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Reflexões da disciplina Prática de Ensino e Introdução a Docência
O homem possui a tendência de pensar quem o mundo em que ele vive será
sempre o mesmo, porém há momentos em que se vê obrigado a mudar. Mas
quando se trata de mudança cada pessoa reage de forma diferenciada às
circunstâncias da vida, umas serão conservadoras e não aceitarão as
mudanças, os chamados “piruá”, que possuem o medo extremo da mudança,
outras aproveitarão a oportunidade para crescer e se solidificar. O professor, no
entanto, não deve ter uma mente dogmática em relação a sua metodologia de
ensino, pois as transformações às vezes se fazem necessárias, para que assim
haja um ensino eficiente e eficaz.
A escola dos bichos Era uma vez um grupo de animais que quis fazer alguma coisa para
resolver os problemas do mundo. Para isto, eles organizaram uma escola. A escola dos
bichos estabeleceu um currículo de matérias que incluía correr, subir em árvores, em
montanhas, nadar e voar. Para facilitar as coisas, ficou decidido que todos os animais fariam
todas as matérias. O pato se deu muito bem em natação; até melhor que o professor! Mas
quase não passou de ano na aula de vôo, e estava indo muito mal na corrida. Por causa de
suas deficiências, ele precisou deixar um pouco de lado a natação e ter aulas extras de
corrida. Isto fez com que seus pés de pato ficassem muito doloridos, e o pato já não era
mais tão bom nadador como antes. Mas estava passando de ano, e este aspecto de sua
formação não estava preocupando a ninguém - exceto claro, ao pato. O coelho era de longe
o melhor corredor, no princípio, mas começou a ter tremores nas pernas de tanto tentar
aprender natação. O esquilo era excelente em subida de árvore, mas enfrentava problemas
constantes na aula de vôo, porque o professor insistia que ele precisava decolar do solo, e
não de cima de um galho alto. Com tanto esforço, ele tinha câimbras constantes, e foi
apenas "regular" em alpinismo, e fraco em corrida. A águia insistia em causar problemas,
por mais que a punissem por desrespeito à autoridade. Nas provas de subida de árvore era
invencível, mas insistia sempre em chegar lá da sua maneira, na natação deixou muito a
desejar. Cada criatura tem capacidades e habilidades próprias, coisas que faz naturalmente
bem. Mas quando alguém o força a ocupar uma posição que não lhe serve, o sentimento de
frustração e até culpa, provoca mediocridade e derrota total. Um esquilo é um esquilo; nada
mais do que um esquilo. Se insistirmos em afastá-lo daquilo que ele faz bem, ou seja, subir
em árvores, para que ele seja um bom nadador ou um bom corredor, o esquilo vai se sentir
um incapaz. A águia faz uma bela figura no céu, mas é ridícula numa corrida a pé. No chão,
o coelho ganha sempre. A não ser, é claro, que a águia esteja com fome! O que dizemos
das criaturas da floresta vale para qualquer pessoa. Deus não nos fez iguais. Ele nunca quis
que fôssemos iguais. Foi Ele quem planejou e projetou as nossas diferenças, nossas
capacidades especiais. Reflexão O texto “A escola dos bichos” introduz uma problemática
muito comum nas salas de aula, onde o professor não está preparado para lidar com as
particularidades dos estudantes, pois cada aluno tem suas características próprias (um
aluno ótimo em matemática pode não ser tão bom português e vise versa) e o educador
sempre deve está pronto para lidar com essas diferenças, valorizando assim, as habilidades
de cada educando. Mas o professor, não pode deixar de introduzir novos desafios aos
estudantes, porque todas as disciplinas têm a mesma importância, ou seja, é preciso
desperta o desejo de aprender dos alunos, implantar novas técnicas de /aprendizagem para
demonstrar como o conhecimento é fundamental.
Às vezes criamos
grandes expectativas que
não são retribuídas, mas
mesmo assim, podemos
tirar serventia d a
situação ou no mínimo,
tirar uma
lição. Devemos assumir o
lugar do próximo para
poder ver a partir dos
olhos
dos outros para saber
como adoraríamos de ser
recebidos em lugares
novos.
Conversar, te ntar ser
gentil com o aluno no
primeiro d ia pode ser
uma
boa, n ão de ixar que ele
se isole. Mostrar que a
quele local de ensino
pode ser
prazeroso.
2.12 Um Sonho
Impossível?
A desigualdade social
existe e faz seus reféns,
porém devemos
atentar no relacionamento
com todas a s classes
sociais, sejam altas,
medias
ou baixas. Numa sala d e
aula não importa qual a
classe do aluno, o que
importa é seu interesse,
seu aprendizado. A vida já
se encarrega de separar
as
casses sociais, portanto a
escola jamais deve julgar
que o mal
desenvolvimento d o aluno
se dá devido su a ba ixa
renda. A escola, o
professor,
deve tratar ambos da
mesma forma, todos são
capazes e inteligentes o
suficiente para estudar e
se desenvolver. Os pais
sempre buscam o melhor
para seus f ilhos, é muito
triste quando vemo s
crianças nas ruas, porém
não
devemos julgar, devemos
ajudar.
No decorrer d a vida
enfrentamos situações de
f ogo e temos sempre
escolhas a fazer: mudar e
encarar o novo ou
continuar do mesmo jeito
sem
experimentar coisas n
ovas. Tud o m uda e se
transforma algumas
coisas
rapidamente e outras
bem devagar, mas a
mudança é certa. Cabe a
nós
decidirmos em tran
sformarmos ou tentar
permanecer como u m
piruá. Ao se
tratar do aluno, de vemos
sempre l embrar que ele
está e m tran sformação e
tem
seu tempo, portanto não
devemos apressa -lo, pois
na vida tudo passa, e não
importa o que fa çamos
sempre irá pa ssar, o que
nos fazia rir hoje pode
não ter
mais graça.