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A MÚSICA NA LINHA DO TEMPO

Soar Produções ganha Prêmio Funarte de ocupação da Sala Cassia


Eller
De 15 de julho a 27 de novembro de 2010
SHOWS DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

Todas as sextas, às 20h30


Durante o período do projeto, serão apresentados 20 shows de música popular, vocal e instrumental
que percorrerão uma linha do tempo sobre a história da MPB do ínicio do século XX até os nossos
dias. Certamente não é possível mostrar com detalhes toda a riqueza da história da música brasileira
nesse espaço limitado de tempo. Serão pontuados no projeto momentos importantes dentro da nossa
música com representatividade suficiente para dar sentido e cronologia à linha do tempo.
Serão apresentados ao público, cronologicamente, os grandes momentos da música brasileira através
de seus compositores, suas obras e intérpretes, dentro dos diversos movimentos surgidos na música
popular brasileira, promovendo um importante resgate e traçando a trajetória pela qual passou nossa
música, suas influências e repercussões.
MÚSICA POPULAR - CRONOGRAMA DAS APRESENTAÇÕES – JULHO E AGOSTO
JULHO – MPB DE 1900 À 1929

DATA Homenageado Artista de Brasília

16/7 SINHÔ Clodo Ferreira

23/7 CHIQUINHA GONZAGA e PIXINGUINHA Sérgio Morais

30/7 Villa Lobos, Garoto Ernesto Nazareth e outros Jaime Ernest Dias e Francisca
importantes do íncio do século XX Aquino.

16 de julho - Clodo Ferreira


O intérprete e compositor Clodo Ferreira abre a programação de música popular do projeto A
Música na Linha do Tempo, homenageando Sinhô (1888/1930), um dos pioneiros da música urbana. O
estilo de Sinhô tem um sabor diferente do que estamos acostumados. Trata-se da estética adorada
entre os fins da década de 20 e princípios dos anos 30 do século passado. É uma viagem musical,
onde conserva-se a cadência amaxixada de então.
Clodo Ferreira é talento consagrado e tem vários sucessos nacionais gravados pelos melhores
cantores do país, como Fagner, Milton Nascimento e Nara Leão. Além disso, tem uma vasta obra em
discos feitos com os irmãos Climério e Clésio, e três CDs autorais.
O show que será apresentado na Funarte tem a presença de importantes instrumentistas como
João Ferreira (violão), Fernando Machado (sax e clarineta), Alencar 7 cordas (violão), responsáveis
pelos arranjos que são verdadeiras restaurações sonoras de uma época importante da história do
Brasil. Estão em palco também artistas igualmente talentosos como Argemiro Oliveira (trompete),
Pedro Ferreira (percussão) e Luiz Henrique (tuba).
O repertório de Clodo para o show de A Música na Linha do Tempo é todo assinado por Sinhô:
Jura, Gosto que me enrosco, Meus Ciúmes, Sabiá, Cansei, Reminiscências do Passado e Confissões
de amor , entre outros.
23 de julho - Sérgio Morais
O flautista Sérgio Morais é responsável por apresentar a segunda fase popular do projeto A
Música na Linha do Tempo. Ele escolheu dois ícones desse período: Chiquinha Gonzaga (1847 a
1935), como músicas como Lua Branca, Atraente e Gaúcho - O Corta Jaca; e de Pixinguinha (1897-
1973) com Acerta o Passo, Descendo a Serra e o famoso Um a Zero, composto para homenagear a
vitória do Brasil contra o Uruguai, com o gol de Friedenreich decidindo o campeonato sul-americano de
1919.
Sérgio Morais se interessou pela flauta aos seis anos de idade. De passagem pela Escola de
Música de Brasília, teve contato com diversos estilos musicais e formações, do erudito ao popular. Mas
foi freqüentando o Clube do Choro de Brasília que descobriu sua maior paixão: o choro, genuína
música brasileira.
Sérgio estará acompanhado de grandes artistas da cidade, integrantes de grupos como o
Firme e Forte (do qual também fez parte), que acompanhou Beth Carvalho em Brasília, e do grupo
AQuattro que vem ganhando destaque no cenário musical da capital. São eles: o violonista 7 cordas
Fernando César (da dupla Dois de Ouro), o cavaquinista Pedro Vasconcellos e o percussionista Valério
Xavier.
30 de julho - Jaime Ernest Dias e Francisca Aquino
Os músicos Jaime Ernest Dias (violonista) e Francisca Aquino (pianista) apresentam na Sala
Cássia Eller repertório que contempla primordialmente a primeira e segunda geração de compositores
de choro, atuantes na segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX, em primorosos
arranjos do duo.
O público terá a oportunidade de ouvir obras de rara beleza e pouco executadas, tais como: Só
Para Moer (de Viriato Figueira), TiraPoeira (Satyro Bilhar), Sabará (Quincas Laranjeiras), e também
obras de Villa-Lobo como Suíte Popular Brasileira.
Jaime Ernest Dias se formou em música pela Universidade de Brasília e um dos fundadores
do Clube do Choro de Brasília. Jaime tem se destacado pela criação e direção de diversos grupos de
câmera, como a Orquestra de Cordas Brasileiras e a Orquestra de Violões de Brasília, o Instrumental e
Tal e o Corda Solta.
Francisca Aquino é pianista, arranjadora e professora da Escola de Música de Brasília, com
intensa atuação como camerista, tanto no Brasil como no exterior. Em 2001 foi contemplada com
Menção Honrosa no Concurso Internacional de Composição da International Society of Bassists.
Gravou com Beth Ernest Dias o CD A Inúbia do Cabocolinho.

AGOSTO – MPB DE 1930 À 1949

DATA Homenageado Artista de Brasília

6/8 NOEL ROSA E WILSON BATISTA Uliana Dias


13/8 ATAULFO ALVES E ASSIS VALENTE Tonicesa Badu

20/8 LUIZ GONZAGA e JACKSON DO PANDEIRO Lorota Boa

27/8 LAMARTINE BABO, JOÃO DE BARRO E ARY Toque de Salto


BARROSO

Sobre as atrações
06 de agosto - Uliana Dias

Em sua apresentação para o projeto A Música na Linha do Tempo, a cantora Uliana Dias vai mostrar
um repertório com músicas de Wilson Batista e Noel Rosa, sambistas contemporâneos que
protagonizaram um duelo em forma de composições.

Wilson Batista havia composto um samba chamado "Lenço no Pescoço", um ode à malandragem,
muito comum nos sambas da época. Noel, que nunca perdia a chance de brincar com um bom tema,
escreveu em resposta "Rapaz Folgado" (Deixa de arrastar o seu tamanco / Que tamanco nunca foi
sandália / Tira do pescoço o lenço branco / Compra sapato e gravata / Joga fora esta navalha que te
atrapalha) . Wilson, irritado, compôs "O Mocinho da Vila”, criticando o compositor e seu bairro. Noel
respondeu novamente, com a fantástica "Feitiço da Vila". A briga já era um sucesso, todo mundo
acompanhando. Wilson retorna com "Conversa Fiada" (É conversa fiada / Dizerem que os sambas / Na
Vila têm feitiço) .

Foi a deixa para Noel compor um dos seus mais famosos e cantados sambas, "Palpite Infeliz" . Wilson
Batista, ao invés de reconhecer a derrota, fez o triste papel de compor "Frankstein da Vila" , sobre o
defeito físico de Noel. Noel não respondeu. Wilson insistiu compondo "Terra de Cego". Noel encerra a
polêmica usando a mesma melodia de Wilson nessa última música, compondo "Deixa de Ser
Convencido".

No repertório do show que Uliana apresenta na Funarte, músicas tipicamente brasileiras como Absurdo
(Noel Rosa e Lamartine Babo) e Sambei 24 horas (Haroldo Lobo, Wilson Batista). No palco, os músicos
João Ferreira (violão), Breno Alves (percussão), Márcio Bezerra (clarineta) acompanham a cantora.

Uliana Dias iniciou sua carreira artística em Campinas (SP), onde estudou Música Popular na Unicamp,
e tocou com vários artistas daquela região. Estudou com alguns músicos de renome como Jane Duboc,
Guinga, Ian Guest e Jaime Ernest Dias.

13 de agosto - Tonicesa Badu


Tonicesa Badu é cantor, compositor, violonista, diretor musical, regente de coral e professor.
No projeto A Música na Linha do Tempo, da Funarte, Tonicesa interpretará dois grandes nomes da
música brasileira: Ataulfo Alves e Assis Valente. Ataulfo, mineiro, e Assis, baiano. Ambos chegaram ao
Rio de Janeiro em 1927 e são grandes representantes da primeira geração de sambistas brasileiros, a
chamada “Velha Guarda”. Os dois, além de sambas, compuseram e consagraram sucessos em
marchas, valsas, choros, toadas e canções genuínas e natalinas.
Músico goiano de formações diversas cresceu assistindo folias, congadas, catiras que
passavam pelas ruas de Goiânia, então uma cidade interiorana, embora capital de estado. Ao mesmo
tempo, participava como intérprete das apresentações de música erudita do conservatório de música
da cidade. Foi no na música clássica, principalmente no universo sonoro de Villa Lobos, Chopin e
Debussy, que Tonicesa Badu se encontrou.
20 de agosto - Lorota Boa
O grupo Lorota Boa foi formado em 2005, com um grupo de amigos apaixonados pela cultura
brasileira e que resolveu fazer um forró diferente, substituindo a sanfona e a zabumba por instrumentos
como bandolim, gaita, baixo, bateria e viola caipira.
Apesar de ter restado somente o triângulo, tocado pelo vocalista, da formação tradicional do
forró, a mistura deu certo e chamou a atenção de muita gente.
A banda é formada por George Lacerda (voz e percussão), Cacai Nunes (viola caipira), Vavá El
Afiouni (baixo) e Rafael dos Santos (bateria) e Juninho Ferreira (sanfona).
O repertório que será apresentado na Funarte está bem animado e eclético. As músicas Rojão
em Brasília (Jackson e João do Vale), Balança a Rede (Luiz Gonzaga) e Falso Toureiro (José Gomes e
Heleno Clemente)
27 de agosto - Toque de Salto
Ao som de violão, surdo, pandeiro, tantã e tamborim e com arranjos vocais e rítmicos muito
próprios, o Toque de Salto assina sua apresentação no projeto A Música na Linha do Tempo com
música de Lamartine Barbo, João de Barro e Ary Barroso. O mais fino clássico de samba dos últimos
tempos.
O grupo Toque de Salto, formado por Sandra Borges (voz e violão), Mônica Borges (voz e
percussão), Silvana Moura (voz e percussão), Marise Pinheiro (surdo e voz), apresenta sempre um
animado repertório de samba com elegante toque feminino e com arranjos próprios. Irreverência, alto
astral e originalidade. Esta é a mistura do grupo.
Desde o seu primeiro show, em julho de 1999, o Toque de Salto vem conquistando o público
local que comparece fielmente para aplaudir e se deliciarem com o seu repertório.

MÚSICA ERUDITA
Todos os sábados, às 17h
Serão 20 concertos, que farão um passeio pelo universo da música erudita (do período da música
antiga, até alguns compositores eruditos brasileiros modernos do século XX como Radamés, Cláudio
Santoro e Villa Lobos, apresentando ao público, de forma cronológica, obras de grandes compositores
mundiais barrocos, clássicos, românticos e modernos) que marcaram os diversos períodos da música
erudita.
A programação homenageia também os 50 anos da cidade contemplando artistas com atuação
intermitente ao longo de no mínimo vinte anos de Distrito Federal, experiência, carreira consolidada
nacional e internacionalmente, CDs gravados (no caso, por exemplo, do Quarteto Brasília, Quarteto
Artesanal, Duo Assunto Grave, Elza Gushikem, Alda Matos, Denise Tavares, Beatriz Salles) e tamém
jovens músicos que despontam no cenário atual (Trio Sonare, Quarteto Capital, Quarteto Cláudio
Santoro, KT-V e Brasília Ensemble).
Como proposta diferenciada, as apresentações de música erudita serão todas aos sábados, às 17
horas. Este horário permite, além da população adulta de um modo geral, o acesso da população mais
jovem (crianças, pré-adolescentes) e também de um público representativo da faixa acima de 60 anos.

CRONOGRAMA DE APRESENTAÇÕES – JULHO E AGOSTO

JULHO – RENASCENÇA
DATA Concerto Artista de Brasília

17 Música da Renascença Trovas D´Outrora

24 Recital de Alaúde – autores do período para alaúde Fernando d’el Isola


solo

31 Música da Renascença Trio Sonare (Zoltan Paulynü –


violino, Iara Ungarelli – viola da
Gamba e Felipe Maravalhas -
alaúde

Sobre as atrações

17 de julho - Trovas D’Outrora


O grupo Trovas D’Outrora apresentará na Sala Funarte um refinado repertório da música
renascentista que vai desde Airs, Chansons até Suites, Sonatas, danças e fantasias típicas dos
séculos XVI, XVII e XVIII.
Inspirados no trovadoresco cinquecento italiano, quatro jovens músicos de Brasília fundaram o grupo:
Keit Guimarães (canto), Marília Carvalho (flautas doce), Iara Ungarelli (viola da gamba), Felippe
Maravalhas (alaúdes, guitarra barroca e teorbada).

Como o pitoresco nome sugere, o grupo se dedica ao cancioneiro e repertório instrumental


renascentista, envolto de uma singela poética que faz lembrar o trovar dos repentistas.
Utilizando réplicas de instrumentos antigos, com suas afinações e maneirismos originais, o
grupo possui uma sonoridade peculiar, clara e delicada, característica das formações de câmara
renascentistas e barrocas.
24 de julho - Fernando Dell Isola
Fernando Dell Isola, alaudista e tiorbista, mostra no projeto A Música na Linha do Tempo,
composições de Adrian LeRoy, como Passemeze e Tiers Branle de Malte, e músicas de Jean Paul
Paladin, Fantaisie I e II

O músico é professor da Escola de Música de Brasília desde 1999, onde implantou o curso de
alaúde e se especializou na execução de música renascentista e barroca.
Concebeu juntamente com Umberto de Freitas a Família de Violões, com violões de diferentes
dimensões e afinações, que juntos viabilizam a interpretação da música renascentista, barroca e
clássica sem a necessidade de transcrições.
Com extremo domínio da técnica específica de cada instrumento, vem atuando como concertista
e recitalista desde 1986 e como diretor e coordenador musical de vários grupos de música de câmara.
31 de julho - Trio Sonare
O Trio Sonare fará um concerto de música renascentista na sala Funarte, entoando vozes do
passado por meio das cordas de delicados instrumentos.
Composto em 2005, o Sonare dedica-se ao repertório para cordas do século XVI até o início do
século XIX, utilizando réplicas de instrumentos originais, com suas técnicas e maneirismos históricos.
Um dos atrativos e diferenciais do grupo é o uso da guitarra teorbada, instrumento histórico raro,
híbrido entre a guitarra barroca e a teorba, usado no início do século XVIII.
Em 2009 o grupo lançou seu primeiro CD, intitulado: “Suonate di Celebri Auttori”. O trio é
formado por Zoltan Paulinyi (violino barroco), Iara Ungarelli (viola da gamba) e Felippe Maravalhas
(guitarra barroca teorbada).

AGOSTO - PERÍODO BARROCO


DATA Concerto Artista de Brasília

7 Obras de Vivaldi (concerto para bandolim) e outros Quarteto Artesanal (SidneiMaia –


flauta, Luis A. Tibana – Violão,
João Bosco – violão e Pachá
Gallina – violoncelo e bandolim

14 Obras de Telemann, Bach , Hotteterre e Boismortier Karla Dias e Fernando Lopes

21 Sonatas de Carl Phillip Emanuel Bach para flauta Paulo Magno Borges – flauta e
Susi Magalhães - cravo

28 Estúdio Barroco André Vidal, Sueli Miranda,


Cecília Aprigliano e Ana Cecília
Tavares

Sobre as atrações

07 de agosto - Quarteto Artesanal


O projeto A Música na Linha do Tempo recebe O Quarteto Artesanal para um concerto de
obras de Vivaldi, com bandolins (arranjado para o quarteto pelo violoncelista Pachá Gallina) Serão
apresentadas obras como A Sonata em Dó Maior e três peças da Oferenda Musical de Bach.
O Quarteto está no cenário musical brasiliense há mais de duas décadas. Em seu repertório
estão o popular e o erudito, o tradicional e o contemporâneo, o brasileiro e o internacional. Integrado
por Sidnei Maia (flauta), Pachá Gallina (violoncelo), João Bosco Oliveira e Luiz Tibana (violões), todos
professores da Escola de Música de Brasília, o grupo lançou em 2004 o cd Artesanal, uma coletânea
dos 24 anos de uma visão muito particular de obras das mais variadas tendências musicais.
Sua formação aparentemente inusitada é uma das chaves de sua singularidade. Os arranjos
são especialmente concebidos para a sonoridade especial resultante do encontro da flauta, dos violões
e do violoncelo em obras de Astor Piazolla, Tom Jobim, Chick Corea e Cole Porter, entre outros.
14 de agosto - Karla Dias e Alessandro Santoro
Os músicos Karla Dias (flauta doce) e Alessandro Santoro (cravo e fortepiano) apresentarão
um concerto dedicado à obra de Bach, Hotteterre e Boismortier, fazendo uma leitura do período
barroco.
A dupla foi formada há cerca de vinte anos quando juntos participaram de uma série de
concertos dedicados a Bach, sob regência do maestro alemão G. Kegelman, então à frente da
Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro.
Desde lá, os projetos se multiplicaram: apresentam-se regularmente em concertos, participam
como professores convidados de festivais de música antiga pelo país e juntos gravaram dois cd’s.
No programa para A Música na Linha do Tempo, irão mostrar também obras de Telemann,
compositor alemão que ao longo de sua vida era uma referência de síntese de estilos, criatividade e
produtividade para os músicos de sua época. Sua obra influenciou compositores como Bach, Haendel,
Mathesonn e Quantz. Os músicos utilizarão cópias de instrumentos de época.
21 de agosto - Paulo Magno e Suzi Magalhães
Os músicos Paulo Magno e Suzi Magalhães levam para o palco da Funarte, no projeto A
Música na Linha do Tempo, um recital com músicas para flauta e cravo de Carl Philipp Emanuel Bach.
A dupla apresentará o mais célebre das composições do artista barroco. Prometem surpresas e
inovações nas interpretações.
C. PH. E. Bach é tido como o maior compositor do Barroco e, por muitos, o maior compositor da
história da música, ainda que pouco reconhecido na época em que viveu. Muitas de suas obras
refletem uma grande profundidade intelectual, uma expressão emocional profunda e, sobretudo, um
grande domínio técnico em parte responsável pelo fascínio que diversas gerações de músicos
demonstraram por ele, especialmente depois que Felix Mendelssohn divulgou sua obra, até então
bastante esquecida.
Paulo Magno Borges é professor efetivo de Flauta Transversal da Escola de Música de
Brasília, bacharel pela Universidade de Brasília, na classe da professora Odette Ernest Dias.
Suzi Magalhães é professora efetiva da Escola de Música de Brasília desde 1994. Bacharel em
piano pela UFMG, na classe do professor Eduardo Hazan. Como camerista já se apresentou em
recitais com vários nomes como o violoncelista Alceu Reis e o flautista Antônio Carlos Guimarães.
Recentemente realizou tournée pelo Uruguai com os cantores André Vidal e Amélia Niemeyer,
divulgando a canção brasileira.
28 de agosto - Estúdio Barroco
O grupo Estúdio Barroco encerra a temporada deste período buscando extrair do repertório
significados musicais que ultrapassam os limites entre o mundo antigo e o contemporâneo,
possibilitando assim uma revitalização do discurso musical do barroco.
No programa para o concerto pelo projeto A Música na Linha do Tempo Music for a While e If
Music be the Food of Love (ambas de Henry Purcell), e Ária Willst du dich, de Bach entre outras.
O grupo se dedica a explorar materiais históricos como cópias de instrumentos de época,
tratados e partituras originais e vem propor uma recriação do ambiente sonoro europeu dos séculos
XVII e XVIII. Fazer este concerto é, portanto, uma tentativa de compartilhar com os ouvintes a
experiência estética resultante desse processo.
O Estúdio Barroco é um grupo formado em 2002 e tem como integrantes Ana Cecilia Tavares
(cravo), André Vidal (canto), Cecília Aprigliano (viola da gamba) e Sueli Helena de Miranda (flauta
doce).
Vale lembrar que, enquanto no Renascimento as qualidades como moderação, economia
formal, austeridade, equilíbrio e harmonia eram as mais buscadas, o tratamento Barroco de temas
idênticos mostra maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância e realismo
e uma tendência ao decorativo, além de manifestar uma tensão.
WORKSHOPS E ATIVIDADES PARA ESTUDANTES DE ESCOLAS PÚBLICAS
As atividades complementares do projeto A Música na Linha do Tempo consistem em oficinas (de
julho a novembro), divididas em áreas específicas, sempre às quintas feiras tendo o seu horário
variável, de acordo com o público alvo, assim distribuídas:
JULHO
DIA 22 DE JULHO
WORKSHOP - COMO APRESENTAR PROJETOS CULTURAIS AO MINISTÉRIO DA CULTURA (LEI
ROUANET)
PALESTRANTE: EVARISTO NUNES - Coordenador-Geral de Desenvolvimento e Orientação, da
Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura - MINISTÉRIO DA CULTURA
HORÁRIO - DAS 15h ÀS 18h
GRÁTIS
Inscrições: Enviar e-mail para soarproducoes.workshop@gmail.com com o assunto "MINC"

DIA 29 DE JULHO
WORKSHOP - COMO APRESENTAR PROJETOS CULTURAIS AO FUNDO DE ARTE E CULTURA
(GDF)
PALESTRANTE: DANIEL SARKIS - Conselheiro de Cultura da Secretaria de Cultura do Governo do
Distrito Federal
HORÁRIO - DAS 20h ÀS 22h30min
GRÁTIS
Inscrições: Enviar e-mail para soarproducoes.workshop@gmail.com com o assunto "FAC"

Serviço
A Música na Linha do Tempo
Todas as sextas, Música Popular, às 20h30 – CI 14 anos
Todos os sábados, Música Erudita, às 17h – CI livre
Ingressos a preços populares – R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia)
Workshops e oficinas culturais gratuitas, às quintas

Ficha Técnica
PRODUÇÃO GERAL, CONCEPÇÃO E DIREÇÃO GERAL – Soar Produções Artísticas e Design
Gráfico
Coordenação de Música Popular – Leonel Laterza
Coordenação de Música Erudita – Beth Ernest Dias
Coordenação de Atividades Complementares – Hamilton Pinheiro
Coordenação Administrativa – Elizabeth Esteves
Sonorização – Denis Torre – Matrix Sonorização
Roadie – Beto Batata Iluminação – Funarte
Assessoria de Imprensa – Tato Comunicação e Marketing
Design Gráfico – Soar Produções Artísticas e Design Gráfico Ltda
Webdesign – Vitor Soares
Assistente de Produção – Paulo Silva
Registro Fotográfico – Telmo Ximenes

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