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Neemias

Análise Autor
0 livro é uma lição sobre oração, sacrifício e tenacidade. Usualmente se pensa que Esdras e Neemias originalmen­
Neemias, a personagem principal, desistiu de uma posição te formavam um único livro. O compilador, nesse caso, teria
responsável e bem paga, perante o rei da Pérsia, em 445 a.C., feito uso das memórias pessoais de Neemias, além de outros
a fim de reedificar os muros de Jerusalém e reunir os judeus materiais.
como uma nação (1,1— 3.32). Sua obra despertou intensa
oposição por parte de homens poderosos ao derredor, mas
Neemias venceu as ameaças de ataques tomando sábias medi­
Ksboço
A O R A Ç Ã O D E N E E M IA S SOBRE A A F L IÇ Ã O DE
das defensivas (4 .1 -2 3 ), a desunião interna enfrentando IE R U S A LÉM , 1 . 1 - 1 1
francamente o problema e dando exemplo pessoal (5 .1 -1 9 ), V O L T A D E N E E M IA S A JERUSALÉM C O M O G O V E R N A D O R ,
e as acusações falsas mediante discernimento e coragem 2.1 -11
(6.1-14). ' O S P L A N O S PARA REED IFICAR O M U R O D A C ID A D E ,
2. 12-20
Quando o muro foi terminado, Neemias providenciou para
O S E D IF IC A D O R E S D O S M U R O S , 3.1 - 2 2
tomar a cidade plenamente habitada (6.15— 7.73), mas, aci­ A M E A Ç A S À E D IF IC A Ç Ã O , 4 .1 - 6 . 1 4
ma de tudo, combinou com Esdras para que fosse lida a lei, a Sarc asm o D e s e n c o ra ja d o r, 4 .1 - 6
fim de que o povo pudesse amoldar suas vidas pela mesma O s A ta q u e s d o In im ig o , 4 .7 - 2 3
(8.1-18). Ele e a nação confessaram os pecados nacionais, D e s u n iã o In te rn a , 5 .1 - 1 9

buscaram o perdão, e puseram seu selo numa aliança renova­ A cusações Falsas, 6 . 1 - 1 4
T É R M IN O D O S M U R O S , 6 . 1 S - 7 . 4
da com Deus (9.1— 10.39). Pessoas foram levadas para den­
R EG IS TR O D O S E X IL A D O S Q U E V O L T A R A M , 7 . 5 - 7 3
tro da cidade, foram feitos arranjos para a adoração, e os muros
LEITU RA E E X P O S IÇ Ã O D A LEI, 8 .1 - 1 8
foram dedicados (11.1— 12.47). Mas, com a passagem dos O R A Ç Ã O D E A R R E P E N D IM E N T O E P A C T O D E
anos, o povo continuou declinando dos ideais apresentados por O B E D IÊ N C IA , 9 .1 - 1 0 .3 9
Deus, e Neemias teve de levar a efeito novas reformas, em face R EG IS TR O D O S H A B ITA N TE S D E JERUSALÉM E D A S V IIA S ,
mesmo da oposição (13.1-31). 11 .1 — 1 2 .2 6
D E D IC A Ç Ã O D O S M U R O S E A R R A N |O S PARA A
O livro demonstra a necessidade de oração e de firmeza
A D O R A Ç Ã O , 1 2 .2 7 -4 7
no trabalho de Deus. As orações de Neemias nos fornecem um
R E FO R M A S D E N E E M IA S , 1 3 .1 - 3 1
excelente estudo.

Neemias ora por Jerusalém i.i °Ne 10.1 judeus que escaparam e que não foram leva­
As palavras de Neemias, filho de dos para o exílio e acerca de Jerusalém.
I Hacalias. No mês de quisleu, no
ano vigésimo, estando eu na cidadela de
3 Disseram-me: Os restantes, que não fo­
ram levados para o exílio e se acham lá na
Susã,0 província, estão em grande miséria e des­
2 veio Hanani, um de meus irmãos, com prezo; os muros de Jerusalém estão derriba-
alguns de Judá; então, lhes perguntei pelos 1.3 í>2Rs25.10 dos, e as suas portas, queimadas.6

1 .1 As palavras de Neem ias. N e e m ia s , c u jo n o m e sig n ific a p a ra r a n t e a o p o s iç ã o im p o s ta a Esdras. Pelos judeus. O s m ais


" D e u s é m e u d e le ite " (h e b n e h e m y ã ), é o h is to ria d o r d o s seus p o b re s d a te rra q u e ali fo r a m a b a n d o n a d o s p elo s b a b ilô n io s ,
p ró p rio s a to s e d o s e v e n to s d a sua v id a , s e m p o r é m e s c re v e r só p a ra q u e a te rra n ã o to rn a s s e a se c o b r ir d e m a ta
u m a a u to b io g ra fia c o m p le ta , pess o al. M ê s d e q u is le u . O ( 2 Rs 2 5 . 1 2 ) .
n o n o , e q u iv a le n te a n o v e m b r o /d e z e m b r o (n u n c a c o in c id e 1 .3 Os restantes. A B íb lia fa z p o u c a m e n ç ã o d o s re m a n e s c e n ­
c o m nossos m e s e s ). A n o v ig é s im o . D o re in a d o d e A rta x e rx e s tes n a te rra d e Judá, p o is as p ro m e ssas d iv in a s , as e x o rta ç õ e s
I L o n g im a n u s ( 4 6 4 - 4 2 3 a .C .), isto é , 4 4 5 a .C . Susã. U m a das p ro fé tic a s e o e s fo rç o p a ra re s ta u ra r o te m p lo , a re lig iã o e a
três c a p ita is d o im p é rio p ers a. • N . H o m . P ie d a d e n o p a lá ­ n a ç ã o tiv e r a m sua m a io r e x p re s s ã o n as m ã o s d a q u e le s q u e ,
c io - p ie d a d e n a p o s iç ã o e p ro v id ê n c ia . 1 ) V is ã o - N e e m ia s t e n d o id o p a ra o c a tiv e iro , a rre p e n d id o s , v o lta ra m p a ra le v a r
s o u b e d a ru ín a , v 3 ; 2 ) P re p a ro - N e e m ia s o ro u , v 5 ; 3 ) P ro ­ a v a n te a o b ra . O t e m p lo fo i c o m p le ta d o s e te n ta a n o s a n te s
p ó s ito - N e e m ia s e n c a m in h o u seu d e s e jo , v i l . ( 5 1 6 a .C ., Ed 6 .1 5 ) m a s e ra ju s ta m e n te a te n ta tiv a d e resta u ­
1 .2 H anani. P o s s iv e lm e n te o ir m ã o d e N e e m ia s fo i a Jerusa- ra r je ru s a lé m c o m o c id a d e la e c e n tr o d e c o m é rc io , q u e d es­
lé m c o m u m a das c a ra v a n a s , v o lta n d o lo g o d e p o is d a o b ra p e r to u as n o v a s p e rs e g u iç õ e s (E d 4 . 6 e 7 n ).
685 NEEMIAS 2.8
4 Tendo eu ouvido estas palavras, assen- 1 .5 c Êx 20 .6 teu servo e dá-lhe mercê perante este homem.
lei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e Nesse tempo eu era copeiro do rei.'
estive jejuando e orando perante o Deus dos
céus. 1.6
d 1 Rs 8.28-29;
Neemias mandado a Jerusalém
No mês de nisã, no ano vigésimo do rei

e
5 E disse: ah! S e n h o r, Deus dos céus,
Deus
a
grande e temível, que guardas a aliança
misericórdia para com aqueles que te
2 C r6 .4 0
2 Artaxerxes, uma vez posto o vinho
diante dele, eu o tomei para oferecer e lho dei;
amam e guardam os teus mandamentos !c 1 .7 « D t 28.15; ora, eu nunca antes estivera triste diante
6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e Dn 9.5 dele./-
os teus olhos, abertos, para acudires à oração 2 O rei me disse: Por que está triste o teu
do teu servo, que hoje faço à tua presença, dia rosto, se não estás doente? Tem de ser tristeza
e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e 1 .8 'L v 26.3 3
do coração. Então, temi sobremaneira11
faço confissão pelos pecados dos filhos de 3 e lhe respondi: viva o rei para sempre!
Israel, os quais temos cometido contra ti; pois Como não me estaria triste o rosto se a ci­
eu e a casa de meu pai temos pecado .d 1 .9 s D t 30.1-5
dade', onde estão os sepulcros de meus pais,
7 Temos procedido de todo corruptamente está assolada e tem as portas consumidas pelo
contra ti, não temos guardado os mandamen­ fogo?
tos. nem os estatutos, nem os juízos que orde- 1 .1 0 »>Dt 9.29
4 Disse-me o rei: Que me pedes agora?
naste a Moisés, teu servo .e Então, orei ao Deus dos céus
8 Lembra-te da palavra que ordenaste a 5 e disse ao rei: se é do agrado do rei, e
1 .1 1 'N e 1.6;
Moisés, teu servo, dizendo: Se transgredirdes, Hb 13.18 se o teu servo acha mercê em tua presença,
eu vos espalharei^ por entre os povos; peço-te que me envies a Judá, à cidade dos
9 mas, se vos converterdes a mima, e sepulcros de meus pais, para que eu a reedi-
guardardes os meus mandamentos, e os cum- 2 .1 /E d 7.1 fique.
prirdes, então, ainda que os vossos rejeitados 6 Então, o rei, estando a rainha assentada
estejam pelas extremidades do céu, de lá os junto dele, me disse: Quanto durará a tua au­
apmtarei e os trarei para o lugar que tenho 2 .2 fcPv 15.13 sência? Quando voltarás? Aprouve ao rei en­
escolhido para ali fazer habitar o meu nome. viar-me, e marquei certo prazo.™
10 Estes ainda são teus servos e o teu 7 E ainda disse ao rei: Se ao rei parece
povo que resgataste com teu grande poder e 2 .3 bem, dêem-se-me cartas para os governado­
com tua mão poderosa .h '2Rs 25.8 -10;
2 C r 36.19;
res dalém do Eufrates, para que me permitam
11 Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os passar e entrar em Judá,
como
Jr 5 2.1 2-14
eus ouvidos à oração do teu servo e à dos 8 também carta para Asafe, guarda
leus servos que se agradam de temer o teu das matas do rei, para que me dê madeira para
nome; concede que seja bem sucedido hoje o 2 .6 m N e 5.1 4 as vigas das portas da cidadela do templo,

M Chorei. C f H b 1 3 .3 . L a m e n te i p o r a lg u n s d ia s . A c o n d iç ã o e d e c o n fia n ç a , p o is e ra in c u m b id o d a re s p o n s a b ilid a d e d e


d o s m u ro s tro u x e p ro fu n d a tris te z a a N e e m ia s , e n q u a n to a p r o te g e r o rei c o n tra a lg u m e n v e n e n a m e n to . • N . H o m . S o­
id é ia d a sua re c o n s tru ç ã o seria m o tiv o d e tris te z a e m e d o d a lid a r ie d a d e p a ra c o m o p o v o d e D eu s : in d a g a r, v 2 ; e n tris te -
o p o s iç ã o (c f Ed 4 . 1 2 - 1 6 ) . Orando. V e r Ed 8 .2 2 n e 9 .6 n . c e r-s e , v 4 ; o ra r, w 5 - 1 1 ; co nfessar, v 7.
1.5 Senhor. Jeová, o n o m e d e D e u s q u e fo c a liz a S eu c o n c e rto 2 .1 Nisã. P rim e iro m ê s d o s ju d e u s , e q u iv a le n te a m a rç o /a b ril
c o m o p o v o , re le m b r a n d o a o S e n h o r as p ro m e s s a s feitas d o nosso c a le n d á rio . Q u a t r o m es es se p a s s a ra m d e s d e o re c e ­
( d Êx 6 . 2 - 8 , e Ed 1 0 . 2 0 - 4 3 n ) . M andam entos. C f Jo 1 4 .2 1 . b e r d a s in fo rm a ç õ e s s o b re Jeru salém , m as é o m e s m o ano. 2 0
1.6 Temos pecado. A n te s d o c a tiv e iro , m u ito s m u r m u r a v a m , d e A rta x e rx e s ( 1 . 1 - 3 ) .
la n ç a n d o s o b re D e u s a c u lp a p o r seus s o frim e n to s . P ela a ç ã o 2 . 2 A c o n s id e ra ç ã o d o rei e ra o q u e N e e m ia s p e d ir a n a sua
d o e x ílio , c o n s e g u ira m v e rific a r q u e a c u lp a e ra d e le s . o ra ç ã o (" m e r c ê " , 1 .1 1 , h e b rahom im " te r n u r a " , " p ie d a d e " ,
1.8 Eu vos. D e s ta c a -s e n o s w 8 e 9 o c o n tr a s te e n tr e os p r o ­ " c o m p a ix ã o " ).
n o m e s "E u e V ó s " , a c o n d u ta d iv in a c o n tra s ta d a c o m a c o n ­ 2 .3 Vive o rei p a ra sempre! O v o c a tiv o m a is u s a d o q u a n d o se
d u ta h u m a n a . N e e m ia s b as e ia essa p a rte d a sua o ra ç ã o so b re fa la c o m u m rei o rie n ta l, e x e m p lific a d o e m D n 2 .4 ; 3 .9 .
D t 3 0 . 1 - 5 ; e fic a z é a o ra ç ã o b a s e a d a n as p ro m e s s a s d iv in a s . 2 . 4 Orei. U m a o ra ç ã o in s ta n tâ n e a e silen ciosa, u m a p rá tic a
15 Extremidades do céu. A té aos h o riz o n te s m a is d is ta n te s . q u e d e v e a c o m p a n h a r a v id a a tiv a d e c a d a c re n te .
H abitar o m eu nome. E s p e c ia lm e n te n o t e m p lo e m Jeru salém 2 . 7 D além do Eufrates. A s a tra p ia in te ira d a P ale stin a - Síria -
( D t 1 2 .1 1 ) . a n tig o s te rritó rio s d o s filiste u s, d o s a m o n ita s , m o a b ita s , e d o ­
1.11 Este hom em . O re i, c u jo a p o io fo i n ece ssário p a ra a e x e ­ m ita s , fe n íc io s e d e a lg u n s á ra b e s q u e c h e g a ra m à re g iã o fé rtil
c u ç ã o d o s p la n o s d e N e e m ia s . Copeiro. Posição d e d e s ta q u e , d o Jo rdã o.
NEEMIAS 2.9 686
para os muros da cidade e para a casa em que 2 .8 "Ed 5.5 17 Então, lhes disse: Estais vendo a misé­
deverei alojar-me. E o rei mas deu, porque a ria em que estamos, Jerusalém assolada, e as
boa mão do meu Deus era comigo." suas portas, queimadas; vinde, pois, reedifi-
9 Então, fui aos governadores dalém do 2 .1 1 oEd 8.32 quemos os muros de Jerusalém e deixemos de
Eufrates e lhes entreguei as cartas do rei; ora, ser opróbrio/
o rei tinha enviado comigo oficiais do exér­ 18 E lhes declarei como a boa mão do
cito e cavaleiros. meu Deus estivera comigo e também as pala­
2 .1 3 p 2 C r 26.9
10 Disto ficaram sabendo Sambalate, o vras que o rei me falara. Então, disseram:
horonita, e Tobias, o servo amonita; e muito Disponhamo-nos e edifiquemos. E fortalece­
lhes desagradou que alguém viesse a procurar ram as mãos para a boa obra.5
2 .1 5
o bem dos filhos de Israel. 19 Porém Sambalate, o horonita, e Tobias,
*)2Sm 15.23
o servo amonita, e Gesém, o arábio, quando o
Neemias anima o povo souberam, zombaram de nós, e nos despreza­
a reedificar os muros ram, e disseram: Que é isso que fazeis? Que-
11 Cheguei a Jerusalém, onde estive três 2 .1 7 'N e 1.3;
jr 24.9
reis rebelar-vos contra o rei?(
dias.0 20 Então, lhes respondi: o Deus dos céus
12 Então, à noite me levantei, e uns pou­ é quem nos dará bom êxito; nós, seus servos,
cos homens, comigo; não declarei a ninguém nos disporemos e reedificaremos; vós, toda­
o que o meu Deus me pusera no coração para 2 .1 8 s2Sm 2.7 via, não tendes parte, nem direito, nem me­
eu fazer em Jerusalém. Não havia comigo morial em Jerusalém.u
animal algum, senão o que eu montava.
13 De noite, saí pela Porta do Vale, para o Os que trabalharam
lado da Fonte do Dragão e para a Porta do
2 .1 9 tN e 6.6
na reedifkação dos muros
Monturo e contemplei os muros de Jerusalém, Então, se dispôs Eliasibe, o sumo sacer­
que estavam assolados, cujas portas tinham
sido consumidas pelo f o g o . P
2 .2 0 " E d 4.3
3 dote, com os sacerdotes, seus irmãos, e
reedificaram a Porta das Ovelhas; consagra-
14 Passei à Porta da Fonte e ao açude do ram-na, assentaram-lhe as portas e continua­
rei; mas não havia lugar por onde passasse o ram a reconstrução até à Torre dos Cem e à
animal que eu montava. 3.1 1'N e 12.10;
Jr 31.3 8; |o 5.2
Torre de Hananel .v
15 Subi à noite pelo ribeiro e contemplei 2 Junto a ele edificaram os homens de Je­
ainda os muros; voltei, entrei pela Porta do rico; também, ao seu lado, edificou Zacur,
Vale e tomei para casa. 9 filho de Inri.lv
16 Não sabiam os magistrados aonde eu 3 .2 >vEd 2 .34 3 Os filhos de Hassenaá edificaram a
fora nem o que fazia, pois até aqui não havia Porta do Peixe; colocaram-lhe as vigas e lhe
eu declarado coisa alguma, nem aos judeus, assentaram as portas com seus ferrolhos e
nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos 3 . 3 * 2 C r 33.14; trancas. *
magistrados, nem aos mais que faziam a obra. S fl.1 0 4 Ao seu lado, reparou Meremote, filho de

2 .9 Exército. A es c o lta d o n o v o g o v e rn a d o r; c o n tra s ta r c o m (L c 2 3 .2 ,1 4 ) . • N . H o m . S áb io p r o c e d im e n to , w 1 1 -2 0 :


Ed 8 .3 2 . • N . H o m . O b o m ê x ito d e N e e m ia s s e g u iu à es­ 1 ) D e s c o b rir a v o n ta d e d e D e u s , v 1 8 ; 2 ) C o n s id e ra r a sós,
p e ra , à o ra ç ã o , à d ip lo m a c ia e à g r a tid ã o . E is to d e v id o a sua w 1 1 - 1 6 ; 3 ) C o n s u lta r, w 1 7 - 1 8 ; 4 ) A p re s e n ta r m o tiv o s
p ro fu n d a p re o c u p a ç ã o , o riu n d a d e u m v e rd a d e iro p a trio ­ w 1 7 - 1 8 ; 5 ) R eso lver e n e r g ic a m e n te , v 1 8 ; 6 ) D e s p re z a r a
tis m o , in s p ira d o p o r D e u s e g u ia d o p e la p ro v id ê n c ia d iv in a . z o m b a r ia , w 1 9 - 2 0 . R e s u m o : in v e s tig a ç ã o , c o o p e ra ç ã o e d e ­
t e rm in a ç ã o p a ra le v a r a v a n te o ju s to p ro p ó s ito .
2 .1 3 Pelo fogo. Esta e ra a s itu a ç ã o d e ix a d a p o r N a b u c o d o n o ­
sor e m 5 8 6 a .C ., q u a n d o os c a ld e u s le v a ra m os h a b ita n te s d e 3 .1 P o rta d as Ovelhas. A e n tra d a d o s re b a n h o s p a ra o c u lto
Jeru salém p a ra o c a tiv e iro n a B a b ilô n ia . d o te m p lo . C onsagraram -na. P o r ser a p rim e ir a p a r te d a o b ra
e p o r ser v in c u la d a aos sacrifícios. A d e d ic a ç ã o só v e io d e p o is
2 . 1 4 N ã o havia lugar. O s e s c o m b ro s n ã o d a v a m p a s s a g e m às
d e t u d o t e r m in a d o ( 1 2 . 2 7 ) .
m o n ta rias.
3 .2 ju n to a ele. O s g ru p o s d e s c r e v e m -s e a q u i (a té a o fim d o
2 .1 5 Ribeiro. O v a le d e C e d r o m , e n tr e a c id a d e e o M o n t e c a p ítu lo ), s e g u n d o a e x ig ê n c ia g e o g rá fic a d a o b ra . Essa d es­
d a s O liv e ira s . Caso. A re s id ê n c ia d o g o v e rn a d o r ; n o ta -s e a c riç ã o , ju n t a m e n t e c o m 2 . 1 3 - 1 5 e 1 2 . 2 7 - 4 0 , é a p rin c ip a l
a u s ê n c ia d e " p a lá c io " . fo n t e d e in fo rm a ç ã o a rq u e o ló g ic a c o n te m p o r â n e a , s o b re a
2 .1 9 Contra o rei. O s d e m a g o g o s d o m u n d o im a g in a m q u e t o p o g r a fia d e Jeru salém , a n te s d o c a tiv e iro .
t a m b é m os fiéis te ria m m o tiv o s p o lític o s o u c o b iç a r ia m as 3 .3 Porta do Peixe. P e rto d o m e rc a d o d e p e ix e , fo ra dos
v a n ta g e n s d e s te m u n d o . Foi assim q u e a g ira m c o m Jesus m u ro s .
687 NEEMIAS 3.27
3 .5 y jz 5.23 dim do rei, até aos degraus que descem da
Urias, filho de Coz; junto deste reparou Me-
sulão. filho de Berequias, filho de Mesezabel, Cidade de Davi.e
a cujo lado reparou Zadoque, filho de Baaná. 16 Depois dele, reparou Neemias, filho de
5 Ao lado destes, repararam os tecoítas; os Azbuque, maioral da metade do distrito de
3 .6 ^ N e 12.39
seus nobres, porém, não se sujeitaram ao ser­ Bete-Zur, até defronte dos sepulcros de Davi,
viço do seu senhor, t até ao açude artificial e até à casa dos
6 Joiada, filho de Paséia, e Mesulão, filho heróis .f
de Besodias, repararam a Porta Velha; colo­ 3 .7 o N e 2 .8 17 Depois dele, repararam os levitas,
caram-lhe as vigas e lhe assentaram as portas Reum, filho de Bani, e, ao seu lado, Hasabias,
com seus ferrolhos e trancas.2 maioral da metade do distrito de Queila.
7 Junto deles, trabalharam Melatias, gi- 18 Depois dele, repararam seus irmãos:
beonita, e Jadom, meronotita, homens de Gi­ 3 .8 6 N e 12.38 Bavai, filho de Henadade, maioral da metade
beão e de Mispa, que pertenciam ao domínio do distrito de Queila;
do governador de além do Eufrates.0 19 ao seu lado, reparou Ezer, filho de Je-
8 Ao seu lado, reparou Uziel, filho de Ha- sua, maioral de Mispa, outra parte defronte da
raías, um dos ourives; junto dele, Hananias, 3.1 1 cN e 12.38
subida para a casa das armas, no ângulo do
nm dos perfumistas; e restauraram Jerusalém
até ao Muro Largo .b muro.9
20 Depois dele, reparou com grande ardor
9 Junto a estes, trabalhou Refaías, filho de Baruque, filho de Zabai, outra porção, desde
3 .1 3 d N e 2.13
Hur, maioral da metade de Jerusalém.
o ângulo do muro até à porta da casa de Elia-
10 Ao seu lado, reparou Jedaías, filho de
sibe, o sumo sacerdote.
Harumafe, defronte da sua casa; e, ao seu
21 Depois dele, reparou Meremote, filho
lado, reparou Hatus, filho de Hasabnéias. 3 .1 5 eN e 2.1 4 de Urias, filho de Coz, outra porção, desde a
11 A outra parte reparou Malquias, filho
porta da casa de Eliasibe até à extremidade da
de Harim, e Hassube, filho de Paate-Moabe,
casa de Eliasibe.
como também a Torre dos Fomos.c
22 Depois dele, repararam os sacerdotes
12 Ao lado dele, reparou Salum, filho de 3 .1 6 f 2Rs 20.2 0
que habitavam na campina.
Haloés, maioral da outra meia parte de Jeru­
salém, ele e suas filhas. 23 Depois, repararam Benjamim e Has­
13 A Porta do Vale, reparou-a Hanum e sube, defronte da sua casa; depois deles, repa­
os moradores de Zanoa; edificaram-na e lhe 3 .1 9 g 2 C r 26 .9 rou Azarias, filho de Maaséias, filho de
assentaram as portas com seus ferrolhos e Ananias, junto à sua casa.
trancas e ainda mil côvados da muralha, até à 24 Depois dele, reparou Binui, filho de
Porta do Monturo .d Henadade, outra porção, desde a casa de Aza­
14 A Porta do Monturo, reparou-a Mal­ 3 .2 4 í>Ne 3.19 rias até ao ângulo e até à esquina .h
quias, filho de Recabe, maioral do distrito de 25 Palal, filho de Uzai, reparou defronte
Bete-Haquerém; ele a edificou e lhe assentou do ângulo e da torre que sai da casa real
as portas com seus ferrolhos e trancas. superior, que está junto ao pátio do cárcere;
3 .2 5 i|r 32.2
15 A Porta da Fonte, reparou-a Salum, fi­ depois dele, reparou Pedaías, filho de Parós,'
lho de Col-Hozé, maioral do distrito de 26 e os servos do templo que Habitavam
Mispa; ele a edificou, e a cobriu, e lhe assen­ em Ofel, até defronte da Porta das Águas,
tou as portas com seus ferrolhos e trancas, e 3 . 2 6 /2 C r 27.3;
para o oriente, e até à torre alta .i
ainda o muro do açude de Selá, junto ao jar­ N e 8.1,3 27 Depois, repararam os tecoítas outra

3.5 Seu senhor. R e fe rê n c ia fe ita a D e u s , S e n h o r d a O b ra . 3.27 Tecoítas. T e c o a e ra a c id a d e d e A m ó s , 1 6 k m a o sul d e


3.6 Porta Velha. O u P o rta d e Jech an á ( n ó m e d a v ila p a ra je ru s a lé m . • N . H o m . O m é t o d o d e tra b a lh a r, c a p 3 : 1 ) Se­
o n d e d a v a ). g u ir b o n s líd eres; 2 ) U tiliz a r vário s ta le n to s (v 8 ); 3 ) Prosse­
3.7 Eufrates. ju d e u s d a s a tra p ia in te ir a ( 2 .7 n ) , a lé m d a ju ris d i­ g u ir p a ra u m b o m a lv o ; 4 ) R e c o n h e c e r a fe iç õ e s d o m é s tic a s
ç ã o lo c a l d e N e e m ia s (a c o m a rc a c h a m a d a Y e h u d - Jerusa­ (w 1 2 e 2 9 ) ; 5 ) P res tar a te n ç ã o ao s p o rm e n o re s (v 6 );
lé m e c irc u n v iz in h a n ç a ), to m a r a m p a rte n a o b ra . 6) Nãó se d e s a n im a r c o m os r e b e ld e s . Deus o b s e rv a :
3.12 Suas filhas. A té m u lh e re s a ju d a ra m n a o b ra . N a Ig re ja , 1 ) Q u e m tra b a lh a , ( w 3 e 2 7 ) ; 2 ) Q u e m n ã o c o o p e ra (v 5 );
s e g u n d o o p ro p ó s ito d e D e u s , c a d a m e m b r o t e m a sua f u n ­ 3 ) O e s p írito d e c a d a u m ( v 2 0 ) . O te rc e iro c a p ítu lo e n s in a -
ç ã o (1 C o 1 2 ; R m 1 2 . 4 - 8 ) . nos: 1 ) A d a r a d e v id a h o n ra , s e g u n d o os fe ito s d e c a d a u m
3.17 Queila. Sua c id a d e fo i salva p o r D a v i (1 S m 2 3 .1 - 1 3 ) . (R m 1 3 .6 ) ; a q u i e s tã o g u a rd a d o s os n o m e s d e to d o s os q u e
NEEMIAS 3.28 688
3 .2 8
porção, defronte da torre grande e alta, e até e do exército de Samaria e disse: Que fazem
*2Rs 11.16;
ao Muro de Ofel. 2 0 23.15 estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isso?
28 Para cima da Porta dos Cavalos, repa­ Sacrificarão? Darão cabo da obra num só dia?
raram os sacerdotes, cada um defronte da sua Renascerão, acaso, dos montões de pó as pe­
casa.k dras que foram queimadas?
29 Depois deles, reparou Zadoque, filho t.l l N e2.10 3 Estava com ele Tobias, o amonita, e
de Imer, defronte de sua casa; e, depois dele, disse: Ainda que edifiquem, vindo uma ra­
Semaías, filho de Secanias, guarda da Porta posa, derribará o seu muro de pedra.™
Oriental. 4 Ouve, ó nosso Deus, pois estamos sendo
30 Depois dele, reparou Hananias, filho 4 .3 ^ N e 2.10 desprezados; caia o seu opróbrio sobre a ca­
de Selemias, e Hanum, o sexto filho de Za- beça deles, e faze que sejam despojo numa
lafe, outra porção; depois deles, reparou Me- terra de cativeiro."
sulão, filho de Berequias, defronte da sua 5 Não lhes encubras a iniqüidade, e não se
morada. 4 .4 "S I 79.12 risque de diante de ti o seu pecado, pois te
31 Depois dele, reparou Malquias, filho provocaram à ira, na presença dos que edifi-
de um ourives, até à casa dos servos do tem­ cavam.0
plo e dos mercadores, defronte da Porta da 6 Assim, edificamos o muro, e todo o
Guarda, até ao eirado da esquina. 4 .5
muro se fechou até a metade de sua altura;
32 Entre o eirado da esquina e a Porta das °Sl 6 9.2 7-28 porque o povo tinha ânimo para trabalhar.
Ovelhas, repararam os ourives e os merca­ 7 Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, os
dores. arábios, os amonitas e os asdoditas que a re­
paração dos muros de Jerusalém ia avante e
A defesa contra os adversários 4 .7 />Ne 4.1 que já se começavam a fechar-lhe as brechas,
Tendo Sambalate ouvido que edificáva- ficaram sobremodo irados.P
4 mos o muro, ardeu em ira, e se indignou
muito, e escarneceu dos judeus.'
8 Ajuntaram-se todos de comum acordo
para virem atacar Jerusalém e suscitar confu­
2 Então, falou na presença de seus irmãos 4 .8 q SI 83.3-5 são ali.*?

c o la b o ra ra m p a ra a re c o n s tru ç ã o d a c id a d e , c o m u m re g is tro o m a te ria l - v ã o c ria r n o v a s fo rç a s nas v e lh a s p e d ra s a g o ra


d a q u ilo q u e c a d a u m c o n trib u iu ; 2 ) Q u e a C id a d e d e D e u s , e c a lc in a d a s e e m p o e ira ? " As p e d ra s e m p r e g a d a s n a a n tig a
Seu te m p lo , tê m a p a rtic ip a ç ã o d e to d o s os fiéis , ta n t o n o c o n s tru ç ã o d e Jeru salém e r a m p e d ra s calc á re a s , as q u ais p e r­
d e s fru ta r d o s p riv ilé g io s e s p iritu a is , c o m o n o s e g u ir a o lo n g o d e m n o f o g o a sua d u r a b ilid a d e . As p e d ra s d o s a n tig o s m u ro s
d a c a m in h a d a d o s d e v e re s (c f 1 C o 3 . 6 - 9 ; 1 4 .2 6 ; 1 Pe 2 .9 ); e ra m , p o r ta n to , q u a s e p o e ir a , in ú te is p a ra os n o v o s m u ro s .
3 ) Q u e os líd e re s relig io so s d e v e m ser s e m p re os h e ró is e 4 .3 O a m onita. A m o m já n ã o e x is tia m a is c o m o n a ç ã o ; já
os in s p ira d o re s e m q u a lq u e r o b ra valio sa e c o n s tru tiv a , v 1; e ra m cum pridas as profecias d e E z e q u ie l a seu respeito
4 ) Q u e os fiéis le v a m a o b ra a v a n te m e s m o o n d e eles p ró ­ (E z 2 5 . 3 n ) . Só h a v ia e le m e n to s esparsos d a a n tig a n a ç ã o ,
p rio s n ã o e s p e ra m d e s fr u ta r v a n ta g e n s : fo ra m os m o ra d o re s o c u p a n d o p e q u e n a s p a rte s d o te rritó rio d e Judá, a b a n d o n a d o
d e c id a d e s d is ta n te s q u e e s ta v a m fo rtific a n d o Jeru salém ; d u r a n te o c a tiv e iro . A m o m c o n s ta v a c o m o u m a p e q u e n a su b -
5 ) Q u e o ric o e o p o d e r o s o (o s " m a io ra is ” d o s w 9 ,1 2 ,1 5 p ro v ín c ia d o s persas.
e 1 6 ) d e v e m ser os p rim e iro s a e m p r e g a r seus ta le n to s e a sua
4 . 4 Ouve. P e ra n te a z o m b a r ia d a o p o s iç ã o , N e e m ia s o ro u a o
in flu ê n c ia n a o b ra d e D eu s ; 6 ) Q u e c a d a u m d e v e s e r fie l e m
S en h o r.
m e lh o r a r a p ró p ria s itu a ç ã o o n d e resid e: c a d a u m " d e fro n te
4 . 5 Encubras. P e rd õ e s , d o v e rb o kãsõ, q u e é a p a la v ra h e ­
d e sua casa " w 1 0 ,2 3 ,2 8 e 2 9 ; is to se re fe re t a m b é m a o p o ­
b ra ic a q u e m a is c o m u m e n t e fa z a lu s ã o à d o u tr in a d a e x p ia -
b re , q u e n a d a m a is te m d o q u e u m a m o d e s ta " m o r a d a " (u m
ção. Provocaram . Zom bavam de D eus p e ra n te os
s im p le s a p o s e n to a lu g a d o ), v 3 0 . C f a P a rá b o la d o s T a le n to s ,
t ra b a lh a d o re s . • N . H o m . Q u a n d o d e s p re z a d o ( w 4 - 6 ) , é
M t 2 5 .1 4 -3 0 .
b o m t o m a r c u id a d o d e n ã o o m e re c e r (1 P e 2 . 1 5 ; 3 .1 4 ) ; é
4 .1 -6 E m certa s vers ões d a B íb lia , esses vers ícu lo s n u m e r a m - n ece ssário: 1 ) O ra r; 2 ) C o n fia r; 3 ) T ra b a lh a r. Essa o p o s iç ã o
se, d ife r e n te m e n te , 3 . 3 3 - 3 8 , g u a r d a n d o a o r d e m d o te x to s erá d e rro ta d a c o m : 1 ) Â n im o p r o n to p a ra tra b a lh a r, v 6;
o r ig in a l h e b ra ic o . 2 ) C o r a ç ã o a b e r to p a ra o ra r, v 9 ; 3 ) O lh o s a te n to s p a ra vi­

4 . 2 Sam aria. V e r Ed 4 .1 n . Fracos judeus. Esta série d e p e r g u n ­ g ia r, v 9 .

ta s e x p ressa a z o m b a r ia d e S a m b a lá . P o d e -s e p a ra fra s e a r: 4 . 7 Arábios. O t e r m o é g e n é r ic o , re fe r in d o -s e às vá ria s trib o s


" Q u e e s tã o fa z e n d o estes ju d e u s ? A c h a m q u e eles m e s m o s - do d e s e rto d a P ale stin a; e s ta b e le c e ra m p e q u e n a s n açõ es
o u riv e s , p e rfu m is ta s , e tc . - p o d e m fa z e r tra b a lh o t ã o p esa d o ? p e rto d o rio Jo rd ã o . Amonitas. C f 4 .3 n . Asdoditas. R e m a n e s ­
O u v ã o fa z e r sacrifícios p a ra q u e D e u s os a ju d e m ila g ro s a ­ c e n te s d o s filisteus; c o m p a r e -s e a p ro fe c ia d e Ez 2 5 . 1 5 - 1 7 n .
m e n te ? (N is to e s c a rn e c e u d e D e u s e n ã o só d o s ju d e u s ). A s d o d e passou a ser o n o m e d e u m a s u b p ro v ín c ia p ers a, a d a
A c h a m q u e é possível te r m in a r essa o b ra e m p o u c o te m p o ? E Filístia.
689 NEEMIAS 5.5
4 . 9 'S I 50.15 espada à cinta, e assim edificavam; o que
9 Porém nós oramos ao nosso Deus e,
como proteção, pusemos guarda contra eles, tocava a trombeta estava junto de mim.
de dia e de noite/ 19 Disse eu aos nobres, aos magistrados e
10 Então, disse Judá: Já desfaleceram as ao resto do povo: Grande e extensa é a obra,
forças dos carregadores, e os escombros são e nós estamos no muro mui separados, longe
muitos; de maneira que não podemos edificar uns dos outros.
o muro. 20 No lugar em que ouvirdes o som da
11 Disseram, porém, os nossos inimigos: trombeta, para ali aconei a ter conosco; o
Nada saberão disto, nem verão, até que entre­ nosso Deus pelejará por nós.u
mos no meio deles e os matemos; assim, fare­
4 .1 4 sN m 14.9;
2Sm 10.12 21 Assim trabalhávamos na obra; e me­
mos cessar a obra. tade empunhava as lanças desde o raiar do dia
12 Quando os judeus que habitavam na até ao sair das estrelas.
vizinhança deles» dez vezes, nos disseram: De 22 Também nesse mesmo tempo disse eu
todos os lugares onde moram, subirão con­ ao povo: Cada um com o seu moço fique em
tra nós, Jerusalém, para que de noite nos sirvam de
13 então, pus o povo, por famílias, nos guarda e de dia trabalhem.
lugares baixos e abertos, por detrás do muro, 23 Nem eu, nem meus irmãos, nem meus
com as suas espadas, e as suas lanças, e os moços, nem os homens da guarda que me
seus arcos; 4 .1 5 t Jó 5.12 seguiam largávamos as nossas vestes; cada
14 inspecionei, dispus-me e disse aos no­ um se deitava com as armas à sua direita.
bres, aos magistrados e ao resto do povo: não
os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e
temível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos
Medidas contra a usura
Foi grande, porém, o clamor do povo e
filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa
casa.5 5 de suas mulheres contra os judeus, seus
irmãos.v
15 E sucedeu que, ouvindo os nossos ini­
migos que já o sabíamos e que Deus tinha 2 Porque havia os que diziam: Somos
frustrado o desígnio deles, voltamos todos 4 .2 0 "Ex 14.14; muitos, nós, nossos filhos e nossas filhas; que
nós ao muro, cada um à sua obra.f D t 1.30 se nos dê trigo, para que comamos e vivamos.
16 Daquele dia em diante, metade dos 3 Também houve os que diziam: As nos­
meus moços trabalhava na obra, e a outra sas terras, as nossas vinhas e as nossas casas
metade empunhava lanças, escudos, arcos e hipotecamos para tomarmos trigo nesta fome.
couraças; e os chefes estavam por detrás de 4 Houve ainda os que diziam: Tomamos
ioda a casa de Judá; dinheiro emprestado até para o tributo do rei,
17 os carregadores, que por si mesmos to­ sobre as nossas terras e as nossas vinhas.
mavam as cargas, cada um com uma das 5 No entanto, nós somos da mesma carne
mãos fazia a obra e com a outra segurava a como eles, e nossos filhos são tão bons como
5.1
arma. ''Lv 25.3 5-37; os deles; e eis que sujeitamos nossos filhos e
18 Os edificadores, cada um trazia a sua Is 5.7 nossas filhas para serem escravos, algumas de

4.10 Disse ju d á. Is to é, os ju d e u s p e n s a v a m c o n s ig o m e s m o s . te m a is ; 2 ) L e m b ra i-v o s d o S e n h o r; 3 ) P e le jai, v 1 4 .


O muro. A lg u n s d o s p ró p rio s ju d e u s c o m e ç a ra m a e s m o re c e r,
4 . 2 2 Seu moço. Seu a ju d a n te o u serv o.
por causa d o s in im ig o s d e fo ra e d o seu p ró p rio c a n s a ç o . O
t r i> a lh o d e c a rre g a r p e d ra s e tira r o casc a lh o d o s v e lh o s a li­ 5 . 1 - 5 T o d o s tra b a lh a r a m n a re c o n s tru ç ã o d o s m u ro s , s em
cerces e ra p e s a d o , e s p e c ia lm e n te p a ra h o m e n s n ã o a c o s tu ­ re c o m p e n s a im e d ia ta . P ara o p ró p rio s u s te n to e p a ra p a g a ­
m a d o s a o tra b a lh o b ra ç a l. re m os im p o s to s , m u ito s tiv e r a m d e c o n tra ir e m p r é s tim o s ,
411 N a d a saberão disto. P la n e ja -s e u m a ta q u e d e su rp resa. p o rq u e seus p ró p rio s te rre n o s n ã o e s ta v a m re n d e n d o , n a sua
a u s ê n c ia . O s c re d o re s , e m b o r a s e n d o seus irm ã o s n a fé e na
4.14 D o Senhor. A c o n fia n ç a d o p o v o d e D e u s n ã o resjd e nas o b ra , e x p lo r a m -n o s re s u lta n d o disso q u e , m u ito s , a lé m d e
B m a s , m a s n o S e n h o r, sua fo rta le z a ; v e r SI 2 0 .7 ; 1 4 7 . 1 0 - 1 1 . h ip o te c a r e m t u d o o q u e p o s s u ía m , p e rd e ra m os seus b e n s e
• N. Hom. 4 . 7 - 1 5 P az p o r a r m a m e n to : 1 ) Perig os: in im ig o s seus p ró p rio s filh o s to r n a r a m -s e e s c r ^ o s .
to ra , d e s â n im o d e n tro ; 2) M e d id a s : o ra ç ã o , a r m a m e n to , 5 .5 Somos d a m esm a carne. U m fo r te a r g u m e n to c o n tra a
e n c o r a ja m e n t o ; 3) R e s u lta d o s : o in im ig o im p e d id o , e x p lo ra ç ã o d e u m ser h u m a n o p o r o u tro . C f M t 2 2 .3 9 ;
a obra re a s s u m id a . O b r a d o d e g u e rr a n e s ta lu ta e ra : 1 ) N ã o A t 1 0 .2 8 ; 1 7 .2 6 .
NEEMIAS 5.6 690
nossas filhas já estão reduzidas à escravidão. S.S w Ê x 21.7;
Is 58.7
O bom exemplo de Neemias
Não está em nosso poder evitá-lo; pois os 13 Também sacudi o meu regaço e disse:
nossos campos e as nossas vinhas já são de Assim o faça Deus, sacuda de sua casa e de
outros .w S .7 *Êx 22.25;
seu trabalho a todo homem que não cumprir
6 Ouvindo eu, pois, o seu clamor e estas Lv 25.35-37;
esta promessa; seja sacudido e despojado. E
palavras, muito me aborreci. D t 2 3.1 9-20 toda a congregação respondeu: Amém! E lou­
7 Depois de ter considerado comigo varam o S e n h o r ; e o povo fez segundo a sua
mesmo, repreendi os nobres e magistrados e promessa.1’
lhes disse: Sois usuráriosx, cada um para com 5 .8 /L v 25.4 8 14 Também desde o dia em que fui no­
seu irmão; e convoquei contra eles um grande meado seu governador na terra de Judá, desde
ajuntamento. o vigésimo ano até ao trigésimo segundo ano
8 Disse-lhes: nós resgatamos os judeus, do rei Artaxerxes, doze anos, nem eu nem
5 .9 ^Lv 25.36;
nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, 2Sm 12.14; meus irmãos comemos o pão devido ao go­
segundo nossas posses; e vós outra vez nego- 1 Pe 2.12 vernadora
ciaríeis vossos irmãos, para que sejam vendi­ 15 Mas os primeiros governadores, que
dos a nós?)' foram antes de mim, oprimiram o povo e lhe
9 Então, se calaram e não acharam o que 5 .1 2 «Ed 10.5 tomaram pão e vinho, além de quarenta siclos
responder. Disse mais: não é bom o que fa­ de prata; até os seus moços dominavam sobre
zeis; porventura não devíeis andar no temor o povo, porém eu assim não fiz, por causa do
do nosso Deus, por causa do opróbrio dos temor de Deus.rf
5 .1 3 f>2Rs 23.3;
gentios, os nossos inimigos?2 At 13.51 16 Antes, também na obra deste muro fiz
10 Também eu, meus irmãos e meus mo­ reparação, e terra nenhuma compramos; e to­
ços lhes demos dinheiro emprestado e trigo. dos os meus moços se ^juntaram ali para a
Demos de mão a esse empréstimo. 5 .1 4 c N e 1 3 .6 ;
obra.
11 Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas 1 Co 9.4,1 5 17 Também cento e cinqüenta homens dos
terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas judeus e dos magistrados e os que vinham a
casas, como também o centésimo do dinheiro, nós, dentre as gentes que estavam ao nosso
do trigo, do vinho e do azeite, que exigistes 5 .1 5 d N e 12.9;
redor, eram meus hóspedes .e
deles. 2 C o 1 1 .9 18 O que se preparava para cada dia era
12 Então, responderam: Restituir-lhes- um boi e seis ovelhas escolhidas; também à
emos e nada lhes pediremos; faremos assim minha custa eram preparadas aves e, de dez
como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os 5 .1 7 e2Sm 9.7;
em dez dias, muito vinho de todas as espé­
fiz jurar que fariam segundo prometeram.0 IRs 18.19 cies; nem por isso exigi o pão devido ao go-

5 . 7 Sois usurários. N e e m ia s e n fre n to u os m a te ria lis ta s e seu 5 . 1 0 D inheiro emprestado. N o t a - s e q u e n ã o se c o n d e n a o


p e c a d o , d e fin in d o -o s c la ra m e n te . Um gra n d e ajuntam ento. e m p r é s tim o d e d in h e iro , m a s sim , a usu ra n o s casos d e p es­
Este tip o d e a ju n ta m e n to , c o n v o c a ç ã o o u a s s e m b lé ia , era soas n e ce ssitad as . Is to n ã o se e s te n d e a in v e s tim e n to e m e m ­
e q u iv a le n te a u m a a s s e m b lé ia g e ra l d e ig re ja , e m ra z ã o d e p resas (Ê x 2 2 .2 5 ; Lv 2 5 . 3 5 - 3 7 ; D t 3 3 . 1 9 - 2 0 ) .
to d o s os in d iv íd u o s a d u lto s d a q u e la n a ç ã o s e re m ta m b é m 5 .1 1 Centésimo. Juros c a lc u la d o s m e n s a lm e n te , o u 1 2 % a o
m e m b ro s p rofessos d a re lig iã o n a c io n a l. C a lv in o c o n s id e ra a a n o . Restituí-lhes. V e r a lei s o b re a re s titu iç ã o e m Lv 6 .5 , e
ra iz h e b ra ic a d a p a la v ra (qãhãl), e q u iv a le n te a " ig re ja " , n o a m e n ç ã o d e u m a t o d e re s titu iç ã o e m Lc 1 9 .8 . C o m p a re
A n tig o T e s ta m e n to . R e g e r p o r a s s e m b lé ia e ra m u it o c o m u m M t 5 .2 3 -2 4 .
n a é p o c a d e M o isé s; o c o s tu m e c a iu q u a s e e m d esu so n a
5 . 1 4 Governador. A q u i a p a la v ra é pehâ, q u e p r o v é m d o assí­
é p o c a d o s ju ize s e d o s Reis, v o lta n d o à to n a d e p o is d o c a ti­
r io p a h a tu e refere-se a " q u e m re g e u m d is trito e m n o m e d o
v e iro , c o m o se v ê nos Livros d e Esdras e N e e m ia s .
re i" . C f E d 2 .6 3 n . Devido ao governador. N e e m ia s n ã o la n ç a ra
5 .8 O s c re d o re s , e s c ra v iz a n d o seus d e v e d o re s c o n te rrâ n e o s ,
m ã o d o seu d ire ito d e v iv e r à c u sta d o p o v o , n a sua fu n ç ã o d e
u ltra p a s s a ra m o p e c a d o d o s g e n tio s , q u e le v a ra m os ju d e u s
g o v e rn a d o r. A o c o n trá rio , h o s p e d a v a u m a m u ltid ã o à sua
a o c a tiv e iro .
p ró p ria cu s ta .
5 .9 N o tem or do nosso Deus. U m d o s sinais d a fid e lid a d e q u e
5 . 1 6 N e e m ia s p o d e r ia t e r a p ro v e ita d o os p re ç o s d e liq u id a ­
D e u s e x ig iu d o Seu p o v o q u a n d o o tira ra d a e s c ra v id ã o n o
ç ã o d o s te rre n o s d o in te rio r, p a ra e n tã o p ra tic a r u m a e s p e c u ­
E g ito , e ra q u e o p o v o m o strasse a m e s m a m is e ric ó rd ia e te r ­
la ç ã o in ju s ta .
n u ra p a ra c o m os escravos e c o m os e s tra n g e iro s , liç ã o q u e
D e u s lh e p ro p o rc io n a ra q u a n d o d e sua e s c ra v id ã o c o m o n a ­ • N . H o m . 5 . 1 5 , 1 6 P ara se e v ita r q u e d a s : 1 ) U m a a titu d e
ç ã o e s tra n g e ira n o E g ito ( D t 1 0 .1 9 ; 1 5 . 1 2 - 1 5 ) . Dos gentios. a m a n te r, a s e p a ra ç ã o - " e u assim n ã o fiz " ; 2 ) U m m o tiv o
As in ju s tiças p ra tic a d a s p e lo p o v o d e D e u s c ria m o b s tá c u lo s à p a ra in s p ira r - " p o r causa d o t e m o r d e D e u s "; 3 ) U m tr a ­
a c e ita ç ã o d o e v a n g e lh o p e lo s q u e são d e fo ra (1 Pe 3 . 1 3 - 1 8 ) . b a lh o a fa z e r - " a n te s n a o b ra c o n tin u e i" .
691 NEEMIAS 6.15
5 .1 8 n Rs 4.2 2 palavras. Vem, pois, agora, e consultemos
icmador, porquanto a servidão deste povo era
grande.f juntamente.
19 Lembra-te de mim para meu bem, ó 8 Mandei dizer-lhe: De tudo o que dizes
ata Deus, e de tudo quanto fiz a este povo. 9 coisa nenhuma sucedeu; tu, do teu coração, é
que o inventas.
Os inimigos conspiram 9 Porque todos eles procuravam atemori­
i intimidar Neemias
5 .1 9 s N e 13.22
zar-nos, dizendo: As suas mãos largarão a
Tendo ouvido Sambalate, Tobias, Ge- obra, e não se efetuará. Agora, pois, ó Deus,
6 sém, o arábio, e o resto dos nossos inimi­
gos que eu tinha edificado o muro e que nele
fortalece as minhas mãos.
10 Tendo eu ido à casa de Semaías, filho
ji não havia brecha nenhuma, ainda que até
6 .1 í> N e 2 .1 0
de Delaías, filho de Meetabel (que estava en­
este tempo não tinha posto as portas nos cerrado), disse ele: Vamos juntamente à Casa
portais,h de Deus, ao meio do templo, e fechemos as
2 Sambalate e Gesém mandaram dizer- portas do templo; porque virão matar-te;
me: Vem, encontremo-nos, nas aldeias, no aliás, de noite virão matar-te.
vale de Ono. Porém intentavam fazer- 11 Porém eu disse: homem como eu fugi­
me mal.' 6 .2 'I C r 8.12; ria? E quem há, como eu, que entre no templo
SI 37.1 2,32 para que viva? De maneira nenhuma entrarei.
3 Enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou
fazendo grande obra, de modo que não pode­ 12 Então, percebi que não era Deus quem
rei descer; por que cessaria a obra, enquanto o enviara; tal profecia falou ele contra mim,
eu a deixasse e fosse ter convosco? porque Tobias e Sambalate o subornaram.*1
4 Quatro vezes me enviaram o mesmo pe­ 13 Para isto o subornaram, para me ate­
dido; eu, porém, lhes dei sempre a mesma 6 . 6 /N e 2.19 morizar, e para que eu, assim, viesse a proce­
resposta. der e a pecar, para que tivessem motivo de me
5 Então, Sambalate me enviou pela quinta infamar e me vituperassem.
vez o seu moço, o qual trazia na mão uma 14 Lembra-te, meu Deus, de Tobias e de
carta aberta, Sambalate, no tocante a estas suas obras, e
6 do teor seguinte: Entre as gentes se ou­ também da profetisa Noadia e dos mais profe­
6 .1 2 *Ez 13.22
viu, e Gesém diz que tu e os judeus intentais tas que procuraram atemorizar-me.'
revoltar-vos; por isso, reedificas o muro, e,
segundo se diz, queres ser o rei deles,/ Terminada a reconstrução do muro
7 e puseste profetas para falarem a teu res­ 15 Acabou-se, pois, o muro aos vinte e
peito em Jerusalém, dizendo: Este é rei em cinco dias do mês de elul, em cinqüenta e dois
Judá. Ora, o rei ouvirá isso, segundo essas 6 . 1 4 'N e 13.29 dias.

6 .2 O In im ig o passa a la n ç a r m ã o d e a rm a d ilh a s e d e s u b v e r­ c o m o se fosse u m a p ro fe c ia d e t u d o o q u e p o d e r ia a c o n te c e r


são. • N . H o m . M é to d o s d o in im ig o p a ra a c a b a r c o m a o b ra a N e e m ia s . Ele e s ta v a livre , e n tã o , p a ra se o fe r e c e r a a c o m p a ­
d iv in a : 1 ) E scárnio, 4 . 1 - 3 ; 2 ) A g res são física, 4 .8 ; 3 ) E sg o ta­ n h a r N e e m ia s a té a o te m p lo .
m e n to p e lo c a n s a ç o ( 4 . 1 0 e d e p re s s ã o , a o v e r irm ã o s a lu c ra r 6 .1 1 F u g iria . O p o v o te ria p e rd id o a c o n fia n ç a n u m g o v e rn a ­
c o m a b a ta lh a , 5 .1 - 5 ; 4 ) B o ato s, 6 . 5 - 8 ; 5 ) Falsos p ro fe ta s e d o r q u e fu giss e.
te rro r, 6 . 1 0 - 1 4 ; 6 ) S u b v e rs ã o , e m laço s fa m ilia re s , 6 . 1 7 - 1 9 .
6 . 1 2 Então, percebi. R e c o n h e c e u N e e m ia s q u e a m e n s a g e m
6 .7 Puseste profetas. O s p a g ã o s im a g in a v a m q u e os p ro fe ta s , d e S e m a ía s o le v a ria a p ra tic a r a to s d e c o v a rd ia e irre s p o n s a ­
c o m o A g e u e Z a c a ria s , s e ria m c o m o os p ro fe ta s p a g ã o s : e m ­ b ilid a d e , d e a b a n d o n a r seu p o s to e d a r m o s tra p ú b lic a d e
p re g a d o s d o s reis p a ra " p ro fe tiz a r" sucesso. O c o n te ú d o d a fa lta d e fé ; p e rc e b e u q u e a m e n s a g e m n ã o p o d e r ia t e r v in d o
c a rta e ra s u b v e rs ã o , c a lú n ia , e ig n o râ n c ia d o p rin c íp io a o fim ; d e D e u s . N ã o p o d e h a v e r in s p ira ç ã o d iv in a n u m a p ro fe c ia
os falsos b o a to s t in h a m o in tu ito d e v o lta r o p o v o c o n tra q u e n o s c o n v id a a ser fra c o s n a fé . O subornaram . H o m e n s
N e e m ia s , e fo rç a r e s te a se s u b m e te r. p e rv e rs o s f in g e m fa la r d e D e u s p a ra a lc a n ç a r seus p ro p ó s ito s .
6 . 9 fortalece as minhas mãos. O s in im ig o s d a fé n a d a lu c ra m Falsos p ro fe ta s a p a r e c e m fre q ü e n t e m e n t e n a h is tó ria d a v e r­
q u a n d o le v a n ta m te n ta ç õ e s c o n tra o v e rd a d e iro c re n te : c o m d a d e ira re v e la ç ã o .
isto, a p e n a s c ria m o cas iõ es p a ra o c r e n te re c o rre r, m a is e 6 . 1 3 A pecar. A lé m d o m o tiv o d a d o a S em aías, N e e m ia s
m ais , a D e u s e m o ra ç õ e s , o ra ç õ e s fre q ü e n te s e e s p o n tâ n e a s , a p re s e n to u o u tro : a Lei m o s a ic a p ro ib ia a e n tra d a d e leigo s,
d e s e n v o lv e n d o a p le n a c o m u n h ã o c o m D e u s . c o m o e le o e ra , n o in te rio r d o te m p lo . Se tives se p ro c u ra d o
6 . 1 0 Encerrado. T a lv e z esse fa ls o p ro fe ta quisesse im ita r a e s c o n d e rijo n o te m p lo , te ria p e rd id o seu lu g a r d e a u to r id a d e
E zeq u iel: fic a r d e n tr o d a casa p a ra d e m o n s tra r o p e rig o , s o b a a q u ie s c ê n c ia d e D e u s .
NEEMIAS 6.16 692
16 Sucedeu que, ouvindo-o todos os nos­ 6 .1 6 " N e 2.1 0
nanias era homem fiel e temente a Deus, i
sos inimigos, temeram todos os gentios nos­ do que muitos outros.»
sos circunvizinhos e decaíram muito no seu 3 E lhes disse: não se abram as portas de
próprio conceito; porque reconheceram que Jerusalém até que o sol aqueça e, enquanto os
por intervenção de nosso Deus é que fizemos guardas ainda estão ali, que se fechem as por­
esta obra .m tas e se tranquem; ponham-se guardas dc*
17 Também naqueles dias alguns nobres moradores de Jerusalém, cada um no sen
de Judá escreveram muitas cartas, que iam posto diante de sua casa.
para Tobias, e cartas de Tobias vinham para 7.1 " N e 6.1 4 A cidade era espaçosa e grande, mat
eles. havia pouca gente nela, e as casas não esta­
18 Pois muitos em Judá lhe eram ajura- vam edificadas ainda.
mentados porque era genro de Secanias, filho
de Ará; e seu filho Joanã se casara com a filha A relação dos que voltaram a Jerusalém
de Mesulão, filho de Berequias. E d 2 .1 -7 0
19 Também das suas boas ações falavam 5 Então, o meu Deus me pôs no coração
na minha presença, e as minhas palavras lhe que ajuntasse os nobres, os magistrados e o
levavam a ele; Tobias escrevia cartas para me 7 .2 °Êx 18.21 povo, para registrar as genealogias. Achei o
atemorizar. livro da genealogia dos que subiram primeiro,
e nele estava escrito:
Neemias estabelece guardas em Jerusalém 6 São estes os filhos da província que su­
Ora, uma vez reedificado o muro e as­ biram do cativeiro, dentre os exilados, qne
7 sentadas as portas, estabelecidos os por­
teiros, os cantores e os levitas,"
Nabucodonosor, rei da Babilônia, levara para
o exílio e que voltaram para Jerusalém e para
2 eu nomeei Hanani, meu irmão, e Hana- Judá, cada um para a sua cidade, p
nias, maioral do castelo, sobre Jerusalém. Ha- 7 .6 pEd 2.1 7 os quais vieram com Zorobabel, Jesua.

6 . 1 6 Decaíram m uito no seu próprio conceito. S e n tira m -s e d e r ­ (c f Ed 2 .5 9 ; N e 7 .6 4 , e t c .). E m a m b o s os casos, o to ta l se


ro ta d o s . c a lc u la e m 4 2 . 3 6 0 israelitas a d u lto s (m e m b r o s d a " c o n g re g a ­
6 . 1 9 Levaram a ele, A q u in ta c o lu n a d e tra id o re s , e n tr e os ç ã o " ), e m b o r a os m e n c io n a d o s p o r fa m ília s s o m e m 2 9 .8 1 8
p ró p rio s ju d e u s , le v a n to u o u tr o o b s tá c u lo à o b ra : interesses e m Esdras e 3 1 . 0 8 9 e m N e e m ia s . Is to s ig n ific a q u e a m b a s as
p ró p rio s e re la ç õ e s d e p a re n te s c o s p ro v e n ie n te s d e c a s a m e n ­ listas d e ix a m e n te n d e r a p re s e n ç a d e m ilh a re s d e israelitas
to s ilícito s, fo r a m c o lo c a d o s a c im a d o a m o r à p á tria e d a fé . s e m g e n e a lo g ia s fixas . N e e m ia s m a n d a ra c o n s tru ir os m u ro s
• N . H o m . A rm a d ilh a s d o m u n d o e os m e io s d e esc a p e , e m 4 4 5 a .C ., q u a n d o já h a v ia 9 3 a n o s q u e a p e q u e n a p ro v ín ­
6 . 2 - 1 1 . 1 ) A in im iz a d e , 6 . 2 - o tra b a lh o , 6 .3 ; 2 ) A c a lú n ia , cia p e rs a e sta va lu ta n d o p e la sua s o b re v iv ê n c ia . S eria b o m
6 . 5 - 7 - a d e fe s a fra n c a , 8 ; 3 ) A falsa re lig iã o , 6 .1 0 - a recu sa r e c a p itu la r a q u i o q u e o te r ritó rio tin h a p as s a d o a té a q u e la
à te n ta ç ã o , 6 .1 1 . re s ta u ra ç ã o . E n tre 6 0 5 e 5 8 2 a .C ., N a b u c o d o n o s o r fiz e ra v á ­
7 .1 O s porteiros. T a m b é m tin h a m a re s p o n s a b ilid a d e de rias d e p o r ta ç õ e s , n o v a s e x p e d iç õ e s p u n itiv a s , p ro v o c a d a s
g u a r d a r o T e m p lo (c f 1 C r 9 . 1 7 - 1 9 ) . Os cantores e os levitas. p e la c o n tín u a re b e ld ia d o p o v o d e Jeru salém : e m 6 0 5 a .C .
N o r m a lm e n te a u x ilia re s d o s sac e rd o te s ; esses fo r a m d e s ig n a ­ ( 2 Rs 2 4 . 1 - 3 ) ; e m 5 9 7 a .C . ( 2 Rs 2 4 . 1 0 - 1 7 ) ; e m 5 8 7 a . C
d o s c o m o g u a rd a s , p o r cau s a d o p e rig o d e a ta q u e s p elo s ( 2 Rs 2 5 . 1 - 7 ) ; e e m 5 8 2 a .C . u m a ú ltim a e x p e d iç ã o p u n itiv a
n u m e ro s o s in im ig o s . (J r 5 2 .3 0 ) , q u e le v o u os ú ltim o s h a b ita n te s d a c id a d e a f u g i­
7 .2 Nom eei. O u " d e i c a rg o s d e re s p o n s a b ilid a d e , c o m o se re m p a ra o E g ito , Jr 4 3 .1 —7 . O s q u e fu g ir a m e m bu sc a d a
segue". p re s e rv a ç ã o , to r n a r a m -s e p e rd id o s p a ra a c o n g r e g a ç ã o d e
7 .4 Pouca gente nela. T o m a r a m -s e as d e v id a s p ro v id ê n c ia s , Israe l, s e g u n d o a p ro fe c ia d e Jr 2 4 . 4 - 1 0 , c o m p r o v a d a p elas
11 . 1- 2 . d e s c o b e rta s a rq u e o ló g ic a s . O s c a tiv o s n a B a b ilô n ia fo r a m

7 .5 Estava escrito. S e g u e -s e a lista d o s q u e s u b ira m a Jerusa- c o n s e rv a d o s n o e s p írito d e fé , a tra v é s d o m in is té rio p ro fé tic o


lé m c o m Z o r o b a b e l e m 5 3 6 a .C ., re g is tra d a t a m b é m e m e s a c e rd o ta l d e E ze q u ie l, e n tr e 5 9 2 e 5 6 5 a .C ., e m 2 7 an o s

Ed 2 . 2 - 6 1 . d e p re p a r o re lig io s o p a ra a fu tu r a re s ta u ra ç ã o d a q u e la n a ç ã o .
Este m in is té rio g e ro u n o s israelitas u m p r o fu n d o h o rro r p ela
7 .7 Neem ias. O u tr o N e e m ia s , n ã o o a u to r d e s te liv ro . O sé­
t im o c a p ítu lo c o n té m u m v ín c u lo h is tó ric o c o m o p rin c íp io id o la tr ia , p e la in fid e lid a d e re lig io s a , p e lo d e s c u id o d o s cu lto s

d a n a ç ã o re s ta u ra d a : r e p e te -s e a lista d o s q u e v o lta ra m e m d e t e m p lo , q u e os f ir m o u a t é a o t e m p o d e Jesus. D u r a n t e os

5 3 8 a .C ., q u e ta m b é m e stá escrita e m Ed 2 . 1 - 7 0 . N e e m ia s a n o s d o c a tiv e iro , os e d o m ita s c o n s e g u ira m t o m a r posse d e


d á to ta is m a io re s p a ra c e rta s fa m ília s d o q u e os q u e c o n s ta m u m a b o a p a r te d o te r r itó r io d o s ju d e u s , n ã o a g in d o c o m o
n a lista d e Esdras. É possível q u e p esq uisas fe ita s p e lo s israeli­ n a ç ã o s o b e ra n a (p o is essa cessara c o m as v itó ria s d o s b a b ilô ­
ta s d e p o is d a c h e g a d a e m Jeru salém , c o n s e g u ira m e n q u a ­ nio s e d e p o is d o s p ers as), m a s c o m o a v e n tu re iro s p a rtic u la ­
d ra r, d e n tr o d esta s fa m ília s , m u ita s pessoas q u e tiv e r a m res, a p r o v e ita n d o -s e d o f a t o de q u e , o fic ia lm e n te , t u d o
d ific u ld a d e e m c o m p r o v a r s e re m d e d e s c e n d ê n c ia israe lita p e rte n c ia à B a b ilô n ia o u à Pérsia, assim c o m o o s B a n d e ira n -
693 NEEMIAS 7.52
Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mor- 7 .3 4 « N e 7.12 30 Os homens de Ramá e Geba, seiscen­
decai, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum e tos e vinte e um.
Baaná. Este é o número dos homens do povo 31 Os homens de Micmás, cento e vinte e
de Israel: dois.
8 foram os filhos de Parós, dois mil cento 32 Os homens de Betei e Ai, cento e vinte
e setenta e dois. e três.
9 Os filhos de Sefatias, trezentos e setenta 33 Os homens do outro Nebo, cinqüenta e
e dois. dois.
10 Os filhos de Ará, seiscentos e cin- 34 Os filhos do outro Elão, mil duzentos e
qeenta e dois. cinqüenta e quatro.'?
11 Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos 35 Os filhos de Harim, trezentos e vinte.
áe Jesua e de Joabe, dois mil oitocentos e 7 .3 9 n C r 24.7 36 Os filhos de Jericó, trezentos e qua­
dezoito. renta e cinco.
12 Os filhos de Elão, mil duzentos e cin­ 37 Os filhos de Lode, Hadide e Ono, sete­
qüenta e quatro. centos e vinte e um.
13 Os filhos de Zatu, oitocentos e qua- 38 Os filhos de Senaá, três mil novecentos
icnta e cinco. e trinta.
14 Os filhos de Zacai, setecentos e ses­ 39 Os sacerdotes: os filhos de Jedaías, da
senta. casa de Jesua, novecentos e setenta e três/
15 Os filhos de Binui, seiscentos e qua- 40 Os filhos de Imer, mil e cinqüenta e
teata e oito. dois.5
16 Os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e 41 Os filhos de Pasur, mil duzentos e qua­
oito. renta e sete.'
17 Os filhos de Azgade, dois mil trezentos 7 .4 0 s IC r 24.1 4
42 Os filhos de Harim, mil e dezessete.u
e vinte e dois.
43 Os levitas: os filhos de Jesua, de Cad-
18 Os filhos de Adonicão, seiscentos e
miel, dos filhos de Hodeva, setenta e quatro.
sessenta e sete.
44 Os cantores: os filhos de Asafe, cento e
19 Os filhos de Bigvai, dois mil e sessenta
quarenta e oito.
e sete.
45 Os porteiros: os filhos de Salum, os fi­
20 Os filhos de Adim, seiscentos e cin­
lhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos
qüenta e cinco.
de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de
21 Os filhos de Ater, da família de Eze-
quias, noventa e oito. Sobai, cento e trinta e oito.
22 Os filhos de Hasum, trezentos e vinte e 46 Os servidores do templo: os filhos de
oito. Zia, os filhos de Hasufa, os filhos de Tabaote,
7 .4 1 < 1 0 9.1 2
23 Os filhos de Besai, trezentos e vinte e 47 os filhos de Queros, os filhos de Sia, os
quatro. filhos de Padom,
24 Os filhos de Harife, cento e doze. 48 os filhos de Lebana, os filhos de Ha-
25 Os filhos de Gibeão, noventa e cinco. gaba, os filhos de Salmai,
26 Os homens de Belém e de Netofa, 49 os filhos de Hanã, os filhos de Gidel,
cento e oitenta e oito. os filhos de Gaar,
27 Os homens de Anatote, cento e vinte e 50 os filhos de Reaías, os filhos de Rezim,
oito. os filhos de Necoda,
28 Os homens de Bete-Azmavete, qua­ 51 os filhos de Gazão, os filhos de Uzá, os
renta e dois. filhos de Paséia,
29 Os homens de Quiriate-Jearim, Cefira 52 os filhos de Besai, os filhos de Meu-
e Beerote, setecentos e quarenta e três. 7 .4 2 u1 Cr 24.8 nim, os filhos de Nefusesim,

Ves, n o Brasil, p u d e r a m e s te n d e r os lim ite s n a c io n a is p a ra lé ia , M e g id o , S a m a ria , ju d é ia ( je r u s a lé m ), A s d o d e , Id u m é ia ,


a f e n d a q u e le s p re v is to s p e lo T ra ta d o d e T o rd e s ilh a s e n tr e Es­ M o a b e , G ile a d e e o u tro s . A to le râ n c ia re lig io s a d a Pérsia
p a n h a e P o rtu g a l, a s s in a d o ju s ta m e n te n u m a é p o c a e m q u e (E d 7 .2 4 e 2 6 n ) fo i o in s tru m e n to n as m ã o s d e D e u s p a ra
essas co ro a s e s ta v a m u n id a s . O s p ersas re o rg a n iz a ra m a p o lí­ p re s e rv a r os ju d e u s re s ta u ra d o s c o n tra : p e rs e g u iç ã o le v a n ta d a
tic a in te rn a c io n a l n u m s is te m a d e p ro v ín c ia s , d a s q u a is " A lé m p e lo s d e s c e n d e n te s d a s a n tig a s n a ç õ e s in im ig a s , n a q u e la
d o rio " , e ra u m a q u e se d iv id ia nos te rritó rio s d e S id o m , G a li- época.
NEEMIAS 7.53 694
7 .6 1 vEd 2.59
53 os filhos de Baquebuque, os filhos de 67 afora os seus servos e as suas servas,
Hacufa, os filhos de Harur, que foram sete mil trezentos e trinta e sete; e
54 os filhos de Bazlite, os filhos de Meída, tinham duzentos e quarenta e cinco cantores e
os filhos de Harsa, cantoras.
55 os filhos de Barcos, os filhos de Sísera, 68 Os seus cavalos, setecentos e trinta e
os filhos de Tama, seis; os seus mulos, duzentos e quarenta e
56 os filhos de Nesias e os filhos de cinco.
Hatifa. 7 .6 5 " Ê x 28 .3 0 69 Camelos, quatrocentos e trinta e cinco;
57 Os filhos dos servos de Salomão: os jumentos, seis mil setecentos e vinte.
filhos de Sotai, os filhos de Soferete, os filhos
de Perida, Contribuições para o templo
58 os filhos de Jaala, os filhos de Darcom, 70 Alguns dos cabeças das famílias con­
os filhos de Gidel, tribuíram para a obra. O governador deu para
59 os filhos de Sefatias, os filhos de Hatil, o tesouro, em ouro, mil daricos, cinqüenta
os filhos de Poquerete-Hazebaim e os filhos bacias e quinhentas e trinta vestes sacer­
7 .7 0 «N e 8.9 dotais/
de Amom.
60 Todos os servidores do templo e os 71 E alguns mais dos cabeças das famílias
filhos dos servos de Salomão, trezentos e no­ deram para o tesouro da obra, em ouro, vinte
venta e dois. mil daricos e, em prata, dois mil e duzentos
61 Os seguintes subiram de Tel-Melá, arráteis.)'
Tel-Harsa, Querube, Adom e Imer, porém 72 O que deu o restante do povo foi, em
não puderam provar que as suas famílias e a ouro, vinte mil daricos, e dois mil arráteis em
sua linhagem eram de Israel :v 7 .7 1 y íd Z .6 9 prata, e sessenta e sete vestes sacerdotais.
62 os filhos de Delaías, os filhos de To­ 73 Os sacerdotes7, os levitas, os portei­
bias, os filhos de Necoda, seiscentos e qua­ ros, os cantores, alguns do povo, os servido­
renta e dois. res do templo e todo o Israel habitavam nas
63 Dos sacerdotes: os filhos de Habaías, suas cidades.

Esdras lê a Lei diante do povo


os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, o qual
se casou com uma das filhas de Barzilai, o
gileadita, e que foi chamado pelo nome dele. Em chegando o sétimo mês, e estando os
64 Estes procuraram o seu registro nos li­
vros genealógicos, porém o não acharam;
7 . 7 3 * 1 Cr 9.2;
N e 11.3
8 filhos de Israel nas suas cidades, todo
o povo se ajuntou como um só homem, na
pelo que foram tidos por imundos para o sa­ praça, diante da Porta das Águas; e disseram
cerdócio. a Esdras, o escriba, que trouxesse o Livro da
65 O governador lhes disse que não co­ Lei de Moisés, que o S e n h o r tinha prescrito
messem das coisas sagradas, até que se levan­ a Israel.0
tasse um sacerdote com Urim'v e Tumim. 2 Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante
66 Toda esta congregação junta foi de a congregação, tanto de homens como de mu­
quarenta e dois mil trezentos e sessenta, 8 .1 «Ed 3.1 lheres e de todos os que eram capazes de

7 . 6 4 Imundos. A q u i, a ra iz h e b ra ic a é g ã 'a l, q u e p rim a ria ­ 8 .1 Sétimo mês. O u tis ri, q u e c o m e ç a e m n oss o m ê s d e se­
m e n te te m a id é ia d e s e r a b e r to o u livre ; lib e r to , p o is, p a ra o t e m b r o ; n o d ia 1 0 d a q u e le m ê s h a v ia o D ia d a E x p ia ç ã o
uso m u n d a n o , n ã o v in c u la d o a o c u lto d iv in o . Este t ip o d e (L v 1 6 .1 -3 0 ), e no d ia 15, a F esta d o s T a b e rn á c u lo s
lib e r d a d e n ã o é u m a b ê n ç ã o ; é a lib e r d a d e a p ó s ta ta d o s a g ­ (L v 2 3 . 3 3 - 4 3 ; D t 1 6 . 1 3 - 1 7 ) . A le itu r a p ú b lic a d a s Escrituras
n ó stic o s, é a lib e r d a d e m o ra l d a ju v e n tu d e (c f |r 3 4 .1 7 ) . Exis­ fe ita p o r N e e m ia s n a q u e la o c a s iã o , tr o u x e c o m o p rim e iro
te m o u tra s ra íze s , ta is c o m o h ã lal, " t o r n a r c o m u m ou fr u to a d e v id a o b s e rv â n c ia d a Festa ( 8 . 1 3 - 1 8 ) e o fr u t o es p iri­
im p u ro " a q u ilo q u e é s a n to , ju s to e b o m , t r a d u z id o p o r " p ro ­ tu a l dessa o b s e rv â n c ia c o m a le itu r a d iá ria d a s Escrituras ( 1 8 ) ,
fa n a r " e m Êx 2 2 .2 5 e D n 1 1 .3 1 ; e tãm ê, q u e s ig n ific a im p u ­ e ra o a rr e p e n d im e n to , a co n fis s ã o d o s p e c a d o s e a a lia n ç a e m
re z a c e r im o n ia l e m o r a l; c o n ta m in a ç ã o , t r a d u z id a por q u e o p o v o p r o m e te u c u m p r ir f ie lm e n te a Lei d e D e u s , c a p 9
" im u n d íc ia " em M q 2 .1 0 . A q u i, s ig n ific a q u e estes n â o e 1 0 . A p ó s o p e río d o d e m il a n o s , d e n t r o d o s q u a is a lei
p re e n c h ia m os re q u is ito s té c n ic o s p a ra se rv ir c o m o sa c e rd o te s . m o s a ic a tin h a s id o d e s o b e d e c id a , re n o v a -s e a a lia n ç a fe ita
7 .6 5 U rim e Tumim. C f as N o ta s d e E d 2 .6 3 , Êx 2 8 . 1 5 e n tr e D e u s e M o is é s q u a s e m il an o s a n te s . O ju d a ís m o p ó s -
e 1 S m 1 4 .1 8 . Governador. É Z o ro b a b e l, m e n c io n a d o a q u i e x ílic o , c o m o se e n tr e v ê ta m b é m nos e v a n g e lh o s , te v e seu
c o m seu títu lo pers a (c f 5 .1 4 n ). in íc io nessas s o le n id a d e s .
695 NEEMIAS 8.16
8 .2 í>Lv 23 .2 4 10 Disse-lhes mais: ide, comei carnes gor­
r o que ouviam. Era o primeiro dia do
xxxoo mês.0 das, tomai bebidas doces e enviai porções aos
3 E leu no livro, diante da praça, que está que não têm nada preparado para si; porque
8 .5 cjz 3.20
f c l c im à Porta das Águas, desde a alva até este dia é consagrado ao nosso Senhor; por­
Ki meio-dia, perante homens e mulheres e os tanto, não vos entristeçais, porque a alegria do
« k podiam entender; e todo o povo tinha os 8 .6 <*Ex 4.31; S e n h o r é a vossa força. 9
Mvidos atentos ao Livro da Lei. 2 0 2 0 .1 8 ; 11 Os levitas fizeram calar todo o povo,
4 Esdras, o escriba, estava num púlpito de 1Co 14.16;
ITm 2.8
dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; e
■adora, que fizeram para aquele fim; esta- não estejais contristados.
« a n pé junto a ele, à sua direita, Matitias, 12 Então, todo o povo se foi a comer, a
Scma. Anaías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à 8 . 7 «Lv 10.11; beber, a enviar porções e a regozijar-se gran­
2C r 17.7-9;
a a esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Ha- demente, porque tinham entendido as pala­
í b b . Hasbadana, Zacarias e Mesulão.
M l 2.7
vras que lhes foram explicadas .h
5 Esdras abriu o livro à vista de todo o
povo, porque estava acima dele; abrindo-o 8 . 9 'Lv 23.24; A Festa dos Tabernáculos
de. todo o povo se pôs em pé.c D t 16.14-15; 13 No dia seguinte, ajuntaram-se a Es­
2 C r 35.3;
6 Esdras bendisse ao S e n h o r , o grande N e 7.65
dras, o escriba, os cabeças das famílias de
Deus; e todo o povo respondeu: Amém! todo o povo, os sacerdotes e os levitas, e isto
Amém! E, levantando as mãos; inclinaram-se para atentarem nas palavras da Lei.
e adoraram o S e n h o r , com o rosto em 8 .1 0 9 ít 9.19; 14 Acharam escrito na Lei que o S e n h o r
Ap 11.10
L<* ordenara por intermédio de Moisés que os
7 E Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, filhos de Israel habitassem em cabanas, du­
Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, 8 .1 2 * N e 8.7-8
rante a festa do sétimo mês;'
Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas ensina- 15 que publicassem e fizessem passar pre­
»am o povo na Lei; e o povo estava no seu gão por todas as suas cidades e em Jerusalém,
8 .1 4 >Lv 23.34; dizendo: Saí ao monte e trazei ramos de oli­
D t 16.13 veiras, ramos de zambujeiros, ramos de mur-
8 Leram no livro, na Lei de Deus, clara­
mente, dando explicações, de maneira que en­ tas, ramos de palmeiras e ramos de árvores
tendessem o que se lia. frondosas, para fazer cabanas, como está
9
Neemias, que era o governador, e Es­
8 .1 5 /( 1 4 - 1 5 )
Lv 23.3 3-36, escrito./
dras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensi­ 39-43; 16 Saiu, pois, o povo, trouxeram os ramos
ò
navam todo povo lhe disseram: Este dia é
D t 16.1 3-15
e fizeram para si cabanas, cada um no seu
consagrado ao S e n h o r , vosso Deus, pelo que terraço, e nos seus pátios, e nos átrios da Casa
não pranteeis, nem choreis. Porque todo o de Deus, e na praça da Porta das Águas, e na
.k
8 .1 6 * D t 22.8;
povo chorava, ouvindo as palavras da Lei.f 2Rs 14.13 praça da Porta de Efraim

t . 4 Esdras, o escriba. Esdras é c o n s id e ra d o o p a tria rc a d o s 8 . 1 0 Enviai porções. C o m p a r tilh a r c o m os n ec e s s ita d o s fa zia


escribas, os q u a is lia m p u b lic a m e n te as Escrituras, tr a d u z ia m - p a rte in te g r a n te d e u m a fe s ta re lig io s a ( D t 1 6 . 1 1 ,1 4 ) ; d o c o n ­
n *s p a ra o a ra m a ic o (a lín g u a v u lg a r) e e x p lic a v a m -n a s a o trá rio n ã o seria v e r d a d e ir a m e n te re lig io s a ( T g 1 .2 7 ) . É e sta a
p o v o ( 8 ) . M a is ta r d e essas tra d u ç õ e s fo r a m escritas e m c o lu ­ b a s e q u e d e u e n s e jo a o c o s tu m e d e d a r p re s e n te s n o N a ta l,
n as p a ra le la s c o m o t e x t o h e b ra ic o o rig in a l, e c o n tin h a m n o ­ d á d iv a s aos p o b re s , p a ra re fle tir a lg o d o a m o r d e C ris to n este
tas e in te rp re ta ç õ e s . Foi assim , ta m b é m , q u e s u rg ira m os m undo.
o rg u n s .
8 . 1 4 Acharam escrito n a lei. N ã o t e m c a b im e n to a te o ria d a ­
8.7 O s levitas ensinavam o povo n a lei. D e p o is d a le itu ra p o r q u e le s q u e a le g a m q u e a lei d e D e u s seria u m a n o v id a d e d a
Esdras, os lev ita s e x p lic a v a m -n a a o p o v o . P r o v a v e lm e n te e s ta ­ é p o c a d e Esdras e d e N e e m ia s . A p ró p ria o ra ç ã o d e N e e m ia s
v a m e s p a lh a d o s e n tr e o p o v o , d a n d o e x p lic a ç õ e s c a d a u m a o ( 1 . 7 - 9 ) p re s s u p õ e u m a lei q u e , a p e s a r d e já t e r e x is tid o s é c u ­
c p u p o e m seu re d o r. los a n te s , n ã o tin h a s id o d e v id a m e n te o b s e rv a d a , o q u e aliás,
8.9 Ouvindo as palavras d a lei. A e m o ç ã o a q u i re v e la d a , lo n g e fo i m o tiv o d o c a tiv e iro c o m o c a s tig o d iv in o . A g o ra , c o m a
d e c o m p ro v a r q u e e sta e ra a p rim e ir a le itu r a e m p ú b lic o re s ta u ra ç ã o , o p o v o reso lve ser fie l à P ala vra d e D e u s . Habitas­
d a Lei d e M o is é s , s e g u n d o d iz e m os q u e d u v id a m q u e a sem em cabanas. A fe s ta d o s ta b e rn á c u lo s , d u r a n te a q u a l o
Lei r e a lm e n t e e x is te desde o te m p o de M o is é s povo passava um a sem ana h a b it a n d o em b a rra c a s
( 1 2 8 0 - 1 2 4 0 a .C .), m o s tra re a lm e n te , q u e o p o v o s ab ia q u e (L v 2 3 . 3 9 - 4 3 ) , e ra u m a c o m e m o ra ç ã o d o s q u a re n ta an o s
esta va o u v in d o a q u e la m e s m a P ala vra d e D e u s à q u a l tin h a q u e os israelitas p as s a ra m n o d e s e rto , c u jo s ig n ific a d o re li­
d e s o b e d e c id o n o p ass ad o , o q u e fo ra ju s ta m e n te a cau s a d o g io s o seria o d e r e le m b ra r aos israelitas q u e n ã o pass am d e
seu c a tiv e iro . p e re g rin o s n o m u n d o , d e p e n d e n te s d a p ro te ç ã o d iv in a .
NEEMIAS 8.17 696
17 Toda a congregação dos que tinham 8 . 1 7 1 2 0 3 0 .2 1 ria, que ultrapassa todo bendizer e louvor. 9
voltado do cativeiro fez cabanas e nelas habi­ 6 Só tu és S e n h o r, tu fizeste o céu, o céu
8 .1 8 mLv 23.36;
tou; porque nunca fizeram assim os filhos de D t 31.1 0
dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo
Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, quanto nela há, os mares e tudo quanto há
até àquele dia; e houve mui grande alegria.' 9 .1 »Js 7.6; neles; e tu os preservas a todos com vida, e o
18 Dia após dia, leu Esdras no Livro da 1Sm 4.12; exército dos céus te ad ora/
2Sm 1 .2 ;|ó 2 .1 2
Lei de Deus, desde o primeiro dia até ao úl­ 7 Tu és o S e n h o r, o Deus que elegeste
timo; e celebraram a festa por sete dias; no Abrão, e o tiraste de Urs dos caldeus, e lhe
9 .2 «Ed 10.11
oitavo dia, houve uma assembléia solene, se­ puseste por nome Abraão'.
gundo o prescrito.™ 9 .3 P N e 8.7-8 8 Achaste o seu coração fiel perante ti e
com ele fizeste aliança", para dares à sua
Arrependimento e confissão de pecados 9 .5 9 lC r 2 9 .1 3 descendência a terra dos cananéus, dos he­
No dia vinte e quatro deste mês, se ajun- teus, dos amorreus, dos ferezeus, dos jebu­
9 taram os filhos de Israel com jejum e
pano de saco e traziam terra sobre si.n
9 .6 'G n 1.1;
D t 10.14;
seus e dos girgaseus; e cumpriste as tuas
promessas, porquanto és justo.
IRs 8.27;
2 Os da linhagem de Israel se apartaram 2Rs 19.15,19; 9 Viste a afliçãov de nossos pais no Egito,
de todos os estranhos, puseram-se em pé e Is 37.1 6,20 e lhes ouviste o clamor junto ao mar Ver­
fizeram confissão dos seus pecados e das ini­ melho"'.
9 .7 sCn 12.1
qüidades de seus pais.0 10 Fizeste sinais e milagres* contra Faraó
tC n 17.5
3 Levantando-se no seu lugar, leram no e seus servos e contra todo o povo da sua
Livro da Lei do S e n h o r, seu Deus, uma 9 .8 terra, porque soubeste que os trataram com
quarta parte do dia; em outra quarta parte dele uC n 15.18-21 soberba; e, assim, adquiriste renome, como
fizeram confissão e adoraram o S e n h o r, seu hoje se vê.
9 .9 v U 3 .7 11 Dividiste o marv perante eles, de ma­
Deus.P
wb i 14.1 0-12
4 Jesua, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, neira que o atravessaram em seco; lançaste os
Serebias, Bani e Quenani se puseram em pé 9 .1 0
seus perseguidores nas profundezas*, como
no estrado dos levitas e clamaram em alta voz *Ê x 7.8-1 2.32 uma pedra nas águas impetuosas.
ao S e n h o r, seu Deus. 12 Guiaste-os, de dia, por uma coluna de
5 Os levitas Jesua, Cadmiel, Bani, Hasab- 9.11 nuvem0 e, de noite, por uma coluna de fogo,
ybc 14.2 1-29
néias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías para lhes alumiar o caminho por onde haviam
•fÊx 15.4-5
disseram; Levantai-vos, bendizei ao S e n h o r, de ir.
vosso Deus, de eternidade em eternidade. En­ 9 .1 2 13 Desceste sobre o monte Sinai, do céu
tão, se disse: Bendito seja o nome da tua gló­ °Êx 13.2 1-22 falaste com eles e lhes deste juízos retos, leis

8 .1 7 ria d e Israe l, d e s d e os d ia s d e A b ra ã o a té aos d ias d e N e e m ia s ,


G rande alegria. A o b e d iê n c ia à P a la v ra d e D e u s é o se­
g r e d o dessa a le g ria v e rd a d e ira e d u ra d o u ra . d e s ta c a n d o -s e o a m o r e as b ê n ç ã o s d e D e u s , c o n tra s ta d o s

9 .1 Este c a p ítu lo é u m d o s m u ito s q u e d ã o u m re s u m o d a c o m a in fid e lid a d e d o p o v o q u e se a fa s ta ra d e D e u s . É u m a


fo r m a d e r e c o n h e c e r q u e ta m b é m o s s o frim e n to s d esc rito s
h is tó r ia d e Is ra e l. É u m a o r a ç ã o , c o m o o é t a m b é m
1 C r 1 6 . 7 - 2 2 e os sa lm o s 7 8 , 1 0 5 e 1 0 6 . O s d isc ursos d e Es­ a d v ir ia m d a d e s o b e d iê n c ia à le i d e D e u s .

tê v ã o e d e P a u lo t a m b é m d ã o u m a sín te se d a h is tó ria n a c io ­ 9 . 9 Viste a aflição. M a is u m passo d a h is tó ria d a s alv ação ,


n a l (A t 7 . 1 - 5 0 ; 1 3 . 1 6 - 2 5 ) a fim d e re v e la r o p la n o d e D e u s p e la q u a l D e u s c u m p r e a a lia n ç a fe ita c o m A b r a ã o , Seu e s c o ­
p a ra c o m o Seu p o v o , d e s p e r ta n d o -o assim à f é e à o b e d iê n ­ lh id o . A o ra ç ã o p ro s s e g u e : 1 ) v e n d o a a fliç ã o d o S eu p o v o ,
cia. Com jeju m e p a n o de saco. Sinais e x te rn o s d e co n fis são e D e u s o re d im iu e o g u io u , d a n d o - lh e m a n d a m e n to s w 9 - 1 5 ;
p e s a r d e c o ra ç ã o . As Escrituras tr a z e m c o n v ic ç ã o d e p e c a d o , 2) o p o v o , a p e s a r d a s suas re b e liõ e s , n ã o fo r a d e s a m p a ra d o
p o r D eus, w 1 6 - 2 5 ; 3 ) m e s m o h a b ita n d o n a T e rra P ro m e ­
• N . H o m . 9 . 1 — 1 0 .3 9 A lg u n s p rin c íp io s d e re a v iv a m e n to :
tid a , o p o v o c o n tin u o u a d e s o b e d e c e r, a o p o n t o d e D e u s
1 ) V o lta r à c o n triç ã o , 9 . 1 - 2 ; 2 ) R e fle tir s o b re a b o n d a d e
e n t r e g á - lo nas m ã o s d e e s tra n g e iro s , s e m , p o r é m , d e s a m ­
d iv in a , 9 . 6 - 1 5 ; 3 ) R e c o n h e c e r a p ró p ria p e rv e rs id a d e , 9 .3 3 ;
p a r á - lo t o ta lm e n te , w 2 6 - 3 1 ; 4 ) u m a s ú p lic a p a r a q u e o S e­
4 ) R e n o v a r a o b e d iê n c ia n a v id a fa m ilia r, so cial e re lig io s a ,
n h o r, fie l aos Seus c o n c e rto s , re c o n s id e re a a fliç ã o d o p o v o ,
1 0 . 2 9 - 3 0 ; 5 ) F id e lid a d e e m d a r e e m o ra r, 1 0 .3 1 - 3 9 .
n ã o o b s ta n te d e la m e r e c e d o r, w 3 2 - 3 7 .
9 . 2 Das iniqüidades de seus pais. A co n fis são d a s in iq ü id a d e s
9 .1 3 Desceste. Esta fo i a h o n r a s u b lim e e s o le n e n a q u a l os
d o s pais n ã o é p a ra o p e rd ã o d o s p ais (p o is a co n fis s ã o te m
D e z M a n d a m e n t o s fo r a m d a d o s a o p o v o d e Israe l, c o m o
q u e ser p ess o al), m a s é p a ra e x o r ta r os filh o s a e v ita re m as
C a rta M a g n a d a fu tu r a te o c r a c ia q u e e s ta v a p a ra s e r e s ta b e le ­
m e s m a s tran s g ressõ es . V e r Êx 2 0 . 5 - 6 .
c id a p o u c a s s e m a n a s d e p o is , n a T e rra P ro m e tid a . A re b e liã o
9 . 4 N o estrado dos levitas. S e m e lh a n te a o p ú lp it o d e 8 .4 . d o p o v o , p o r é m , f e z c o m q u e a q u e la g e ra ç ã o in te ir a tivesse
9 . 7 Tu és ó Senhor, o Deus. S e g u e -s e u m a p a n h a d o d a h is tó ­ d e fic a r n o d e s e rto a té p e re c e r.
697 NEEMIAS 9.28
9 .1 3 i>Êx 19.20; anos no deserto, e nada lhes faltou; as suas
verdadeiras, estatutos e mandamentos bons.*
Rm 7.12
14 O teu santo sábado lhes fizeste conhe­ vestes não envelheceram, e os seus pés não se
9 .1 4 ^ (1 3 -1 4 )
cer; preceitos, estatutos e lei, por intermédio incharam.'
Êx 19.1 8-23.33
de Moisés, teu servo, lhes mandaste.c 22 Também lhes deste reinos e povos, que
9 .1 5
15 Pão dos céus lhes dested na sua fome <íÊx 16.4-15
lhes repartiste em porções; assim, possuíram
e água da rocha lhes fizeste brotar* na sua e-Êx 17.1-7; a terra m de Seom, a saber, a terra do rei de
sede; e lhes disseste que entrassem para pos­ D t 1.21 Hesbom e a terra de Ogue, rei de Basã.
suírem a terra que, com mão levantada, lhes 9 .1 6 fD t 31.27; 23 Multiplicaste os seus filhos” como as
2Rs 17.14;
juraste dar. estrelas do céu e trouxeste-os à terra0 de que
2 C r3 0 .8 ;
16 Porém eles, nossos pais, se houveram S1106.6 tinhas dito a seus pais que nela entrariam para
soberbamente, e endureceram a sua cerviz, e 9 .1 7 s Ê x 3 4 .6 ;
apossuírem.
não deram ouvidos aos teus mandamentos/ 24 Entraram os filhos e tomaram posse da
P;
N m 14.1 8
17 Recusaram ouvir-te e não se lembra­ *(1 6 -1 7 ) terra abateste perante eles os moradores da
N m 14.1-4;
ram das tuas maravilhas, que lhes fizeste; en- D t 1.26 -33
terra, os cananeus, e lhos entregaste nas mãos,
dnreceram a sua cerviz e na sua rebelião como também os reis e os povos da terra, para
9 .1 8 'Êx 32.1-6
levantaram um chefe, com o propósito de vol­ fazerem deles segundo a sua vontade.
9 . 1 9 /D t 8.2-4
tarem para a sua servidão no Egito. Porém tu, 25 Tomaram cidades fortificadas e terra
9 .2 0 *Ê x 16.15; fértil e possuíram casas1) cheias de toda sorte
ó Deus perdoadors, clemente e misericor­
Js 5.12
dioso, tardio em irar-te e grande em bondade, de coisas boas, cisternas cavadas, vinhas e
9 .2 1 /Dt 2.7
m não os desamparaste,h olivais e árvores frutíferas em abundância;
18 ainda mesmo quando fizeram para si 9 .2 2 comeram, e se fartaram, e engordaram, e vi­
m N m 2 1.2 1-35
um bezerro de fundição1' e disseram: Este é o veram em delícias, pela tua grande bondade.
9 .2 3 " C n 15.5;
teu Deus, que te tirou do Egito; e cometeram 26 Ainda assim foram desobedientes e se
22.1 7
grandes blasfêmias. o|s 3.14 -17 revoltaram contra ti; viraram as costas à tua
19 Todavia, tu, pela multidão das tuas mi­ 9 .2 4 Pjs 11.23
lei e mataram os teus profetas, que protesta­
sericórdias, não os deixaste no deserto/. A vam contra eles, para os fazerem voltar a ti; e
coluna de nuvem nunca se apartou deles de
9 .2 5
<?Dt 6.10-11 cometeram grandes blasfêmias .'
dia, para os guiar pelo caminho, nem a coluna 27 Pelo que os entregaste nas mãos dos
9 .2 6
de fogo de noite, para lhes alumiar o caminho rjz 2.11 -12; seus opressores, que os angustiaram; mas no
por onde haviam de ir. 1Rs 14.9; tempo de sua angústia, clamando eles a ti, dos
2C r 24.2 0-21;
20 E lhes concedeste o teu bom Espírito, céus tu os ouviste; e, segundo a tua grande
Ez 20.21;
para os ensinar; não lhes negaste para a boca A t 7.52 misericórdia, lhes deste libertadores que os
o teu maná; e água lhes deste na sua sede.* 9 .2 7 =lz 2.14; salvaram das mãos dos que os oprimiam.5
21 Desse modo os sustentaste quarenta S11 0 6.41-42,4 4 28 Porém, quando se viam em descanso,

9 .1 4 Sábado. T a lv e z a re fe rê n c ia a q u i n ã o seja a o s é tim o d ia , p e lo E sp írito S a n to ( 2 P e 1 .2 1 ) . A lé m d is to , assim c o m o a p r e ­


d e s c rito n o q u a r to m a n d a m e n to (Ê x 2 0 .8 ) , m a s s im , a o " d e s ­ sen ç a d e C ris to n a q u e la s jo rn a d a s só fo i c o m p r e e n d id a m ais
ca n s o n o S e n h o r" , e n q u a n to n o â m a g o d a re lig iã o , a q u e la fé ta r d e (c f 9 . 1 5 n ), assim ta m b é m a in flu ê n c ia d o E sp írito fo i
q u e re v e la D e u s a o la d o d o c r e n te " e m to d a s as suas jo r n a ­ p le n a m e n te e n te n d id a só a p ó s Jesus C ris to te r c o lo c a d o S ua
d a s " (Ê x 4 0 .3 8 ) . E m h e b ra ic o , " s á b a d o " e "d e s c a n s o " s ã o a p le n itu d e a o a lc a n c e d o s c re n te s ( j o 1 4 . 1 6 - 3 1 ) . Q u a n t o à
m e s m a p a la v ra ; shabbãth. o b ra d o E sp írito , d e e n s in a r to d a a v e r d a d e , v e r S 11 4 3 .1 0 ;
9 .1 5 Pão dos céus. É o m a n á d e s c rito e m Êx 1 6 .1 5 n ; jesus jo 1 4 .2 6 ; 1 6 .1 3 ; e i j o 2 . 2 7 - 2 9 .
C ris to ta m b é m fe z d esse títu lo u m s ím b o lo d e Si m e s m o ,
9 . 2 3 Como as estrelas do céu. Essas p a la v ra s e s tã o citadas n a
p o is, v in d o d o s céus, o fe re c e u -S e a Si m e s m o c o m o c o m id a
p ro m e s s a o rig in a l q u e D e u s fiz e ra a A b ra ã o e seu c u m p r i­
e s p iritu a l p a ra to d o a q u e le q u e nE le c re r ( j o 6 . 3 1 - 3 5 ) ; d a
m e n to re g is tra d o e m 1 C r 2 7 .2 3 . A re fe rê n c ia m o s tra a a b u n ­
m e s m a m a n e ira , a R o c h a q u e d e s s e d e n ta ra os israelitas n o
d â n c ia da g ra ç a de D eus em c u m p r ir f i e lm e n t e Suas
d e s e rto fo i m a is u m a re v e la ç ã o d a Pessoa d e |esus C ris to
p ro m e ssas, e is to é u m e x e m p lo p a ra o p o v o d e D e u s t a m ­
(1 C o 1 0 .4 ).
bém c u m p r ir fie lm e n te suas p ro m e s s a s - cre r, o b e d e c e r,
9 .1 7 Deus perdoador. U m c o m e n tá r io s o b re e s te a s p e c to d a a d o ra r, se g u ir, a m a r e a p r e n d e r (Ê x 2 4 .1 - 1 1 ; D t 6 .1 - 1 7 ) .
re v e la ç ã o d a n a tu re z a d e D e u s se a c h a e m Êx 3 4 .1 - 9 n .
9 .2 5 Bondade. G o z a ra m as b ê n ç ã o s m a s e s q u e c e ra m -s e d a
9 .1 9 N unca se apartou deles. V e ja Êx 4 0 .3 8 n .
F o n te , d e s p re z a n d o assim os s o le n es avisos q u e re c e b e ra m d e
9 .2 0 Teu bom Espírito. A p re s e n ç a d o E sp írito S a n to n ã o era
M o is é s , a n te s d e e n tr a r e m e m C a n a ã ( D t 8 .1 1 - 2 0 ) .
e s p e c ific a m e n te a lu d id a nas n a rra tiv a s d a s jo rn a d a s d o s israe­
litas, c o n tid a s nos Livro s d e M o is é s , m a s m e s m o assim , as 9 . 2 7 D os seus opressores. U m a re in c id ê n c ia m u it o c o m u m , n a
pala v ra s q u e M o is é s g ra v o u n a q u e le s Livros, fo r a m d ita d a s é p o c a d o s ju ize s , c o n fo r m e o r e la to d e jz 2 . 1 6 - 1 9 .
NEEMIAS 9.29 698
tomavam a fazer o mal diante de ti; e tu os 9 . 2 8 1(26-28) vindo sobre nós; pois tu fielmente procedeste.
Jz 2.11 -16
desamparavas nas mãos dos seus inimigos, e nós, perversamente.)'
para que dominassem sobre eles; mas, con­ 34 Os nossos reis, os nossos príncipes, os
vertendo-se eles e clamando a ti, tu os ouviste 9 .2 9 «Lv 18.5 nossos sacerdotes e os nossos pais não guar­
dos céus e, segundo a tua misericórdia, os daram a tua lei, nem deram ouvidos aos teus
livraste muitas vezes.f 9 .3 0 mandamentos e aos teus testemunhos, que
29 Testemunhaste contra eles, para v2Rs 17.13-18;
2 C r3 6 .1 5 -1 6
que testificaste contra eles.
voltassem à tua lei; porém eles se houveram 35 Pois eles no seu reino, na muita abun­
soberbamente e não deram ouvidos aos teus dância de bens que lhes deste, na terra espa­
mandamentos, mas pecaram contra os teus 9 .3 1 " N e 5.17 çosa e fértil que puseste diante deles não te
juízos, pelo cumprimento dos quais o homem serviram, nem se converteram de suas más
viveráu; obstinadamente deram de ombros, 9 .3 2 obras/ .. .
endureceram a cerviz e não quiseram ouvir. *2Rs 15.19,29; 36 Eis que hoje somos servos; e até na
17.3-6; Ed 4 .2,
30 No entanto, os aturastev por muitos 10 terra que deste a nossos pais, para comerem o
anos e testemunhaste contra eles pelo teu Es­ seu fruto e o seu bem, eis que somos servos
pírito, por intermédio dos teus profetas; po­ 9 .3 3 rS1 106.6 nela.0
rém eles não deram ouvidos; pelo que os 37 Seus abundantes produtos são para os
entregaste nas mãos dos povos de outras reis que puseste sobre nós por causa dos nos­
terras.
9 .3 5 * D t 28 .4 7 sos pecados; e, segundo a sua vontade, domi­
31 Mas, pela tua grande misericórdia, não nam sobre o nosso corpo e sobre o nosso
gado; estamos em grande angústia.0
acabaste com eles nem os desamparaste; 9 .3 6 o D t 28 .4 8
porque tu és Deus clemente e misericor­
dioso. w 9 .3 7 i>Dt 28.3 3 A aliança do povo sobre guardar a Lei
32 Agora, pois, ó Deus nosso, ó Deus 38 Por causa de tudo isso, estabelecemos
grande, poderoso e temível, que guardas a 9 .3 8 c2Rs 23.3; aliança fiel e o escrevemos; e selaram-na os
aliança e a misericórdia, não menosprezes 2 0 29.10; nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos
toda a aflição que nos sobreveio, a nós, aos N e 1 0 .1 ,2 9 ' sacerdotes.c
nossos reis, aos nossos príncipes, aos nossos 1 A Os que selaram foram: Neemias, o
sacerdotes, aos nossos profetas,, aos nossos 1 0 .1 <*Ne1.1 1 U governador, filho de Hacalias, e Ze­
pais e a todo o teu povo, desde os dias dos reis dequias,
da Assíria* até ao dia de hoje. 10.2 2 Seraías, Azarias, Jeremias,?
33 Porque tu és justo em tudo quanto tem e N e 12.1-21 3 Pasur, Amarias, Malquias,

9 . 2 9 O bstinadam ente deram de om bro. É o b o i q u e resiste ao seria a rq u iv a d o c o m o p a r te in te g r a n te d a h is tó ria d o P o v o d e


ju g o ; Israel tin h a m e n o s g r a tid ã o p a ra c o m D e u s , d o q u e u m D eus.
b o i m a n ife s ta p a ra c o m o d o n o (Is 1 .3 ) . M e s m o assim , C ris to 1 0 . 1 - 2 7 E x p licaçõ es d e s te s n o m e s h e b ra ic o s , c o m a lg u m a s
c o n tin u o u a o fe re c e r o S eu ju g o d e m a n s id ã o aos ju d e u s . tr a d u ç õ e s d o s seus s ig n ific a d o s , a c h a m -s e e m Ed 1 0 . 2 0 - 4 3 n
'T o m a i s o b re vós o m e u ju g o " , M t 1 1 . 2 8 - 3 0 . e N m 26n.
9 . 3 0 Povos de outras terras. P o r o c a s iã o d o s c a tiv e iro s Assírio 1 0 .1 Neem ias. Este n o m e ta n to p o d e s ig n ific a r " D e u s é g r a ­
e B a b ilô n ic o . cio s o p a ra m im " c o m o " D e u s é m e u d e le ite " . N a v id a d e
9 . 3 4 Príncipes. T ítu lo q u e e ra d a d o aos filh o s d o re i, aos g o ­ N e e m ia s , c o n fo r m e re g is tro n e s te L iv ro , a m b a s essas in te rp re ­
v e rn a d o re s , e aos c h e fe s d e trib o s o u d e fa m ília s . ta ç õ e s c h e g a r a m a ser u m a e x p e riê n c ia re a l. Zedequias. S ig n i­
9 . 3 6 Somos servos. A fo rç a d o a r g u m e n to é: n a te rra p r o m e ­ fic a " D e u s é m in h a ju s tiç a " ; m a s s ó d e p o is d a v in d a d e C ris to
tid a , o u tro ra is e n ta aos nossos p ais , p ass a m o s a s e r servos d o é q u e e s te s ig n ific a d o v e io a s e r u m a re a lid a d e m a ra v ilh o s a ,
im p é rio p ers a, a o q u a l p e rte n c e o fru to d a te rra c o m q u e n o s p e la q u a l o h o m e m se n ã o e s trib a m a is n a p o b re z a d e sua
p ro m e te s te a b e n ç o a r. ju s tiç a , m a s c o n fia n a ju stiç a e t e rn a d e D e u s , q u e lh e o u to r g a
a g ra ç a d e C ris to (R m 4 .6 ; G l 3 . 6 - 1 4 ) .
9 . 3 7 Estamos em grande angústia. Esta co n fis são é s e m e ­
lh a n te a o s a lm o 1 0 6 , n o seu p la n o e n o s seus p o rm e n o re s , 1 0 .2 Azarias. " D e u s é m e u s o c o rro " . Jere m ias. " E x a lta d o p e lo
m a s n ã o t e m o g ra u d e s u b lim id a d e d o lo u v o r a D e u s . C h e g a , S e n h o r" , q u e é t a m b é m o n o m e d o p ro fe t a c u jo liv ro se a c h a
p o r é m , a co n fe ssar q u e D e u s é ju s to e o p o v o re b e ld e e a n a Bíblia.
s u p lic a r h u m ild e m e n te p o r lib e rta ç ã o . 1 0 .3 Pasur. " C re s c im e n to " , " p r o s p e rid a d e " . H á c e r to n ú ­
9 . 3 8 A liança fiel. A d e s c riç ã o d e s ta a lia n ç a c o n tin u a r á e m m e r o d e p a la v ra s re la c io n a d a s c o m o n o m e d e o u tr o P asur
1 0 .2 8 , d e p o is d a lista d a s pessoas q u e a s s in a ra m seu c o m p ro ­ e m | r 2 0 . 3 n . M alquias. " D e u s é m e u r e i" . A re lig iã o só c o ­
m isso d e g u a rd a r a lei, fa z e n d o u m re g is tro p e r m a n e n te q u e m e ç a a t e r v e rd a d e iro s e n tid o q u a n d o D e u s está e n tro n iz a d o
699 NEEMIAS 10.35
4 Hatus, Sebanias, Maluque, 1 0 . 1 4 'Ed 2.3 seus nobres convieram, numa imprecação e
5 Harim, Meremote, Obadias, num juramento, de que andariam na Lei de
6 Daniel, Ginetom, Baruque, Deus, que foi dada por intermédio de Moisés,
7 Mesulão, Abias, Miamim, 1 0 .2 8 servo de Deus, de que guardariam e cumpri­
gEd 2.86 -87
8 Maazias, Bilgai, Semaías; estes eram os riam todos os mandamentos do S e n h o r ,
acerdotes. nosso Deus, e os seus juízos e os seus esta­
9E os levitas: Jesua, filho de Azanias, tutos; h
Bmui, dos filhos de Henadade, Cadmiel 1 0 .2 9
í>D t 29.12; 30 de que não dariam as suas filhas' aos
10 e os irmãos deles: Sebanias, Hodias, 2Rs 23.3; povos da terra, nem tomariam as filhas deles
2C r 34.31;
Qaebta, Pelaías, Hanã, para os seus filhos;
Ne 5.12 -13
11 Mica, Reobe, Hasabias, 31 de que, trazendo os povos da terra no
12 Zacur, Serebias, Sebanias, dia de sábado qualquer mercadoria e qualquer
13 Hodias, Bani e Beninu. cereal para venderem, nada comprariam deles
14Os chefes do povo: Parós, Paate-
1 0 .3 0
'Êx 34.16; no sábado, nem no dia santificado; e de que,
Moabe, Elão, Zatu, Bani/ D t 7.3 no ano sétimo, abririam mão da colheita^ e
15 Buni, Azgade, Bebai, de toda e qualquer cobrança*.
16 Adonias, Bigvai, Adim, 32 Também sobre nós pusemos preceitos,
17 Ater, Ezequias, Azur, 10.3 1 impondo-nos cada ano a terça parte de um
/Êx 23.10-11
18 Hodias, Hasum, Besai, ‘ D t 15.1-2
siclo' para o serviço da casa do nosso Deus,
19 Harife, Anatote, Nebai, 33 e para os pães da proposição, e para a
20 Magpias, Mesulão, Hezir, contínua oferta de manjares, e para o contínuo
21 Mesezabel, Zadoque, Jadua, 1 0 .3 2
holocausto dos sábados e das Festas da Lua
22 Pelatias, Hanã, Ahaías, 'Êx 3 0.1 1-16 Nova, e para as festas fixas, e para as coisas
23 Oséias, Hananias, Hassube, sagradas, e para as ofertas pelo pecado, e para
24 Haloés, Pilha, Sobeque, fazer expiação por Israel, e para toda a obra
25 Reum, Hasabna, Maaséias, 1 0 .3 3 mLv 24,5; da casa do nosso Deus.™
26 Aías, Hanã, Anã, 2C r 2.4 34 Nós, os sacerdotes, os levitas e o povo
27 Maluque, Harim e Baaná. deitamos sortes acerca da oferta da lenha que
28 O resto do povo, os sacerdotes, os levi- se havia de trazer à casa do nosso Deus, se­
as. os porteiros, os cantores, os servidores do 1 0 .3 4 "Lv 6.12; gundo as nossas famílias, a tempos determi­
Is 40.1 6
aesnplo e todos os que se tinham separado dos nados, de ano em ano, para se queimar sobre
povos de outras terras para a Lei de Deus, o altar do S e n h o r , nosso Deus, como está
nos mulheres, seus filhos e suas filhas, todos escrito na Lei.n
1 0 .3 5
os que tinham saber e entendimento, 9 °Êx 23.19; 35 E que também traríamos as primícias0
29 firmemente aderiram a seus irmãos; 34.26; D t 26.2 da nossa terra e todas as primícias de todas as

a o m o rei e m nossa v id a d e to d o s os d ias , e e m nossas a titu d e s p rá tic a s e rrô n e a s ( 1 3 .1 6 ) . Ano sétimo. C a d a s é tim o a n o , c h a ­
ededsões. m a d o " a n o s a b á tic o " p e la lei m o s a ic a , n o q u a l d e ix a v a -s e d e
114 Sebanias. " C o n v e r tid o p e lo S e n h o r" . S e m a c o n v e rs ã o à c u ltiv a r os c a m p o s " p a ra q u e os p o b re s d o te u p o v o a c h e m o
t a s o a d o S e n h o r Jesus C ris to , n e n h u m a v ir tu d e e n e n h u m a q u e c o m e r " (Ê x 2 3 . 1 0 - 1 1 ) , c o n c e d ia -s e a lib e r d a d e ao s es­
« J a p ã o te m base s ó lid a , n e m e s p e ra n ç a d e t e r p e r m a n ê n c ia c ra v o s h e b re u s (Ê x 2 1 .2 ), e c a n c e la v a m -s e as d ív id a s
e e te rn a . ( D t 1 5 . 1 - 3 ) . Esses m a n d a m e n to s , c o m o m u ito s o u tro s d a lei,
n ã o t in h a m s id o o b s e rv a d o s d e s d e a n te s d o c a tiv e iro .
K j 6 Daniel. " D e u s é m e u )u iz " . É t a m b é m o nom e do
a ro fe ta . 1 0 . 3 2 Sido. M oeda de p ra ta de 5g (v e r Êx 3 0 . 1 3 e
H 1 9 lesua. Este n o m e s ig n ific a " s a lv a ç ã o " , e , ju n ta m e n te M t 1 7 .2 4 ) .
c o m Josué, O sé ias e o u tro s , é s in ô n im o (h e b ) d o n o m e d e
*sus- 1 0 .3 3 Pães d a proposição. D o z e p ães , c o lo c a d o s s e m a n a l­
m e n t e s o b re a m e s a , n o t e m p lo , e d e p o is d a s e m a n a c o m id o s
K L 2 8 Separados dos p o v o s .. . p a ra a lei de Deus. A s e p a ra ç ã o p e lo s s a c e rd o te s (L v 2 4 . 5 - 9 ) , s im b o liz a v a m a p e r e n e a ç ã o d e
a e Escrituras é u m a d o u tr in a c o m d o is asp e c to s : s e p a ra r-s e g ra ç a s a o S u s te n ta d o r d a v id a , o D e u s q u e a lim e n ta Seu p o v o
j d m u n d o e s e p a ra r-s e p a ra D e u s . V e r as re p e tid a s re fe rê n c ia s c o m p ro d u to s d a te rra , c f M c 2 .2 6 .
i s e p a ra ç ã o n o Livro d e Esdras. D e la s s u rg e m , p ro v a v e lm e n te ,
os fariseus. 1 0 .3 4 O ferta d a lenha. O p ro p ó s ito d e m a n t e r f o g o p e r p e ­
tu a m e n t e s o b re o a lta r d o s h o lo c a u s to s (L v 6 .9 ,1 3 ) , a p re s e n -
> •3 1 N a d a com prariam . N ã o se tra ta d e p r o ib ir os p o v o s d a
to u - lh e s o p r o b le m a d o f o r n e c im e n to d a le n h a (c f Js 9 .2 7 ) .
• m a d e v e n d e r n o s á b a d o , n ã o se p o d e im p o r p re c e ito s d iv i­
nos s o b re os q u e re je ita m a D e u s , m a s p o d e m o s e v ita r as suas 1 0 .3 5 As primícias. D e u s e x ig iu as p rim íc ia s , os p rim e iro s fru -
NEEMIAS 10.36 700
árvores frutíferas, de ano em ano, à Casa do 1 0 .3 6 pEx 13.2 voluntariamente se ofereciam ainda para ha­
S e n h o r; bitar em Jerusalém.u
36 os primogênitos dos nossos filhos e os 3 São estes os chefes da província que ha­
do nosso gado, como está escrito na Lei; e 1 0 .3 7 bitaram em Jerusalém; porém nas cidades de
q N m 18.21 Judá habitou cada um na sua possessão, nas
que os primogênitosP das nossas manadas e
das nossas ovelhas traríamos à casa do nosso suas cidades, a saber, Israel, os sacerdotes, os
Deus, aos sacerdotes que ministram nela. levitas, os servidores do templo e os filhos
37 As primícias da nossa massa, as nossas 1 0 .3 8 dos servos de Salomão.1'
i-Nm 18.26 4 Habitaram, pois, em Jerusalém alguns
ofertas, o fruto de toda árvore, o vinho e o
azeite traríamos aos sacerdotes, às câmaras da dos filhos de Judá e dos filhos de Benjamim.
casa do nosso Deus; os dízimos? da nossa Dos filhos de Judá: Ataías, filho de Uzias,
terra, aos levitas, pois a eles cumpre receber 1 0 .3 9 sD t 12.6; filho de Zacarias, filho de Amarias, filho de
2C r 31.12;
os dízimos em todas as cidades onde há Sefatias, filho de Maalalel, dos filhos de
Ne 13.1 0-12
lavoura. Perez;w
38 0 sacerdote, filho de Arão, estaria com 5 e Maaséias, filho de Baruque, filho de
os levitas quando estes recebessem os dízi­ Col-Hozé, filho de Hazaías, filho de Adaías,
11 .1 (N e 11.18
mos, e os levitas trariam os dízimos dos dízi­ filho de Joiaribe, filho de Zacarias, filho do
mos'’ à casa do nosso Deus, às câmaras da silonita.
casa do tesouro. 6 Todos os filhos de Perez que habitaram
1 1 .2 u|z 5.9 em Jerusalém foram quatrocentos e sessenta e
39 Porque àquelas câmaras os filhos de
oito homens valentes.
Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas
7 São estes os filhos de Benjamimx: Saiu,
do cereal, do vinho e do azeite; porquanto
1 1 .3 ' I C r 9.2-3 filho de Mesulão, filho de Joede, filho de Pe-
se acham ali os vasos do santuário, como
daías, filho de Colaías, filho de Maaséias, fi­
também os sacerdotes que ministram, e os
lho de Itiel, filho de Jesaías.
porteiros, e os cantores; e, assim, não
1 1 .4 * ( 3 - 4 )
8 Depois dele, Gabai e Salai; ao todo, no­
desampararíamos a casa do nosso Deus.5
IC r 9.2-3; vecentos e vinte e oito.

Relação dos que habitaram em Jerusalém


N e 7.73 9 Joel, filho de Zicri, superintendente de­
les; e Judá, filho de Senua, o segundo sobre a
Os príncipes do povo habitaram em cidade.
H Jerusalém, mas o seu restante deitou1 1 . 7 * 1 0 9 . 7
sortes para trazer um de dez para que habi­
10 Dos sacerdotes: Jedaías, filho de Joia­
ribe, Jaquim,)'
tasse na santa cidade de Jerusalém; e as nove 11 Seraías, filho de Hilquias, filho de Me­
partes permaneceriam em outras cidades.' 11.10 sulão, filho de Zadoque, filho de Meraiote,
2 O povo bendisse todos os homens que Kl Cr 9.10 12 filho de Aitube, príncipe da Casa de

to s , as q u a is s im b o liz a m q u e o o fe r ta n te re c o n h e c e q u e t u d o caso d e a ta q u e d e in im ig o s ( 4 .2 0 ) . A e s tra n h a o b e d iê n c ia d e


p e rte n c e a D e u s . p e r m a n e c e r ali Se e x p lic a n o v 2 (c f 4 .2 2 ) .
1 0 . 3 7 0 vinho e o azeite. A re n d a d o p o v o , d e n t r o d a e c o n o ­ • N. Hom . 1 1 . 1 — 1 2 .4 3 A e s tr a té g ia da re s ta u ra ç ã o :
m ia a g ríc o la , n ã o se c a lc u la e m d in h e iro m a s e m víve res; o 1) O cupar p o s iç õ e s -c h a v e s , 1 1 .1 -2 ; 2) D e le g a r res­
d iz im o , p o rta n to , e ra c o b ra d o n a b ase d a q u ilo q u e as pessoas p o n s a b ilid a d e s , 1 1 . 2 0 - 2 3 ; 3 ) D e d ic a r a o S e n h o r o c o ra ç ã o
t in h a m e m m ã o s (c f 2 C o 8 .T 2 ). e o b o lso , 1 2 . 2 7 - 3 0 , 4 3 .
1 0 .3 8 Os dízimos dos dízimos. O s m in is tro s d e D e u s , q u e v i­
1 1 .3 Israel. Esta p a la v ra re fe r e -s e a o p o v o q u e v o lto u , a p e s a r
v e m d o s d íz im o s d o p o v o d e D e u s , ta m b é m d e v e m d a r o
d e ser t ã o - s o m e n t e o re s ta n te d o re in o d o sul (J u d á e B e n ja ­
d íz im o d o q u e re c e b e m ( N m 1 8 .2 6 ) .
m im ); esse re s ta n te pass o u a ser o " le g a tá r io re s id u a l" d e
1 0 .3 9 Vasos do santuário. E zeq u ias o r d e n o u a p re p a ra ç ã o d e t u d o a q u ilo a q u e Israel fo ra v o c a c io n a d o (c f 2 Rs 2 5 .3 0 n ) . É
d e p ó s ito s n a casa d o S e n h o r, p a ra re c e b e r os d íz im o s e as p o r isso q u e a Ig re ja t a m b é m se c o n s id e ra h e rd e ira le g ítim a
o fe rta s ( 2 C r 3 1 .1 1 ) . N ã o desam pararíam os a casa do nosso d esse t ítu lo , q u e é o "Israel d e D e u s " , R m 1 1 . 7 ; 9 . 6 - 8 ;
Deus. D e s a m p a ra r a casa d e D e u s n ã o é a p e n a s d e ix a r d e G l 6 .1 6 ; 1 Pe 1.1 ( o n d e a p a la v ra " D is p e r s ã o " se re fe re à c o ­
f r e q ü e n ta r o c u lto (v e r H b 1 0 .2 5 ) , m as t a m b é m d e ix a r d e m u n id a d e ju d a ic a e s p a lh a d a p e lo m u n d o , e q u e a g o ra se
s u s te n tá -la c o m os d íz im o s e as o fe rta s . a p lic a à Ig re ja ). D u r a n te a é p o c a d o s re in o s d iv id id o s , e n tr e
1 1 .1 O p ro b le m a d o ta m a n h o d a c id a d e e m fa c e a o n ú m e ro 9 3 1 e 7 2 2 a .C ., "Is ra e l" tin h a o s e n tid o té c n ic o re s trito e s p e ­
d e m o ra d o re s m e n c io n a -s e e m 7 .4 , e p o r cau s a disso, e s ta b e - c ific a m e n te às d e z trib o s d o n o rte (1 Rs 1 2 .2 0 n ) , m as q u a l­
le c e u -s e u m s iste m a d e a la rm e p e lo t o q u e d e tr o m b e t a p a ra q u e r re m a n e s c e n te d e q u a lq u e r u m a dessas trib o s p o d e r ia
re u n ir to d a a p o p u la ç ã o d e q u a lq u e r p o n t o d a c id a d e , e m c o n tin u a r in te g r a d o n a a lia n ç a c o m D e u s ( 2 Rs 1 3 .2 3 n ) .
701 NEEMIAS 12.1
1 1 .1 6 filhos de Asafe, que eram cantores ao serviço
Deus, e os irmãos deles, que faziam o serviço
/ I C r 26.2 9
do templo, oitocentos e vinte e dois; e Adaías, da Casa de Deus.
filho de Jeroão, filho de Pelalias, filho de 23 Porque havia um mandado do rei a res­
Anzi, filho de Zacarias, filho de Pasur, filho peito deles e certo acordo com os cantores,
de Malquias, concernente às obrigações de cada dia.c
13 e seus irmãos, cabeças de famílias, du­ 24 Petaías, filho de Mesezabel, dos filhos
zentos e quarenta e dois; e Amasai, filho de de Zera, filho de Judá, estava à disposição do
1 1 .1 8 ° N e 11.1
Azarei, filho de Azai, filho de Mesilemote, rei, em todos os negócios do povo.d
filho de Imer,
14 e os irmãos deles, homens valentes, Os residentes nas aldeias
cento e vinte e oito; e, superintendente deles, 25 Quanto às aldeias, com os seus cam­
Zabdiel, filho de Gedolim. pos, alguns dos filhos de Judá habitaram em
15 Dos levitas: Semaías, filho de Hassube, Quiriate-Arba e suas aldeias, em Dibom e
11 .2 1 i>Ne 3.26
filho de Azricão, filho de Hasabias, filho de suas aldeias, em Jecabzeel e suas aldeias,e
Buni; 26 e em Jesua, em Moladá, em Bete-
16 Sábetai e Jozabade, dos cabeças dos Palete,
levitas, que presidiam o serviço de fora da 27 em Hazar-Sual, em Berseba e suas
Casa de Deus ;z aldeias;
28 em Ziclague, em Mecona e suas
17 Matanias, filho de Mica, filho de 1 1 .2 3 c£d 6.8-9
aldeias;
Zabdi, filho de Asafe, o chefe, que dirigia os
29 em En-Rimom, em Zorá, em Jarmute;
louvores nas orações, e Baquebuquias, o se­
30 em Zanoa, em Adulão e nas aldeias
gundo de seus irmãos; depois, Abda, filho de
delas; em Laquis e em seus campos, em
Samua, filho de Galai, filho de Jedutum.
Azeca e suas aldeias. Acamparam-se desde
18 Todos os levitas na santa cidade foram
Berseba até ao vale de Hinom.
duzentos e oitenta e quatro.0 1 1 .2 4
d Gn 38.30; 31 Os filhos de Benjamim também se es­
19 Dos porteiros: Acube, Talmom e os ir­
1 0 1 8 .1 7 tabeleceram em Geba e daí em diante, em
mãos deles, os guardas das portas, cento e
Micmás, Aia, Betei e suas aldeias;
setenta e dois.
32 em Anatote, em Nobe, em Ananias,

Os que habitaram nas cidades de Judá 33 em Hazor, em Ramá, em Gitaim,


34 em Hadide, em Zeboim, em Nebalate,
20 O restante de Israel, dos sacerdotes e 35 em Lode e em Ono, no vale dos Artí­
levitas se estabeleceu em todas as cidades de 1 1 .2 5 ejs 14.15 fices/
Judá, cada um na sua herança. 36 Dos levitas, havia grupos tanto em
21 Os servidores do templo habitaram em Judá como em Benjamim.
Ofel e estavam a cargo de Zia e Gispa.*
22 O superintendente dos levitas em Jeru­ Os sacerdotes que vieram para Jerusalém
salém era Uzi, filho de Bani, filho de Hasa­ 1 São estes os sacerdotes e levitas que
bias, filho de Matanias, filho de Mica, dos 1 1 .3 5 H O 4.1 4 X subiram com Zorobabel, filho de

1 1 .1 7 Os louvores nas orações. M a ta n ia s , B a c b u q u ia s e A b d a esta v a e n fre n ta n d o , h a ja vista c o m o e n tr e as " a ld e ia s " c o n s ta ­


fo ra m os re g e n te s d as trê s o rd e n s d e c a n to re s e n t r e os levitas. v a m os n o m e s d e B ers eb a, Laq u is, B e te i, A n a to te , R a m á e
1 1 .2 0 Sua herança. P ro v a v e lm e n te fo r a m re s ta u ra d a s as a n ti­ o u tra s c id a d e s tra d ic io n a is , m u ita s d a s q u a is h a v ia m s id o e d i-
g as h e ra n ç a s d as fa m ília s s a c e rd o ta is e d o s levitas, q u e e x is ti­ fic a d a s p elo s c a n a n e u s , m u it o t e m p o a n te s d a c h e g a d a dos
ra m d u r a n te sécu los, a n te s d o c a tiv e iro n a B a b ilô n ia . israelitas. Laq u is, p o r e x e m p lo , já e ra u m a fo rta le z a , n o a n o
1 7 0 0 a .C . M il an o s m a is ta rd e , e m 7 0 1 a .C ., e ra u m a c id a d e
1 1 . 2 5 - 3 5 D e s ta lista e n te n d e -s e q u e esse r e m a n e s c e n te d o
g ra n d e o s u fic ie n te p a ra e n fre n ta r o c e rc o d o s assírios, e m
p o v o só fic o u c o m o a n tig o te rritó rio d e ju d á e B e n ja m im ,
q u e se tra v a ra u m a b a ta lh a q u e m e re c e u ser re g is tra d a , p o r
p o is as c id a d e s a q u i m e n c io n a d a s se s itu a m to d a s a li. O te rri­
m e io d e g ra v u ra s nas p e d ra s d a p a re d e d o p a lá c io d e S en a­
tó rio d a s d e z trib o s já h a v ia s id o re p o v o a d o p e lo s assírios e
q u e rib e , e m N ín iv e , o n d e o re la to fo i e n c o n tr a d o p e lo s a r­
c o n s titu íd o e m p ro v ín c ia s e p a ra d a , u m s é c u lo e m e io a n te s
q u e ó lo g o s .
d a d e p o r ta ç ã o d o s h a b ita n te s d e ju d á , p e lo s b a b ilô n io s . A
p a la v ra " a ld e ia s " ( h e b hõçêr), sig n ifica, n o s in g u la r, "sala d e 1 1 .3 0 D e s d e B ers eb a. D o lim ite sul d e C a n a ã a té o V a le d e
e n tra d a , á re a , q u in ta l" , e n o p lu ra l, " lu g a re s d e a c a m p a m e n ­ H in o m , e m Jeru salém - e ste e ra o te rritó r io c h a m a d o Y e h u d ,
to s " ( C n 2 5 .1 6 ; Lv 2 5 .3 1 ; Js 1 9 .2 8 ) . O fa to d e e m p r e g a r -s e p e lo s persas.
essa p a la v ra re v e la as p éssim as c o n d iç õ e s d e v id a q u e o p o v o 1 2 .1 Com jesua. A lista a p re s e n ta d a n o c a p 1 0 n o s d ia s d e
NEEMIAS 12.2 702
1 2 .1 9Ed 2.1-2 17 de Abias, Zicri; de Miniamim e de
Sealtiel, e com Jesua: Seraías, Jeremias,
Esdras,9 Moadias, Piltai;
2 Amarias, Maluque, Hatus, 18 de Bilga, Samua; de Semaías, Jônatas:
3 Secanias, Reum, Meremote,
4 Ido, Ginetoi, Abias ,h 1 2 .4 *L c 1.5
19 de Joiaribe, Matenai; de Jedaías, Uzá:

5Miamim, Maadias, Bilga,


20 de Salai, Calai; de Amoque, Héber;
21 de Hilquias, Hasabias; de Jedaías,
6 Semaías, Joiaribe, Jedaías,
7 Saiu, Amoque, Hilquias e Jedaías; estes Netanel.
foram os chefes dos sacerdotes e de seus ir­ 1 2 .7 'Ed 3.2; 22 Dos levitas, nos dias de Eliasibe, foram
Zc 3.1 inscritos como cabeças de famílias Joiada,
mãos, nos dias de Jesua.'
8 Também os levitas Jesua, Binui, Cad- Joanã e Jadua, como também os sacerdotes,
miel, Serebias, Judá e Matanias; este e seus até ao reinado de Dario, o persa.
irmãos dirigiam os louvores./ 23 Os filhos de Levi foram inscritos como
1 2 .8 iN e 11.1 7
9 Baquebuquias e Uni, seus irmãos, esta­ cabeças de famílias no Livro das Crônicas,
vam defronte deles, cada qual no seu mister. até aos dias de Joanã, filho de Eliasibe .k
10 Jesua gerou a Joiaquim, Joiaquim ge­ 24 Foram, pois, chefes dos levitas: Hasa­
rou a Eliasibe, Eliasibe gerou a Joiada, bias, Serebias e Jesua, filho de Cadmiel; os
1 2 .2 3
11 Joiada gerou a Jônatas, e Jônatas gerou irmãos deles lhes estavam fronteiros para lou­
H C r 9.14
a Jadua. varem e darem graças, segundo o mandado de
12 Nos dias de Joiaquim, foram sacerdo­
Davi, homem de Deus, coro contra coro.1
tes» cabeças de famílias: de Seraías, Meraías;
25 Matanias, Baquebuquias, Obadias, Me­
de Jeremias, Hananias;
1 2 .2 4 sulão, Talmom e Acube eram porteiros e fa­
13 de Esdras, Mesulão; de Amarias, < 1 0 2 3 .3 2
Joanã; ziam a guarda aos depósitos das portas.
14 de Maluqui, Jônatas; de Sebanias, José; 26 Estes viveram nos dias de Joiaquim,
15 de Harim, Adna; de Meraiote, Helcai; filho de Jesua, filho de Jozadaque, e nos dias
16 de Ido, Zacarias; de Ginetom, 1 2 .2 6 mEd 7.6;
de Neemias, o governador, e de Esdras, o
Mesulão; N e 8.9 sacerdote e escriba.™

Esdras e N e e m ia s é d e c a b e ç a s d e fa m ília s , q u e a s s in a ra m a da m ãe ao r e c e b e r esse f ilh o (c f 1 Sm 1 .9 -1 1 ,1 9 ,2 0 ,


a lia n ç a , essa lista é u m a re la ç ã o d o s n o m e s das o rd e n s e das G n 3 0 .6 ,2 0 ) . T a m b é m serv iu c o m o sin a l d o fa v o r d iv in o n a ­
fa m ília s , u m a g e n e a lo g ia e x p lic a tiv a . q u e la é p o c a d e re s ta u ra ç ã o (c f 1 2 .1 1 n ) . Z a c a ria s fo i u m d o s
p ro fe ta s d a é p o c a , ju n ta m e n te c o m os p ro fe ta s A g e u e M a la -
1 2 .1 -2 1 S o b re os s ig n ific a d o s d e a lg u n s d este s n o m e s h e ­
q u ias ; os livro s desses trê s p ro fe ta s se a c h a m ju n to s , e n c e r­
b ra ic o s , v e ja as n o ta s d e N m 2 6 e N e 1 0 . 1 - 9 , Esdras, i.e .,
ra n d o a o b ra p ro fé tic a d o A n tig o T e s ta m e n to .
" s o c o rro " , a p a r e c e a q u i n a g ra fia a ra m a ic a , ig u a l a o n o m e d o
esc rib a Esdras. 1 2 .1 7 Zicri. " le m b r a n ç a d e m im " . O n o m e seria ig u a l a o d e
Z a c a ria s , fa lta n d o a p e n a s a t e rm in a ç ã o q u e in d ic a ria o n o m e
1 2 .3 Reum. " M is e ric o rd io s o " , u m d o s a s p e c to s básicos d a n a ­
d o S e n h o r ( ja v é o u Jeo v á). O m o tiv o é fá c il d e se e n te n d e r; o
tu re z a d iv in a , c o m o se n o ta e m 9 .1 7 ( q u e é u m a r e fe rê n c ia a
a n c e s tra l q u e d e u o r ig e m a esse n o m e v iv ia n o E g ito , n a es­
Êx 3 4 . 6 - 7 ) .
c ra v id ã o , n a é p o c a e m q u e D e u s a in d a n ã o e ra a d o ra d o p elo s
1 2 .7 Hilquias. S ig n ific a " O S e n h o r é m in h a p o rç ã o " , q u e é israelitas e m re la ç ã o a o Seu N o m e d e re v e la ç ã o e s alv ação
m e n s a g e m d o re i D a v i n o S 1 1 6 .5 , e d o e s tu d io s o d a Lei d e (Ê x 3 . 1 4 - 1 5 ; 6 .3 ) . M oadias. " O S e n h o r é m in h a c o n g r e g a ­
D e u s , S 11 1 9 . 5 7 . ç ã o " ; a p a la v ra m õ'èdh se usa p a ra a c o n g r e g a ç ã o d e Israel,
1 2 .1 0 Eliasibe. S ig n ific a " D e u s re s ta u ra rá " , u m n o m e va lio s o n o s e n tid o d e Ig re ja , e t e m u m a ra iz q u e sig n ific a " to m a r u m
p a ra a q u e la o c a s iã o e m q u e to d o s e s ta v a m s u s p ira n d o p o r ju r a m e n t o ju n t o " . A p a la v ra se a p lic a c o m o a q u e se tr a d u z
u m a re s ta u ra ç ã o c o m p le ta d e sua n a ç ã o e d a h e ra n ç a à q u a l " a ju n t a m e n to " ( 5 .7 n ) .
D e u s c h a m o u os israelitas. 1 2 .1 9 Uzi. "F o rç a m in h a " . U m n o m e q ü e se d a v a a o p rim e iro
1 2 .1 1 ja d u a . " C o n h e c id o " . O p o v o n ã o s ab ia d e t o d o o p ro ­ filh o .
p ó s ito d iv in o , m a s s ab ia q u e D e u s tin h a c o n h e c im e n to d e 1 2 .2 1 N a ta n a e l. " D e u s d e u ” . O s filh o s são u m a d á d iv a d e
suas lu ta s , d a s q u a is Ele c u id a ria (c f Êx 3 .7 ) . O s p a p iro s d e D e u s ( S I 1 2 7 .3 ) .
E le fa n tin a m e c io n a m o u tr o ja d u a e m 3 3 2 a .C . 1 2 .2 2 Dario, o persa. D a r io II o u N o to s ( 4 2 4 - 3 9 5 a .C .). A l­
1 2 .1 5 Adna. S ig n ific a " P ra z e r " . M e r a io te . A ra iz d e s te n o m e g u n s s u g e re m D a r io III ( 3 3 6 - 3 3 1 a .C .) , c o n fu n d in d o o ja d u a
s ig n ific a " re b e liã o e a m a r g u r a " . F e liz m e n te o p o r ta d o r d o d e 1 2 .1 1 c o m o ja d u a m e n c io n a d o e m d o c u m e n to s d o a n o
tris te n o m e v e io a ser c h e fe d e u m a fa m ília d e le v ita s . 3 3 1 a .C .
1 2 .1 6 Ido. S ig n ific a " ju r a m e n to " , " V o to " . Z a c a ria s . " O Se­ 1 2 .2 4 C oro contra coro. G r u p o d ia n te d e g r u p o , as po siç õ es
n h o r Se le m b r o u d e m im " d e v e te r s id o a o ra ç ã o d e g ra tid ã o to m a d a s p e lo s c o n ju n to s co ra is n o c u lto .
703 NEEMIAS 12.45
A dedicação dos muros 1 2 .2 7 " D t 20.5;
1 C r 25.6;
Davi, até à Porta das Águas, do lado
27 Na dedicação dos muros de Jerusalém, 2 C r 5.13 orientai/
procuraram aos levitas de todos os seus luga­ 38 O segundo coro ia em frente, e eu,
res, para fazê-los vir a fim de que fizessem a após ele; metade do povo ia por cima do
dedicação com alegria, louvores, canto, cím­ muro, desde a Torre dos Fomos até ao Muro
balos, alaúdes e harpas .n 1 2 .3 1 o N e 2.13
Largo;5
28 Ajuntaram-se os filhos dos cantores, 39 e desde a Porta de Efraim, passaram
tanto da campina dos arredores de Jerusalém por cima da Porta Velha e da Porta do Peixe,
como das aldeias dos netofatitas, pela Torre de Hananel, pela Torre dos Cem,
29 como também de Bete-Gilgal e dos até à Porta do Gado; e pararam à Porta da
campos de Geba e de Azmavete; porque os 1 2 .3 5 Guarda.f
p N m 10.2
cantores tinham edificado para si aldeias nos 40 Então, ambos os coros pararam na
anedores de Jerusalém. Casa de Deus, como também eu e a metade
30 Purificaram-se os sacerdotes e os levi­ dos magistrados comigo.
tas, que também purificaram o povo e as por­ 41 Os sacerdotes Eliaquim, Maaséias, Mi-
tas e o muro. 1 2 .3 6 niamim, Micaías, Elioenai, Zacarias e Hana-
<71 C r 23.5
31 Então, fiz subir os príncipes de Judá nias iam com trombetas,
sobre o muro e formei dois grandes coros em 42 como também Maaséias, Semaías,
procissão, sendo um à mão direita sobre a Eleazar, Uzi, Joanã, Malquias, Elão e Ezer; e
muralha para o lado da Porta do Monturo.0 faziam-se ouvir os cantores sob a direção de
32 Após eles, ia Hosaías e a metade dos 1 2 .3 7 'N e 2.1 4 Jezraías.
príncipes de Judá, 43 No mesmo dia, ofereceram grandes sa­
33 Azarias, Esdras, Mesulão, crifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara
34 Judá, Benjamim, Semaías e Jeremias; com grande alegria; também as mulheres e os
35 e dos filhos dos sacerdotes, com trom­ 1 2 .3 8 sN e 3.8 meninos se alegraram, de modo que o júbilo
betas: Zacarias, filho de Jônatas, filho de Se­ de Jerusalém se ouviu até de longe.
maías, filho de Matanias, filho de Micaías,
filho de Zacur, filho de Asafe, p A manutenção dos sacerdotes e levitas
36 e seus irmãos, Semaías, Azarei, Mila- 44 Ainda no mesmo dia, se nomearam ho­
1 2 .3 9
lai, Gilalai, Maai, Netanel, Judá e Hanani, (2Rs 14.13; mens para as câmaras dos tesouros, das ofer­
com os instrumentos músicos de Davi, ho­ |r 32.2 tas, das primícias e dos dízimos, para
mem de Deus; Esdras, o escriba, ia adiante juntarem nelas, das cidades, as porções de­
deles. <? signadas pela Lei para os sacerdotes e para os
37 À entrada da Porta da Fonte, subiram levitas; pois Judá estava alegre, porque os
diretamente as escadas da Cidade de Davi, 1 2 .4 4 sacerdotes e os levitas ministravam ali;»
onde se eleva o muro por sobre a casa de u 2 C r l 3 . 11-12 45 e executavam o serviço do seu Deus e

1 2 .2 8 Cam pina. A p a rte sul d o V a le d o Jo rd ã o , n o s a rre d o re s s a g ra d o s c o m m ú s ic a in s tru m e n ta l fa z ia m p a r te in te g r a l d o


d e Jericó, a 2 4 k m d e Jeru salém . c u lto d e d e d ic a ç ã o ( 2 7 , 4 1 ) .
1 2 .3 0 Purificaram-se. N ã o se d e d ic a a D e u s u m a cois a im ­
p u ra , d e fe itu o s a , p e c a m in o s a . P o r isso, os m in is tro s c o m e ç a ­ 1 2 .4 3 A té de longe. O jú b ilo m a rc o u u m d o s p o n to s c u lm i­
ra m a p u rific a ç ã o d e si m e s m o s , antes d e purifica re m o p ovo n a n te s n a h is tó ria d e Israel: a re s ta u ra ç ã o à T e rra P ro m e tid a .
e os m u ro s (c f Lv c a p 8 e 9 ; e 2 C r 2 9 . 2 0 - 3 6 ) . A o b ra s d e re s ta u ra ç ã o in ic ia d a s c o m o reg re sso d o p o v o ,
t e r m in a m c o m essa d e d ic a ç ã o , c o m sacrifícios e jú b ilo . A e ra
1 2 .3 1 Em procissão. Para a d e d ic a ç ã o , N e e m ia s d iv id iu e m
que com eçou ao se c o m p le t a r a e d ific a ç ã o d o T e m p lo
d o is g ra n d e s g ru p o s os q u e p a rtic ip a ria m ; os d o is p a rtir a m
( 4 4 4 a .C .) c o n tin u a rá a té a n o v a d e s tr u iç ã o d e Jeru salém , n o
e m d ire ç õ e s o p o s ta s , ta lv e z d e s d e a P o rta d o V a le . O p rim e iro
a n o 7 0 d .C ., p e lo g e n e ra l T ito , d e p o is im p e r a d o r d e R o m a .
grup o, e n c a b e ç a d o p o r Esdras ( 3 6 ) , p ro s s e g u iu à d ire ita , a o
D u r a n te a m a io r p a r te dessa e ra , os israe litas, a p e s a r d e h a b i­
sul (3 1 - 3 7 ) ; o s e g u n d o , e n c a b e ç a d o p o r N e e m ia s , s e g u iu à
ta r e m n a sua p ró p ria te rra , v iv ia m s o b o d o m ín io d e g o v e rn a ­
e s q u e rd a , r u m o a o n o r te ( 3 8 - 3 9 ) . O s d o is c o rte jo s t in h a m
d o re s e s tra n g e iro s .
g ru p o s d e c a n to re s e m p rim e iro p la n o , s é g u in d o -s e e n tã o as
pessoas d e d e s ta q u e . A v a n ç a n d o s o b re la rg a p is ta n a cris ta d o
1 2 . 4 4 N o mesmo dia. A p a la v ra " d ia " p o d e in d ic a r o d ia d e
m u ro, ro d e a n d o a c id a d e a té a o e n c o n tro , p e rto d o te m p lo , 2 4 h o ras , o u u m a é p o c a e m te rm o s g e ra is . P are ce, d o c o n ­
o n d e se re u n ira m p a ra o c u lto ( 4 0 - 4 4 ) .
t e x to , q u e n o v 4 4 e e m 1 3 .1 N e e m ia s re fe r e -s e à é p o c a
1 2 .4 2 O s cantores. N ã o se d e c la ra se os c o ro s já a v a n ç a v a m a n te s ( 1 2 . 4 4 ) e d e p o is ( 1 3 . 1 ) d a su a visita d e re g re s s o a Susã
c a n ta n d o a o re d o r d e Jeru salém ; m as n o T e m p lo , os cân tic o s ( 2 .6 c o m 1 3 .6 ) .
NEEMIAS 12.46 704
1 2 .4 5 ros, como também contribuições para os sa­
0 da purificação; como também os cantoresv
w,
e porteiros segundo o mandado de Davi e
* 1 0 25.1 -8
w lC r 26.1 2 cerdotes.e
de seu filho Salomão. 6 Mas, quando isso aconteceu, não estive
46 Pois já outrora, nos dias de Davi e de 1 2 .4 6 em Jerusalém, porque no trigésimo segundo
Asafe, havia chefes dos cantores, cânticos de *1 Cr 25.1; ano de Artaxerxes, rei da Babilônia, eu fora
2C r 29.3 0
louvor e ações de graças a Deus.* ter com ele; mas ao cabo de certo tempo pedi
47 Todo o Israel, nos dias de Zorobabel e 1 2 .4 7
licença ao rei e voltei para Jerusalém/
nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos KNm 18.21 7 Então, soube do mal que Eliasibe fizera
porteiros as porções de cada dia; e consagrava para beneficiar a Tobias, fazendo-lhe uma câ­
as coisas destinadas aos levitas, e os levitas, 13.1 mara nos pátios da Casa de Deus. 9
* D t 23.3-4;
as destinadas aos filhos de Arão.y 8 Isso muito me indignou a tal ponto, que
2Rs 23.2;
atirei todos os móveis da casa de Tobias fora
Os estrangeiros separados de Israel Is 34.1 6
da câmara.
1 O Naquele dia, se leu para o povo no 1 3 .2 9 Então, ordenei que se purificassem as
l j Livro de Moisés; achou-se escrito o N m 22.1-6 câmaras e tomei a trazer para ali os utensílios
b N m 23.7 -24.9
que os amonitas e os moabitas não entrassem da Casa de Deus, com as ofertas de manjares
jamais na congregação de Deus,z
c(1-2) D t 23.3 -5
.h
e o incenso
2 porquanto não tinham saído ao encontro
dos filhos de Israel com pão e água; antes,
1 3 .3 d Ne 9.2
Restaurada a manutenção dos levitas
assalariaram contra eles Balaão0 para os 1 3 .5 10 Também soube que os quinhões dos
«N m 18.21;
amaldiçoar; mas o nosso Deus converteu a levitas' não se lhes davam, de maneira que
N e 12.44
maldição em bênção^/ os levitas e os cantores, que faziam o serviço,
3 Ouvindo eles, o povo, esta lei, apartaram 1 3 .6 'N e 5.14
tinham fugido cada um para o seu campo.
de Israel todo elemento misto.d 11 Então, contendi com os magistrados e
disse; Por que se desamparou a Casa de
Tobias expulso do templo
t 3 .7 ? N e 13.1
Deus? Ajuntei os levitas e os cantores e os
4 Ora, antes disto, Eliasibe, sacerdote, en­ 1 3 .9 b2C r 29.5 restituí a seus postos,/
carregado da câmara da casa do nosso Deus, 12 Então, todo o Judá trouxe os dízimos
se tinha aparentado com Tobias; 1 3 .1 0 /D t 12.19 dos cereais, do vinho e do azeite aos depó­
5 e fizera para este uma câmara grande, sitos.*
1 3 .1 1
onde dantes se depositavam as ofertas de 13 Por tesoureiros dos depósitos pus Sele-
/N e 10.39
manjares, o incenso, os utensílios e os dízi­ mias, o sacerdote, Zadoque, o escrivão, e
mos dos cereais, do vinho e do azeite, que se 1 3 .1 2 fc(10 -12) dentre os levitas, Pedaías; como assistente de
ordenaram para os levitas, cantores e portei­ M l 3.8-10 les, Hanã, filho de Zacur, filho de Matanias

1 2 .4 6 D /os de Davi. 1 C r 6 . 3 1 - 3 2 . A m ú s ic a sacra s e m p re fa m ília , d e u a T o b ia s, e s tra n g e iro e in im ig o d a o b ra (2 .1 9 ;


fa z ia p a r te in te g r a n te d o c u lto p re s ta d o a D e u s . 4 . 7 ; 6 .1 ,1 4 ) , u m con ju n t o d e salas p a ra sua h o s p e d a g e m ,
q u a n d o v is ita v a Jeru salém , n ã o o b s ta n te esse c o n ju n to fa z e r
1 2 .4 7 Filhos de Arão, C f 1 0 .3 8 e N m 1 8 .2 6 .
p a rte d o d e p ó s ito c o n s a g ra d o p a ra os d íz im o s e o ferta s
1 3 . 1 - 2 Converteu a m aldição em bênção. O a m o r e a s o b e ra ­ ( 1 2 .4 4 ) .
n ia d e D e u s m u ita s v eze s se re v e la m n o f a t o d e fa z e r to d a s as 1 3 .6 Artaxerxes. A rta x e rx e s I ( 4 6 4 - 4 2 3 a .C .) . O p ra z o fix a d o
coisas c o o p e ra re m p a ra o b e m d a q u e le s q u e a m a m a D e u s p e lo rei e m 4 4 5 a .C . ( n o seu v ig é s im o a n o ) p a ra a id a d e
(R m 8 .2 8 ) . É assim q u e u m a p e d ra d e tro p e ç o v e io a ser p e ­ N e e m ia s ( N e 2 .1 - 6 ) , p o d e t e r s id o d e d o z e an o s (p o is a g o ra
d r a a n g u la r d o te m p lo e s p iritu a l ( A t 4 .1 1 ; 1 Pe 2 . 4 - 8 ) . Q u e m é seu trig é s im o s e g u n d o a n o , 4 3 3 a .C .) . M a s N e e m ia s p o d e
se e d ific a e m C ris to , e stá fir m a d o p a ra a e te rn id a d e ; Q u e m O t e r id o p re s ta r c o n ta s a n te s d is to . É possível q u e n e s ta visita a
re je ita , e stá e te r n a m e n te e s m a g a d o . D a m e s m a m a n e ira , a Susã, te n h a e m p r e g a d o m a is d e u m ano, p o is n a su a au sê n c ia
c ru z , q u e e ra o s ím b o lo d a m o r te v e rg o n h o s a d o s p io re s cri­ s u rg ira m os ab u s o s d e s c rito s n o s w 4 - 5 , e n o re s to d o c a p í­
m in o s o s , fo i tra n s fo rm a d a p o r C ris to e m s ím b o lo d e sa lv a ç ã o t u lo 1 3 .
e te rn a .
1 3 .8 Fora d a câm ara. C f as p u rific a ç õ e s d o T e m p lo , fe ita s p o r
1 3 .3 Todo elemento misto. O e le m e n to e s tra n g e iro . A le i q u e |e s u s ( |o 2 . 1 3 - 1 6 ; M t 2 1 . 1 2 - 1 3 ) .
e x c lu ía os a m o n ita s e m o a b ita s d a c o n g r e g a ç ã o d e Israel
1 3 .1 0 O s lev ita s n ã o re c e b ia m s e u s u s te n to , e e n tã o p ro c u ra ­
( D t 2 3 . 2 - 6 ) passou a se a p lic a r ta m b é m aos o u tro s e s tra n g e i­
v a m c u id a r d e si m e s m o s ; m a s é o p o v o d e D e u s q u e d e v e
ros (E t 9 . I n ) .
s u s te n ta r o m in is té rio s a g ra d o . • N . H o m . O p o v o fa lh o u n a
1 3 .5 U m a câm ara grande. Eliasibe (p o s s iv e lm e n te o s u m o sa­ s e p a ra ç ã o , n o serv iço , n a s a n tific a ç ã o ( 1 - 9 ) . C o n fu n d ia m -s e
c e rd o te m e n c io n a d o e m 3.1 e 1 2 .1 0 ,2 2 ) , e m c o n s id e ra ç ã o à c o m os p a g ã o s e p ro fa n a v a m as coisas sag ra d a s .
705 NEEMIAS 13.29
porque foram achados fiéis, e se lhes encarre­ 13.13 Por que passais a noite defronte do muro? Se
' 2 0 31.12;
gou que repartissem as porções para seus 1 Co 4.2 outra vez o fizerdes, lançarei mão sobre vós.
irmãos.1 Daí em diante não tomaram a vir no sábado.
14 Por isto, Deus meu, lembra-te de mim 22 Também mandei aos levitas que se pu­
13.14
e não apagues as beneficênciasque eu fiz à m N e 5 .1 9 rificassem e viessem guardar as portas, para
casa de meu Deus e para o seu serviço."1 santificar o dia de sábado. Também nisto,
Deus meu, lembra-te de mim; e perdoa-me
Restabelecimento 13.15
da observância do sábado "Ê x 20.8-10;
segundo a abundância da tua misericórdia/
D t 5.12-14;
15 Naqueles dias, vi em Judá os que pisa­ Jr 17.2 1-22
Condenação do casamento misto
vam lagares ao sábado e traziam trigo que
23 Vi também, naqueles dias, que judeus
carregavam sobre jumentos; como também 13.17
haviam casado com mulheres asdoditas, amo-
vinho, uvas e figos e toda sorte de cargas, que « N e 13.11
nitas e moabitas.5
traziam a Jerusalém no dia de sábado"; e
24 Seus filhos falavam meio asdodita e
protestei contra eles por venderem mantimen­ 1 3 .1 8
não sabiam falar judaico, mas a língua de seu
tos neste dia. í>|r 17.21-23
respectivo povo.
16 Também habitavam em Jerusalém tí-
25 Contendi com eles, e os amaldiçoei, e
rios que traziam peixes e toda sorte de merca­
13.19 espanquei alguns deles, e lhes arranquei os
dorias, que no sábado vendiam aos filhos de <?Lv 23.3 2
Judá e em Jerusalém. cabelos, e os conjurei por Deus, dizendo: Não
17 Contendi com os nobres de Judá e lhes dareis mais vossas filhas a seus filhos e não
1 3 .2 2
disse: Que mal é este que fazeis, profanando 'N e 12.1 4 tomareis mais suas filhas, nem para vossos
o dia de sábado?0 filhos nem para vós mesmos.f
18 Acaso, não fizeram vossos pais assim, 26 Não pecou nisto Salomão, rei de Is­
e não trouxe o nosso Deus todo este mal sobre 1 3 .2 3 sEd 9.2 rael? Todavia, entre muitas nações não havia
nós e sobre esta cidade? E vós ainda trazeis rei semelhante a ele, e ele era amado do seu
ira maior sobre Israel, profanando o sábado, p 1 3 .2 5 f (2 3 -2 5 ) Deusu, e Deus o constituiu rei sobre todo o
19 Dando já sombra as portas de Jerusa­ Êx 34.11-16; Israel. Não obstante isso, as mulheres estran­
D t 7.1-5
lém antes do sábado, ordenei que se fechas­ geiras o fizeram cair no pecadov.
sem; e determinei que não se abrissem, senão 27 Dar-vos-íamos nós ouvidos, para fa­
após o sábado; às portas coloquei alguns dos 1 3 .2 6 zermos todo este grande mal, prevaricando
u2Sm 12.24-25
meus moços, para que nenhuma carga en­ vIRs 11.1-8 contra o nosso Deus, casando com mulheres
trasse no dia de sábado. í estrangeiras?"'
20 Então, os negociantes e os vendedores 28 Um dos filhos de Joiada, filho do sumo
de toda sorte de mercadorias pernoitaram fora 1 3 .2 7 " E d 10.2 sacerdote Eliasibe, era genro de Sambalate*,
de Jerusalém, uma ou duas vezes. o horonita, pelo que o afugentei de mim.
21 Protestei, pois, contra eles e lhes disse: 1 3 .2 8 * N e 4.1 29 Lembra-te deles, Deus meu, pois con-

1 3 .1 6 Em jerusalém. P o u c o a n te s , o p o v o tin h a p r o m e tid o a lia n ç a m a is r e c e n te , p r o m e t e r a m n ã o m a is c o n tra ir casa­


n a d a c o m p r a r n o s á b a d o , m as os g e n tio s , s e m p r e ali p o r m e n to s c o m elas ( N e 1 0 .3 0 ) . D a í a fo r te re a ç ã o d e N e e m ia s ,
p e rto , o in c ita v a m à tra n s g re s s ã o ( 1 0 .3 1 n ). re g is tra d a n o v 2 5 .
1 3 .1 8 Este m al. T a n to o re c e n te c a tiv e iro c o m o a o p re s s ã o d a 1 3 .2 8 loiada. N e s te caso , N e e m ia s fo i o b r ig a d o a a g ir c o m
h o ra . A c o n v ic ç ã o d e q u e a p ro fa n a ç ã o d o s á b a d o e ra u m d o s a u to rid a d e , p o r q u e o filh o d e jo ia d a p r o fa n a ra o s a c e rd ó c io
p e c a d o s q u e p ro v o c a ra o c a s tig o d o c a tiv e iro , c o n trib u iu p a ra p e lo c a s a m e n to c o n tra os m a n d a m e n to s (L v 2 1 .7 ,1 4 ) . A g ra ­
as e x tre m a s e x ig ê n c ia s s o b re a o b s e rv a ç ã o d o s á b a d o , q u e v o u -s e o caso p o r s e r e le filh o d o s u m o s a c e rd o te . A s a n ti­
v ig o r a v a m n o t e m p o d e Jesus. dade no m in is té r io e x ig e um p a d rã o rig o ro s o p a ra o
1 3 .2 3 Asdoditas. M o ra d o re s d o a n tig o te r r itó r io d o s filisteus, c a s a m e n to . V e r 1 T m 3 . 2 - 6 ; T t 1 .6 . Genro. Foi esse q u e fo i
q u e e n tã o passara a ser u m te rritó rio p ers a, c o m o n o m e d e u s a d o p a ra c o n s titu ir u m n o v o s a c e rd ó c io s a m a rita n o , c o m
Asdode. u m t e m p lo n o M o n t e G e riz im , f o r m a n d o u m a seita rival d o
1 3 .2 6 N o pecado. O s im p le s fa to d e ser o b je to d o a m o r e d a ju d a ís m o (c f jo 4 .2 0 ) .
g ra ç a d iv in o s , c o m o o c a s o d e u m s e rv o d e D e u s t ã o d e s ta ­ 1 3 .2 9 Aliança sacerdotal e levítica. A a lia n ç a fe ita c o m a trib o
c a d o c o m o S a lo m ã o , n ã o ju stifica a v io la ç ã o d a s leis d e D eu s . d e L evi, q u a n t o a o s a c e rd ó c io e aos le v ita s . O s p riv ilé g io s es­
1 3 .2 7 Prevaricando. S e n d o in fiéis, tr a in d o a v o c a ç ã o s a g ra d a . p e c ia is d o s a c e rd ó c io e x ig e m q u e o s e s c o lh id o s se m a n t e ­
Estrangeiras. U n s 2 5 an o s a n te s , os israelitas t in h a m p r o m e ­ nham p u ro s (L v 2 1 .6 -8 ). Cf as c e n s u ra s do p r o fe t a
t id o d e s p e d ir as m u lh e re s e s tra n g e ira s (E d 1 0 . 2 - 1 4 ) , e na c o n te m p o r â n e o , M a la q u ia s ( 1 . 6 - 2 . 9 ) .
NEEMIAS 13.30 706
taminaram o sacerdócio, como também a 13.29 cNe 6.14 e designei o serviço dos sacerdotes e dos levi­
aliança sacerdotal e levítica.*' tas, cada um no seu mister,z
13.30
^ N e 10.30
31 como também o fornecimento de lenha

As reformas de Neemias 13.31


em tempos determinados, bem como as pri-
mícias. Lembra-te de mim, Deus meu, para o
30 Limpei-os, pois, de toda estrangeirice o N e 10.14 meu bem.0

1 3 .3 1 Lenha. C f 1 0 .3 4 n . P rim ícias. C f 1 0 .3 5 n . Lem bra-te de selê u c id a s , e o u tra p a rte , a d o E g ito , c a iu n as m ã o s d o g e n e ­


m im . É só d e D e u s q u e se e s p e ra a re c o m p e n s a , a in d a q u e ra l P to lo m e u , q u e t a m b é m fo r m o u u m a d in a s tia , a d o s p to lo -
a p a r e n te m e n te m e re c id a . EPÍLOGO. C o m a in flu ê n c ia d e Es­ m e u s . D u r a n te u m sé c u lo , Júdá p e rte n c e u , n o m in a lm e n te , a o
d ra s e d e N e e m ia s , in s p ira d o s p e lo s p ro fe ta s A g e u , Z ac a ria s e E g ito , e m b o ra h o u ve sse s id o o b je to d e vária s d is p u ta s c o m a
M a la q u ia s , a n o v a n a ç ã o se tra n s fo rm a n u m a ig re ja m a is d o Síria. E m 1 9 8 a .C ., os s e lê u c id a s to m a r a m posse d a te rra , e a
q u e n u m E stado; u m a Ig re ja q u e e x is tia c o m a lic e n ç a dos te n ta t iv a d e im p o r a c u ltu r a g re g a , s e g u in d o o a n t ig o p la n o
persas. Q u a n d o A le x a n d re M a g n o , d a M a c e d ô n ia , m o rre u , d e A le x a n d re M a g n o , d e s e n c a d e o u a p e rs e g u iç ã o re lig io s a .
d e p o is d e fu n d a r seu im p é rio e n tr e 3 3 1 e 3 2 3 a .C ., p a rte E m 1 4 0 a .C . os ju d e u s g a n h a r a m a in d e p e n d ê n c ia , a té à
d e s te fo i d a d a a o g e n e ra l S e le u c o , q u e f u n d a r a a d in a s tia d o s é p o c a d o d o m ín io r o m a n o e m 6 3 a .C .

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