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Referências:

HOLANDA, V. N. et al. Bases biológicas do medo: uma revisão sistemática da literatura.


Revista Interfaces​. v. 1, n. 3. 2013.

No comportamento emocional vários aspectos são observados: cognição, que é a


percepção consciente das sensações, afeto, percepção de si e dos outros, motivação,
ou seja, o desejo de agir e as expressões que ocorrem a nível de alterações
somáticas e viscerais.

Amígdala
Um dos primeiros mecanismos do Sistema Nervoso a atuar no sistema biológico do
medo é a amígdala, que está envolvida na percepção do medo, como um alerta ao organismo​.

Um dos mecanismos que atua no sistema biológico do medo, está envolvida na percepção
do medo, como um alerta ao organismo.
A lesão bilateral da amigdala é responsável por mudanças emocionais

O medo
​O medo é a preparação do organismo para agir em uma situação de perigo, sendo como
um mecanismo de defesa, podendo estar associado a outras emoções, como: ​a ansiedade,
evoluindo para situações de terror, pavor e fobias

CAMINHO;ROTEIRO
Estímulo aversivo captado pelos nervos sensitivos
Tálamo (mensagens sensorias passam por aqui antes de atingir o córtex, é o
Transmissor dos impulsos nervosos para o córtex cerebral, menos o olfato)
Parte subconsciente vai para a amígdala (percepção do medo) e consciente para o
hipocampo (associado a memória)
a parte consciente vai do hipocampo para amígdala
Da amígdala ele vai para o hipotálamo, de onde são liberados os hormônios e
compostos químicos que permitem a expressão do medo.

1. Uma cobra no caminho 


Vias  corticais  e  subcorticais  no  cérebro  podem  evocar  uma  reação  de  medo  a  uma  cobra  no 
caminho.  Estímulos  visuais  são  inicialmente  processados pelo tálamo, que repassa informações 
grosseiras,  quase  arquetípicas,  diretamente  para  a  amígdala.  Essa  transmissão  rápida  permite 
que  o  sistema  cerebral  reaja  ao  perigo  potencial.  Ao  mesmo  tempo,  o  córtex  visual  também 
recebe informações do tálamo e, com maior sofisticação perceptiva, determina que existe uma 
cobra  no  caminho.  Essa  informação  é  retransmitida  para  a  amígdala,  causando  o aumento dos 
batimentos  cardíacos  e  da  pressão  arterial,  além  de  contração  muscular.  Caso,  entretanto,  o 
córtex  determine  que  o  objeto  não  é  uma  cobra,  a  mensagem  enviada  para  a  amígdala  fará 
com que a reação de medo seja suprimida. 
O hipocampo está associado a memoria, ao qual possibilita a comparação entre condições
de ameaças ja vividas

Sistema límbico: Regula os processos emocionais;


Hipotálamo: Coordenado das manifestações periféricas das emoções.
Hipocampo: O hipocampo está associado a memoria, ao qual possibilita a comparação entre
condições de ameaças já vividas. Regulação do comportamento emocional e da memoria.
Talamo: Transmissão de impulsos sensitivos originários da medula espinhal, do cerebelo, do
tronco encefálico e de outras regiões do cérebro até o córtex cerebral.
​Amígdala : ​Um dos primeiros mecanismos do Sistema Nervoso a atuar no sistema biológico
do medo é a amígdala, ​que está envolvida na percepção do medo​, como um alerta ao
organismo.
Medo: Reações fisiológicas
O medo é uma sensação em consequência da liberação de hormônios, que causam imediata
aceleração dos batimentos cardíacos. Além desses podemos citar o ressecamento dos lábios, o
empalidecimento da pele, as contrações musculares involuntárias como tremedeiras, entre
outras reações fisiológicas.
O medo
​O medo é a preparação do organismo para agir em uma situação de perigo, sendo como
um mecanismo de defesa, podendo estar associado a outras emoções, como: ​a ansiedade,
evoluindo para situações de terror, pavor e fobias

RELAÇÃO COM A PSICOLOGIA


Embora a psicologia venha, gradativamente, ganhando mais espaço em discussões acerca
do medo, verifica-se que as produções científicas ainda se limitam a ciências como a
fisiologia, neurologia e psicobiologia. Somente a partir desses estudos, é possível pensar
em possibilidades de intervenções em casos específicos.
Precisa-se, portanto, delinear uma prática psicológica mais globalizada e contextualizada
que dê conta do entendimento, identificação, e outros fatores relevantes às intervenções no
âmbitos das práticas psicológicas.

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