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R e J – Uma versão musical.

Adaptação livre do texto dramático de Shakespeare Romeu e Julieta.

Cena 01-

Atriz 1 - Na bela Verona, onde situamos nossa cena, duas famílias iguais na dignidade, levadas por antigos rancores,
desencadeiam novos disturbios, nos quais o sangue civil tinge maos cidadas.
Da entranha fatal desses dois inimigos ganharam vida, sob adversa estrela, dois amantes, cuja desventura e lastimoso
fim enterram, com sua morte, a constante sanha de seus pais.
Os terriveis momentos de seu amor mortal e a obstinaçao do odio das famílias, que somente a morte de seus filhos pode
acalmar, serao, nos próximos momentos o assunto de nossa representação.
Se abrires sua mente e seu coraçao, aqui veras uma versão contemporânea desta obra inestimavel.

( Enquanto a Atriz 1 fala, os demais atores estao correndo em torno dela, buscando uma sensaçao de caos, no final da corrida
vão para o fundo do palco formando um paredao)

Cena 02-

Todas- ( caminhando de forma energetica)- Eu sou Romeu!

Ator 1- Eu sou Romeu! ( texto Alan)

Todas suspiram por Romeu.

Todos montam a figura Julieta/ entrada da saia da Julieta.

Atriz 2- Triste é a vida, confinada em Verona


Quando seus pais se acham donos do destino
E que infeliz casamento tem minha matrona
Matrimônio arranjado, que do amor é o pior assassino

Mas não sou assim! Eu mesma escolho meu dueto


Pois quem manda em meu coração sou eu, Julieta Capuletto.

Cena 03-

Ator 1- Todos sabem que os Capuletto sao os maiores patifes.

Atriz 3- Engano seu, os Montequios e que sao os maiores baderneiros de Verona.

Atriz 04- Voces e que provocaram todo o sangue derramado nesta cidade.

Atriz 05- Voces que comecaram tudo isso.

Ator 1- Entao vamos resolver isso aqui e agora! Saquem suas armas!

Cena 04-

#Batalha#

Cena 05-
#O baile de mascaras#

Cena 06-

Atriz 3-

Cena 07-

#A Tragedia#
Atriz 02-
O novo amor desperta deslumbrado. Repentino, mutuo, aos dois instiga,
No sortilegio doce de um olhar; Hao de cortejar quem foi seu inimigo.
Mas paixao e poder, e o tempo encontra os meios,
Dissolvendo a aspereza em doces devanios.

Cena 08-

Atriz 3- Ama...

Atriz 05- Ama...

Atriz 04- O que foi Ama...

Cena da sacada:

O texto inicial de Julieta é entregue por todas as atrizes frase a frase, passando uma flor de mão em mão até chegar na atriz que
está com o vestido de Julieta. Esta sobe numa escada que estará em cena e dá a última frase do texto.

- (Julieta) “Te despe do teu nome e toma posse de mim!"

- (Romeu) "Tomo posse de ti por tua palavra!


Basta que tu me chames meu amor,
E então serei de novo batizado.
De hoje em diante, não serei Romeu"

- "Quem és que sob a tela desta noite


Assim penetras no meu pensamento?"

- "Por um nome não posso apresentar-me.


Meu nome, minha querida, é detestável
Pra mim mesmo, porque é teu inimigo.
Se eu o tivesse escrito, eu o rasgaria."

- "Pouco escutei da tua voz, mas já lhe reconheço!


Será que não és Romeu e não és Montéquio?"

- "Nenhum dos dois, se a ti desagradam."

Cena da morte de Mercúcio e Tebaldo, e exílio de Romeu:

Ao fim da cena da sacada, Romeu corre para algum dos atores que será Mercúcio e se abraça de ombros, e começa a falar
sobre Julieta enquanto caminha pela cena:

- (Romeu) “Primo! Primo! Aaah, ela ensina as tochas a brilhar! Parece jóia rara que adorna a própria face da noite! Que
beleza incalculável, cara demais para ser usada, pura demais para esse mundo! Primo, eu vou me casar, primo!”

Eles esbarram em um ator que estava de braços cruzados esperando, bravo.

- (Tebaldo) “Romeu, tu és um patife!” [...]


Combate. Dança. Utilizar o véu e desenvolver a cena.
Romeu é arrastado pra fora do palco, pra onde é escuro, e de lá, dá o texto:
“Exílio? Piedade! Diz-me “morte”.
Pois na face do exílio há mais terror
que na face da morte.
Fora dos muros de Verona,
não há mundo: há tortura e purgatório
E o próprio inferno.
E o céu é onde está Julieta
Qualquer cão, qualquer gato, qualquer rato
E qualquer criatura desprezível
Pode viver no Céu e olhar Julieta
Menos Romeu. Há mais valor, nobreza,
Há mais grandeza, cortesia e honra
Em moscas varejeiras do que em Romeu.

E dizes que o exílio não é morte? (chorando)


Exilado, Romeu já nada pode!”

Julieta divaga sobre a morte de Tebaldo e o exílio de Romeu:

- (Julieta) “Quem tempestade é essa, insana e múltipla?


Morto, Romeu; Tebaldo, massacrado?
Meu caro primo, e meu amor mais caro?
Trombeta horrenda! Soa o Fim de Tudo!
Quem vive se esses dois ora estão mortos?

- (Ama) “Teu primo, morto, E o teu Romeu, banido!


Mas não te preocupas, amanhã tu te casa, e viverá só pro teu novo marido!

Julieta entra em pânico e se nega. Dispensa a ama e abre a cena do veneno pra evitar o casamento e esperar que Romeu volte.

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