Você está na página 1de 4

Raquel de Vasconcelos Silva

RA: 8098084

Licenciatura em Música

História e Crítica Musical

Trabalho apresentado para a disciplina


de História e Crítica Musical, sob a
orientação da Profª Me. Mariana Galon
da Silva, como requisito parcial para
aprovação na disciplina.

Sinop/MT
2021
Com base nas pesquisas realizadas sobre os áudios propostos na Sav temos os
seguintes resultados:

Áudio 1-Lua branca-Chiquinha Gonzaga

Uma das canções brasileiras que se tornou mais famosa e mais e mais conhecidas
foi Lua Branca uma das composições de Chiquinha Gonzaga, a modinha tem história
cercada de incógnita. Foi escrita para a burleta Forrobodó, representada no Teatro São José
em junho 1912, como modinha das personagens Zeferina e Escandanhas, cujos versos
originais mantêm o espírito caricatura peça. Em 1929, apareceu essa versão romântica com
o título Lua Branca gravada pelo cantor Gastão Formenti, sem que se conheça Ate hoje a
autoria dos versos e do novo título. Entre as duas versões, houve um “arranjo” em com o
título Lua de fulgores, pelo cantor R. Ricciardi, pseudônimo do paulista Paraguassu, mas
foi a versão gravada por Gastão Formenti, acompanhado ao piano pelo mestre J. Otaviano, e
a edição das Irmãos Vitale com harmonização feita pelo pianista que se consagrou.

Áudio 2-Naquele Tempo-Pixinguinha

Um dos mais conhecidos choros de Pixinguinha, editado em 1947 pelos Irmãos


Vitale, com coautor Benedito Lacerda por motivos extra-musicais. É também
aparentemente um dos choros mais antecessora Pixinguinha: foi possível encontrar diversas
cópias música em acervos de antigos chorões – ainda com o nome original, “Triangular” –
dos quais Mário Peixoto (cópia datada de 01/12/1917), Quintiliano Pinto (17/03/1919),
Honório Cavaquinho, Frederico de Jesus, Candinho, dentre outros.

Áudio 3-Flor Amorosa- Joaquim Antônio da Silva Callado Jr.

A polca “Flor amorosa” foi escrita por Joaquim Callado no seu último ano de vida,
1880, quando faleceu ainda muito jovem, aos 31. O compositor e flautista já era estimado
como a figura mais importante da cena do Choro que surgia na época. Flor amorosa foi a
sua última música, tendo sido publicada em partitura após a sua morte, com poemas de
Catulo Paixão Cearense. A música se tornou um exemplar do choro, e, provavelmente, a sua
mais famosa. Neste mês de maio, gravei a música de Callado (instrumental, sem a letra de
Catulo) numa versão bastante eletrônica.

Áudio 4-Brejeiro-Ernesto Nazareth


Brejeiro foi considerado o primeiro tango brasileiro de Ernesto Nazareth, populariado em
1893 por Fontes & Cia. Foi dicado a seu sobrinho Gilberto de Meirelles Nazareth, o Gigi
(1887- 1903). Foi vendido a seus editores pela ínfima quantia de 50$000 (cinqüenta mil-réis).
Esta peça foi o maior sucesso de Ernesto Nazareth em toda a sua vida, e um dos maiores
sucessos da música popular brasileira do século XIX, principalmente depois que recebeu letra
de Catullo de Paixão Cearense, com o título chamado: O sertanejo enamorado (em duas
versões diferentes). Por volta de 1910, foi gravada sob o título de Ai rica prima, com letra
diferente, e na década de 1950 recebeu outra letra, de José Maugeri Neto e Antônio Maugeri
Sobrinho, menos conhecida.

Áudio 5-Atraente-Chiquinha Gonzaga

A Estreia de Chiquinha Gonzaga da sua composição em 1877, nasscida de improvisos em


roda de choro na casa do Compositor Henrique Alves de Mesquita, a polca recebeu
o Nome de atraente por arrastar os instrumentos presentes. Conheceu um sucesso estrondoso
(15 edições ainda em 1877) e projetou o Nome de Chiquinha Gonzaga para a fama – no
início incômoda – sociedade patriarcal do Segundo Reinado. A súbita popularidade sua
autora foi encarada como provocação por sua família, que passou a destruir as partituras
vendidas nas ruas por moleques escravos. Tornou-se referência da música instrumental
brasileira, passando a integrar o grande repertório do choro.

Áudio 6-Lamento-Pixinguinha

Um dos choros mais conhecidos de Pixinguinha, foi ouvido por ter sido gravado pela
primeira vez em 1928 pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga (disco Parlophon 12.867-A)
conhecido por “Lamento”. A despeito do título no singular, todos os mais de
100 manuscritos feitos por Pixinguinha que existem em seu acervo para este choro (em
diversos arranjos diferentes) trazem o Nome no plural, “Lamentos”. Além do título, o rótulo
do disco trazia outro erro: citava o Nome do cantor Benício Barbosa, com a gravação
intrumental.
Referências Bibliográficas:

https://chiquinhagonzaga.com/wp/

https://www.ebiografia.com/pixinguinha/

https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2020/04/antoni
o-callado-criador-choro

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernesto_Nazareth

Você também pode gostar