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UNIVERSIDADE UNIDERP

Curso de Tecnologia em Gestão Financeira

POLO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

ACADÊMICO: JOSY BARBOSA – RA: 5325590243

TUTOR A DISTÂNCIA:

PROINTER II– RELATÓRIO FINAL

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP - GOIÂNIA - GOIÁS


ABRIL/2018
ACADÊMICO: JOSY BARBOSA – RA: 5325590243

TUTOR A DISTÂNCIA:

PROINTER III– RELATÓRIO FINAL

Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia


em Gestão Financeira do Centro de
Educação a Distancia - CEAD da
Universidade Anhanguera UNIDERP, como
requisito parcial para obtenção de nota na
disciplina Prointer III Final – Projeto
Interdisciplinar.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP - GOIÂNIA - GOIÁS


ABRIL/2018
INTRODUÇÃO

A Recapagem Recuperadora de Pneus Nossa Senhora Aparecida Ltda ME acredita e pratica a


responsabilidade social e ambiental no seu dia a dia, capacitando e conscientizando
continuamente os seus colaboradores em relação a estes valores, tendo por base diversos
projetos, dentre os quais:
Mediante a ascensão dos conceitos da logística reversa que permeiam o setor de pneus, essa
pesquisa intencionou identificar os reais objetivos de empresas revendedoras de pneus que
adotam a prática da logística reversa: lucratividade ou consciência socioambiental. Essa
pesquisa foi aplicada no contexto das maiores empresas do ramo de pneus em uma cidade
brasileira de médio porte, utilizando a entrevista semi estruturada como coleta de dados, e
mostrou que apenas cinco das principais revendas de pneus aplicam a logística reversa. Por
fim, a lucratividade está sempre presente nos interesses dos empresários, já os fatores
socioambientais nem sempre são contemplados. A empresa objeto de estudo, está no ramo a
mais de 38 anos, através dela são demonstrados os sistemas de reformas de pneu, mais
precisamente, a recapagem, além de salientar os processos, destinações e benefícios que os
mesmos trazem para o meio ambiente; também, são apresentados os custos, despesas e
lucratividade, que tanto a empresa objeto possui quanto o segmento apresenta no atual
momento.

 Palavras-chave: Cadeia-Produtiva Logística Reversa de Pneus. Consciência


Socioambiental.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. DEMONSTRATIVO DRE..................................................................................................4
2.1 FINALIDADE DA CONTABILIDADE...........................................................................................4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................14
REFERENCIAS........................................................................................................................15
4

1. INTRODUÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

O artigo 187 da Lei 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do
Resultado do Exercício - DRE.
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma
vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num
determinado período, normalmente, de doze meses.
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado
do Exercício discriminar:
- a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os
impostos;- a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços
vendidos e o lucro bruto;- as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
- o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
- o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
- as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo
na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
- o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao
princípio da competência:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em
moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas
receitas e rendimentos.
MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Devoluções de Vendas
Abatimentos Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
5

(-) CUSTOS DAS VENDAS


Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Com Vendas
Despesas Administrativas
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
Despesas Financeiras
(-) Receitas Financeiras
Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO
(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos
de Assistência e Previdência para Empregados
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
6

RECEITAS 2015 2016 DIFERENÇA


R$
Anuidades/mensalidades R$ 97.309,39 R$ 90.119,08
7.190,31
R$
Receitas diversas R$ 219,97 R$ 38,79
181,18
R$
Receitas de aplicações financeiras R$ 18.713,67 R$ 14.288,31
4.425,36
R$
Total das receitas R$ 116.243,03 R$ 104.446,18
11.796,85

DESPESAS 2015 2016 DIFERENÇA

Pessoal

Salário 2.600,00 0,00 2.600,00

13º Salário 520,00 0,00 520,00

Encargos Sociais

INSS 1.660,23 2.544,47 -884,24

FGTS 256,57 0,00 256,57

Gerais

Serviços prestados - PJ. 5.225,53 12.413,27 -7.187,74

Serviços gráficos 2.079,00 2.000,00 79,00

Serviços contábeis 4.500,00 600,00 3.900,00

Material de escritório 928,23 2.238,03 -1.309,80

Material de informárica 420,18 1.400,00 -979,82

Propaganda e publicidade 3.200,00 4.450,40 -1.250,40

Consertos e reparos 323,50 195,00 128,50

Despesas Financeiras

Despesas Bancárias 393,96 584,95 -190,99

Juros e multas 23,70 385,26 -361,56

IR sobre aplicações 136,34 0,00 136,34

Despesas com Deprecisação

Depreciações 0,00 400,00 -400,00

Total das despesas 22.010,67 27.211,38 -5.200,71

R$
RESULTADO DO EXERCÍCIO R$ 94.232,36 R$ 77.234,80
16.997,56

2.1. Finalidades da Contabilidade


7

A contabilidade tem em sua finalidade registrar, controlar e demonstrar os fatos que ocorrem
no patrimônio, gerando informações sobre o resultado financeiro econômico.
Franco tem a seguinte definição para a finalidade da Contabilidade:
A finalidade da Contabilidade é, pois, controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio da
entidade, através do registro, da classificação, da demonstração expositiva, da analise e
interpretação dos fatos nele ocorridos, objetivando fornecer informações, orientação –
necessárias e tomada de decisões – sobre sua composição e variações bem como sobre o
resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial, (FRANCO, 1996, p. 22).
Seguindo nesta mesma de linha de pensamento o autor Basso a define da seguinte forma: A
finalidade fundamental da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e
financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento. Como núcleo
central do controle patrimonial, a Contabilidade registra os fatos que nele acontecem,
emitindo relatórios qualitativos e quantitativos, permitindo ao usuário da informação contábil,
entre outras atividades, comparar previsões e orçamentos com a realidade da entidade. No
planejamento, contribui com informações ao processo decisório: programação e
reprogramação de metas, projetos e atividades, (BASSO, 2005, p. 24).
Pode-se dizer que, as informações contábeis são de extrema importância, sendo que a
agilidade na prestação destas informações é um fator relevante para que seja tomada uma
decisão de forma correta pelos gestores ou pela administração de uma entidade patrimonial.

2.2 Contabilidade de Custos


Nesta parte do trabalho, apresenta-se a definição dos principais conceitos aplicados à parte de
custos, os objetivos desta metodologia e as suas finalidades diante da Contabilidade de uma
entidade, para que se possa obter uma maior compreensão e entendimento do assunto a ser
estudado.

2.3 Conceitos Aplicados à Contabilidade de Custos

Segundo (LEONE, 2000, p. 19) “a Contabilidade de custos se destina a produzir informações


para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxilio as funções de determinação,
de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões”.
A Contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais
das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem
como, algumas vezes, coleta e organiza dados extern
os. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos.

Exemplos de dados
físicos operacionais: unidades produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de
materiais e de ordens de produção , entre muitos outros,
(LEONE, 2000, p. 19).
No ponto de vista de Bruni e Famá (2004. p. 24) “pode ser definida como o processo
ordenado de usar os princípios da Contabilidade geral para registrar os custos de operação de
um negocio".
Dessa forma, com informações coletadas das operações e das vendas, a administração pode
empregar os dados contábeis e financeiros para estabelecer os custos de produção e
distribuição, unitários ou totais, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços
prestados, além dos custos das outras diversas funções do negocio, objetivando alcançar uma
operação racional, eficiente e lucrativa, (BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 24).
8

A Contabilidade de custos é de muita importância para a tomada de


decisões pelos gestores das empresas, através dela podemos analisar os custos de cada
produto ou de cada material usado na produção.

2.4 Objetivos da Contabilidade de Custos


De acordo com as necessidades gerencias (LEONE, 200
0, p. 21) relata que "os objetivos serão fixados de acordo com as necessidades apresentadas
pelos diversos níveis".
Os três principais são: o objetivo da determinação da rentabilidade, esta num sentido amplo,
que considera o desempenho da entidade e de seus componentes em todos os sentidos, o
controle dos custos das operações de cada atividade no sentido de minimiza-los pela
comparação constante entre os dados previamente estabelecidos e o de fornecer informações,
normalmente não recorrentes, aos diversos níveis gerenciais que as solicitam para atender a
suas funções de planejamento e tomada de decisões, (LEONE, 2000, p. 21).
Portanto, seguindo essa linha de pensamento (MEGLIORINI, 2001, p. 4) diz que "os custos
são determinados a fim de atingir a determinação do lucro, controle das operações e tomada
de decisões"

2.5 Finalidades da Contabilidade de Custos


No que tange à decisão (MARTINS, 2006, p. 22) “consiste na alimentação de informações
sobre valores relevantes que dizem respeito às consequências de curto e longo prazo sobre
medidas de introdução ou corte de produção, administração de preços de venda, opção de
compra”.
Com o significativo aumento de competitividade que vem ocorrendo na maioria dos
mercados, seja industrial, comerciais o u de serviços, os custos tornam-se altamente relevantes
quanto à tomada de decisões de uma empresa. Devido à alta competição existente, elas já não
podem mais definir seus preços apenas de acordo com os custos incorridos, e sim, também,
com base nos preços praticados no mercado em que atuam, (MARTINS, 2006, p. 22).
Diante desses fatos pode-se definir que o conhecimento dos custos e a necessidade de ter um
planejamento e controle sobre as operações desempenhadas dentro e fora da empresa são
vitais para que se alcance o crescimento e os resultados desejados em qualquer ramo de
atividade.

2.6 Classificação dos Custos

“A Contabilidade de Custos surgiu com o aparecimento das empresas industriais (Revolução


Industrial), com o intuito de determinar os custos dos produtos fabricados” (BORNIA, 2010
p.11). Conforme a visão de Bruni e Famá:
Os sistemas, formas e metodologias aplicados no controle e gestão de custos podem ser
classificados em função da forma de associação dos custos aos produtos elaborados (unidade
de produto), de acordo com a variação dos custos em relação ao volume de produtos
fabricados (comportamento em relação ao volume), em relação ao s controles exercidos sobre
os custos (controlabilidade), em relação a alguma situação specifica (decisões especiais) e em
função da análise do comportamento passado (base monetária), (BRUNI e FAMÁ, 2004.
Portanto, os custos são definidos como os métodos usados para o controle e gerenciamento
das atividades desenvolvidas pela empresa, com a finalidade de auxiliar os gestores em suas
tomadas de decisões. 19 2.3.1 Custos Diretos e Indiretos Em relação à forma de associação de
custos com os produtos fabricados, podemos dizer que os custos diretos:
São aqueles diretamente incluídos no calculo dos produtos. Consistem nos materiais diretos
usados na fabricação do produto e mão-de-obra direta.
9

Apresentam a propriedade de serem perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva.


Exemplos: aço para fabricar chapas, salários dos operários, etc. (BRUNI e FAMÁ, 2004. p.
31).
Na concepção de Bornia, os custos diretos:
São aqueles facilmente relacionados com as unidades alocação de custos (produtos, processos,
setores, clientes, etc.). Exemplos de custos diretos em relação aos produtos são a matéria-
prima e a mão-de-obra direta. (BORNIA, 2010, p.21).
Já os custos indiretos segundo Bornia, podemos definir da seguinte forma:
Os custos indiretos não podem ser facilmente atribuídos as unidades, necessitando de
alocações para isso. Exemplos de custos indiretos em relação aos produtos são a mão-de-obra
indireta e o aluguel. As alocações causam a maior parte das dificuldades e deficiência s dos
sistemas de custos, pois não são simples e podem ser feitas por vários critérios. A
problemática da alocação dos custos indiretos aos produtos e analise dos mesmos da origem
ao que vamos denominar de método de custeio, (BORNIA, 2010, p.21).
Nesta mesma linha de pensamento, Megliorini conceitua que os custos indiretos:
São aqueles apropriados aos produtos em função de uma base de rateio ou algum critério de
alocação. Essa base de rateio deve guardar uma relação próxima entre o custo indireto e o
objeto de custeio, evitando causar distorções no resultado final. São empregados como bases
de rateios: horas apontadas de mão-de-obra, horas de maquinas utilizadas na fabricação dos
produtos, quilos de matéria-prima consumida. Exemplo: custo da energia elétrica, o rateio
pode ser feito proporcionalmente as horas de maquinas utilizadas, considerando que o
consumo de energia tenha uma relação de causa e efeito muito próxima dessas horas,
(MEGLIORINI, 2001. p. 11).
Portanto, os indiretos somente serão alocados aos produtos devidamente, posteriores a
elaboração de rateios, estabelecendo-os assim em seus respectivos centro de custos.

2.7 Custos Fixos e Variáveis


O comportamento dos custos em relação ao volume permite analisar as variações nos custos
totais e unitários em relação a diferentes volumes de produção.
Os custos podem ser genericamente classificados quanto à variabilidade, (BRUNI e FAMÁ,
2004. p. 32).
Segundo Megliorini (2001.p. 12)., os custos fixos “São aqueles decorrentes da estrutura
produtiva instalada da empresa, que independem da quantidade de venha a ser produzida
dentro do limite da capacidade instalada”.
Neste mesmo contexto, Bruni e Famá relatam que:
Os Custos fixos são em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não
variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa. Existem mesmo que não haja
produção. Podem ser agrupados em: custo fixo de capacidade – custo relativo às instalações
da empresa, refletindo a capacidade instalada da empresa, como depreciação, amortização,
etc; custo fixo operacional – relativo a operação das instalações da empresa, como seguro,
imposto predial, etc. Exemplos clássicos de custos fixos podem ser apresentados por meio dos
gastos com alugueis e depreciação – independentemente dos volumes produzidos, os valores
registrados com ambos os gastos serão os mesmos, (BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 32).
Os custos variáveis, no pensamento de Megliorini: São aqueles que aumentam ou diminuem,
oscilando ao sabor do nível de produção. São exemplos deste comportamento o custo da
matéria-prima (quanto mais de produz, maior a sua necessidade, portanto, maior o custo)
e o custo da energia elétrica (quanto mais se produz, maior o uso de maquinas e equipamentos
elétricos, consequentemente, maior o consumo e o custo), (MEGLIORINI, 2001.p. 13).
Segundo Bruni e Famá:
10

Seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a
produção, maiores serão os custos variáveis. Exemplos óbvios de custos variáveis podem ser
expressos por meio dos gastos com matérias-primas e embalagens. Quanto maior a produção,
maior o consumo de ambos. Assim como os custos fixos, os custos variáveis possuem uma
interessante característica: são genericamente tratados como fixos em sua forma unitária,
(BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 32).
Portanto, os custos variáveis são aqueles que provavelmente sofrerão alteração todo mês e
período, pois dependem do volume de produção para que haja a sua identificação.

2.8 Custos Patrimoniais com Depreciação


A depreciação pode ser definida de acordo como a perda de valor contábil de um bem do
imobilizado, de acordo com os desgaste s sofridos pelo tempo de uso e pela força com que é
utilizado o bem.
A depreciação está presente em todas as atividades e empresas. É definida a seguir por dois
conceituados autores.
A depreciação de um equipamento representa o valor da parcela daquele equipamento
“consumida” no período. Evidentemente, a máquina não tem uma parte consumida, mas vai
se desgastando com o tempo e o uso.
Portanto, a depreciação representa a perda de valor do equipamento no período considerado,
(BORNIA, 2002. p.169).
Os métodos de depreciação podem ser utilizados na empresa de transportes de cargas para
apropriar de forma sistemática o valor a ser depreciado dos veículos da frota que fazem parte
do ativo ao longo da sua vida útil.

2.9 Custos com Pessoal


Nesse tópico será apresentado os conceitos e tipos de mão-de-obra direta e indireta utilizadas
no processo de produção da empresa.

2.10 Mão-de-obra Direta


A definição da mão-de-obra direta é o custo com o empregado no processo de fabricação de
um bem ou serviço de uma empresa.

Mão-de-obra direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em
elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de
quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Se
houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais,
desaparece a característica de "direta” (MARTINS, 2006. p. 133)

1500 Recapagens .
___________________________________________________
↓ ↓ ↓
500 Pneus 500 pneus 200 Pneus de
de automóveis cargas vans
↓ ↓ ↓
33,33% 53,33% 13,33%

Subgrupos de Produção.
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Pneu Automóvel
Frio Matéria Prima
Cola Banda Ligação Tinta Saco de Ar
Quantidade 100 ml 2,5 kg 1/2 m 0,5 ml 1 passada

Pneu Caminhão Matéria Prima


Cola Banda Ligação Tinta Saco de Ar
Quantidade 700 ml 50kg 5m 200ml 1 passada

Pneu Carga Fria Matéria Prima


Cola Banda Ligação Tinta Saco de Ar
Quantidade 300 ml 14kg 3m 100ml 1 passada

O quadro 3 demonstra o cálculo do custo de matéria-prima por recapagem

Pneu Automóvel Pneu Caminhão

Segmento Quantidade Preço Médio Total


Automóvel R$ 500,00 R$ 90,00 R$ 45,000
Carga R$ 800,00 R$ 400,00 R$ 320,000

total R$ 365,0000

Pessoal Qtda Salários


Administrador 1 R$ 2,500,00
Op. De
Maquinas 1 R$ 1,500,00
Aux. De
Produção 1 R$ 700,00
Motorista 1 R$ 1,200,00
Recepcionista 1 R$ 700,00
Total R$ 6,600,00
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Mão de Obra

Custos Fixos Mensal

Salários Administrativos R$ 3.200,00


Aluguel R$ 1.500,00
Manutenção de Maquinas R$ 5.000,00
Depreciação R$ 6.500,00
Combustível R$ 1.500,00
Mão-de-obra R$ 3.400,00
Energia Elétrica R$ 7.000,00
Total de Custos R$ 28.100,00

Custos Variáveis

Custos Variaveis (Tn)

Matéria Prima R$ 70,00


Embalagens R$ 32,20
Total de Custas R$ 102,00

Margem de Contribuição

Margem de Contribuição R$ 797,80


Receita com Vendas R$ 900,00
(-) Custos Variáveis R$ 102,20

Margem de Contribuição

Margem de Contribuição

Margem de Contribuição R$ 797,80


Receita com Vendas R$ 900,00
(-) Custos Variáveis R$ 102,20

A Margem de Contribuição foi obtida através do preço de venda por tonelada, valor
aproximado pago pela empresa Greca Asfaltos, descontando o custo variável por tonelada,
13

sendo assim a atividade proporciona uma margem de contribuição positiva.

Ponto de Equilíbrio

Ponto de Equilíbrio (Tn) 35,22

Margem de Contribuição R$ 797,80


Custo Fixo R$ 28.100,00
Como mostra a tabela acima é necessário vender 35,22 toneladas de pó de borracha, que
representa R$ 31.698,00 para que a empresa não tenha lucro
nem prejuízo contábil.

A chave para o sucesso das negociações em sua recapagem de pneus, encontra-se no


entendimento de que toda negociação é um relacionamento.
Ao aprender a escutar o seu cliente e entender as suas ressalvas e objeções, você estará
recebendo a oportunidade de explicar como a sua empresa e o seu negócio serão capazes de
ajudá-lo.
Encare todas as críticas e dúvidas como oportunidades e não problemas para uma negociação.
Esteja confiante na sua oferta de serviços e transmita ao seu cliente os benefícios ao contratar
a sua recapagem de pneus.
Por fim, mantenha o respeito ao seu cliente. Controle as suas emoções e, mesmo diante de
sinais de irritabilidade e/ou agressividade, mantenha o controle da situação.
Ao ser dada a caracterização de interesse inicial do cliente de sua recapagem de pneus em
seus produtos e/ou oferta de serviços, dá-se início ao processo de negociações.
Mantenha-se informado e atualizado a respeito da sua oferta de serviços. Seja dinâmico,
objetivo, claro e respeitoso em suas negociações e evite repetir os clichês do fracasso ao tentar
mostrar ao seu cliente que possui a solução para o problema que ele apresenta.
Através destas recomendações básicas, você perceberá uma melhoria em suas negociações e,
consequentemente, nos números de seu negócio. Por isso, não deixe de atentar-se aos erros
comuns e evitá-los em sua recapagem de pneus.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para essa pesquisa foi utilizado um estudo de caso em uma empresa de recapagem de pneus.
O presente trabalho teve sua principal fundamentação baseada em fonte bibliográfica e
documental. Para o levantamento bibliográfico foram feitas leituras de artigos sobre a
logística reversa, publicados por autores nacionais, para fonte documental foi consultado
registros na empresa em relação à produção de pneus.
Utilizou-se também o tipo de pesquisa exploratória, pois além das visitas a empresa foi feita a
observação assistemática do processo que consiste em recolher e registrar como acontece de
fato o processo. A coleta das informações da empresa estudada proporcionou a obtenção dos
dados sobre o processo logístico reverso dos pneus.
O estudo de caso teve como base a empresa revendedora de pneus, localizada na cidade de
Goiania/Goiás, que trabalha com a venda de pneus recapados e acessórios para carros de
passeio e para linha pesada (ônibus, caminhões), presta os serviços de alinhamento,
balanceamento e para carros de passeio, alinhamento e balanceamento a laser para caminhões
e ônibus, recapagem de pneu.

REFERENICAS

ADRADE, R. O. B. de; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. de. Gestão ambiental: enfoque


estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2ª. ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2002.

.
15

BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São


Paulo: Saraiva, 2004.
CORAZZA, R. I. Gestão Ambiental e mudanças da estrutura organizacional. RAE –
eletrônica, São Paulo, v.2, n. 2, jul./dez. 2003. CRESPO, S. et al. O que o brasileiro pensa do
meio ambiente, do desenvolvimento e da sustentabilidade. Rio de Janeiro:
MAST/ISER/MMA/MCT, 1998. CUPERSCHMID, N. R. M. Atitudes em relação ao meio
ambiente e sua influência no processo de compra de alimentos. In: VI Engema – Encontro .

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