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(*) Importante: a regra de arcada para o Violino segue conforme as indicações do hiná-
rio.
pag. 116 - Martellato -" Só para estudo, nos cultos deve-se usar ligado
nas ligaduras e semi-ligado nas demais notas ".
FRENTE ATRÁS
Voluta Voluta
Cravelhas
Alma Alma
Tampa da frente
Cavalete
Estandarte
Queixeira
Botão
Braço
Voluta
Tampa de trás Barra harmônica
Alma Alma
Barra harmônica
ESTRUTURA DO VIOLINO
Dentro do violino, à direita do cavalete, têm um pilar roliço chamado alma. A alma
tem varias funções:
1º - Aguentar o peso das cordas. Se a alma entortar, mudará a altura e o timbre do
som, por exemplo: se tocar "DÓ" , este sairá com timpre diferente e desafinado.
Se a alma cair, a tampa lateral poderá descolar na altura do botão.
2º - Transmitir a vibração do som, da tampa da frente para a tampa de trás.
Dentro do violino, ao lado esquerdo do espelho, na tampa superior tem uma barra retangu/
lar,chamada barra harmônica. Esta tem a função de fortalecer a tampa da frente do violino
e tornar o som mais enérgico.
Olhando atravéz dos "f" poderá se ver algumas partes da barra harmônica e da alma .
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ESCALA MUSICAL: Ela é constituida das notas: DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LÁ, SÍ .Toda a música é escrita
atravéz destas notas. A escala é a colocação em ordem crecente ou decrecente destas notas.
Temos 2 tipos de escala: Natural e Cromática. Podendo ser Maior ou Menor.
A escala natural tem 5 Tons e 2 Semitons. Os semitons estão entre MÍ e FÁ , SÍ e DÓ.
Entre as demais notas, a distância é de um Tom.
UMA OITAVA
c w w w w
& w w w w
T T S T T T S
ESCALA: DÓ RÉ MÍ FÁ SOL LÁ SÍ DÓ
T TON
I
S SEMITON
b ).
VARIAÇÕES DA NOTAS: para altera-las 1/2 ton acima, usa-se sustenído ( ) ; para altera-la 1/2 ton
POSTURA DO VIOLINISTA
Se o corpo não ficar na posição correta, o músico poderá sentir dores nas costas, braços e etc.
e este não será um bom musico (violinista) . A posição é esta:
1) Corpo eréto e busto para a frente . As pernas devem ficar um pouco abertas , para não se
cansar, a perna direita pode ser um pouco recuada para trás.Motivo , quando o movimento do arco
for rápido, o braço direito terá maior facilidade em executar as notas. O peso do corpo fica mais
apoiado na perna esquerda. Quando estiver acentado deve-se ficar com o corpo reto sem se encos/
tar no momento que estiver tocando.
1) Tanto para pessoas destras com para os que tem maior domínio na mão esquerda O VIOLINO
deve ser colocada em cima da clavícula esquerda e levemente apoiada no ombro esquerdo.
2) O braço deve estar na mesma direção da ponta do pé esquerdo.
3) O VIOLINO deve estar inclinada para o lado direito, e o músico deve ler o hinário olhando por
cima da voluta . A queixeira deve ser puxada para trás e encostada no queixo , para manter a viola
na posição horizontal.
4) O ombro não pode ser erguido nem abaixado (livre).
A técnica do violino é muito delicada. Se o ombro esquerdo for forçado, o movimento dos braços
será impedido.
Se o ombro for baixo, usa-se a espalheira, a qual é para não forçar o queixo, e também o ombro.
A espalheira foi feita para adaptar o corpo do aluno ao instrumento. Há pessoas que não
precisam usá-la pois seu corpo já é adequado ao violino.
A queixeira deve ser adequada a cada pessoa, ela vai ajudar a segurar o violino com firmesa .
Para segurar o violino, a posição do corpo tem que ser natural, isto é torna-la com parte do corpo.
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5) O cotovelo esquerdo deve ser posto no centro do corpo do violino (tampa traseira). Para
facilitar a movimentação dos dedos da mão esquerda, o pulso deve estar na mesma direção
do braço.
6) A juntura dos dedos esquerdo devem estar na altura da cordas. Os quatro dedos (indicador médio,
anular e mínimo) devem estar arredondados, o pulso deve estar na mesma direção da corda, para
depois aperta-las.
8) O polegar deve estar apoiado levemente no braço do violino, um pouco acima da 1ª fa-
lange do mesmo. O polegar deve estar assim para que os quatro dedos restantes se apoiem com a
mesma pressão nas cordas.
Se alguém tiver o polegar maior, este sobressairá para cima do braço, e tendo o polegar
menor, quando aperta a corda DÓ, o polegar abaixará em relação ao braço do Violino.
9) No espaço entre o polegar e o indicador poderá entrar um dedo. Quando pressionar as
cordas com os dedos; cuidado para não endurecer as falanges dos dedos e nem o cotovelo. Os dedos
devem cair sobre as cordas somente com um pouco a mais do seu peso. Se apertar muito os dedos nas
cordas, dificulta o vibrato. Quando os dedos não estão sendo usado, deixa-los na posição naturalarre-
dondados.
OBS: Conservar a mesma forma e força nos quatro dedos e no braço esquerdo.
1
Método para Violino da CCB do Brás
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4) O ombro e o cotovelo devem estar relaxados. Este não pode encostar ao corpo, e nem o
ombro erguido, pois impede uma leve movimentação do braço. Na decida ate o meio do
arco, o pulso deve ficar na direção do cotovelo. Do meio para a ponta, movimenta-se so-
mente do cotovelo ao pulso.
5) O tocar bem vem da boa movimentação natural do pulso e braço. Tomar o arco com uma
pequena pressão nos dedos; o cotovelo. O ombro e o pulso devem estar relaxados (bem
livres). Com o pulso virado para fora.
OBS: existem vários modos de se pegar no arco e do Violino, de maneira que não se pode dizer qual
é mais certo (depende da pessoa). Seja qual for o modo, este deve ser respeitado, e a pessoa deve
procurar adaptar-se a melhor forma possível.
No início o Violino parece ser difícil para se tocar, mas não é; basta seguir as orientações do
instrutor e dedicação nos estudos.
MOVIMENTAÇÃO DO ARCO
Se precisar tocar um som forte o arco deve estar perto do cavalete e com mais pressão no dedo
indicador da mão direita, se deseja um som mais fraco (Piano) toca-se afastado do cavalete com
menos pressão do indicador; num compasso quaternário exemplo: toca-se a primeira nota perto do
cavalete, (Tempo Forte) e nas demais afasta o arco do cavalete e com menos pressão do dedo
indicador no arco.
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Os movimentos pelo braço, antebraço, pulso e dedos, em combinação resultam nos golpes de arco
que podemos descrever seis movimentos básicos que são:
1)Movimento de braço inteiro: para se realizar este movimento basta colocar o arco na re-
gião da ponta na 1ª corda solta fazer uma nota em martellé para cima, parar sob pressão, passar em
silencio para a 4ª corda e repetir o movimento para baixo nesta corda assim seguidamente.
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Os movimentos pelo braço, antebraço, pulso e dedos, em combinação resultam nos golpes de
arco que podemos descrever seis movimentos básicos que são:
1) Movimento de braço inteiro: para se realizar este movimento basta colocar o arco na região da
ponta na 1ª corda solta fazer uma nota em martellé para cima, parar sob pressão, passar em silencio
para a 4ª corda e repetir o movimento para baixo nesta corda assim seguidamente.
2) Movimento do antebraço: fazer na 1ª corda movimentação no arco do meio até a ponta e da
ponta até o meio seguidamente, usando apenas como parte ativa no movimento, o antebraço com
bastante aderência na corda e sem elevação do cotovelo. Observar que o relaxamento do resto do
braço deve ser o máximo possível.
3) Movimento de Queda e Ascensão de cotovelo: movimento ascendente de meio ao talão do
arco, com elevação relativamente tardia do cotovelo e um pouco antes da troca de arco no talão;
uma descida antecipada do cotovelo, continuando o movimento, do talão ao meio.
4) Movimento rotacional do antebraço: colocar o arco no talão, na 1ª corda e usando apenas a
rotação do antebraço para passar para a 4ª corda, fazendo um spicatto. Observar que o cotovelo e
antebraço fiquem imóveis.
5) Movimento de pulso : pratica-se no talão, com pouca crina e virada , em piano e movimentar
apenas o pulso para cima e para baixo.
6) Movimento de Dedos: pratica-se no talão com pouca crina e virada, dedos esticados. Encolher
os dedos e esticar novamente, usar apenas o movimento dos dedos. Ao encolher resulta o arco
ascendente e ao estender resulta em arco descendente.
PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO
Pronação é o aumento de pressão do arco contra a corda (o dedo pronador é o indicado). Movi-
mento anatômico executado na dinâmica de aumento de pressão da crina das cordas. A pronação
se faz através do 4º movimento básico do braço direito, usando como dedo pronador o dedo
indicador.
Supinação: diminuição desta pressão (dedo supinador é o 4º dedo – o mínimo). Também através
do 4º movimento básico do braço direito.
Os dedos: Indicador (é o pronador), Mínimo (é o supinador) e o Polegar (é o opositor).
1) Detaché ou Destacado:
a)Normal: Uso predominante do segundo movimento básico com reflexo passivo de pulso.
Muita pronação com a crina plana. Região indicada: meio até a ponta em tempo lento e mo-
derado, em tempos mais rápidos cada vez mais para a ponta.
b)Louré ou portato: Duas ou mais notas no mesmo arco com ilusória interrupção entre
uma e outra, feita através da alteração de pronação e supinação com aumento de velocidade
do arco. Na realidade o arco não para jamais neste golpe de arco.
2) Martellé ou Martelato: Na ponta, golpe enérgico, com bastante pronação na execução.
Golpe bem pregnante com o uso de 2º e 4º movimentos básicos.
3) Stacatto: Derivado de Martellé.
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Observar sempre o estudo começando para cima e depois repetir o procedimento para baixo.
No arco para baixo há exceções de posição da mão direita e processamento de movimentos.
b) Volante: De lado ou fora da corda. Estuda-se com o mesmo processamento do Stacatto
à lacorde, porem com bastante impulso na 1ª nota para sair da corda.
Sendo que esta primeira nota é à lacorde. Não há Stacatto Volante para baixo.
4) Spicatto: Executando como semicírculo que o arco faz em relação à corda. O arco sempre
tange a corda em semi círculo para baixo e para cima. Este golpe tem uma conjugação
dos 2º e 4º movimentos básicos. É usado até em andamento médio e não em andamentos
rápidos. O estudo pode ser feito sempre começando para baixo e para cima. Fazer no ta-
lão, entre o talão, no meio, e mais na ponta, com exceção. Fazer em 4, 2, 3 e 1.
5) Saltillé ou Saltelato: começar com tremulo na ponta e andando até o meio do arco onde
ele começar a pular. A crina não sai da corda e sim a (madeira do arco) é que pula. Bas-
tante movimento de pulso (movimento básico número 5). Usado só em movimentos rápi-
dos.
6) Ricochet e Balsato: Levar o arco da ponta ao meio, dar um acento com o pulso para baixo
e usando a crina plana. Relaxar bem o braço e deixar o arco pular sobre a corda.
Processamento:
a) Fazer em primeiro lugar o arco pular sem contar as notas.
b) Fazer o arco pular só quatro vezes para baixo.
c) Pular quatro vezes para cima com reflexo.
d) Pular quatro vezes para baixo e quatro para cima.
e) Contando; três para baixo e três para cima.
f) Contando; dois para baixo e dois para cima.
g) Finalmente com mudança de cordas. Usando Ricochet em 2, 3 e 4 cordas.
7) Collé: No talão colocar o arco na corda e com o 6º movimento básico e um pouco do 1º
movimento básico, tirar o arco da corda realizado assim uma nota bem picada. Fazer para
cima e para baixo encolhendo e esticando os dedos.
8) Fouetté: Na ponta, bater o arco na corda com bastante pronação e atacar até o talão com
aumento de velocidade; usado no estudo de trinados e acordes.
9) Jetez: Arco jogado. Diferente do Sautillé por ser fora da corda.
Afinação: no estudo de escalas pode-se usar a corda solta para comparação de afinação e é
chamada de “Afinação de 5ª justa”.
Arpejos: a dificuldade dos arpejos está na repetição de notas iguais em alturas diferentes e
por isso, sempre o estudo comparativo com cordas duplas e soltas.
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DEFINIÇÃO DE SONS
1) Sons Enarmônicos: entre os gregos antigos, sucessão metódica por quartos de tom;
Modernamente, relação entre notas consecutivas que diferem apenas por uma coma.
2) Sons Harmônicos: relativo à harmonia; em que há harmonia; regular; harmonioso:
que tem sons agradáveis do ouvido.
3) Inarmônico: som desafinado.
4) Coma: intervalo musical entre duas notas inarmônicas.
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TIPOS DE VIBRATOS
ORIGEM DO INSTRUMENTO
VIOLINO
Há certo mistério sobre a origem do violino. Ninguém sabe exatamente quando ou como
o violino foi originalmente inventado. Na época medieval havia uma surpreendente variedade de
instrumentos de corda tocados com arco. Os mais importantes destes instrumentos, que o violino
pode considerar seus ancestrais, foram: o rabab árabe ou rabeca de espigão, que mais tarde na
Europa, transformou-se na rebec, mais delgada, com um formato de pera, geralmente com três
cordas e a rabeca com cinco cordas, com formato de um oito.
O violino propriamente dito apareceu na Itália durante a primeira metade do século XVI.
Naquele tempo os instrumentos de corda tocados a arco mais populares eram as Violas. Essas violas
antigas pertenciam porem, a outra família de instrumentos, muito diferentes do violino.
Gradualmente as viola fora caindo em desuso. Hoje em dia, estão sendo usadas para tocar
peças que originalmente, fora escrita para ela.
Alguns dos melhores violinos foram feitos durante o século XVII por três famílias de
artesãos, excepcionalmente que vieram na cidade de Cremona no Norte da Itália: os Amati, os
Guarneri e os Stradivari, que é conhecido por ter construído mais de mil instrumentos (além de
violinos, também Violas e violoncelos), muitos dos quais continuam a ser tocados até hoje em
várias partes do mundo.
VIOLA
Quase todas as observações feitas com relação ao violino aplica-se igualmente á Viola, ao
Violoncelo e ao Contrabaixo. Basicamente, esses instrumentos diferem do violino apenas em
tamanho, extensão e timbre. Na verdade, antigamente fazia-se referencia a esses quatro instrumen-
tos de cordas simplesmente como “violinos”. Por exemplo; durante o século XVII, a famosa orques-
tra de cordas de Luís XIV, o “Rei Sol” da França era conhecida como lesvingt-quatreviolonsdu Roy
( os vinte e quatro violinos do rei), Apesar de não ser composta somente por 24 violinistas mas foi
de grande importância pois o instrumento passou a ter o status de “instrumento da nobreza” e
tornou-se obrigatório à vida na corte, não apenas no território francês. Com o passar do tempo,
porém, os três instrumentos de maiores proporções assumiram os nomes pelos quais conhecemos
hoje em dia: viola, violoncelo, contrabaixo.
A viola é um sétimo maior que o violino e ligeiramente mais pesada; como o violino; é
colocada debaixo do queixo para ser tocada, mas como o seu comprimento é maior, que o do violino,
o instrumentista precisa estender um pouco mais o braço esquerdo para poder toca-la. Também as
distâncias entre umanotas e outra, ou seja, os lugares onde o instrumentista aperta ou dedilha as
cordas, são ligeiramente maiores que as do violino. As quatro cordas são mais compridas e mais
grossas em comparação com as do violino.
Observe que as três cordas mais agudas da viola estão afinadas nas mesmas notas que as
três cordas mais graves do violino. Mas só asnotas mais agudas da viola se situa convenientemente
na clave de DÓna qual a linha do meio do pentagrama é ocupada pelo DÓ central.
Apesar de ser maior que o violino, a viola é relativamente pequena em tamanho se
comparada ao som grave que produz.
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POSIÇÃO NORMAL
Lavigne e Bosisio ( 1999,) também colocam que , em todo momento ,o arco deve
manter paralelismo ( preferencialmente ) total com o cavalete. Quando em posição normal,
nota-se a "Posição de Quadrado" que Galamian ( 1985, ) fala em seu livro. Esta posição cria
uma forma imaginária de quadrado que se compõe pelas linhas do braço, antebraço, arco e
violino.
O autor indica que, para chegar a essa posição, deve-se, além do movimento para cima,
mover o antebraço lateralmente, num leve movimento de supinação 1. Desse modo, o
indicador tem seu apoio natural (gravitacional) reduzido, possibilitando que o dedo mínimo
trabalhe "empurrando" a ponta inferior do arco para baixo e fazendo portanto o contrapeso
necessário para que o arco permaneça no plano de corda desejado. Ele aindo coloca que, no
Talão o dedo mínimo torna-se mais responsável também pelo balanço do arco.
Fischer (1977) lembra que deve ser observado que - mesmo com o movimento de
supinação - mão, punho e antebraço devem manter-se num mesmo plano. O cotovelo
permanece pouco abaixo desta linha.
Fischer (1977) ainda coloca que, em oposição a ponta, a posição do talão chega,até
mesmo, a facilitar o contato de todos os dedos com o arco. Contudo, diz que é uma posição
também digna de atenção, já que, para alcançar o talão, é preciso flexionar o cotovelo até que
o antebraço alcancem um angulo de cerca de 45°, que deve ser compensado com o punho e os
dedos da mão direita, para que o arco mantenha-se na posição ideal, paralelo ao cavalete.
POSIÇÃO NA PONTA
A ponta, ainda segundo Fischer (1997), é a região mais leve do arco, onde portanto, deve-se
adicionar peso. Isso é feito por movimento de pronação mais acentuada (que a posição normal), de
modo que o dedo indicador exerça, naturalmente, mais peso sobre o arco, enquanto o dedo médio e
anelar assumem a posição de equilíbrio.
Neste método, há uma série de exercícios para que o músico aprenda os movimentos que cada
parte do corpo (desde músculos grandes do braço e antebraço, até a musculatura refinada dos dedos)
devem realizar.
1
Supinação. " Do latin. Supinatione." S. f. Anat. Movimento que resulta na posição em que cada mão tem a palma
voltada para a frente ou para cima. (Buarque, 1986).Diminuição de pressão do arco com a corda.
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Lavigne e Bosisio ( 1999,) também colocam que , em todo momento ,o arco deve
manter paralelismo ( preferencialmente ) total com o cavalete. Quando em posição normal,
nota-se a "Posição de Quadrado" que Galamian ( 1985, ) fala em seu livro. Esta posição cria
uma forma imaginária de quadrado que se compõe pelas linhas do braço, antebraço, arco e
violino.
O autor indica que, para chegar a essa posição, deve-se, além do movimento para cima,
mover o antebraço lateralmente, num leve movimento de supinação 1. Desse modo, o
indicador tem seu apoio natural (gravitacional) reduzido, possibilitando que o dedo mínimo
trabalhe "empurrando" a ponta inferior do arco para baixo e fazendo portanto o contrapeso
necessário para que o arco permaneça no plano de corda desejado. Ele aindo coloca que, no
Talão o dedo mínimo torna-se mais responsável também pelo balanço do arco.
Fischer (1977) lembra que deve ser observado que - mesmo com o movimento de
supinação - mão, punho e antebraço devem manter-se num mesmo plano. O cotovelo
permanece pouco abaixo desta linha.
Fischer (1977) ainda coloca que, em oposição a ponta, a posição do talão chega,até
mesmo, a facilitar o contato de todos os dedos com o arco. Contudo, diz que é uma posição
também digna de atenção, já que, para alcançar o talão, é preciso flexionar o cotovelo até que
o antebraço alcancem um angulo de cerca de 45°, que deve ser compensado com o punho e os
dedos da mão direita, para que o arco mantenha-se na posição ideal, paralelo ao cavalete.
POSIÇÃO NA PONTA
A ponta, ainda segundo Fischer (1997), é a região mais leve do arco, onde portanto, deve-se
adicionar peso. Isso é feito por movimento de pronação mais acentuada (que a posição normal), de
modo que o dedo indicador exerça, naturalmente, mais peso sobre o arco, enquanto o dedo médio e
anelar assumem a posição de equilíbrio.
Neste método, há uma série de exercícios para que o músico aprenda os movimentos que cada
parte do corpo (desde músculos grandes do braço e antebraço, até a musculatura refinada dos dedos)
devem realizar.
1
Supinação. " Do latin. Supinatione." S. f. Anat. Movimento que resulta na posição em que cada mão tem a palma
voltada para a frente ou para cima. (Buarque, 1986).Diminuição de pressão do arco com a corda.
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O autor também lembra que mesmo exercendo mais peso, a mão deve manter sua posição
do braço.
1ª C
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A
ª
2ª
4
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CO
CO
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3ª
NATURAL
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0 0 0
0
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PRIMEIRA PARTE
Quando o talão tocar a corda ao descer o arco, o pulso deve ser levantado ligeiramente e baixado gradualmente a
medida que o arco avança em direção a ponta, quando chegar na ponta o pulso deve estar no mesmo nivel que o antebraço.
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1.
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2.
O Professor notará durante estes exercícios que o aluno procura traçar uma linha horizontal , porém encontra muita
dificuldade ao descer o arco corretamente, isto é , paralelo ao cavalete. No início deve-se ajudar o aluno a guiar o arco pelo
pino rosqueado e a sua mão esquerda apoiar sobre o cotovelo do aluno, o qual o obrigará a tocar com o cotovelo fixo ao
lado do corpo , e levantar o pulso ligeiramente ao subir o arco. Pouco a pouco a medida que o aluno deixa de quiar o arco
com rigidez pode permitir que toque sem ajuda. Ao passar da quarta para a Terceira corda, o aluno durante a pausa deve
baixar o pulso ligeiramente. " Para a Terceira , Segunda e a Primeira corda o cotovelo deve estar ao lado do corpo ".
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0
3.
4.
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11.
A concheia deve-se tocar : 1º do centro a ponta , levantando ligeiramente o pulso,
depois inverte-se o movimento ao subir o arco, e 2º no talão somente, usando pouco
arco com um só movimento de pulso sem mover o ante-braço.
12.
Usar todo o arco para as semínimas; e da ponta ao centro para as colcheias.
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OBS.: A perfeição do som depende de sua pureza; no início procure obter um som
suave e puro, mais adiante aumentará a flexibilidade e conseguirá um som harmonioso.
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16.
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18.
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COLCHEIAS NO TALÃO
22.
23.
NOTAS COM LIGADURA
Para passar de uma corda para a outra, o aluno deve simplesmente levantar ou abaixar o pulso.
( Só deve baixa-lo para passar uma corda mais aguda, e levanta-lo para passar para uma corda mais grave )
sem mover o cotovelo, o qual deve permanecer ao lado do corpo.
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2° dedo
3° dedo
4° dedo 1° dedo
4ª FÁ MI RÉ DÓ SI LÁ CORDA SOL
3ª DÓ SI LÁ SOL FÁ MI CORDA RÉ
NATURAL
DÓ SI
2ª SOL FÁ MI RÉ CORDA LÁ
FÁ CORDA MÍ
LÁ SOL
1ª RÉ DÓ SI
1° dedo
2° dedo
4° dedo
3° dedo
2° dedo
3° dedo 1° dedo
4° dedo
3ª
b
DÓ SI SIb LÁ LÁb SOL SOLb FÁ MI MIb CORDA RÉ
BEMOIS
SIb
2ª SOL SOLb FÁ MI MIb RÉ RÉb DÓ SI CORDA LÁ
SOLb FÁ CORDA MÍ
LÁb SOL
1ª RÉ RÉb DÓ SI SIb LÁ
1° dedo
2° dedo
3° dedo
4° dedo
4° dedo 3° dedo
2° dedo
1° dedo
4ª FÁ MI RÉ# RÉ DÓ# DÓ SI LÁ# LÁ SOL# CORDA SOL
A MÃO ESQUERDA
Colocar a mão na ponta do braço e inclinar bem para fora sustentando-se o braço sem
precionar o polegar, na frente do indicador. Apoia-se os dedos sobre as cordas com o
polegar na frente do indicador. A mão deve formar uma linha reta com o pulso.
1 1 1 1
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0 CONSERVAR OS DEDOS APOIADOS AO DESCER.2 3 2 1 0
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11.
1/2 tono 1/2 tono
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1/2 tono 1/2 tono
Conservar os dedos apoiados ao subir com o objetivo de encontrar as mesmas notas ao descer.
OBS.: A indicação do 4º dedo e corda solta para a mesma nota, é para domínio do 4º dedo na execução.
4 0 4 0 4 0 1 2 0
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3 4 0
0 1 2 1 2 3 2
0 1 2 0 1
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2 3 4 0 1 2
14.
2
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4
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OS INTERVALOS DE SEGUNDA
0 1
3
2 1 1 2 3 2 2 3 4
1.
4 3
2 3 3 2 1 2 2 1 0 1 0
0 1 3 4
3
1 2 1 2 2
2 1
2.
4 3 2 3 3 2
1 2 2 1 0 1 0
0
4
1 2 1 1 2 3 2 2 3
3.
4
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3 2 1 2 2 1
2 3 3 1 0
1 2
3 4 3
0 2
1 1
3
2
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4.
4
2 2 2
3 3
3
2
1 1 0 1 0
0 1 2 3
Preparação:
3 0 1 0 1 0 3 0 3 0 1 0 1 0 3 0
5.
3 0 1 0 1 0 3 0 0 1 0 3 4 0
3
0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0
6.
0 3 0 3 0 3 0
0
3
30
0
0
3
2
1 3 0 1 2
1 2 3 0 1 2 1 0 3
2 1 0 3 2 1 0
3 2 0 1 0 0
8.
0 1 2 3 0 0 0 1 0 3 0 2 3 4 3 0 0 1 3 0 1
2 3 4 1 2 1 0 3 0 1 2 3 0 1 2 3 4 0 1 0 3 0 3
4
3 0 1 2 1 2 3 2 3 0 3 2 1 0 1 2 1 2 3 2 3 4
4
9.
3 0 1 0 1 2 1 2 3 2 3 4 3 0 1 0 1 2 1 2 2
3 3 4
0
1 2 0 1 2 3 1 2 3 4 2
1 3 2 0 2 0 0
0 1
3 3 4
2.
3 2
1 3 2 1 0 2 1 0 1 2 0
0 1
0
2 1 2 3 1 2 3 4 2
3.
3 2 1
0
0
3 2 1 2 1 1 2 0
2
3
3
4
0
2 2
1 0 1 1
0
4.
2 1 2 1 0 2 1 0 1 2
3 3
0
0 1 2 3
Preparação: 1.
3 0 1 0 3 0 1 3 1 0 1 2 3 1
2.
3 0 1 0 3 0 1 3 1 0 3 0 1 0
3
0
3 0 1 0 3 0 1 3 0 3 2 3 4
0
32
Escala de Ré Maior
2 1 0
3
2 0
3 1
2 3 0
0 1 2 1
3.
3 2 1
0
0 0
0
1 2 3 0
1
2
1
2 3 0
3 3
2 1
0
3
3 2 1 0 1 0 0
4
3 2 0
3 0 1 2 0
0
2
4
1 3 2 1 0 0 3 1 3 2
4.
3 4 4 0
1 2 1 0 1 2 3 0 0 1 2 3
3 0 1 0
1
3
2 3
0
0 1 2 3 0 1 2 3 0
1
0 1 2 0 1
2 3
1 0
0 3 0 0 1 2 3 0
3 0 1 2 1 2 3 1 0 4 0 3 0 1 0 3 2 3 4 0
3 1 2
3 4
0 1 2 1 0 1 2 3 0
3 0 1 1 2
33
A QUARTA
0 1 2 3 0 3
0 2 1 2 3 4 1 1 4
1.
3 3
2 3
3 4 1 4 4 1 1 1
1
1 2
3 4 1 4 1 3 2 3 0 1 2 1 4
3 0 1 2 3 2 3 1 0 1 2 3 0 0
3
0 1 2 3 0 3 0 2 1 2 3 4 1 4
0
1 4 1 2 0 1 0 3 0 1 0 3 0 1 4 1 2 3
3 0 3 4 3
3 4 3
0 1 0 1 0 0 0 1 2 0
3 0 1 4 0
3 2 1 0
0
0 0 1 2 3 3
34
A QUINTA
Apoia-se o dedo diretamente sobre as cordas de uma só vez.
A Quinta diminuida por causa da troca de dedo é objetivo de um estudo especial. E na maior parte das
passagens de todas as escalas, acontece esta mudança de dedo que chamamos de " Falso Vis a Vis "
obs.: SE NÃO EXECUTAR COM EXATIDÃO, vai mudar a entonação " produzindo um som não bom.
2
0 1 2
Quinta dis. Quinta dis.
2 0
0 2 0
2 2 2 2 2 1 3 2 0 2 2 2 0 2 0 2 3 02
Falso vis a vis. Falso vis a vis.
A SEXTA
0 1 0 1
( )
)(
Exemplo:
0 1 0 1 1 2 1 2 2 3 2 3 3 4 3 4
O dedilhado que se emprega nos intervalos de sexta é o mesmo para o intervalo de segunda.
0 1 0 1 1
Quinta dis.
4
2 1 2 2 3 2 4
3 3 3
0 Falso vis a vis.
1 0 1 1 2 1 2 2 3 2 3 4 3 4
3 4 2
4
Falso vis a vis.
0 2 0 3 0 3 1 3 2 4 1 4
A SÉTIMA E OITAVA
0
0 2 3
3 1 0
2 4 1 4 0 2 2 3 0 2 3 0 2 4
0 3
RECAPITULAÇÃO DOS INTERVALOS.
0 1 0 2 0 3 0 0 0 1 0 2 0 3
0
1.
3 3 2 3
1 3 0 3 3 3 3
3
2 1 0
MANTER OS DEDOS FIXOS SEMPRE QUE POSSÍVEL.
0 0 1 0 0
2 0 3 0 0 1 0 2 0 3 0
2.
3 3 2
3 1 3 0 3 3 3 2 3 1 3
0
MANTER OS DEDOS FIXOS SEMPRE QUE POSSÍVEL.
0 0 1 0 2 0 3 0 0 0 1 0 2 0 3 0
3.
3 3
2 3 1 3 0 3 3 3 2 3 1 3 2
0
4
LEGATO
NOTAS LIGADAS
Usar o arco todo dividindo cuidadosamente em duas partes iguais; uma para cada nota.
2 0 1 1 0 1 2 2 1 2 3 3 2 3 4 0 3
4
1.
0 1 1 0 1 2 2 1 2 3 3 2 3 4 0 3
36
Usar todo o arco, dividindo cuidadosamente em duas partes iguais sendo;
talão - meio e meio - ponta ; vice e versa.
2 0 1 1 0 1 2 2 1 2 3 3
4
2 3 4 4 3
0
2
1 0 1 2
1
4 4 3
2
4 4
1 0 4
0
0
4 0
2
2 2
4 4
4 4
37
4
3.
0
0
4 0 0
0
4 0 0 3
4
0
4
4
0
4
0 0 4
0
0
4
4
4.
4
4 4 4 4
Melodia - Dueto para Violino e Viola
38
Viola
39
Andante
24
Violino 1
4
4
4
2
Viola
4
4
4 4 4
4 1
40
MELODIA
3 4
0
4
3
1
4
3
0
4
0
0
3
4
0
1 2
41
ESCALA DE DÓ MAIOR
Preparação:
Exercícios de intervalo com diversos golpes de arco.
4
0
1.
0 0
4
"LIGADURAS" - A PRINCÍPIO DESLIGADO DO CENTRO A PONTA.
4 0 4
2.
4
0 0
4
4
£ £ 0 £ £
"QUIÁLTERAS OU TERCINAS"
£ £ £ £ £ £ £ £
0
0
3.
4 4 0
0
£ £
£ £ £ £ £ £ £ £
£ £
£ £ £ £ 4 £ £ 4 £ £ £ £
£ £
42
4 0
4
4.
4
4
4 4
A PRINCÍPIO DESLIGADO DO CENTRO A PONTA .
4 4 0
4
4
5.
4
6.
0
4
A PRINCÍPIO DESLIGADO DO CENTRO A PONTA .
4
4
43
A PRINCÍPIO DESLIGADO DO CENTRO A PONTA .
4 0
4
9.
0 0
4
4 4
A PRINCÍPIO DESLIGADO DO CENTRO A PONTA .
4
4
10.
4
4
4
4
11.
4
4
44
ESCALAS
Dó Maior
24
Exercícios para flexibilidade do pulso, troca-se as cordas
somente " com movimentos da munheca ".
1 0 0 0 0 1 0 2 0 0 2 0 1
2
3
0
0 3 0 1 0
0 2 0
4
0 2
CONSERVAR OS DEDOS APOIADOS
0 0 1 0 2 0 3 0 2 0 1 0
0 1 0 2 0 3 0
0 0
0 0 1 0 2 0 3 0 2 0 1 0
2 0 1 0
0 0 1 0
0 0
45
PRIMEIRO ESTUDO
Troca-se as cordas com o movimento da munheca sem erguer o cotovelo.
No inicío desligado, do centro a ponta.
Andante
2 0 0 1 4 1 0 2 0 4 4 4 4 0
4
2
4
4 0 4 0 0 0 4
0 0
0
0 0 4 0 4 0 3 0 2 0 0 0
4 0 0 4
0 4
SEGUNDO ESTUDO
No início desligado, do centro a ponta.
4
Moderato
4
4
4
0
0 4
a tempo 4
0 0 0 0 4
a tempo
4 4
4
4 0 0 4
rit. 4 a tempo 4 4
4 4
rit. a tempo
47
4 4
4
4
4
4
4 4
4
4
Escala de Mí Menor.
4
Escala de Mí Menor.
4
0 0 0
4
0 0
0
0
0
48
ANDANTINO - 1
3
4
34
ritardando a tempo
ritardando a tempo
TEMA DE HÄNDEL
Moderato
4
4
4
4
49
ANDANTINO-2
4 0
4
4
4
4 4
0
4 4
4 4 0 4 4
1
ritardando
a tempo
ritardando a tempo
4
4
50
0
34
4
4 4
sostenuto
4 4
0 4
4
0
4 4 4
4
4
4
4
4
0
4
4
4 4
4 4
0
4
4
4 4
SUZUKI 1 & 2
51
Moderato
segue