GABRIEL TRETTEL DA COSTA DOS SANTOS

8191525

PORTFÓLIO CICLO 2

Trabalho apresentado ao Claretiano -

Centro Universitário para a disciplina de
História e Crítica Musical: Música
Brasileira como requisito parcial para
aprovação na disciplina.

Prof. Murilo Ferreira Velho de Arruda

SOROCABA
2023
 Descrição dos Áudio

 Áudio1: Brejeito/Ernesto Nazareth

Contextualização: Brejeiro é a obra de maior importância do compositor
Ernesto Nazareth. Considerada um maxixe, um subgênero do choro, foi a
obra mais gravada e interpretada do compositor. O choro é um estilo
musical muito popular no Brasil, que surgiu no Rio de Janeiro no século
XIX. A sua estrutura musical permite a abertura para improvisos, e
recriações com instrumentações diferentes. Até os dias atuais é comum
músicos se reunirem em locais públicos para se desafiarem e recriá-lo
novamente. Brejeiro já foi gravado centenas de vezes e ainda será muito
tocado pelos chorões brasileiros.

 Áudio2: Flor Amorosa/Joaquim Callado

Contextualização: Joaquim Callado viveu no século XIX e é considerado
um dos pioneiros do choro. Sua composição “Flor Amorosa” é um dos
seus trabalhos mais conhecidos e representa bem a estética do choro da
época. Joaquim Callado teve papel fundamental na consolidação do
choro como estilo distinto, e “Flor Amorosa” é um exemplo perfeito da
sua habilidade em criar composições que expressem a beleza do choro.

 Áudio3: Lamentos/Pixinguinha
Contextualização: A música “Lamentos” é uma das obras mais icônicas
e influentes do músico brasileiro Pixinguinha, que é amplamente
considerado um dos maiores talentos da música popular brasileira do
século XX. Pixinguinha foi um mestre do choro, também desempenhou
um papel fundamental na consolidação e evolução desse estilo. Como o
próprio nome sugere, “Lamentos” evoca sentimento de tristeza e
melancolia, e é obra fundamental nas rodas de chorões até os dias
atuais.
 Áudio4: Lua Branca/Chiquinha Gonzaga
Contextualização: Chiquinha Gonzaga é reconhecida pelo seu trabalho
como pianista, compositora, maestrina, e seu importante papel na
consolidação e difusão da musical popular. “Lua Branca” é uma da suas
composições mais icônicas, e representa muita bem uma época em que
a música popular brasileira passava por transformações importantes,
incorporando elementos da música europeia sem perder as raízes
brasileiras.

 Áudio5: Naquele Tempo/Pixinguinha – Benedito Lacerda

A música Naquele Tempo foi composta por Pixinguinha em parceria com
seu amigo e letrista Benedito Lacerda. É considera uma obra prima do
repertório de samba-canção, sua letra nostálgica evoca lembranças do
passado. A música captura a atmosfera da Belle Époque, um período de
grande efervescência cultural no Brasil e no mundo, e reflete a influência
da música popular brasileira e da música clássica europeia que
Pixinguinha absorver ao longo de sua carreira. “Naquele Tempo” teve
sucesso instantâneo, e é considerada uma das mais importantes
composições de Pixinguinha.

 Áudio6: Atraente/Chiquinha Gonzaga

Contextualização: “Atraente” foi composta por Chiquinha Gonzaga em
1885 e é uma das suas composições mais emblemáticas. A música é
conhecida por sua melodia cativante e sua letra irreverente, que aborda
temas como a beleza e a sedução. A canção foi um grande sucesso em
sua época e tornou-se uma das músicas mais populares do Brasil do
século XIX. Além de seu valor musical, “Atraente” é importante porque
Chiquinha Gonzaga desafiou as normas sociais da época ao compor e se
apresentar publicamente como uma mulher. Ela foi uma pioneira na luta
pela igualdade de gênero na música e na sociedade em geral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALDAS, W. Iniciação à música popular brasileira. Barueri: Amarylis, 2010.

(Minha Biblioteca).

NAVES, S. C. A canção brasileira: leituras do Brasil através da música. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 2015. (Minha Biblioteca).

SEVERIANO, J.; MELLO, Z. H. A canção no tempo. 85 anos de música brasileira

Volume 1: 1901-1957. São Paulo: 34, 1997. (Biblioteca Física).

SEVERIANO, J.; MELLO, Z. H. A canção no tempo. 85 anos de música brasileira.

Volume 2: 1958-1985. São Paulo: 34, 1997.(Biblioteca Física).