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Disciplina: Carreiras, Liderança e trabalho Aula 02

em equipe.

Carreira, Liderança e
Trabalho em Equipe

Professor: Ciomara Matos


Msc. Engenharia de Produção

Conteúdo
 Unidade 2 - Tipos psicológicos e diversidade de
personalidades dos liderados

http://www.scribd.com/doc/68830236/psicologia-nas-
organizacoes

Tipos Psicológicos e
Diversidade de Personalidades
dos Liderados
AULA 02

Prof. Ciomara Matos 1


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Liderança = Confiança
 A confiança interpessoal é um assunto
em voga nas pesquisas de cientistas
sociais e políticos, psicólogos,
administradores.
 Ela tem sido vista como alicerce dos
regimes democráticos e, em adição,
crescido em importância no meio
organizacional, com as recentes
pesquisas relacionando o nível de
confiança com o nível de
produtividade.

Disse Hobbes que o “homem é


homem”.
o lobo do homem”.
 Se é o homem o lobo; ele é aquele que fere,
que mata, que acossa.
 O Homem é o carrasco e é seu próprio
reflexo no espelho. É o outro; e é si mesmo.
 O estado natural é o estado de guerra, em
que a desconfiança impera e as relações são
tomadas pelo medo e pelo abandono do ser
em si mesmo.
 A moralidade inexiste e os julgamentos e
ações são amorais, por princípio.

O Tipo Psicológico do líder


possui alguma contribuição
na formação e manutenção
da confiança de seu
liderado?

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Líder x Liderado
Em geral, a relação entre o líder e o
liderado é regida pelo contrato formal
e pela hierarquia.
A existência de um contrato
psicológico entre os indivíduos é
condição essencial e alicerce do
sucesso da parceria e cooperação.

Confiança, desconfiança, não-


não-
confiança ou não-
não-desconfiança?
 Confiança, desconfiança, não-confiança
ou não-desconfiança no líder são, então,
projetadas para a empresa como um todo,
regrando o sentimento do confiar – ou de
suas negações – nessa instituição.
 A partir daí criam-se sentimentos,
emoções, valores, atitudes ou
julgamentos relacionados a tudo o que
tange a empresa, as relações dentro dela e o
trabalho em si – a produtividade.
 Assim, é fundamental à empresa que o líder
seja confiável, – ou, pelo menos, não-
desconfiável – aos olhos de seu liderado.

Pergunta--se:
Pergunta
 O que representa o líder para o
liderado?
 Quais os aspectos e características
individuais que o líder e o liderado
carregam, que interferem no
estabelecimento deste contrato e na
confiança de um no outro?
 Até que ponto as características
individuais do líder interferem no
nível de confiança do liderado nele?

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CONFIANÇA???
 Expectativa positiva de que a outra
pessoa não irá reagir de maneira
oportunista – seja por palavras, ações,
comportamentos ou decisões.
 A confiança interpessoal pode ser vista
como o credo individual na sinceridade,
benevolência e fidedignidade do outro.
 Decorrente disso, temos que os dois
elementos mais importantes implícitos
da confiança são os sentimentos de
familiaridade e risco.

CONFIANÇA???

É o fundamento dos
relacionamentos entre as partes
na organização e vital à
excelência da liderança e à
eficiente consecução dos
objetivos, expectativas e metas
organizacionais.

Dimensões Básicas que


fundamentam a CONFIANÇA
 Integridade (baseia-se na honestidade e na
confiabilidade);
 Competência (engloba as habilidades e
conhecimentos técnicos e interpessoais do
indivíduo);
 Consciência (está relacionada à segurança,
à previsibilidade e à capacidade de
julgamento que uma pessoa demonstra nas
situações);
 Lealdade (disposição de proteger e defender
uma outra pessoa);
 Abertura (acreditar que a outra pessoa
possui total confiança em você).

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Os líderes - EXEMPLOS
Os líderes devem agir primeiro,
mostrando-se como exemplo para seus
liderados e construindo compromisso
com o trabalho à medida que as
atividades do dia-a-dia são concluídas.

Assim, quando os líderes conseguem


criar confiança nos outros, seus
liderados se sentem mais confortáveis e
confiantes a correr riscos, agindo acima
das expectativas.
(Lewis, 2004)

Os líderes - EXEMPLOS
Os liderados confiam que
seus direitos e interesses
não serão prejudicados se
seguirem as ações do
Líder.

Histórico:Tipos
Psicológicos de Jung

 Katharine Briggs iniciou, no princípio do século


XX, a classificar as pessoas de acordo com seus
estilos de vida.
 Briggs, ao entrar em contato com os trabalhos e
estudos preliminares de Carl Jung acerca da
Teoria dos Tipos Psicológicos, empenhou-se
no apoio ao estudo de Jung e, juntamente à sua
filha, Isabel Briggs Myers, dedicou mais de 30
anos na pesquisa por instrumentos capazes de
mensurar as diferenças interpessoais.

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Histórico:Tipos
Psicológicos de Jung

 Motivadas pelo desencadeamento da Segunda


Guerra Mundial e pela observação de que
muitas pessoas, em estado de guerra,
realizavam tarefas não apropriadas para suas
habilidades individuais, puseram-se a desenhar
um instrumento psicológico que pudesse
explicar as diferenças, de acordo com a Teoria
dos Tipos Psicológicos de Jung, em termos
cientificamente rigorosos e confiáveis.

 Assim, desenvolveram o Myers-Briggs “Type


Indicator” (MBTI).

Histórico:Tipos
Psicológicos de Jung

 Com suas observações, Briggs


percebeu que diferentes tipos de
pessoas encaram a vida de
maneiras distintas, caracterizando,
dessa forma, a visão do mundo
exterior como subjetiva e
dependente dos componentes
únicos de cada indivíduo.

Teoria dos Tipos Psicológicos de


Jung
Myers-Briggs “Type Indicator” (MBTI).

 Foi criado com o intuito de estabelecer


as preferências individuais das
pessoas e, dessa forma, promover um
uso mais construtivo das diferenças
individuais.
 Atualmente, o MBTI é um dos
instrumentos psicométricos mais
utilizados.

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Postura do Individuo e o Objeto


Ou seja, a relação travada entre o subjetivo –
mundo interno – e o objetivo – mundo externo.
◦ Extrovertidos possuem gosto pela variedade e
ação, sendo impacientes quando da realização
de trabalhos demorados e longos. Ademais,
interessam-se na forma como o outro realiza seu
trabalho e suas atividades, preferindo ambientes
em que a interação com outros indivíduos exista
e seja facilitada.
◦ Introvertidos, em oposição, satisfazem-se com
o trabalho solitário e individual, necessitando de
calma e concentração para produção.
Interessam-lhes os alicerces das atividades e
ações, possuindo bloqueios na relação com o
outro, podendo, inclusive, ter dificuldades em
recordar de nomes e fisionomias. É, assim, um
individualista nato.

Postura do Individuo e o Mundo


 Julgamento (J) : tendem a trabalhar melhor
se seguirem um plano estruturado
previamente, orientando-se por prazos e
cronogramas, possuindo grande capacidade
de tomar rápidas decisões.
 Percepção (P) : faz do sujeito facilmente
adaptável às situações de mudança, sendo
bastante flexíveis, em conseqüência. Esses
tendem a tomar decisões apenas depois de
colherem informações suficientes da
questão, ponderando as alternativas de ação
existentes, utilizando a percepção e sendo
marcadamente avessos ao risco e às
incertezas.

Tabela 1 – Questionário de Confiança Organizacional


Subescala Nº itens Conceito

Avaliação da competência do referente na


Competência 6
realização das suas tarefas específicas.

Avaliação das intenções do referente em


Benevolência 5
relação ao sujeito focal.

Avaliação do grau em que o


comportamento do referente é orientado
Integridade 6
por princípios e valores compreensíveis e
partilhados.
Propensão que o indivíduo focal tem para
Propensão para confiar nas outras pessoas, num sentido
8
Confiar geral, não restrito à organização em que
está.
Disponibilidade para se colocar numa
situação de vulnerabilidade face ao
Confiança 10
referente, sem ter grande controle da
situação.
Fonte: http://www.actassnip2010.com/conteudos/actas/PsiTrab_10.pdf

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