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TUTOR A DISTÂNCIA:
TUTOR A DISTÂNCIA:
1. INTRODUÇÃO 3
2. DEMONSTRATIVO DRE..................................................................................................4
2.1 FINALIDADE DA CONTABILIDADE...........................................................................................4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................14
REFERENCIAS........................................................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO
O artigo 187 da Lei 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do
Resultado do Exercício - DRE.
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma
vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num
determinado período, normalmente, de doze meses.
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado
do Exercício discriminar:
- a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os
impostos;- a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços
vendidos e o lucro bruto;- as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
- o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
- o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
- as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo
na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
- o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao
princípio da competência:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em
moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas
receitas e rendimentos.
MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Devoluções de Vendas
Abatimentos Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
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Pessoal
Encargos Sociais
Gerais
Despesas Financeiras
R$
RESULTADO DO EXERCÍCIO R$ 94.232,36 R$ 77.234,80
16.997,56
A contabilidade tem em sua finalidade registrar, controlar e demonstrar os fatos que ocorrem
no patrimônio, gerando informações sobre o resultado financeiro econômico.
Franco tem a seguinte definição para a finalidade da Contabilidade:
A finalidade da Contabilidade é, pois, controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio da
entidade, através do registro, da classificação, da demonstração expositiva, da analise e
interpretação dos fatos nele ocorridos, objetivando fornecer informações, orientação –
necessárias e tomada de decisões – sobre sua composição e variações bem como sobre o
resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial, (FRANCO, 1996, p. 22).
Seguindo nesta mesma de linha de pensamento o autor Basso a define da seguinte forma: A
finalidade fundamental da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e
financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento. Como núcleo
central do controle patrimonial, a Contabilidade registra os fatos que nele acontecem,
emitindo relatórios qualitativos e quantitativos, permitindo ao usuário da informação contábil,
entre outras atividades, comparar previsões e orçamentos com a realidade da entidade. No
planejamento, contribui com informações ao processo decisório: programação e
reprogramação de metas, projetos e atividades, (BASSO, 2005, p. 24).
Pode-se dizer que, as informações contábeis são de extrema importância, sendo que a
agilidade na prestação destas informações é um fator relevante para que seja tomada uma
decisão de forma correta pelos gestores ou pela administração de uma entidade patrimonial.
Exemplos de dados
físicos operacionais: unidades produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de
materiais e de ordens de produção , entre muitos outros,
(LEONE, 2000, p. 19).
No ponto de vista de Bruni e Famá (2004. p. 24) “pode ser definida como o processo
ordenado de usar os princípios da Contabilidade geral para registrar os custos de operação de
um negocio".
Dessa forma, com informações coletadas das operações e das vendas, a administração pode
empregar os dados contábeis e financeiros para estabelecer os custos de produção e
distribuição, unitários ou totais, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços
prestados, além dos custos das outras diversas funções do negocio, objetivando alcançar uma
operação racional, eficiente e lucrativa, (BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 24).
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Seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a
produção, maiores serão os custos variáveis. Exemplos óbvios de custos variáveis podem ser
expressos por meio dos gastos com matérias-primas e embalagens. Quanto maior a produção,
maior o consumo de ambos. Assim como os custos fixos, os custos variáveis possuem uma
interessante característica: são genericamente tratados como fixos em sua forma unitária,
(BRUNI e FAMÁ, 2004. p. 32).
Portanto, os custos variáveis são aqueles que provavelmente sofrerão alteração todo mês e
período, pois dependem do volume de produção para que haja a sua identificação.
Mão-de-obra direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em
elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de
quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Se
houver qualquer tipo de alocação por meio de estimativas ou divisões proporcionais,
desaparece a característica de "direta” (MARTINS, 2006. p. 133)
1500 Recapagens .
___________________________________________________
↓ ↓ ↓
500 Pneus 500 pneus 200 Pneus de
de automóveis cargas vans
↓ ↓ ↓
33,33% 53,33% 13,33%
Subgrupos de Produção.
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Pneu Automóvel
Frio Matéria Prima
Cola Banda Ligação Tinta Saco de Ar
Quantidade 100 ml 2,5 kg 1/2 m 0,5 ml 1 passada
total R$ 365,0000
Mão de Obra
Custos Variáveis
Margem de Contribuição
Margem de Contribuição
Margem de Contribuição
A Margem de Contribuição foi obtida através do preço de venda por tonelada, valor
aproximado pago pela empresa Greca Asfaltos, descontando o custo variável por tonelada,
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Ponto de Equilíbrio
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para essa pesquisa foi utilizado um estudo de caso em uma empresa de recapagem de pneus.
O presente trabalho teve sua principal fundamentação baseada em fonte bibliográfica e
documental. Para o levantamento bibliográfico foram feitas leituras de artigos sobre a
logística reversa, publicados por autores nacionais, para fonte documental foi consultado
registros na empresa em relação à produção de pneus.
Utilizou-se também o tipo de pesquisa exploratória, pois além das visitas a empresa foi feita a
observação assistemática do processo que consiste em recolher e registrar como acontece de
fato o processo. A coleta das informações da empresa estudada proporcionou a obtenção dos
dados sobre o processo logístico reverso dos pneus.
O estudo de caso teve como base a empresa revendedora de pneus, localizada na cidade de
Goiania/Goiás, que trabalha com a venda de pneus recapados e acessórios para carros de
passeio e para linha pesada (ônibus, caminhões), presta os serviços de alinhamento,
balanceamento e para carros de passeio, alinhamento e balanceamento a laser para caminhões
e ônibus, recapagem de pneu.
REFERENICAS
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