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Câmpus de Araraquara

Plano de Ensino
Curso
EQE13 - Engenharia Química

Ênfase

Identificação

Disciplina
BT31218T1 - Operações Unitárias I

Docente(s)
Lorena Oliveira Pires

Unidade
Instituto de Química

Departamento
Departamento de Bioquímica e Tecnologia Química

Créditos Carga Horária Seriação ideal


6 P:30 T:60 3

Pré - Requisito
BT31215 - Introdução aos Processos Químicos, BT31209 - Fenômenos de Transporte I

Co - Requisito
Câmpus de Araraquara

Plano de Ensino
Objetivos

Capacitar o aluno para aplicar nos processos industriais os conceitos das Operações Unitárias da
Indústria Química relacionadas com transporte de fluidos e separações de suspensões, poeiras e
névoas, baseados nos princípios dos Fenômenos de Transporte.

Conteúdo
PARTE TEÓRICA

1. Agitação e Mistura
1.1) Definições
1.2) Tanque Agitado
1.3) Padrões de Escoamento
1.4) Tipos de Impulsores
1.5) Prevenção de Redemoinho
1.6) Cálculo da Potência de Agitação
1.7) Ampliação de Escala

2. Separação de Partículas Sólidas


2.1) Caracterização e Classificação de Sólidos Particulados
2.2) Análise Granulométrica
2.2.1 – Número de partículas em uma mistura
2.2.2 – Superfície específica de uma mistura
2.3) Movimento de uma Partícula Através de um Fluido
2.4) Velocidade Terminal
2.5) Equipamentos de Separação
2.5.1 – Elutriador
Separação em Meio Denso
2.5.2 – Câmara Gravitacional
Partículas Escoando entre Duas Placas Paralelas
2.5.3 – Centrífuga
Princípios Básicos
Diâmetro Crítico
2.5.4 – Ciclone
Diâmetro Crítico
Eficiência de Coleta
Hidrociclone

3. Escoamento em Meios Porosos


3.1) Aplicações
3.2) Conceitos
3.3) Tipos de Escoamento
3.3.1 – Permeabilidade do Leito Poroso
3.3.2 – Equação de Darcy
3.3.3 – Equação de Ergun
3.4) Fluidização de Sólidos
3.4.1 – Propriedades dos Leitos Fluidizados
3.4.2 – Cálculos Relativos à Fluidização
3.4.3 – Leito de Jorro
3.5) Filtração
3.5.1 – Tipos de Filtros
3.5.2 – Meios Filtrantes
3.5.3 – Teoria da Filtração
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Torta Incompressível / Torta Compressível
3.5.4 – Filtração Contínua

4. Sedimentação
4.1) Classificação
4.2) Mecanismo da Sedimentação
4.3) Cálculos de Projetos
4.3.1 – Método de Coe e Clevenger
4.3.2 – Método de Talmadge e Fitch
4.3.3 – Método Baseado no Fluxo de Sólidos
4.3.4 – Dimensionamento da Profundidade do Sedimentador

5. Transporte de Fluidos
5.1) Bombas
5.1.1 – Classificação
5.1.2 – Bomba Centrífuga
5.1.3 – Seleção do Tipo e Tamanho da Bomba
5.1.4 – Cálculo da Altura Manométrica
5.1.5 – Cálculo da Perda de Carga
5.1.6 – Velocidade Econômica
5.1.7 – Curvas Características de Bombas
5.1.8 – Curva Característica do Sistema
5.1.9 – Ponto de Operação
5.1.10 – Associação de Bombas
5.1.11 – Cavitação
5.2) Compressores
5.2.1 – Tipos de Compressores
5.2.2 – Compressão Dinâmica
5.2.3 – Compressão Volumétrica
5.2.4 – Ciclos de Compressão
5.2.5 – Potência
5.3) Transporte de Sólidos
5.3.1 – Classificação
5.3.2 – Transportadores de Correia
5.3.3 – Cálculos de Dimensionamento (Ângulo de inclinação, Velocidade de Transporte, Largura,
Potência Consumida
5.3.4 – Arrastadores

PARTE PRÁTICA

Aula Pratica 1: Curva característica de Bombas em série

Aula Pratica 2: Curva característica de Bombas em paralelo

Aula Prática 3: Dimensionamento de sistema de bombeamento

Aula Prática 4: Estudo de Filtração

Aula Pratica 5: Propriedades dos Leitos Fluidizados


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Aula Pratica 6: Estudo de Sedimentação

Metodologia
Aulas teóricas:
- Realizadas em sala de aula correspondente a 2/3 da carga horária da disciplina;
- Apresentação, pelo docente, do Conteúdo Programático da disciplina na forma de aula
expositiva com utilização de retroprojetor, lousa e material de consulta como tabelas e gráficos;
- Exercícios sobre processos industriais envolvendo Mecânica dos Fluidos e Transferência de
Quantidade de Movimento;
- De acordo com o tema da aula também poderá ser levado até a sala algum equipamento (ou
parte do equipamento) para apresentação aos discentes.

Aulas práticas:
- Semanais, com o equivalente a 1/3 da carga horária da disciplina;
- Neste horário os alunos se reunirão em grupos para realização de diversas atividades como:
-- Execução de experimentos em laboratório sobre equipamentos previamente abordados nas
aulas teóricas
-- Discussão da prática e tratamento dos dados experimentais para elaboração do relatório;
Apresentações orais dos relatórios;
-- Resolução de exercícios;
-- Realização de visitas técnicas em indústrias (pelo menos duas visitas) para apresentação de
equipamentos relacionados à ementa da disciplina.

Período: Processo de Recuperação


No decorrer do semestre serão realizadas aulas de revisão e discussão de conceitos bem como
aulas de resolução e discussão de exercícios voltadas aos alunos com insuficiência no
aprendizado.

Bibliografia
Bibliografia Básica:

CREMASCO, M.A. Operações Unitárias em Sistemas Particulados e Fluidomecânicos, 2ª edição,


Bluchner, 2014.
FOUST, A.S., WENZEL, L.A., CLIMP, C.W., MAUS, L., ANDERSEN, L.B. Princípios das Operações
Unitárias. LTC, 1982.
MCCABE, W.L., SMITH, J.C., HARRIOTT, P. Unit Operations of Chemical Engineering. 7th edition.
McGraw Hill, 2005.

Bibliografia Complementar:

GOMIDE, R. Operações Unitárias, Volumes 1 e 3, Editora FCA, 1983.


MORAES JUNIOR, D. Laboratório de Operações Unitárias I, 2012.
PERRY, R. H., CHILTON, C. H. Chemical Engineering’s Handbook. 7th ed. McGraw Hill, 1983.

Critérios de avaliação da aprendizagem


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A parte teórica da disciplina será avaliada em duas provas individuais (T1 e T2) e uma
apresentação de seminário (S1), em grupo, representando 60% da nota final:

- As provas individuais serão compostas por perguntas teóricas sobre as operações unitárias
abordadas, cálculos de projeto e exercícios sobre casos de aplicação dos equipamentos para
resolução através de cálculos.
- A apresentação do seminário será sobre o tema “Transporte de Fluidos” e os discentes se
reunirão em grupos para preparar apresentações sobre Bombas, Compressores e Transporte de
Sólidos. O assunto de cada grupo será escolhido por sorteio.

A parte prática da disciplina representará 40% da nota e será composta pelas avaliações dos
seguintes trabalhos realizados em grupo:

- Relatórios sobre os experimentos realizados em laboratório;


- Apresentação oral de um dos relatórios, selecionado por sorteio, por grupo.

Apesar das atividades serem realizadas em grupo, a nota de cada discente será individual, de
acordo com sua participação em cada atividade. A realização dos experimentos práticos trata-se
de atividade avaliativa em que o docente questionará os integrantes do grupo sobre a teoria e
procedimento experimental a ser realizado no laboratório.

A todas as avaliações (teórica e prática) serão atribuídos conceitos de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).
A média da disciplina será:

M = (T*0,6) + (R*0,4)

Onde:

T = (T1 + T2 + S1)/3

R = média aritmética simples dos relatórios.

Os alunos que obtiverem nota no período regular superior 5,0 (cinco) e que tenham frequência
mínima de 70 % serão considerados aprovados.

Exame Final:

Os critérios para aprovação na disciplina seguem as normas do Instituto de Química (Unesp –


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Araraquara).

Os alunos que obtiverem nota abaixo de 5,0 (cinco) e que tenham frequência mínima de 70 %
poderão beneficiar-se do exame final.
O exame final consistirá de uma prova escrita sobre todo o conteúdo teórico e prático ministrado
pela disciplina. A nota final será dada pela média aritmética simples entre a média do período
regular e a nota do exame final. Se a nota final do aluno, após o exame final, for inferior a 5,0
(cinco), o aluno estará reprovado na disciplina.

Nota final = [(período regular) + (exame final)]/2

Para o aluno que, por opção, não se submeter ao exame final, prevalecerá a nota obtida no
período regular de aulas.

Ementa (Tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino)


De caráter teórico e prático, a disciplina de Operações Unitárias I pretende articular, integrar e
complementar os conhecimentos adquiridos sobre os processos envolvendo a mecânica dos
fluidos e transferência de quantidade de movimento de tal modo que os alunos do curso sejam
capazes de projetar e operar equipamentos de transporte de fluidos e sólidos e equipamentos de
separação. Ao longo do curso deverão ser abordadas as características de cada equipamento
bem como equações teóricas e empíricas, conceitos de caracterização de partículas e
escoamento em meios porosos.

Aprovação
Conselho Curso 21/12/2016

Cons. Departamental 25/11/2016

Congregação 21/12/2016

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