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Desporto Nacional 02
A vitória a qualquer preço…
É complicado. Por mais o desportivismo que horas de adiamento. modação dadas as in-
que se queira pôr uma deve nortear os interve- Como se em duas ho- certezas que se viveram
pedra sobre o assun- nientes, ficou expresso ras fosse possivel recu- o que terá tornado mais
to, com o argumento na peremptoria recusa perar o estado anímico dolorosa a viagem. Está
de não criar ondas que em protelar o jogo em de uma equipa. A falta à vista que ninguém
perturbem os planos de vinte e quatro horas. de sensibilidade com que tenha passado por
quem orquestrou a dia- Para um jogo marcado as circunstâncias que esta situação estará em
grama de competição para às 15:00 horas, rodearam à chegada condições de desempe-
da presente época fu- o adiamento de duas do adversário diz bem nhar cabalmente a tare-
tebolística há situações horas não altera, para do tipo de pessoas que, fa que lhe está incumbi-
que não se devem ocul- melhor, a disposição intramuros, habitam o da. Não era preciso os
tar. Sob pena de pactu- dos jogadores do Fer- planeta futebol. Só a dirigentes da locomo-
ar com o que de errado roviário de Nampula. leitura deste parágrafo tiva da capital do norte
se vive no Moçambola. A gritante ausência de foi cansativa, concor- submeterem um pedido
Ferindo e conspurcando solidariedade para com da? Agora para os que de adiamento. Não vem
a verdade desportiva. a comitiva de Nampula pernoitaram no aero- à razão a intervenção
Alterando a correlação reflecte a insensibili- porto na incerteza de da entidade que supe-
de forças que se preten- dade do anfitriao. Para uma viagem que co- rintende a competição.
de idêntica para todos um vôo com à partida nheceu estes adiamen- Não há necessidade de
os contendores. Partin- marcada para às 19:50 tos, sem um mínino de este ou aquele organis-
do do pressusposto da horas com sucessivas condições para atenuar mo governamental in-
igualidade de circuns- alterações à partir daí, o “castigo” a que foram tervir. Se o adversário
tâncias não é admis- primeiro para às 22:00 sujeitos deve ter sido o fosse de facto, teria
sível o que aconteceu horas, em seguida para um calvário. A acrescer de imediato proposto
com o representante da às 00.00 horas, remar- a contrariedades a que o adiamento da parti-
capital do norte, o Clu- cado para às 03:00 ho- foi sujeita a comitiva da, no mínimo por vin-
be Ferroviário de Nam- ras e, finalmente, com do Clube Ferroviário de te e quatro horas, sem
pula. Que igualidade de à partida a efectuar-se Nampula, está o facto necessidade de outros
oportunidades pode-se às 04:30 horas. Para da entidade organiza- intervenientes. Infeliz-
arvorar entre dois con- crucificar ainda mais os dora da competição não mente é desta massa
tendores que entram desventurados viajan- aparecer em público a que são feitos alguns
para o campo em situ- tes uma escala em Que- manifestar-se. Por ra- dirigentes desportivos,
ações diferentes? Po- limane com a chegada à zões inimputáveis uma uma espécie que faz
der-se-á argumentar capital do país por volta equipa viu-se privada e uso de argumentos tor-
que o adversário não das 10:00 horas. E o ad- manietada no aeroporto pes, vis e de uma baixe-
tem culpas no cartório, versário “marimbando- com a agravante de su- za clamorosa. Para este
alegando que a situação se” para os constrangi- cessivamente lhe serem espécime a vitória, seja
deriva da nossa única mentos que rodearam a ditas horas de partida porque meio fôr, con-
companhia aérea que viagem do seu opositor, que não se cumpriram tinua a ser o farol que
não foi capaz de honrar mandou a ética e outros o que certamente terá ilumina os seus interes-
o compromisso assumi- princípios básicos de coarctado quaisquer ses. E mais não digo!
do. Mera negligencia? convívio para as “urti- inciativas de prover os
A atitude do anfitrião, gas”. Foi “magnânino” seus jogadores de ali-
que nada tem a ver com concedendo duas(?!) mentação quente e aco-
Desporto Nacional 03
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Desporto internacional 04
Em jogos a contar para a quinta Esta vitória conheceu números do quão fraco foi o basquetebol resultado final de 26-21, benefi-
ronda do Torneio Engen de Bas- que explicam o fosso entre os dois praticado por estas duas Escolas. ciando a Secundária de Noroeste
quetebol Inter-escolar, a Escola contendores: 48-15. Referir que No embate que colocou a Escola justifica bem o esforço encetado
Secundária Armando Guebuza esta é a quinta vitória consecutiva Secundária Francisco Manyanga na ponta final do jogo. No último
soma e segue. No preterito saba- da esquipa da Escola Armamndo frente à Escola Secundária Es- desafio da ronda, a Secundária de
do, explanou o seu melhor bas- Guebuza. O mesmo não se pode trela Vermelha, foi indiscutível Malhazine levou de vencida a sua
quetebol e bateu, sem apelo nem dizer do outro embate que opôs a a superioridade da rapaziada da similar de Noroeste 2 pelo ma-
agravo, o seu adversário de oca- Escola Secundária Força do Povo Manyanga facto bem explícito gro diferencial de 5 pontos, mais
sião. A Escola Josina Machel foi à Escola Secundária de Laulane, no resultado final de 40-11 à seu exactamente pelo resultado final
impotente para fazer frente a bem dois conjuntos que apresentam favor. A Secundária de Noroeste de 39-34, fruto de alguma fres-
estruturada equipa da Secundária um jogo muitos furos abaixo do e a Quisse Mavota, proporciona- cura física denotada nos minutos
Armando Guebuza que, verdade que seria de esperar. O resultado ram uma partida disputada sob o finais da contenda.
seja dita, está muitos furos acima final de 30-27 a favor da Escola signo do equilíbrio sem um ascen-
dos opositores que já defrontou. Secundária de Laulane diz bem dente notável de qualquer uma. O
Desporto 05
No campo do Afrin, na Macha- sub-15, sub-17, sub-19 e sub- plicou que mesmo com as ins- que os jovens estejam a estu-
va, debaixo de um sol abrasa- 21, portanto, quatro equipas talações onde estará baseado dar. Portanto, nós damos um
dor, mais de 110 adolescentes que alimentam o projecto o projecto ainda por concluir, subsídio de transporte e de es-
e jovens dão os primeiros pas- “Black Bulls”, que dão o seu há um trabalhado que está já a cola para eles pagarem as suas
sos de aprendizagem de novas melhor para singrar num dos ser feito: “Iremos, no entanto, propinas. Acreditamos que só
abordagens técnico-tácticas, melhores clubes de Portugal. E começar a trabalhar desde já dessa forma é que se pode ter o
rigor e disciplina nas quatro querem fazer parte da lista res- com os jogadores que temos homem do amanhã”, explicou
linhas. Um processo de trans- trita deste projecto de deteção para desenvolver talento para Juanide Lalgy, patrono do pro-
missão de novas ferramentas de talentos em vários cantos os preparar de modo a que, jecto. Lalgy avançou, por outro
que irão permitir aos aspiran- do mundo. “Já cá estivemos, em primeira instância, pos- lado, que se está a “formar uma
tes a grandes estrelas mundiais efectivamente, com o projecto sam representar as selecções equipa para acção social” uma
de futebol, pertencentes a as- ´caça talentos´ em 2016. Des- nacionais de Moçambique. vez que maior parte dos jovens
sociação Black Bulls, assimilar de então, foram desenvolvidas Depois, vamos trabalhar para “vive numa situação precária”.
processos essenciais para o conversaçées com parceiros que estejam preparados com A ideia, segundo Lalgy, passa
desenvolvimento das suas ha- cá em Moçambique para vol- ferramentas que permitam por “aproximarmo-nos às suas
bilidades. E qualidades, diga- tarmos para ficar. Agora, esta- ir ao FC Porto prestar provas famílias e dotá-las do mínimo
se. E, acima de tudo, quando mos cá para iniciar o projecto para verificar se tem potencial de condições, reabilitação das
a Academia da Dragon Force da Dragon Force aqui em Mo- para ficar lá”, notou. - Futebol e suas casas e criação de condi-
estiver instalada em Moçam- çambique”, começou por expli- Escola de maos dadas - Para já, ções para eles possam sentir-se
bique, em 2019, realizar testes car Victor Moreira. E acresceu: a prioridade passa por concluir a vontade e concentrarem-se
no FC Porto e, caso mostrem “vieram cá comigo dois treina- os dois campos que terão relva naquilo que é o seu objectivo
valor, assinar contractos pro- dores que ficarao a residir em sintética e natural e que servi- que é a formação escolar e des-
fissionais. Victor Moreira, um Moçambique. Iremos iniciar rão para desenvolver as activi- portiva”. A Associação Black
dos técnicos da Dragon Force, o projecto de imediato com a dades da Dragon Force. Junai- Bulls movimenta os escalões
acompanhado por outros “coa- liderança de quatro equipas de Lalgy, patro da associação sub-15, sub-19, sub-19 e sub-
chs” moçambicanos, interrom- que existem no clube parceiro, “Black Bulls”, assegurou que 23. A escola Dragon Force está
pe sempre que se justifique os `Black Bulls´, e, posteriormen- para além da componente des- em Bogotá, na Colômbia; To-
treinos para fazer a correcção te, em 2019 já vamos preparar portiva estará salvaguarda a ronto, no Canadá, Moscovo, na
dos movimentos dos jovens tudo com estes treinadores cá formação estudantil dos atletas Rússia, Valência, na Espanha,
que procuram convencê-lo de para arranca em força a nos- inseridos neste projecto. “Uma entre outros pontos do planeta.
que vale a pena contar com sa escola em Moçambique “. das condições para integração Gala Nacional do Despor-
eles. São atletas dos escalões Adiante, Victor Morreira ex- no projecto ´Black Bulls´ é to2017: Mussa
NOME
Desporto internacional 06