Você está na página 1de 7

Exercı́cios do Módulo 4

João Araújo

Lisboa
23 de Novembro de 2010
Apontamentos

1 Erros frequentes
1. O pforsesor tocra a oderm das lraets mituas vzees.
2. Flezimsnete a Uinvernisdade de Cmarbidge aunincou que se a pemirira e a útlmia lrtea etsvireem no
lcoal crteo, o txteo pdoe-se ler sem dficludade!
3. Epsero que cnocrodem ;-)

1
2 Resolução dos Exercı́cios do Módulo 4
Nota Uma vez mais, este módulo tem exercı́cios muito repetitivos. Consequentemente, apenas serão feitas
resoluções de alguns exercı́cios dado que muitos dos propostos serviam apenas para dar oportunidade aos
alunos de treinarem. Por favor não escrevam ao professor a pedir resoluções. Se tem dúvidas sobre um não
resolvido, coloque no fórum.
25 a) O ponto médio dos pontos A(−1, −1) e B(−4, −4) é dado pela fórmula da página 34 e vem
 
−1 − 4 −1 − 4
M= , = (−5/2, −5/2).
2 2

b) O ponto médio dos pontos A(−3, −3) e B(3, 3) é dado pela fórmula da página 34 e vem
 
−3 + 3 −3 + 3
M= , = (0, 0).
2 2

c) O ponto médio dos pontos A(2, 4) e B(4, 2) é dado pela fórmula da página 34 e vem
 
2+4 4+2
M= , = (3, 3).
2 2

26 Prove que o ponto médio de A(a, b) e B(a′ , b′ ) é colinear com A e B. O ponto médio é dado por
 
a + a′ b + b ′
M= , .
2 2

Agora vamos calcular o declive de [AM ] e o declive de [M B] e concluir que são iguais.

b+b′
2 −b b + b′ − 2b b′ − b
m[AM] = a+a′
= = ′ .
2 −a a + a − 2a
′ a −a

b+b′
b′ − 2 2b′ − b − b′ b′ − b
m[MB] = a+a′
= = ′ .
a′ − 2
2a − a − a
′ ′ a −a

Está provado que o declive de [AM ] e [M B] são iguais e consequentemente A, M e B são colineares.
27 Sendo dado um ponto A e o ponto médio de [AB], pretende-se determinar o ponto B.
a) A(4, 2) e M (0, 0). Para resolver isto, fazemos B(b, b′ ), calculamos o ponto médio de [AB], e igualamos
a M:  
4 + b 2 + b′
M[AB] = , .
2 2
Igualando M[AB] = M , temos
 
4 + b 2 + b′ 4+b 2 + b′
, = (0, 0) ⇒ =0∧ = 0 ⇒ b = −4 ∧ b′ = −2.
2 2 2 2

b) Resolução análoga à anterior.


c) Resolução análoga à anterior.
28 a) Sendo AB o diâmetro de uma circunferência (A(1, 3) e B(−1, −2)), determine o centro C. Como C é
o ponto médio do diâmetro, temos
 
1−1 3−2
C= , = (0, 1/2).
2 2

2
b) Sendo A(−1, 3) e B(b, b′ ) o diâmetro de uma circunferência de centro C(1, −1), pretende-se determinar
B. Pela fórmula do ponto médio temos
 
−1 + b 3 + b′
M[AB] = , .
2 2
Igualando M[AB] = C temos
 
−1 + b 3 + b′ −1 + b 3 + b′
, = (1, −1) ⇒ =1∧ = −1 ⇒ b = 3 ∧ b′ = −5.
2 2 2 2

Para tirar a prova real bastaria provar que A(−1, 3), B(3, −5) e C(1, −1) são colineares e temos
AC = BC.
c) A figura diz que AT = BT pelo que T é o ponto médio de [AB]. Calculando este ponto médio da
forma habitual chegamos a T (1, 1).
A figura diz também que T é o ponto médio de CD, e pede que se determine C(c, c′ ). Como
habitualmente, basta fazer
 
c + 2 c′ + 0
, = (1, 1) ⇒ c = 0 ∧ b′ = 2.
2 2

d) Num triângulo de vértices A(1, 0), B(0, 3) e C(2, 4), pretende-se determinar o comprimento de AM ,
sendo M o ponto médio de [BC]. Este exercı́cio pede para fazer duas operações já bem conhecidas:
a) calcular M , o ponto médio de [BC]; b) calcular AM .
Estas duas operações já foram largamente estduadas acima pelo que já não deverão oferecer dúvidas.
29 a) Sabemos que o ponto médio de uma diagonal [BD] é também o ponto médio da outra diagonal [AC].
E o ponto médio de [AC] já sabemos calcular completamente; dá M[AC] = (11/2, −1).
Aqui chegados temos um exercı́cio standard: determine D(d, d′ ) sabendo que M[AC] = (11/2, −1) é
o ponto médio de A(3, 0) e D. Se não me enganei, dá D(9, −1).
b) Análogo ao anterior.
c) Análogo ao anterior.
30 Este exercı́cio é de aplicação direta da fórmula anterior (p.36).
a) y = 2; y = −1; y = 0.
b) x = 3; x = −1; x = 0.
31 a) O local onde vai ficar a boca de incêndio tem coordenadas C(x, 8). E queremos ter AC = BC.
p p
AC = (x − 5)2 + (8 − 5)2 = (x − 5)2 + 32 .
p p
BC = (7 − x)2 + (10 − 8)2 = (7 − x)2 + 22 .
Daqui resulta (7 − x)2 + 22 = (x − 5)2 + 32 e portanto x2 − 10x + 25 + 9 = 49 − 14x + x2 + 4. Donde
−10x + 34 = 53 − 14x. Portanto, 4x = 53 − 34 pelo que temos x = 19/4. O ponto onde deverá ficar
a boca de incêndios é C(19/4, 8).
b) Para determinar o ponto C(x, 7) fazemos exatamente o mesmo que fizemos no exercı́cio anterior.
Queremos AC = CB o que implica (saltando alguns passos bem sabidos) (x − 2)2 + (7 − 3)2 =
(x − 5)2 + (7 − 4)2. Daqui sai x2 − 4x + 4 + 42 = x2 − 10x + 25 + 32, cortando o x2 de ambos os lados
e fazendo cálculos ficamos com −4x + 20 = −10x + 34, ou seja, 6x = 14 e portanto x = 14/6 = 7/3.
O ponto C será C(7/3, 7).
Depois o exercı́cio pergunta se não será melhor fazer uma linha [DB] e outra [BA]. Para responder
a isto precisamos de calcular AC + CB, calcular DB + BA, e comparar.
p p p √
AC = (7/3 − 2)2 + (7 − 3)2 = (1/3)2 + 42 = 1/9 + 16 ∼ 4.01.

Como C foi escolhido de tal modo que AC = BC, temos que AC + BC = 2AC ∼ 8.02.
Vamos agora calcular DB + BA. Comecemos por calcular BA.
p p √
(5 − 2)2 + (4 − 3)2 = 32 + 11 = 10 ∼ 3.16.

3
Resta calcular DB. Para isso precisamos de saber as coordenadas de D. Nós sabemos que a
coordenada em x de D é igual à de B (portanto é 5); também sabemos que a coordenada em y é
igual à de C (portanto é 7). Logo temos D(5, 7). Agora resta calcular DB:
p p
(5 − 5)2 + (7 − 4)2 = 02 + 32 = 3.

Daqui se conclui que DB + BA = 3 + 3.16 = 6.16 < 8.02 = AC + CB.


32 Estas perguntas são de aplicação imediata da fórmula que está na página 39.
a) y = 2x + 3.
b) y = 1/2 x − 1.

3
c) y = 2 x + π.
33 Esta perguntas são de aplicação imediata da última fórmula da página 39:

y = mx + (b − ma).

a) Para saber a equação da reta que passa em (1, 0) com declive −1 precisamos substituir na fórmula
m = −1, a = 1 e b = 0:
y = −x + (0 − (−1 × 1)) ⇒ y = −x + 1.
b) Para saber a equação da reta que passa em (−1, π) com declive 1/2 precisamos substituir na fórmula
m = 1/2, a = −1 e b = π:

y = 1/2 x + (π − (1/2 × (−1))) ⇒ y = 1/2 x + 1/2 + π.

c) Análogo aos anteriores. Mas vou agora resolver por outro processo talvez mais simples. Queremos a
reta que passa no ponto (−1, 1) com declive m = −2. Nós sabemos que a reta vai ser y = mx + b;
como temos m = −2, já sabemos que vai ser y = −2x + b. Para determinar a reta basta determinar
b. E para isso usamos o ponto: substituimos x por −1 e y por 1, e temos o resultado: y = −2x + b
implica 1 = −2 × (−1)+ b o que implica 1 = 2 + b e bem assim b = −1. A resposta seria y = −2x− 1.
34 a) Pretende-se determinar a equação da reta que incide com os pontos (1, 0) e (0, −1). Vamos usar a
técnica apresentada na c) da pergunta anterior. Primeiro calculamos o declive:
−1 − 0 −1
m= = = 1.
0−1 −1
Portanto a nossa reta é da forma y = x + b, e resta detrminar o b. Como a reta passa no ponto
(1, 0), fazemos 0 = 1 + b de onde rsulta b = −1. A reta pretendida é y = x − 1.
b) Análogo.
c) Pretende-se determinar a equação da reta que incide com os pontos (10, π) e (π 2 , 3). Vamos usar a
técnica apresentada na c) da pergunta anterior. Primeiro calculamos o declive:
3−π
m= .
π 2 − 10
Portanto a nossa reta é da forma y = π3−π
2 −10 x + b, e resta detrminar o b. Como a reta passa no
3−π
ponto (10, π), fazemos π = π2 −10 × 10 + b de onde rsulta

3−π
b=π− × 10.
π 2 − 10
A reta pretendida é
3−π 3−π
y= 2
x+π− 2 × 10.
π − 10 π − 10
35 a) O ponto (10, 0) pertence à reta y = 0 porque esta reta contém todos os pontos da forma (x, 0).
b) O ponto (−1, 3) pertence à reta x = −1 porque esta reta contém todos os pontos da forma (−1, y).
c) O ponto (−1, 2) não pertence à reta y = −1 porque esta reta contém todos os pontos da forma
(x, −1), o que não é o caso do ponto dado.

4
d) O ponto (4, 5) pertence à reta y = x + 1 porque substituindo o x e o y pelos seus valores, temos
5 = 4 + 1.
e) O ponto (3, 3) pertence à reta y = x porque esta reta contém todos os pontos da forma (a, a).
e) O ponto (4, 3) não pertence à reta y = −x + 1 porque substituindo o x e o y pelos seus valores, temos
3 = −4 + 1 o que é falso.
36 a) O ponto (k, 1) pertence à reta y = 1, para todo o k, porque esta reta contém todos os pontos da forma
(x, 1).
b) Se k = 0, o ponto (0, 4) pertence à reta x = k.
c) Queremos saber para que k temos a reta y = kx + 1 a incidir com o ponto (−3, −2). Substituindo o
x e o y pelos seus valores temos −2 = k(−3) + 1. De onde resulta −3k = −3 e bem assim k = 1.
d) Queremos saber para que k temos a reta y = x + k a incidir com o ponto (0, −1). Substituindo o x
e o y pelos seus valores temos −1 = 0 + k. De onde resulta k = −1.
e) Queremos saber para que k temos a reta y = kx + k a incidir com o ponto (k, k). Substituindo o x e
o y pelos seus valores temos k = k 2 + k. De onde resulta k 2 = 0, ou seja, k = 0.
f ) Queremos saber para que k temos a reta y = kx + 1 a incidir com o ponto (k, 2k). Substituindo o x
e o y pelos seus valores temos 2k = k 2 + 1. De onde resulta k 2 − 2k + 1 = 0, ou seja, k = 1 (pela
fórmula resolvente).
37 Este exercı́cio envolve a resolução de um sistema de equações simples. Vou apenas resolver alguns deles.
d) Se 2y = −3x − 1 e y = x + 1, podemos substituir na primeira equação o valor de y na segunda.
Portanto vem 2(x + 1) = −3x − 1, ou seja, 2x + 2 = −3x − 1. Daqui resulta 5x = −3 e bem assim
x = −3/5. Como, por outro lado, y = x + 1, temos y = −3/5 + 1 = 2/5.
e) y = −1 e y = x implica que x = −1. As duas retas cortam-se no ponto (−1, −1).
f ) y = 2x e y = −x + 1. Podemos, na segunda equação, trocar y por 2x vindo 2x = −x + 1 e portanto
3x = 1; logo x = 1/3. Se x = 1/3 e y = 2x, temos y = 2/3 e as retas cortam-se no ponto (1/3, 2/3).
38 Uma vez mais temos uma pergunta repetitiva em que fazer um é fazer todos.
a) Queremos a equação da reta perpendicular a [AB] e que passa no ponto A(1, 2) e B(2, 1). De acordo
com o algoritmo definido na aplicação anterior, vamos começar por calcular o ponto médio, que é
M = (3/2, 3/2). Depois calculamos o declive de [AB] e da sua perpendicular. Assim
1−2
m[AB] = = −1.
2−1
Daqui resulta que a perpendicular tem declive
−1
m= = −1/ − 1 = 1.
m[AB]

Portanto a reta de equação y = x + b que incide com o ponto M (3/2, 3/2) satisfaz

3/2 = 3/2 + b,

de onde resulta b = 0. Consequentemente, a reta perpendicular a [AB] e que incide com M é a reta
de equação y = x.

Você também pode gostar