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e planos de reorganização, vem sendo cada vez mais necessário. O mundo verá o fim da
forma organizacional de hoje, considerado burocrática e estando presente portanto em
muitas organizações em razão de três aspectos presentes.
O primeiro aspecto se dá em relação as mudanças rápidas e inesperadas do mundo
dos negócios nos campos do conhecimento e da explosão populacional, partindo do
pressuposto de que as atuais organizações não têm condições de atender. O segundo se
dá pelo crescimento e expansão das organizações que se tornam complexas e
globalizadas, surgindo portanto o terceiro aspecto que são as atividades que exigem
pessoas de competências diversas e especializadas, envolvendo problemas de
coordenação e, principalmente, de atualização, em função das rápidas mudanças.
Portanto essa previsão baseia-se ao princípio evolucionário de que cada época
desenvolve uma forma organizacional apropriada às suas características e exigências
presentes. Sendo necessário a adequação de modelos de arquiteturas organizacionais que
se enquadram as novas demandas consideradas pós-modernas.
Nesse contexto, o administrador se defrontará com problemas de diversas faces e
complexos. Disputando sua atenção por eventos e por grupos internos e externos da
organização, que lhe proporcionaram informações contraditórias e complicarão seu
diagnostico perceptivo e sua visão dos problemas a resolver. No entanto, essas exigências,
desafios e expectativas sofrem mudanças que ultrapassam a capacidade de compreensão
do administrador.
Em uma visão ampla, pode-se definir alguns aspectos que de fato irão provocar
transformações nos cenário empresarial; como o crescimentos das organizações, umas
vez que as organizações bem-sucedidas, tendem ao crescimento de suas atividades, seja
em termos de tamanho e de recursos, na expansão de mercados ou no volume de
operações. Sendo assim, medida que aumentam os mercados e os negócios, naturalmente
a concorrência se torna presente. Já que há o risco da atividade empresarial, Portanto o
desenvolvimento de produtos ou serviços exigirá maiores investimentos e
aperfeiçoamento de tecnologias, já que a tecnologia proporciona maior eficiência e
precisão dando portanto abertura para a liberação das atividades humanas para tarefas
mais complicadas que exijam planejamento e criatividade.
Outro aspecto dessa transformação, são as taxas elevadas de inflação partindo da
resolução de que os custos de energia, matérias-primas, trabalho humano e capital se
elevam continuamente, a inflação impõe portanto novas pressões e ameaças sobre as
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organizações. Em consequência disso elas devem lutar pelo lucro e pela sobrevivência
por meio de maior produtividade.
Outro fator existente é que enquanto crescem, as organizações tornam-se
competitivas, sofisticadas, internacionalizam-se e, com isso, aumentam sua influência
ambiental, demostrando maior visibilidade das organizações, assim como também a
criação de subsidiárias em outros territórios estrangeiros são fenômenos que influenciam
as organizações do futuro e sua administração.
Em virtude dos fatos mencionados, todos esses desafios trazem consequências
para a administração das organizações, demostrando a necessidade de novas formas e
modelos de organização, bem como uma nova mentalidade dos administrados é
imprescindível para os novos tempos.
Levando-se em consideração esses aspectos, o futuro parece complicar ainda mais
a essa realidade originando megatendências que produzem fortes impactos na vida das
organizações, já que elas são partes integrante e inseparável da sociedade. Em
consequência disso, nota-se que a era industrial está vivendo o seu estágio final, e a
mudança e definitiva. A sociedade de pós-industrial que está surgindo não é uma
sociedade de serviços, mas de informação, na qual esta passa a ser o recurso estratégico,
assumindo portanto o lugar do capital financeiro. Em consequência disso as inovações
nas comunicações e nas telecomunicações, a informatização, computadores,
microcomputadores, smartphones e tablets e a descentralização estão fazendo com essa
mudança seja irreversível.
Outro fator existente é que o mundo tornou-se um ambiente enorme, um mercado
único e um centro de compras global. Logo passando de economia nacional para
economia global. Tendo em vista que a globalização tem feito com que os países deixem
de atuar nacionalmente, passando a atuar em negócios internacionais. Em face a essa
realidade, o resultado é um novo sentido de urgência para criar e desenvolver tais produtos
e serviços. Consequentemente havendo a necessidade de maiores investimentos em
pesquisa e desenvolvimento.
Pela observação dos aspectos analisados, o administrador típico do passado era
orientado para o curto prazo. Esse estilo de atuação contrasta com o estilo japonês, no
qual a visão de longo alcance é que orienta as ações cotidianas, ou seja, a orientação
estratégica é que norteia o dia a dia das operações e não o contrário.
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Levando-se em conta o que foi observado, vale ressalta que a revolução política
em curso está implícita na seguinte afirmação: as pessoas cujas vidas são afetadas por
uma decisão devem fazer parte do processo de se chegar a essa decisão.
Outro fato que vale ser ressaltado, é a da ajuda institucional para a autoajuda,
partindo do pressuposto de que os cidadão estão aprendendo a se desligar de instituições
que os desiludiram e a reaprendendo como agir por si mesmos. Portanto em virtude dos
fatos mencionados, os serviços públicos não acompanharam as novas e crescentes
necessidades dos cidadão, que passaram a lançar mão de esquemas próprios ou
cooperativos para solucionar seus problemas. Dessa forma gradativamente, os sistemas
de autoajuda estão sendo planejados, organizados e dirigidos pelas próprias empresas para
resolverem os problemas de seus empregados como suplemento ou substituição.
Em face aos dados apresentados, a administração das organizações, a fim de
alcançar eficiência e eficácia, torna-se uma das tarefas mais difíceis e complexas. Logo
vale ressaltar que é mais importante do que saber fazer é saber o que fazer. Nisso reside
a essência fundamental da administração, a visão estratégica de cada operação ou
atividade.