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Terceiro Setor
Terceiro Setor – público não estatal (sociedade civil sem fins lucrativos)
Vários setores:
- Núcleo Estratégico
- Atividades exclusivas
- Serviços não Exclusivos - PUBLICIZAÇÃO
- Produção de Bens e Serviços para o Mercado
É para conviver e complementar tarefas do Estado, mas jamais ser visto como apto a substituir a Administração
Pública.
para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos
mantidos por dotações orçamentárias ou por contribuições parafiscais.
Recebem a capacidade de cobrar, arrecadar e fiscalizar contribuições compulsórias – capacidade tributária ativa.
Não é transferível a competência tributária.
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Autorização legal para sua criação.
- observância dos princípios gerais e básicos da licitação (não nos moldes da Lei Geral): princípio seletivo simplifi-
cado
- Seu pessoal é celetista, mas os empregados são equiparados para fins: criminais e de improbidade
Sistema S
Teor da Súmula 516/STF: o Serviço Social da Indústria (Sesi) está sujeito à jurisdição da justiça estadual.
Corporações Profissionais
Autarquias Corporativas
ADI 3026/STF – não pode ser tida como congênere dos demais órgãos de fiscalização profissional
- Incabível concurso público, seus funcionários são celetistas, fiscalização pelos Tribunais de Contas
Mas: fiscalização do exercício profissional
Entidades de Apoio
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MSZP: São pessoas jurídicas de direito privado (geralmente fundação, associação ou cooperativa), sem fins lucra-
tivos, instituídas por servidores públicos, em regime de direito privado, mediante convênio com a Administração
Pública que geralmente destinam-se a colaborar com instituições de ensino e pesquisa.
ATENÇÃO: não fazem parte da Administração Pública, nem das Universidades ou Instituições que prestam auxí-
lio.
São instituídas pelo Poder Público, representado na pessoa dos servidores públicos e mediante aplicação de re-
cursos desses, utilizando-se da sede, instrumentos e equipamentos públicos.
Organizações Sociais
Influência – Reforma do Estado – publicização por meio de contrato de gestão (Lei 9.637/98)
Definição: pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares,para
desempenhar atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção ao
meio ambiente, à cultura e à saúde
Os setores de saúde (CF, art. 199, caput), educação (CF, art. 209, caput), cultura (CF, art. 215), desporto e lazer
(CF, art. 217), ciência e tecnologia (CF, art. 218) e meio ambiente (CF, art. 225)
Exigência – que o órgão de deliberação da organização seja composto por representantes do Poder Público
(Conselho de Administração) e membros da comunidade, de notória capacidade profissional e reconhecida ido-
neidade moral.
Interpretação conforme: a celebração do contrato de gestão seja conduzida de forma pública, objetiva e impesso-
al, com observância dos princípios do caput do art. 37 da CF
Licitação: 3 aspectos
b) Para o Estado contratar com a OS - as dispensas de licitação instituídas nos arts. 24, XXIV, da Lei nº 8.666/93
– foram consideradas constitucionais.
a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das res-
pectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.
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c) não se submetem, em suas contratações com terceiros, ao dever de licitar, mas a regulamento próprio e obser-
vância dos princípios ADI 1.923/DF
Malversação:
Art. 10 da lei.
Fiscalização: representarão ao MP, à AGU ou à Procuradoria da entidade para que requeira ao juízo competente
a decretação da indisponibilidade dos bens da entidade + o sequestro dos bens dos seus dirigentes, bem como de
agente público ou terceiro, que possam ter enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.
OSCIP
MSZP:
Não podem se qualificar como OSCIP e celebrar termo de parceria, entre outros:
• sociedades comerciais;
• sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
• as instituições religiosas;
• organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
• as entidades de benefício mútuo;
• as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
• instituições hospitalares privadas não gratuitas;
• escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
• OSs e
• cooperativas.
Lei 9.790/99
Decreto 3100/99
Finalidades – art. 3◦ da lei: assistência social, cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico, promoção do
voluntariado etc.
Ele é submetido à consulta aos Conselhos de Políticas Públicas das áreas correspondentes de atuação, nos res-
pectivos níveis de governo.
Caso se constate malversação de bens ou recursos de origem pública, os responsáveis pela fiscalização devem
representar:
- ao Ministério Público
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Principais diferenças:
OS
Instrumento jurídico
Lei 9.637/98
OSCIP
Instrumento jurídico
Lei 9790/99
Decreto 8.726/16.
ONGs (de 2007 até 2010), a investigação não chegou a uma conclusão, pois o relatório de quase mil e quinhentas
páginas não foi apreciado, nem votado, sendo o processo arquivado.
Desde o século XVI as organizações se ocupam de atividades de mútua colaboração, mas o movimento de resga-
tar a importância das ONGs no cenário nacional se intensificou com o processo de redemocratização.
A ideia não é que vivam do fomento, mas que articulem-se com o estímulo, para colaborar com as políticas públi-
cas.
pela sua expertise. Art. 33, V, da Lei 13.019/2014, as seguintes exigências para celebração das parcerias:
a) três anos de existência, no mínimo, para parceria celebrada com a União; dois anos, no mínimo, para os Esta-
dos e um ano de existência para os Municípios;
b) experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante; e
c) instalações, condições materiais e capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades ou
projetos previstos na parceria e o cumprimento de metas estabelecidas.
Conjunto de
decorrentes da relação jurídica estabelecida formalmente entre a AP e as OSCs, em regime de mútua coopera-
ção, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco.
Para superar as práticas de um tempo em que se entendia o fomento como DOAÇÃO PÚBLICA ou FAVOR OFI-
CIAL, sem que houvesse controle e monitoramento da aplicação dos recursos.
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Paulo Modesto: não se trata da precariedade dos atos de benemerência... Não sendo certo que se invoque prer-
rogativas para cancelar, discricionariamente, o benefício concedido.
NOVIDADE DA LEI:
Antes se falava mais no título da parceria e na pessoa jurídica envolvida, Agora: o foco é na própria relação de
parceria
No controle do destino tb. do investimento estatal social ou do investimento privado de fins públicos (pois podem
receber até 2% da receita bruta de empresas).
INSTRUMENTOS
Para disciplinar as parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros Se envolver
transferência:
A lei foi inspirada em muitos aspectos na Lei Geral de Licitações e Contratos,mas deve-se advertir que a parceria
objetiva celebrar com as organizações da sociedade civil uma espécie de convênio e não propriamente um contra-
to em sentido estrito.
Chamamento público
é o procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo
de colaboração ou de fomento
edital do chamamento público deverá ser amplamente divulgado em página do sítio oficial – 30 dias
- Composta p/ pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal
da administração pública.
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(I) o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual se-
jam indicadas as instituições que utilizarão os recursos; e
(II) a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil que esteja autorizada em lei na qual
seja identificada expressamente a entidade beneficiária.
Também há a previsão do art. 29 da lei, que dispensa o chamamento público diante de recursos decorrentes de
emendas parlamentares às leis orçamentárias anuais, acrescentada pela Lei nº 13.204, de 2015, à Lei de Parce-
rias
Obs. duas hipóteses que podem ser criticadas – autorização legal e emendas parlamentares às leis orçamentá-
rias.
Proposta democrática:
A lei previu, do art. 19 ao 21, a possibilidade de ocorrer Procedimento de Manifestação de Interesse Social ( PMIS)
O PMIS é instrumento por meio do qual as
poderão apresentar propostas ao poder público para que este avalie a possibilidade de realização de um chama-
mento público objetivando a celebração de parceria.
A AP deve publicar a proposta em seu site (sítio eletrônico) e, verificada a conveniência e oportunidade para a
realização de PMIS, será instaurado o procedimento para oitiva da sociedade sobre o tema.
Tb a realização do PMIS não dispensa a convocação por meio de chamamento público para celebração da parce-
ria.
Este foi mecanismo inspirado na participação de empresas em consórcio na licitação conexão social e de utilidade
da articulação de organizações que tenham identidade nas linhas de ação.
A Lei n◦ 13.204 suprimiu as exigências de contratação (e de concurso público para seleção de pessoal) feita pela
OSC, no sentido de que se assegurasse a observância dos princípios da Administração Pública bem como a ela-
boração de um regulamento por parte da organização, submetido ao Poder Público: daí um ponto que segue sus-
citando discussões.
CONTROLE – RELATÓRIOS
A organização da sociedade civil prestará contas da boa e regular aplicação dos recursos recebidos no prazo de
até 90 dias a partir do término da vigência da parceria ou no final de cada exercício, se a duração da parceria ex-
ceder um ano.
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A lei regula a prestação de contas relativa aos termos de colaboração e de fomento, sendo desdobrada em dois
relatórios:
1. relatório de execução do objeto, elaborado pela OSC, o cumprimento do objeto e o comparativo de metas -
resultados alcançados;
2. relatório de execução financeira: com a descrição das despesas e receitas efetivamente realizadas.
RELATÓRIOS DA AP:
b) relatório técnico de monitoramento e avaliação, homologado pela comissão de monitoramento e avaliação de-
signada, sobre a conformidade do cumprimento do objeto e os resultados alcançados durante a execução do ter-
mo de colaboração ou de fomento.
Objetivos
Em síntese,
mais critérios não apenas na celebração da parceria, mas também no monitoramento e na prestação de contas.
Contrato de gestão: OS
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