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Noticias Informativo de Elevadores 2014 07 Julho PDF
Noticias Informativo de Elevadores 2014 07 Julho PDF
NOTA IMPORTANTE: Este Informativo de Elevadores e seus anexos podem conter informações privilegiadas e/ou de caráter confidencial,
não podendo ser retransmitidos sem autorização do Mundo do Elevador. Se você não é o destinatário ou pessoa autorizada a recebê-los,
informamos que o uso, divulgação, cópia ou arquivamento dos mesmos são proibidos. Estão autorizados a receber cópias deste Informativo
de Elevadores as empresas associadas do SECIESP em 30/06/2014.
Anexo a esta edição encontra-se o artigo técnico do engº Francisco Thürler Valente
“Ensaios no elevador a serem realizados na obra para demonstrar a conformidade
com as normas técnicas da ABNT”. Este artigo técnico trata dos ensaios a serem
providos pela Instaladora/Fornecedora do elevador por exigência das normas técnicas
da ABNT, lembrando que o cumprimento das normas da ABNT é obrigatório por lei mu-
nicipal como, por exemplo, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
USO EXCLUSIVO DO SECIESP MEDIANTE CONTRATO
Estágio atual:
A Secretaria do CB-04 solicitou ao Sr. Carlos Bigatan (ABNT, Rio) acelerar o processo de publicação
da revisão da norma técnica dos elevadores sem casa de máquinas para corrigir os erros de chamada
que passaram pelo processo de revisão.
A comissão de elevadores decidiu que incluirá na revisão da norma NBR NM 207:1999 o elevador sem
casa de máquinas (NBR 16042:2012), o elevador hidráulico (NBR NM 267:2002), o elevador unifamiliar
(NBR 12892:2009) e o elevador de passageiros e carga (a ser desenvolvido) de modo que todos os
elevadores que transportam pessoas estejam reunidos em uma só norma.
A comissão de elevadores decidiu também que os requisitos aprovados pela CE durante o desenvol-
vimento de tais normas permanecerão na versão com as normas reunidas.
Assim que o projeto de norma for concluído, a comissão de elevadores da ABNT enviará cópia a todos
os países do Mercosul para conhecimento dos mesmos.
Devido à urgência da aplicação da norma no Brasil, ocasionada pela introdução de novos elementos
de segurança e novas atualizações tecnológicas pela norma da comunidade europeia, é possível que
INFORMATIVO DE ELEVADORES
JULHO/2014
a ABNT, em comum acordo com a secretaria do MERCOSUL, adote inicialmente tal norma como
norma brasileira e posteriormente como norma MERCOSUL.
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INFORMATIVO DE ELEVADORES
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INFORMATIVO DE ELEVADORES
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Não houve
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NOVO
Elevadores - Artigos Técnicos Publicados na Revista Elevador Brasil – 2ª Edi-
ção (2013)
Este manual contém artigos técnicos do autor publicados na revista Elevador Brasil, como: Pilar
sólido, Tração entre polia motriz e cabos, Seleção e cálculo de guias, Dossiê técnico, Condenação
do sistema de cabos, Formato das ranhuras da polia motriz, Preparação da obra para instalação
de elevadores, Avaliação da conformidade, e outros. 274 páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente
Modernização legal de elevadores de passageiros – 4ª Edição (2010)
Como deve ser realizada a modernização de elevadores para atendimento às normas da ABNT e à Lei
Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor). 72 páginas
Autor: Engº Francisco Thürler Valente
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INFORMATIVO DE ELEVADORES
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O construtor/instalador de elevador deverá demonstrar ao comprador e aos órgãos do governo (municipal, estadual ou federal), antes de colocar
o elevador em serviço normal, que o seu produto atende aos requisitos das normas técnicas da ABNT. Alguns desses requisitos exigem que a
demonstração de conformidade seja feita através de ensaios realizados na obra pelo construtor/instalador do elevador e testemunhados por uma
pessoa ou órgão competente, que emitirá um laudo técnico de conformidade atestando que a instalação de elevador atende aos requisitos das
normas técnicas pertinentes.
xigências de que sejam rea- ção, exige que o pessoal de inspe- Neste livro, há procedimentos de en-
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Entre outros, são os seguintes os Deslizamento do cabo na garra Para cada ensaio, o autor apresenta
ensaios do elevador que devem ser do limitador de velocidade; um procedimento detalhado que
realizados na obra e que constam da Energia e corrente elétrica con- contém uma descrição do procedi-
referida obra técnica: sumidas pelo elevador; mento, local onde normalmente o
Iluminação: intensidade da ilumi- Botoeira de inspeção no topo do ensaio é realizado, tipo de ensaio,
carro; equipamento recomendado, pré-re-
nação normal e iluminação de
emergência da cabina, ilumina- Dispositivo de desengate; quisitos do ensaio, ações no mo-
Para-choques com percurso inte- mento do ensaio e pós-requisitos do
ção adjacente às portas de pavi- ensaio.
mento, iluminação da casa de gral e reduzido;
máquinas e casa de polias; Atuação do freio eletromecânico Em muitas inspeções e ensaios de
Portas: posição fechada, força de com uma e duas sapatas atu- elevadores é comum faltar algum
fechamento, energia cinética e ando; item que impede ou atrasa a realiza-
velocidade, força de abertura da Nivelamento: velocidade; ção do ensaio. Nesse caso, o téc-
porta da cabina com o elevador Operação do elevador com fonte nico da instaladora geralmente tem
em movimento, resistência me- de emergência; que voltar ao escritório para pegar o
cânica; Dispositivo de cabo frouxo; item faltante, o que pode ocasionar
Botões e dispositivos na boto- Válvula de alívio, válvula de con- um atraso considerável nos traba-
eira: dispositivo de alarme e in- trole, mangueiras e acessórios, lhos. Caso mais desagradável pode
tercomunicação; cilindro hidráulico, interruptor de ocorrer ainda se o escritório da ins-
Protetor da plataforma (avental): pressão. taladora não tem ou não antecipou a
resistência mecânica; aquisição de certo equipamento ne-
Para facilitar o entrosamento com a cessário à realização do ensaio. O
Portas de pavimento: dispositi- norma técnica de elevadores da
vos de travamento; autor dessa obra técnica preocupou-
ABNT, o autor lista em uma tabela se com essa possibilidade. A lista de
Velocidade do elevador em via- os ensaios exigidos indicando a sub-
gem e em nivelamento; equipamentos necessários e a lista
seção onde tal requisito é citado. de pré-requisitos serve como uma
Limitador de velocidade: veloci-
dade de desarme mecânico e da A obra técnica apresenta uma lista- advertência do que deve ser provido
atuação do contato de sobrevelo- gem de todos os equipamentos ne- antes de realizar o ensaio para evitar
cidade; cessários para a realização dos en- contratempos. Lembrar que, além
saios (dinamômetro, luxímetro, tacô- do técnico da instaladora, que rea-
Atuação do sistema limitador de
metro etc.), com uma descrição de- liza os ensaios, outras pessoas po-
velocidade/freio de segurança;
talhada de cada um e as suas carac- dem estar presentes ao evento
Atuação dos limitadores de per-
terísticas ou capacidade recomen- como o inspetor de elevador (teste-
curso normal e/ou final instalados
dadas em cada caso. Por exemplo, munha de terceira parte), autoridade
na casa de máquinas e na caixa;
para a medida de força, energia ci- do governo, representante do com-
Operação manual de emergência prador e seria bastante constrange-
nética e velocidade de fechamento
(simulação do resgate de passa- dor atrasar ou postergar a realização
de portas, o equipamento recomen-
geiros presos na cabina); do ensaio.
dado é o mostrado na Tabela 1 adi-
Operação elétrica de emergência
ante.
(simulação do resgate de passa-
geiros presos na cabina);
Vamos mostrar, a título de ilustra- 1.1.2.8 OPERAÇÃO MANUAL DE Local do ensaio: Dentro da casa de
ção, um dos ensaios descritos pelo EMERGÊNCIA (SIMULAÇÃO DO máquinas.
autor em seu livro: a operação ma- RESGATE DE PASSAGEIROS
Objetivo: Simular a operação ma-
nual de emergência (simulação do PRESOS NA CABINA)
nual de emergência para o resgate
resgate de passageiros presos na
Requisito da norma ABNT NBR NM de passageiros presos na cabina.
cabina) para efeito de recebimento
207:1999: 12.5
do elevador assim como é apresen- A operação manual de emergência
tado pelo livro. é exigida pelo requisito 12.5.1 da
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norma NBR NM 207:1999 para to- i. Conferir que todos os docu- da máquina a qual pertence
dos os elevadores de passageiros, mentos, instruções, ferra- (se pertinente);
se o esforço manual requerido para mentas e pessoal necessá-
iv. Verificar se os cabos de
mover o carro em subida com sua rios estão presentes no lo-
suspensão (ou o cabo do li-
carga nominal não exceder 400 N. cal;
mitador de velocidade) es-
Quando este esforço for maior do
ii. Portar os EPI’s necessários tão marcados com tinta
que 400 N, a norma requer operação
ao ensaio (luvas, calçados mostrando as posições nas
elétrica de emergência, mas nada
etc.); quais a cabina está nive-
impede que seja utilizada operação
lada com um pavimento (Fi-
elétrica de emergência quando tal iii. Se o volante é do tipo re-
gura 1.1.2.8(e);
esforço não exceder 400 N. movível, constatar que ele
está colocado em local v. Posicionar a cabina nive-
Tipo de ensaio: Funcional
acessível dentro da casa de lada com o pavimento de
Pré-requisito(s) do ensaio: máquinas e que ele está carregamento e colocar
identificado com o número 125 % da carga nominal na
cabina; __________ kg.
Volante
Empurrar
Figura 1.1.2.8(a) – Foto mostrando o volante removível em um local da Figura 1.1.2.8(b) – Foto mostrando a instalação do volante removível
casa de máquinas. na ponta de eixo do motor (encaixar na ponta do eixo e empurrar).
Figura 1.1.2.8(c) – Foto mostrando as setas de sentido de movimento Figura 1.1.2.8(d) – Foto mostrando a abertura do freio eletromecânico
da cabina marcadas próximo ao volante (nesta simulação, girar o pela atuação na alavanca de liberação (segurar o volante firme, abrir o
volante no sentido horário para subir a cabina). freio eletromecânico e depois girar o volante para o sentido de cabina
ascendente).
Ações no momento do ensaio: Nota: Essa posição inicial da ca- Nota: Os dispositivos de segu-
bina foi escolhida por motivos es- rança devem permanecer atuan-
1. Estacionar a cabina carregada
tratégicos para facilitar a comuni- tes.
no pavimento imediatamente
cação e o envolvimento com a
abaixo do pavimento extremo su- 3. Se o volante for do tipo removí-
casa de máquinas.
perior, mas fora da zona de des- vel, retirar o volante do local onde
travamento da porta de pavi- 2. Na casa de máquinas, desligar o está armazenado (figura
mento; interruptor principal do elevador 1.1.2.8(a), posicionar o furo cen-
correspondente com a operação tral do volante com a ponta do
manual de emergência;
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eixo motor e empurrá-lo firme- Nota: Esta operação pode exigir 6. Estando nivelada a cabina com o
mente até encaixá-lo totalmente duas pessoas. A tendência de pavimento, parar de girar o vo-
(figura 1.1.2.8(b); movimento neste ensaio é de ca- lante e soltar a alavanca de libe-
bina descendente (a cabina está ração do freio eletromecânico
Nota 1: Estar atento para a seta
sobrecarregada com 125 % da para que ele atue e mantenha o
que indica o sentido de giro do
carga nominal). Portanto, ficar elevador estacionado;
volante (subida ou descida da ca-
atento para soltar imediatamente
bina). Como estamos fazendo 7. Tentar girar o volante para am-
a alavanca de liberação do freio,
essa simulação de resgate com bos os lados com o freio eletro-
se a cabina começar a se acele-
125 % da carga nominal, a ten- mecânico acionado. Não pode
rar rapidamente para baixo.
dência natural da cabina é des- ocorrer nenhum movimento do
cer. 5. Girar o volante do motor com as volante;
mãos no sentido de subida da ca-
Nota 2: A seta que indica o sen- 8. Abrir a porta de pavimento junto
bina até que a cabina nivele com
tido de giro do volante pode estar com a porta da cabina (liberação
o pavimento extremo superior;
marcada no próprio volante ou dos passageiros presos);
próximo dele (figura 1.1.2.8(c). Nota: A partir da casa de máqui-
9. Anotar na Declaração de Ensaios
nas, a posição do nivelamento da
4. Segurar com as mãos, pela peri- os campos que forem requeridos.
cabina deve ser possível de ser
feria, o volante já montado no
observada com base nas marcas
eixo e puxar a alavanca de libe-
nos cabos de suspensão (ou no
ração do freio eletromecânico da
cabo do limitador de velocidade)
máquina de acionamento;
(ver figura 1.1.2.8(e).
Figura 1.1.2.8(e) – Foto mostrando as marcas nos cabos de tração que indicam
que a cabina está nivelada com um pavimento.
Fim do ensaio