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PROJETO DE TERRAPLENAGEM
BELÉM - PA
2009
LISTA DE TABELAS
As rodovias são construções que demandam um enorme volume de recursos para serem
executadas. Dentre todos os fatores que englobam a obra, movimentação de terra é a mais
pesada quando se fala em orçamento. Os equipamentos e maquinários necessários para a
execução destes serviços são de alto custo de manutenção e operação, sendo necessário
portanto um planejamento minucioso nesta etapa para manter a viabilidade do projeto.
ABSTRACT
The construction of a highway is a job that demands a great amount of resources. With all
the factors that surround that kind of work, earth moving is the most prominent one, budget
wise. The equipments and machines used to execute this service have a high maintenance
and operating cost, needing therefore to be very well planned to maintain the project´s
viability.
INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 6
1 - DEFINIÇÃO DOS VOLUMES DE CORTES, DOS ATERROS E PLATAFORMA DA
ESTRADA.............................................................................................................................. 7
1.1 - CÁLCULO DAS ÁREAS ............................................................................................. 7
1.2 - CÁLCULO DOS VOLUMES ....................................................................................... 8
2 - DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL ESCAVADO ................................................................... 8
3 - TAXA DE EMPOLAMENTO (T.E.) .................................................................................... 9
4 - COMPACTAÇÃO DO SOLO .......................................................................................... 10
5 - REDUÇÃO...................................................................................................................... 10
6 - COMPENSAÇÃO DE VOLUMES ................................................................................... 11
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 13
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 14
INTRODUÇÃO
seção
eixo
seção
terreno
Plataforma
sendo (xi, yi ) as coordenadas dos pontos que definem a seção, tomados em seqüência
sempre em um mesmo sentido ao longo do perímetro.
Pela divisão em figuras geométricas: divide-se a seção em vários trapézios, calcula-
se a área de cada um e soma-se.
A divisão em trapézios é mais prática para separar as áreas de corte e aterro nas
seções mistas. Os lados paralelos do trapézio são diferenças de cotas entre o terreno e a
plataforma, e a distância entre eles é o espaçamento entre os pontos conhecidos.
N =1650g/dm3 γN
T . E . 1 x 100%
S =1370g/dm3 γS
A densidade natural do solo, como o próprio nome já aponta, é a densidade do solo
na natureza, como encontrado numa jazida de onde será retirado, por exemplo.
A densidade solta é aquela que o solo obtém logo após ser removido.
A densidade solta é menor que a densidade natural, pois o solo após removido, sofre
um aumento no volume de vazios e consequentemente no volume total a ser transportado
para uma mesma massa.
A expressão acima (taxa de empolamento) também pode ser expressa em volume.
4 - COMPACTAÇÃO DO SOLO
n – Densidade Natural.
a – Densidade Água.
c – Densidade do Solo Compactado.
Fator de Compactação:
5 – REDUÇÃO
Quando o material escavado nos corte é colocado nos aterros, precisam ser
compactados a fim de atingir densidade suficiente para a estabilidade do aterro.
Geralmente, a densidade do solo compactado é maior que a densidade natural do
solo escavado. Assim a compactação dos aterros acarreta diminuição do volume do material
escavado. Chamamos de redução (R), a diferença relativa entre o volume natural do corte
(Vn) e o volume do mesmo material depois de compactado o aterro, chamado de volume
reduzido (Vr) cuja formula é:
R= (Vn – Vr) / Vn então temos Vn = 1 / (1-R).Vr
O fator fr (fator de redução) ou coeficiente de redução indica por quanto devemos
multiplicar o volume geométrico do aterro para obter o volume necessário para construí-lo. fr
= 1 / ( 1- R ).
O valor do coeficiente de redução depende do tipo e da densidade natural do corte e
do grau de compactação exigido para o aterro e isso é possível através de ensaios do
material feito em laboratório. Usualmente é adotado um valor médio com base no tipo de
material e nos casos mais comuns esses valores ficam entre 1,05 e 1,20.
6 - COMPENSAÇÃO DE VOLUMES
Para calcular a compensação longitudinal dos volumes, podemos construir uma
planilha conforme tabela abaixo para coeficiente de redução = 1,20.
As áreas e os volumes que apresentam sinal positivo correspondem a cortes e
quando o sinal for negativo correspondem a aterros.
As colunas correspondentes a volume de corte e aterro, contem o volume geométrico
de cada segmento de corte e aterro, e na coluna de volume corrigido contem o volume de
material necessário para construir cada segmento de aterro. Onde a mesma foi obtida
através da multiplicação da coluna anterior pelo coeficiente de redução (1,20).
Na ultima coluna encontramos os volumes acumulados a partir da estaca inicial.
Essa coluna indica quanto está sobrando – se positivo - , ou faltando – se negativo – desde
a estaca inicial até a local.
É importante observar o movimento de terra escavada dos cortes para os aterros
onde as distancias a serem vencidas não ultrapassem a distância econômica de transporte,
o volume acumulado na última estaca indica a quantidade de terra que sobra ou falta em
todo o trecho, caso contrário deverão ser feitos bota-fora e empréstimo, aumentando essa
quantidade.
A coluna final dos volumes acumulados é obtida pela soma algébrica direta dos
volumes anteriores.
Segue abaixo tabela descrita:
Tabela 01: Tabela de Cálculo de Terraplenagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PIMENTA, Carlos; OLIVEIRA, Márcio. Projeto Geométrico de Rodovia. 2° Ed. São Carlos:
RiMa, 2004
ROCHA, Ana Paula. Serviços de Terraplenagem. Guia da Construção, São Paulo: Pini,
n°93, p. 36-37, Abr. 2009