhador poderá prestar serviços a outros contratantes
(art.452-C, §1º da CLT).
Se o trabalhador intermitente não for convocado pelo período de um ano, contato do
último dia de trabalho ou, caso não tenha sido aceita, da última convocação, o contrato
rompe-se de pleno direito (art. 452-D da CLT).
Na hipótese de extinção do contrato de trabalho intermitente, seja a pedido do emprego,
por iniciativa do empregador ou de pleno direito, serão devidos metade o aviso prévio
(sempre indenizado) e a indenização adicional do FGTS (20%), além das demais verbas de
maneira integral (férias proporcionais, décimo terceiro proporcional, saldo de salário), nos
termos do art. 452-E, I e II da CLT.
A média remuneratória para fins de cálculo da rescisão será feita apenas com base nos
valores efetivamente pagos no intervalo dos últimos doze meses ou o período de vigência do
contrato de trabalho intermitente, se este for inferior.
O artigo 452-G da CLT, acrescido pela Medida Provisória nº 808/2017, estabeleceu, até
31/12/2020, uma quarentena de 18 (dezoito) meses para que o empregador pudesse contratar
ex-empregados como intermitentes, evitando a dispensa em massa para recontratação de
forma precária.
2. Empregador:
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Artigo 2º, caput, da CLT: “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva,
que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação
pessoal de serviço”.
Empregador por Equiparação ou Extensão Legal – art. 2º, § 1º, da CLT:
“Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados”.
2.1. Caracterização
2.1.1. Despersonalização
O grupo econômico é a figura resultante do vínculo que se forma entre dois ou mais entes
favorecidos direta ou indiretamente pelo mesmo contrato de trabalho, em razão de laços de
direção ou coordenação em face da atividade econômica desenvolvida.
Grupo Econômico Urbano - Art. 2º, § 2º da CLT: “Considera-se empregador a
empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 2º - Sempre que uma ou mais empresas,
tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sobre direção,
controle e administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua
autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações
decorrentes da relação de emprego”.
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2.2.1. Solidariedade
O art.2º, §3º, com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017, passará a dispor que a simples
identidade de sócios não configura a existência de grupo econômico.
A partir disso, não caracteriza grupo econômico a simples existência do sócio comum, ou
acionista majoritário de várias empresas dos grupos, sem a demonstração do interesse
integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele
integrantes. Em outras palavras, presentes essas evidências, o sócio comum constitui um
elemento caracterizador do grupo econômico para efeito de solidariedade trabalhista.
3. Sucessão de Empregadores
3.1. Caracterização
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3.2. Requisitos
A mudança na lei se deu para deixar bem claro que a empresa sucessora herda as dívidas
trabalhistas, inclusive as contraídas antes da sucessão e que haverá solidariedade passiva
trabalhista entre as empresas quando ficar comprovada fraude na transferência.
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