O presente trabalho fala sobre o escritor e teatrólogo Ariano Suassuna, mais
concretamente sobre sua história, suas obras e sobre sua influência na literatura brasileira. É objetivo deste trabalho, enriquecer o conhecimento dos alunos sobre um dos mais prestigiados escritores brasileiros por meio de uma pesquisa mais aprofundada sobre o mesmo. HISTÓRIA DE ARIANO SUASSUNA “Não troco o meu "oxente" pelo "ok" de ninguém!” -Ariano Suassuna Ariano Vilar Suassuna nasceu em João Pessoa, então "Cidade da Paraíba“ em 16 de junho de 1927, foi um dramaturgo, teatrólogo, romancista e poeta brasileiro, defensor da identidade cultural do nordeste e grande fã do frevo e do carnaval do Recife e de Olinda. Aos três anos de idade, Ariano passou por um dos momentos mais complicados de sua vida com o assassinato de seu pai, no Rio de Janeiro, por motivos políticos, durante a Revolução de 1930, o que obrigou sua família a ir morar na cidade de Taperoá, onde iniciou seus estudos e viveu toda a sua adolescência. Em 1938 se mudou para Recife, e estudou no Colégio Americano Batista e mais tarde ingressou na faculdade de Direito, onde fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreve sua primeira peça "Uma Mulher Vestida de Sol". No ano seguinte escreve "Cantam as Harpas de Sião". Em 1950, conclui o curso de Direito. Dedicou-se à advocacia e ao teatro. Em 1955, escreveu a peça "O Auto da Compadecida", uma peça de teatro de teatro dividida em autos que põe em relevo problemas e situações peculiares da cultura do Nordeste do Brasil inserindo elementos da tradição da literatura de cordel, apresentando traços do barroco católico brasileiro, e mistura cultura popular e tradição religiosa. Foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.
Outras de suas principais obras:
Romance d'a Pedra do Reino; Príncipe do Sangue que Vai-e-Volta; História d'o Rei Degolado nas Caatingas do Sertão; Fernando e Isaura; A Pena e a Lei; O Castigo da Soberba, etc.
Na política, Suassuna atuou como Secretário de Cultura no governo de Eduardo
Campos. Em 1989, foi eleito para a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi eleito para a cadeira nº 18 da Academia Pernambucana de Letra e em 2000, ocupou a cadeira nº 35 da Academia Paraibana de Letras. Faleceu em junho de 2014, decorrente de AVC hemorrágico.