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no Ocidente
Hispânico: Defesa do
território e
identidade
linguística.
AMÍLCAR GUERRA
Son alrededor de treinte las tribus (ethne) que se reparten el territorio entre el 1. Enquadramento Dado a natureza e a quantidade da
Tago y los ártabros, pero apesar de ser próspera la región por sus frutos, informação (ou melhor, a falta dela),
O
pastos y abundancia de oro, plata y metales análogos, la maioría de ellos que designamos como pode perguntar-se que condições se
romanização é um processo de exigem para colocar a imaginação ao
pasaban la vida apartados de la tierra, en piraterías y en continua guerra
aculturação complexo e serviço, ou se não é preferível esperar
entre si y contra sus vecinos de la otra orilla del Tago, hasta que los prolongado no tempo, cujos contornos, algum tempo até que a massa
pacificaron los romanos, haciéndolos bajar al llano y convertiendo en aldeas mesmo os mais gerais, se não podem documental possa aumentar em
(komas) la maior parte de sus cidades (poleis), aunque también asociándose definir facilmente. quantidade e qualidade. Desde logo, o
a algunas como colonos en mejores condiciones. Fueron los montañeses los que me parece desejável é que esta,
Há algum tempo, tratando desta ainda que reduzida, seja submetida a
que originaron esta anarquía, como es natural; pues al habitar una tierra
questão e de uma forma genérica, K. uma análise mais apurada. Apesar
mísera, y tener además poca, estaban ansiosos de lo ajeno. Los demás, al Hopkins (1996: 15-22) chamava a destas limitações, é importante que se
tener que defenderse, quedaran por fuerza en la situación de no poder atenção para as dificuldades desta exerça sobre ela uma continuada acção
dedicarse a sus proprias tareas, de modo que también ellos guerreaban en vez tarefa. Ao mesmo tempo sublinhava a exegética. Nela se insere este
de cultivar la tierra. Y sucedía que la tierra, descuidada, quedaba estéril de necessidade de recorrer contributo.
150 simultaneamente à imaginação e a um 151
sus bienes naturales y era habitada por bandidos.
conhecimento circunstanciado da Esta reflexão assume, por sugestão da
STR 3, 3, 5 (trad. M. J. Meana Cubero) antiguidade como condição para a sua linha editoral da revista, um ponto de
inteligibilidade e, em última análise, vista menos habitual. Em vez de se
como forma de utilizar o discurso sobre apontar para a análise do processo de
esse passado como matéria útil para o assimilação dos valores mais
mundo actual (Idem: 18). caracteristicamente romanos pelas
O
que sofreu o processo de conquista. Por ponto de partida para boa parte observadas os elementos exteriores a Viriato ser um representante desse
fim, ponderar-se-á toda a questão das das reflexões que se seguem é elas, neste caso os autores clássicos mundo distanciado da civilização que o
línguas locais, procurando avaliar em constituído, como se disse, pela (GARCÍA QUINTELA 1999: 30 ss). transforma na personagem, modelo aos
que medida estas constituíram um informação das fontes clássicas. E, no olhos de Possidónio. Nesta concepção
importante meio de afirmação das vasto domínio literário da antiguidade É esse mundo de oposições, reflectido entram várias componentes do seu carácter:
entidades peninsulares. grega e romana, assume especial pelas análises “etnográficas” da as suas modestas origens, o seu afastamento
importância a produção de natureza antiguidade clássica que permitiu, nos geográfico e cultural em relação aos
É manifesto para os historiadores da geográfica, em especial a sua vertente últimos anos, uma perspectiva diferente ambientes urbanos, o seu estreito e
antiguidade a grande diversidade de mais “etnológica”. Neste âmbito se dos povos peninsulares, porque não permanente contacto com a natureza.
povos e culturas que apresenta a insere o texto estraboniano, de que se demasiado colada à imagem transmitida
Península Ibérica nas vésperas do cita um significativo passo em epígrafe, pelos autores gregos e latinos. A perspectiva em relação a esta figura
processo de conquista. Por essa razão, uma das bases em que assenta a A historiografia actual, ao enquadrar no constitui, de qualquer modo, mais que
sempre que se tratam estas questões, imagem que a historiografia construiu seu contexto cultural a produção do uma excepção à regra, na visão das
torna-se obrigatória a referência à dos povos do Ocidente Peninsular. discurso sobre os outros povos, ao ver fontes clássicas da realidade hispânica.
especificidade de cada região ou etnia. na sua descrição uma alteridade, abre Possidónio ilustrou o seu disrcurso
Na análise desta documentação novas perspectivas sobre o escolhendo o retrato de uma figura que
Dados os objectivos desta publicação e interessa, é claro, o que os próprios entendimento dos textos, com um largo idealizou e, como se depreende
o leque de problemas que se propõe autores antigos afirmam explicitamente. alcance na caracterização dessas facilmente, não com base num
abordar, impõe-se uma restrição Mas é também muito pertinente entidades. conhecimento pessoal (que nunca teve),
geográfica desta abordagem, não apenas investigar o que omitem e compreender ou de particularidades da vida e
por razões de espaço, mas, acima de as razões por que o fazem. Estas Um percurso pelo domínio da pensamento de Viriato, que seria
tudo, para não se cair numa enunciação primeiras reflexões destinam-se, pois, a etnografia antiga do Ocidente muitíssimo complicado atestar.
mais ou menos circunstanciada do compreender algumas das razões que Peninsular leva-nos inevitavelmente a
comportamento de cada uma das subjazem às perspectivas veiculadas Possidónio. Desde logo porque algumas Ao invés, para a maioria dos autores
entidades perante a presença romana, pelas fontes literárias a respeito da das suas concepções enformam a clássicos, os lusitanos não deixam de se
152 repetindo grosso modo as opiniões realidade étnica pré-romana. encontrar para lá das fronteiras do 153
transmitidas pelas fontes clássicas e por mundo civilizado. São, na designação
qualquer vulgata da historiografia Em primeiro lugar, importa, A partir da análise de J. Lens Tuero (1986), aceitou-se
criada pelos gregos, para abarcar
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S
uplantado o domínio cartaginês Astolpas, imortalizados por uma visão
Este último aspecto, referido no passo Na sua perspectiva, o processo de no território peninsular, Roma muito própria, devida, como se disse, às
em epígrafe, constitui mesmo um topos conquista revela-se, especialmente no passou a controlar boa parte da concepções de Possidónio. Como se
da literatura antiga e não apenas para Ocidente, o motor da transformação das vertente mediterrânea da Hispânia. No percebe actualmente, este autor
caracterizar os povos do Ocidente sociedades bárbaras, incutindo-se processo de conquista que se segue, concentrou no herói lusitano as virtudes
Hispânico, mas muitos outros. Insere-se progressivamente as características da põem-se em evidência vários focos de de quem foi marcado por um contacto
na concepção, tipicamente cínica e em civilização. Este processo consiste, na conflito, a que as fontes atribuem pesos permanente com a natureza, a qual lhe
particular possidoniana, segundo a qual base, na alteração de alguns dos diferentes. No Ocidente, de um lado, ditou a norma de vida. A historiografia
o homem é fruto dos condicionalismos condicionalismos que determinam o encontram-se as rebeliões de diversos preferiu ver nele, acima de tudo, o
que a natureza lhe impõe. Deste modo, modo de vida das populações locais. Por chefes turdetanos, do outro, os conflitos símbolo de uma resistência tenaz ao
os povos que habitam regiões inóspitas, exemplo, com a alteração da sua com os lusitanos. A historiografia invasor, coroada geralmente de êxito,
montanhosas e pobres, tendem, de sua condição de montanheses, através de costuma opor uma resistência apenas pontualmente vencido,
natureza a serem dotados de uma uma política de fixação nas terras relativamente curta dos primeiros à enganado pela falta aos compromissos e
particular resistência e força física, mas baixas. Na lógica possidoniana, que durabilidade e dimensões da dos finalmente derrotado pela traição.
são igualmente propensos ao latrocínio. Estrabão segue, a criação de riqueza segundos. Os recontros entre uma
Ao contrário, o clima ameno e as terras agrícola eliminaria uma tradição como entidade designada como “lusitanos” e Viriato encarna, naturalmente, a face do
férteis proporcionam os ambientes que o banditismo, uma vez que atacava as as tropas de Roma estão documentados mundo peninsular mais fechado em si
permitem o desenvolvimento de povos próprias origens desse mal. Porque, nas fontes, pela primeira vez em 193 a. C. mesmo. Recorda-se em particular a
civilizados (LOMAS 1996: 48-49). como se deduz claramente do passo em e prolongam-se, com períodos de cena das suas bodas, descrita por
epígrafe, a dedicação ao trabalho particular intensificação dos conflitos, Diodoro, e na qual censura
No âmbito da literatura clássica, o agrícola é a antítese dos pelo menos até 139 a.C., ano do veementemente o sogro3, pela sua
Ocidente Hispânico é particularmente comportamentos típicos da barbárie. desaparecimento do mais notável posição dúbia, que tanto aceita dar-lhe
referido a propósito das realidades símbolo da sua luta de guerrilha. a filha em casamento, como colaborar
correspondentes aos séc. II e I a.C., Neste passo concreto, acentua-se a com os romanos. Invoca-se, a esse
correspondendo, portanto, à fase de circunstância de o território não ser, em Graças às fontes clássicas, gerou-se a respeito, o célebre apólogo do homem
154 conquista. As duas principais vertentes si, inóspito (o que constitui um ideia de que a oposição militar dos que tinha duas mulheres, uma mais 155
da informação literária concernem, elemento determinante do afastamento lusitanos se tornou particularmente nova, outra mais idosa, que
respectivamente, às movimentações da civilização) nem pobre. Os tenaz e a imagem que elas próprias
militares e à caracterização geográfica problemas decorrem da circunstância transmitem em relação aos combatentes 3
Sigo aqui a interpretação mais tradicional das fontes,
(no sentido abrangente do termo). O de um grupo concreto (os montanheses) e às chefias é de um profundo considerando todavia pertinentes as considerações de L.
que revela que o mundo desconhecido e desencadear um processo que empenhamento nas tarefas de Pérez de Vilatela 1989: 200 e 202 e García Quintela 1999:
199, a respeito de real grau de parentesco entre este e
exótico constituía, neste período, o inviabiliza o normal aproveitamento resistência ao inimigo. São, portanto, os Viriato.
À
segundo uma expressão jurídica chegada dos romanos, o quadro dominar) torna mais difícil a
corrente. linguístico peninsular parece ser Na análise deste problema tem sido comparação e compreensão destas
bastante complexo. Apesar das considerada a questão étnica, uma vez realidades, a respeito das quais se têm
A circunstância de uma entidade até manifestas faltas de informação a este que ela poderia ajudar a definir grandes dado alguns passos, necessariamente
agora desconhecida subscrever esta respeito, o conhecimento dos sistemas unidades, cujos traços distintivos hesitantes.
deditio faz pensar que, apesar da linguísticos então usados permite deveriam passar, pelo menos até certo
designação de populus, teria certamente constatar uma substancial diversidade. ponto, por esse domínio. Qualquer que tenha sido o panorama à
uma reduzida dimensão, e revelaria Genericamente, costuma dividir-se essa chegada dos romanos, nenhuma das
bem a divisão existente no contexto realidade em duas grandes áreas, Mesmo assim, algumas áreas línguas ocidentais subsistiu ao domínio
hispânico, mas também a capacidade separadas por uma linha sinuosa que, permaneceram na indefinição, romano continuado, a não ser em
para, apesar disso, desafiar a autoridade grosso modo, atravessa a Península normalmente pela escassez de escassos vestígios, normalmente de
romana (MARTÍN BRAVO 1999: 265-266). Ibérica em sentido transversal, desde o elementos, circunstância que não natureza toponímica, antroponímica ou
Baixo Ebro até ao Cabo de S. Vicente permitia uma aproximação teonímica. Todavia, num primeiro
De qualquer modo, assinale-se o facto (UNTERMANN 1962: esp. 16-17). Do fundamentada a qualquer uma das impacto, a língua deve ter representado
de o texto epigráfico assinalar que os lado norte e ocidental dessa linha realidades já identificadas. Foi o caso um dos elementos diferenciadores e
Seanoc. manteriam as suas leis, segundo falavam-se fundamentalmente línguas do sistema usado pelos Célticos do certamente uma das formas mais
uma fórmula bem conhecida no direito indo-europeias, enquanto a Sul e a Este Sudoeste, certamente de origem indo- evidentes de as populações afirmarem a
aplicado às entidades locais sob o as que não se englobavam dentro desse -europeia, mas em relação ao qual sua identidade. Ao mesmo tempo, a
domínio romano. Todavia, assinale-se a grupo. faltam os dados que o possam associar utilização do latim reflectia uma
inexistência de uma realidade política ao lusitano, ao celtibérico ou a qualquer conformidade (desejada ou forçada)
com esse nome (uma ciuitas Seanoc., por De entre as primeiras, a investigação outro. com o novo domínio político-militar.
exemplo) em fase posterior, ao contrário reconhece desde logo o celtibérico, sem
do que se poderia deduzir do que dúvida a mais bem documentada e, por No estado actual dos nossos Entre uma atitude de resistência,
anteriormente se disse. isso mesmo, a que se encontra mais bem conhecimentos, parece que deveria demonstrada linguisticamente no
caracterizada. A tradição de estudo considerar-se a existência, na costa persistente apego à língua dos
Em suma, um longo período de sobre este novelo de problemas definiu, ocidental a norte do Vale do Tejo, de antepassados e a vontade de uma rápida
instabilidade caracteriza o processo de sobretudo com base no estudo percursor uma língua única, já chamada adaptação à realidade dominante,
conquista do Ocidente, com múltiplos de António Tovar (1966-67) sobre a “hispânico ocidental” (BÚA 1997: 58), deveriam oscilar os comportamentos,
conflitos localizados, que correspondem inscrição do Cabeço das Fráguas, uma que abarcaria, no extremo Ocidente, os diversidade que se situaria tanto num
a uma certa insubmissão dos povos outra realidade claramente autónoma, lusitanos e galaicos e, para o interior, os plano individual, como se colocava,
desta região. A revolta é, todavia, conhecida essencialmente através de domínios ásture (afim do galaico) e acima de tudo, a nível de realidades
apenas uma das formas de se evidenciar três inscrições do extremo Ocidente. vetão. Não subsistem muitas dúvidas populacionais mais ou menos extensas.
o desejo de afirmação da sua Pela sua distribuição geográfica e tendo sobre as afinidades linguísticas desta Não há elementos concretos que
individualidade. Perdida a soberania em consideração a tradição grande região, onde se usuaria um permitam estabelecer uma evolução no
das entidades hispânicas sobre o historiográfica, aquele estudioso sistema comum, naturalmente com as tempo e no espaço desta transformação,
território, esta manifesta-se sob outras designou-a como “lusitano”, termo que diversidades locais ou regionais que são embora se possa, com base em
formas. Merece aqui uma especial acabou por se consagrar, apesar das compreensíveis nestas circunstâncias e alterações de outra natureza, tecer
referência a língua, como um dos dificuldades que uma designação desse neste contexto histórico-cultural. conjecturas gerais sobre a evolução
elementos que melhor contribui para a tipo levanta. histórica e traçar as linhas gerais deste
identidade das populações. Na vertente mediterrânea da linha fenómeno.
Todavia, ficava excluído ainda um acima citada, reconhece-se também
amplo território, a que se atribuía uma uma substancial variedade, por vezes A implantação de uma realidade deste
grande diversidade de entidades associada aos vários sistemas de escrita tipo tem, em primeiro lugar, que ver
158 étnicas, cuja aproximação a uma ou a (“do sudoeste”, “meridional” e com a existência de uma comunidade 159
outra língua se fazia com base nos “levantino”), ainda que nada obrigue a de falantes de latim, em determinados
escassos elementos de natureza que esta divisão tenha relevância locais e com o peso numérico e social
linguística ou histórico-cultural que era linguística. O facto de se tratar de que ela pode ter. Por essa razão, lugares
possível reunir. Assim, com essa base se em que um estabelecimento militar se
definiu, por exemplo, uma afinidade 5
Para as afinidades a nível da antroponímia ALBERTOS
fixou durante determinado tempo, e
entre o “lusitano” e a língua dos 1985: 304. sobretudo no qual se estabeleceram
fazer, mas que se toma como um dado feito diferencial Galego, I. Historia, Santiago de
Compostela, pp. 51-99.
adquirido. CALADO, M. 1993 – Carta arqueológica do Alandroal,
Alandroal.
DÍAZ Y DÍAZ 1983 – “Sobre la implantación del latín en la
Em síntese, a língua, nas suas diferentes sociedad galaico romana”, G. PEREIRA (ed.), Estudos de
cultura castrexa e de Historia Antiga de Galicia, Santiago
manifestações, proporcionou um de Compostela, pp. 283-293.
repertório suficientemente rico e GARCÍA QUINTELA, M. V. 1999 – Mitología y mitos de la
Hispania prerromana, III, Madrid.
diversificado de elementos GARCÍA MORENO, L. 1988 – “Infancia, juventud y primeras
peculiaridades do mundo pré-romano e aventuras de Viriato”, Actas del I Congreso Peninsular de
Historia Antigua, II, pp. 373-382.
constitui, inevitavelmente, uma das GUERRA, A. 1989 – “Uma importante epígrafe proveniente do
principais manifestaçõe da identidade Cabeço do Crasto (S. Romão, Seia)”, Actas do I Colóquio
Arqueológico de Viseu, Viseu, pp. 425-430.
dos povos hispânicos. E, mesmo quando GUERRA, A. 1995 – Plínio-o-Velho e a Lusitânia, Lisboa.
GUERRA, A. 1998 – Nomes pré-romanos de povos e lugares
já se tinha extinguido como sistema de do Ocidente Peninsular, dissertação de doutoramento
comunicação, deixou os vestígios mais apresentada à Universidade de Lisboa, Lisboa.
HOPKINS, K. 1996 – “La romanización: Asimilación, cambio y
persistentes dessa realidade, resistencia”, in J. M. BLÁZQUEZ & J. ALVAR (eds.), La
prolongando substancialmente os romanización de Occidente, Madrid, pp. 15-43.
DE HOZ, J. 1986 – “Religión de los pueblos prerromanos de
elementos de uma tradição que muitas Lusitania”, Manifestaciones religiosas en la Lusitania
vezes se manteve apenas por essa forma. (Cáceres, Marzo de 1984), Cáceres, pp. 31-49.
LENS TUERO, J. 1986 – “Viriato, héroe y rey cínico”, Revista
Apesar de relativamente escassos, os de Filología Griega, 2, pp. 253-272.
elementos que se possuem dessa LOMAS, F. J. 1996 – “Civilización y barbarie. A vueltas con la
romanización”, J. M. BLÁZQUEZ & J. ALVAR (eds.), La
realidade constituiem ainda uma romanización de Occidente, Madrid, pp. 45-55 .
LÓPEZ MELERO, R.; SÁNCHEZ ABAL, J. L. & GARCÍA
importante base para a caracterização JIMÉNEZ, S. 1984 – “El bronce de Alcántara: una deditio
dos povos hispânicos. Esta abordagem del 104 a. C.”, Gérion, 2, pp. 265-323.
MARTÍN BRAVO, A. M. 1999 – Los orígenes de Lusitania,
breve e de natureza exploratória aponta Madrid.
somente alguns aspectos gerais, que PÉREZ VILATELA, L. 1989 – “Notas sobre la jefatura de
Viriato en relación con la Ulterior”, Archivo de Prehistoria
futuras investigações deverão Levantina, 19, pp. 191-204.
desenvolver e precisar. TOVAR 1966-67 – “L’inscription de Cabeço das Fráguas et la
langue des Lusitaniens”, Études Celtiques, 11, pp. 237-268
UNTERMANN 1962 – “Áreas e movimentos linguísticos na
Hispânia pré-romana”, Revista de Guimarães, 72, pp. 5-41.
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