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fosfórico
IQA243
Turma EQH
Data de realização: 12/09/2017
1. Introdução
2. Objetivos
3. Procedimentos experimentais
Repetiu-se a titulação até que fosse possível obter pelo menos dois valores
compatíveis para o gasto de NaOH.
Em seguida repetiu-se o procedimento de titulação com a substituição do indicador
pela timolftaleína. Nesse caso, a adição de NaOH é interrompida quando a cor da solução
titulada passa de incolor a azul pálido.
Repetiu-se a titulação até que fosse possível obter pelo menos dois valores
concordantes para o gasto de NaOH.
4. Dados
5. Resultados e discussão
5.1 - Resultados
O valor de 3,85mL foi descartado por ser muito discrepante dos demais.
4,10+4,00
VNaOH = 2
VNaOH = 4,05mL
- Cálculo do erro
erro = |Cteorica - Cexp|.100
Cteorica
erro = |85,00 - 74,50|.100
85,00
erro = 12,35%
9.60+9,70
VNaOH = 2
VNaOH = 9.65mL
- Cálculo do erro
erro = |Cteorica - Cexp|.100
Cteorica
erro = |85,00 - 88.86|.100
85,00
erro = 4,54%
[H 3 O+ ][H 2 P O−4]
Ka1 = [H 3 P O4 ] = 7,6x10-3
[H 3 O+ ][HP O2− 4 ]
Ka2 = − = 6,2x10-8
[H 2 P O 4 ]
+ 3−
[H 3 O ][P O4 ]
Ka3 = 2− = 4,2x10-13
[HP O4 ]
Kw = [H3O+][OH-] = 1,00x10-14
● Antes do 1º PE
1ª aproximação: H3PO4 é um ácido, logo espera-se que a solução seja ácida (pH <7).
Ou seja, [H3O+] >>> [OH-].
2ª aproximação: H3PO4 é um ácido fraco, logo espera-se que sua ionização não
ocorra em grande extensão. Ou seja, [H3PO4] >>> [H2PO4-] + [HPO42-] + [PO43-].
● No 1º PE
● Antes do 2º PE
● No 2º PE
● Após o 2º PE
- Testando as aproximações
x’ = 0,04%
Sendo assim, temos que todas as aproximações apresentaram erros menores que o
limite de 10%. Logo, os valores de pH encontrados nos pontos descritos são válidos e
podem ser empregados na construção da curva de titulação.
2,00 1,97
4,00 2,80
4,70 3,71
4,83 4,66
4,96 5,90
5,66 6,54
6,83 7,06
8,16 7,56
9,66 9,79
9,79 11,08
10,49 11,70
12,49 12,53
12,99 12,73
5.2 - Discussão
O ácido fosfórico é triprótico, o que significa que possui três hidrogênios ácidos - que
se dissociam em meio aquoso. Na volumetria de neutralização de ácidos fracos contra
bases fortes nos baseamos nessa dissociação para determinar a concentração do soluto em
uma determinada solução.
Durante o experimento efetuamos a mesma titulação (mesmo titulante e titulado)
com dois indicadores ácido-base diferentes. Cada qual apresenta a viragem de coloração
em uma faixa de pH distinta, e por essa razão conseguimos determinar com precisão o
ponto de equivalência relativo a dissociação dos dois primeiros hidrogênios ácidos do
H3PO4. Porém, não foram efetuadas mais titulações empregando um terceiro indicador para
determinar o PE do terceiro hidrogênio ácido.
Para que um hidrogênio seja cabível de titulação independente é preciso que duas
condições sejam satisfeitas.
A primeira é:
Kn
K n+1
≥ 104
K n ≥ 10−10
E uma vez que Ka3 = 4,2x10-13, concluímos que este hidrogênio não pode ser titulado
independentemente. Por esta razão temos apenas dois pontos de equivalência na curva de
titulação presente no Anexo I.
A segunda condição para titulação independente de hidrogênios existe para garantir
que o Ka do ácido apresente um valor suficientemente maior que o Kw, que é a constante
de autoionização da água. Além disso, é difícil encontrar um bom indicador ácido base para
a faixa de pH do PE nesses casos.
A titulação que teve como indicador o alaranjado de metila apresentou uma
concentração de ácido fosfórico cujo erro foi de 12,35%, que é acima do limite aceito de
10%. Já a segunda titulação teve erro de apenas 4,54%, e por isso esta foi concentração
utilizada nos cálculos dos pontos da curva de titulação.
Para calcular os valores de pH ao longo da adição de NaOH devemos considerar as
5 etapas diferentes que ocorrem ao longo do processo:
A primeira é o ponto onde o volume do hidróxido de sódio é igual à zero. Nesta
calculamos o pH a partir de duas aproximações distintas: a primeira é que a solução de
ácido fosfórico deve ser ácida (pH<7) e, por essa razão, a concentração de H3O+ deve ser
bem maior do que a de hidroxila; a segunda aproximação afirma que, por ser um ácido
fraco, a formação das formas desprotonadas não ocorre em larga escala. Ao testar essas
aproximações, encontramos erros menores que 10% para as duas.
A segunda etapa é a região tamponada onde temos H3PO4 e H2PO4-. Calculamos o
pH a partir do valor de pKa1, que é empregada na equação de Henderson-Hasselbalch.
No primeiro ponto de equivalência calculamos o pH do meio a partir da reação de
hidrólise do H2PO4-.
Após o primeiro PE temos novamente uma região tamponada, com presença de
H2PO4- e HPO42-. Encontrou-se o pH a partir do valor de pKa2, aplicado na equação de
Henderson-Hasselbalch.
No segundo ponto de equivalência obtemos o pH a partir da reação de hidrólise do
2-
HPO4 .
Consideramos a última etapa como uma terceira região tamponada, e calculamos o
pH de forma similar às duas outras regiões equivalentes, fazendo uso de pKa3.
6. Conclusão
Foi possível determinar o teor de ácido fosfórico contido na solução P.A. eficazmente
através da volumetria de neutralização. A concentração encontrada apresentou erro de
4,54% em relação ao valor teórico.
7. Referências bibliográficas