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Clarice Assad
Take the A Train/Só Danço Samba bebop mashup me deixou de queixo caído e o trabalho
vocal me deixou arrepiado, com scatsinging, quase um beatbox e a melodia
desconstruidíssima.
Lucinha (Guitarrista)
Uma vibe Rita Lee, com certeza as raízes dela na cena dela ficaram bem claros no
primeiro diálogo.
Teve o prazer de assistir Baden Powell ao vivo
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Denise Fontoura
Falou sobre os problemas e diferenças da comunicação digital e da linguagem do
vídeo e redes sociais, algo que eu me relaciono profundamente pois eu também não
sou o tipo de pessoa que diz "HEY OLHA AQUI" a todo o momento nas redes sociais.
Meu foco sempre foi na performance de palco, no improviso, e na produção do som ao-
vivo, na dinâmica, etc.
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Bianca Gismonti
Apresentou uma peça de cunho muito emocional, carregada de dinâmica e daquele ar
sentimental que o piano tem muito forte. A peça era em homenagem à sua madrinha,
que foi afligida por COVID-19 e infelizmente não resistiu. Um momento extremamente
tocante com uma performance instrumental mais expressiva do do que mil palavras.
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Navalha Carrera
Ao piano também recorreu a uma performance belíssima de uma peça bastante
introvertida, que num andamento lento foi desenrolando sua totalidade, colada na
performance de Bianca tenho certeza que foi proposital a escolha de colocá-las
juntas pois uma agregou a outra, como se ambas estivessem na mesma vibe.
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Lucinha
Fez uma voz e violão com referência de Jethro Tull e um rock mais antigo,
confirmando as minhas suspeitas sobre as suas influências e origens musicais nos
anos 70.
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Clarice Assad
Apresentou uma peça assombrosamente linda, composta por outra artista especialmente
para ela, sílaba por sílaba.
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Denise Fontoura
Apresentou um Brasileto, que é uma fórmula de 32 compassos com partes a A e B,
composto especialmente para o Forrobodó. Muito revigorante e genuinamente
brasileiro, com a sua voz dobrando a flauta transversa, seguida diretamente de
Bianca Gismonti performando Forrobodó de Egberto Gismonti, uma rendição tão
confiante de si de uma peça tão cheia de dissonâncias e brincadeiras ritmicas e
harmônicas: a maneira perfeita de se entregar uma performance dessas, incluindo um
remonte de Asa Branca embutido no meio da peça.
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Denise Fontoura comentou que houve uma época em sua vida que não estava conseguindo
se encaixar nos estudos musicais e parou por meses de tocar o seu instrumento,
porém quando assistiu o pai da Bianca tocar, sentiu seu propósito musical renovado
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Bianca Gismonti: Tudo é música, não existe erro, erro é acerto!
A peça final da Navalha Carrera foi uma mistura de synth/drone com slide guitar,
uma mistura completamente única em um festival já bem diverso.
Side notes:
Maioria das peças iniciais pareceram bastante intimistas.
Ver todos estas performers magníficas sendo gente é uma experiência fantástica