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Disciplina: Antropologia
Docente: Juliana de Paula Batista
Discente: Marcio José Felber
R.: O garimpo começou a perder força no final dos anos 90, porque a produtividade
começou a cair e os custos de produção começaram a ficar muito altos, especialmente os
gastos com óleo diesel e com alimentação. Além disso as pressões ambientais passaram a
dificultar as atividades porque passou a ser necessário tirar licenças e as áreas para trabalho
diminuíram já que não era mais permitido explorar regiões próximas dos rios. Isso também
aumentou o custo de produção. Isso, combinado com a queda do preço internacional do
diamante levou a maior parte dos produtores a desistirem desta atividade.
Entrevistado 2: Elias Estevão Santana.
R.: Cheguei em 1982 e comprei um sítio perto do Distrito de Terra Roxa. Comecei a
garimpar mais ou menos no ano de 1990.
R.: Ainda trabalho com garimpo, não é minha principal fonte de renda mas ainda trabalho
com garimpo. Só parei de garimpar durante alguns anos, entre 2000 e 2003.
R.: O garimpo começou no final dos anos 80. Daí a cidade encheu de garimpeiros vindos de
todos os cantos. A produção era muito grande e todo final de semana tinha um grande
número de compradores espalhados pela cidade esperando os garimpeiros chegarem para
comprar diamante. O dinheiro corria em grande quantidade, principalmente nos bordéis que
viviam sempre lotados. Os melhores lugares produtores ficavam na região do “arroz” e na
região do “180”.
R.: Do ano de 2000 em diante. A produção caiu um pouco e os custos subiram muito. Fora
isso o preço do diamante começou a cair e ainda se mantém baixo. Hoje pra trabalhar
precisa investir em equipamentos pesados como escavadeiras e dar sorte de pegar uma
região com uma produtividade alta, senão não compensa.