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Salvatagem
Para esse fator de projeto foi utilizado como referência o SOLAS, mas especificadamente o
Capítulo III que diz que todas as embarcações nacionais deverão ser dotadas de equipamentos de
salvatagem e de segurança de acordo com as normas nacionais e internacionais, em função de seu
porte, área de navegação e serviço, além disso esses equipamentos devem ser homologados mediante
expedição de Certificado de Homologação, e devem estar em bom estado de conservação e dentro
dos prazos de validade ou de revisão, quando aplicável.
1.1. Comunicações
Figura 3.2.1
Figura 3.3.1
Figura 3.3.2
Navios que levam carga como o desse projeto deve conter pelo menos uma
embarcação de sobrevivência, nesse projeto foram dimensionadas 2 embarcações, uma em
cada bordo. Segue algumas considerações da regra sobre essas quantidades de embarcações
de sobrevivência.
2) Uma ou mais balsas salva-vidas, infláveis ou rígidas estivadas em um local que permita
uma rápida transferência de um bordo para o outro no nível de um único convés aberto, e
cuja capacidade total, em cada bordo do navio, seja suficiente para acomodar o número total
de pessoas a bordo. Se a balsa, ou balsas salva-vidas não estiverem estivadas em um local
que permita uma rápida transferência de um bordo para o outro no nível de um único convés
aberto, a capacidade total disponível, em cada bordo do navio, deverá ser suficiente para
acomodar o número total de pessoas a bordo.
Observações:
De acordo com a Regra 32, para nosso navio em questão (190m), o numero mínimo
de bóias salva vidas é de 12 unidades.
Observações:
• Pelo menos uma bóia salva-vidas de cada bordo do navio deverá ser dotada de
um cabo de segurança flutuante com um comprimento não menor do que duas vezes a altura
em que estiver estivada, acima da linha de flutuação, com o navio na condição de viagem
mais leve, ou de 30 m, o que for maior.
• Pelo menos a metade do número total de bóias salva-vidas deverá ser dotada de
luzes de acendimento automático para bóias salva-vidas.
• Pelo menos duas dessas bóias salva-vidas deverão ser também dotadas de sinais
fumígenos de ativação automática para bóias salva-vidas, e que sejam capazes de ser
lançadas rapidamente do passadiço.
• As bóias salva-vidas dotadas de luzes e as dotadas de luzes e sinais fumígenos
deverão ser distribuídas igualmente pelos dois bordos do navio
Para cada pessoa a bordo do navio, deverá existir um colete salva-vidas e além disso
deverá haver um número suficiente de coletes salva-vidas para o pessoal de serviço e para
uso nos postos de embarcações de sobrevivência mais distantes.
Os coletes salva-vidas para uso do pessoal de serviço deverão ser guardados no
passadiço, na sala de controle das máquinas e em qualquer outro posto guarnecido.
Os coletes salva-vidas deverão ser colocados de modo a que fiquem prontamente
acessíveis e a sua localização deverá ser claramente indicada.
Os extintores aqui escolhidos são da marca Ativa, os quais são certificados pelo
Inmetro, possuindo capacidade e tipo os quais são requeridos pelas normas.
Classificação dos extintores
Classes de incêndio
Classe A – fogo em materiais sólidos que deixam resíduos. Somente nessa classe de
incêndio a água pode ser usada com segurança.
Classe B - fogo em líquidos, gases e graxas combustíveis ou inflamáveis.
Classe C – fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizados.
Capacidade extintora
O diâmetro da rede de incêndio e das redes de serviço de água deverá ser suficiente para
permitir a distribuição adequada da descarga máxima necessária de duas bombas de
incêndio funcionando simultaneamente, exceto que no caso de navios de carga o diâmetro só
precisa ser suficiente para permitir a descarga de 140 m3/h.
Capacidade total das bombas de incêndio
Cada uma das bombas de incêndio exigidas deverá ter uma capacidade não inferior a
80% da capacidade total exigida dividida pelo número mínimo de bombas de incêndio
exigidas, mas em nenhuma hipótese inferior a 25 m3/h e em qualquer situação, cada bomba
destas deverá ser capaz de debitar pelo menos os dois jatos de água exigidos.
a) O número e a localização das tomadas de incêndio deverão ser tais que pelo menos dois
jatos de água não provenientes da mesma tomada de incêndio, um dos quais deverá ser
proveniente de uma única seção de mangueira, possam atingir qualquer parte do navio que
normalmente seja acessível aos passageiros ou à tripulação enquanto o navio estiver em
viagem e qualquer parte de qualquer compartimento de carga quando vazio.
b) As mangueiras e seus acessórios (esguicho, chave para mangueira) deverão ficar
acondicionadas em cabides ou estações de incêndio, que consistem de um armário pintado
de vermelho, dotado em sua antepara frontal de uma porta com visor de vidro, destinado
exclusivamente à guarda da mangueira de incêndio e seus acessórios;
c) Deverá haver uma estação de incêndio no visual de uma pessoa que esteja junto a uma
tomada de incêndio. Uma estação de incêndio poderá servir a uma ou mais tomadas de
incêndio;
d) Na entrada da Praça de Máquinas (lado externo), deverão ser previstas uma tomada de
incêndio e uma estação de incêndio. A estação de incêndio, além do normalmente requerido,
deverá possuir uma seção de mangueira e um aplicador de neblina. A seção de mangueira
deverá ser dotada de acessórios que permitam um rápido engate à tomada de incêndio;
e) não deverão ser usados para as redes de incêndio e para as tomadas de incêndio, materiais
cujas características sejam prejudicadas pelo calor (como plásticos e PVC). As tomadas de
incêndio deverão estar dispostas de modo que as mangueiras de incêndio possam ser
facilmente conectadas a elas;
f ) deverá ser instalada uma válvula ou dispositivo similar em cada tomada de incêndio, em
posições tais que permitam o fechamento das tomadas com as bombas de incêndio em
funcionamento;
g) recomenda-se que as redes de incêndio não tenham outras ramificações;
h) a rede e as tomadas de incêndio deverão ser pintadas de vermelho;
i) as seções das mangueiras de incêndio não deverão exceder 15m de comprimento, devendo
ser providas das uniões necessárias e de um esguicho;
j) o número de seções de mangueiras, incluindo uniões e esguichos, deverá ser de uma para
cada 25m de comprimento da embarcação e outra sobressalente, sendo que em nenhum caso
este número poderá ser inferior a 4. Esses números não incluem a(s) mangueira (s) da Praça
de Máquinas;
k) o diâmetro das mangueiras de incêndio não deve ser inferior a 38 mm (1,5 pol.);
1.9. Vias de Escape
• Setor de visibilidade horizontal: de 225 graus desde a proa até 22,5 graus por ante a
ré do través em ambos os bordos da embarcação.
Alcance: 6 milhas
• Cor: luzes continuas, sendo uma verde a boreste e uma encarnada a bombordo.
• Setor de Visibilidade Horizontal: desde 112,5 graus desde a proa até 22,5 graus por
ante a ré do través do seu respectivo bordo.
• Alcance: 3 milhas
• Posicionamento Horizontal: Não devem ser posicionadas adiante das luzes de mastro
de vante.
• Alcance: 3 milhas
• Alcance: 3 milhas
Luzes de fundeio (Regra 30): a luz de vante deve ser posicionada pelo menos a 4,5 metros
acima da de ré e a pelo menos 6 metros de altura do convés. Deve apresentar uma luz na
parte de vante e outra na popa.
Luzes de embarcação sem governo: Duas luzes encarnadas em linha vertical, onde melhor
possam ser vistas.
Luzes de embarcação com capacidade de manobra restrita: Três luzes em linha vertical,
onde melhor possam ser vistas, sendo a do meio branca e as outras encarnadas.
Embarcação restrita devido a seu calado (Regra 28): Deve apresentar três luzes
encarnadas dispostas em linha vertical, onde melhor possam ser vistas.
Embarcação Encalhada (Regra 30): Deve apresentar alem das luzes de embarcação
fundeada, duas luzes circulares encarnadas em linha vertical onde melhor possam ser vistas.
Temos então que todas as possibilidades quanto a operação e restrições de nossa
embarcação podem ser indicadas pelas luzes de navegação instaladas a bordo.
4. Escada do Portaló
A Inclinação não deve ser maior que 55 graus na condição de chegada em lastro
(menor calado, ou seja, pior condição de desembarque ou embarque por essa
escada)
Plataforma inferior a no máximo 1,00 metros da linha d’água
55º 14,1m
6,9m
Lcalc.= 7,57 m
Quant. De degraus= 20,2
Quant. final de degraus= 21
Largura final da
escada= 7,9 m
Dist.final até a escada= 0,75 m
Observa-se que a distância da superfície d’água até a escada obedece a restrição
máxima de 1 metro, contendo 0,75 metros para um ângulo de 55º (que é o ângulo maximo).
Pela apostila fornecida em sala de aula para o projeto da escada do Portaló, como o
comprimento total da escada é de 7,9 metros, o método de suspensão é o simples com
apenas 1 guincho e 1 turco ( L<10m ).
5. Amarração
1.14. Espias
São máqunas existentes na proa e popa que são usadas para tracionar as espias de
modo que elas fiquem esticadas, para isso possuem diâmetro de 7d e a largura de 8,5d,
sendo d o diâmetro da espia.
1.16. Cabeços
6. Balaustrada
Todas as balaustradas presentes na embarcação foram feitas com uma altura de 1,0m,
que é o mínimo requerido. Veja um exemplo da aplicação de balaustradas:
7. Leme
8. Tampa do Porão
Características
Principais - Inicial
Relatório 2
Forma do Casco
Sistema Propulsivo
Acomodações
Compartimentação
Condição de
Carregamento Salvatagem Incêndio
Arranjo Estrutural
Leme
Fundeio Estabilidade Intacta
e Avaria
Equipamentos de Convés
Peso Leve e CG
Relatório 4
Relatório 3
10. Bibliografia Completa