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e-mail: joao.krakauer@hotmail.com
1) (MP-MG – 2004)
III) Vítima de tentativa de homicídio um dia antes de completar quatorze anos, o menor falece
em tal aniversário, impondo a causa de aumento de pena ao homicídio.
e) Ocorrendo lesão corporal grave no aborto provocado pela própria gestante, incabível a
forma qualificada.
Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, pratica o crime
de :
a) homicídio culposo.
b) homicídio privilegiado.
c) homicídio simples.
d) homicídio qualificado.
e) homicídio acidental.
b) expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de
moléstia venérea de que sabe ou deve saber que está contaminado.
c) praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato
capaz de produzir o contágio.
Arlete, em estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém nascido.
Após receber a criança no seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário.
Durante a noite, Arlete vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia,
causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém
nascido, que não era o filho de Arlete. Diante do caso concreto, assinale a alternativa que
indique a responsabilidade penal da mãe.
b) Crime de homicídio, pois, uma vez que o art. 123 do CP trata de matar o próprio filho sob
influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
Tomás decide matar seu pai, Joaquim. Sabendo da intenção de Tomás de executar o genitor,
Pedro oferece, graciosamente, carona ao agente até o local em que ocorre o crime. A esse
respeito, é correto afirmar que Pedro é
a) co autor do delito, respondendo por homicídio agravado por haver sido praticado contra
ascendente.
b) partícipe do delito, respondendo por homicídio agravado por haver sido praticado contra
ascendente.
II -Na hipótese de crime de autoaborto, o partícipe, além de responder por esse crime,
responderá por homicídio culposo, no caso de a gestante vir a morrer.
III - Na hipótese de crime de autoaborto, o partícipe, responderá por essa tipificação na forma
qualificada, no caso de a gestante vir a morrer.
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I, II e III.
I - É crime próprio.
II - É crime especial.
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I, II e III.
Gertrudez, no escopo de ocultar desonra própria, após dar à luz criança em casa abandonada,
com auxílio de seu amante, Reginaldo, abandona a criança recém-nascida na porta de
residência próxima do local onde a criança nasceu. O recém-nascido não suportando a falta de
alimentação a que foi submetido vem a falecer por inanição. Considerando o enunciado, é
correto afirmar que
a) Gertrudez responde pelo crime de infanticídio, ao passo que Reginaldo responde pelo
crime de homicídio.
b) Gertrudez e Reginaldo respondem pelo crime de infanticídio em concurso de pessoas.
a) somente será típica a participação em suicídio, se a vítima conseguir tirar a própria vida.
c) de acordo com doutrina pacificada, o infanticídio somente pode ser praticado pela mãe, já
que as circunstâncias e condições de caráter pessoal não se comunicam ao coautor ou
partícipe, que deverá responder por homicídio.
d) o perdão judicial poderá ser aplicado ao homicídio doloso, desde que as consequências da
infração atinjam o agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
e) no crime de aborto, não é fundamental que o feto seja expulso já sem vida, mas, sim, que
morra em razão da conduta delitiva praticada durante a vida intrauterina.
Na praia de Ipanema, Júnior, filho de Pedro, começa a se afogar. O pai, que está olhando, a
cena permanece inerte, pois já não agüenta mais o filho, embora lhe fosse possível o
salvamento. Maria, mãe da criança, tenta socorrê-la, mas, porque não sabe nadar, não
consegue impedir a morte da criança. João, banhista que está no local, observa os fatos, mas
não se intromete, embora tivesse condições de salvar a criança. Nesse caso, é correto afirmar
que
a) Pedro e João deverão responder por homicídio na forma omissiva. Maria não responde
penalmente.
b) Pedro deverá responder por homicídio na forma omissiva (crime omissivo próprio). Maria
não responde penalmente. João responde por omissão de socorro (crime omissivo impróprio).
c) Pedro deverá responder por homicídio na forma omissiva (crime omissivo impróprio).
Maria não responde penalmente. João responde por omissão de socorro (crime omissivo
próprio).
d) Pedro e João deverão responder por omissão de socorro (crime omissivo próprio). Maria
não responde penalmente.
e) Pedro, João e Maria deverão responder por homicídio na forma comissiva por omissão.
Assinalar a alternativa correta. Caio ministra dose letal de veneno a Mévio, pretendendo matá-
lo. Posteriormente, arrependido, procura Mévio para avisá-lo e entregar-lhe o antídoto. Mas o
destino e um acidente de carro no caminho da casa de Mévio impedem-no de evitar a morte
da vítima.
b) Caio não responde por homicídio, porque o seu arrependimento só não foi eficaz, em
virtude de motivos alheios a sua vontade.
c) Caio só responde por tentativa de homicídio e pelas lesões que tenha causado em Mévio.
Augusto, pretendendo matar Caio, realiza disparos de arma de fogo em sua direção, ferindo-o
e causando-lhe lesões corporais, mas, por erro na execução, também acerta Cícero, que estava
próximo, matando-o. Está correta a denúncia que:
João, com a intenção de matar, golpeou José com uma faca, ferindo-o. Em condições normais,
o ferimento teria configurado apenas lesão corporal leve. No entanto, por ser a vítima
diabética, a lesão se agravou e esta veio a falecer em razão do ocorrido. Nesse caso, João
responderá por
a) homicídio doloso.
b) tentativa de homicídio.
e) homicídio culposo.
c) Pela teoria extensiva, haverá diferença entre participação principal e participação acessória
e entre auxílio necessário e auxílio secundário.
d) Na espécie, Horacius pode ser considerado como partícipe, porque não praticando atos
executórios do crime de homicídio, concorreu de qualquer modo para a sua realização.
e) Não haverá diferença entre "societas criminis" e "societas in crimine", porque o evento é
indivisível e todas as circunstâncias para a sua produção se equivalem.
18) (CESPE - 2010 - MPE - SE - Promotor de Justiça Substituto)
Getúlio, a fim de auferir o seguro de vida do qual era beneficiário, induziu Maria a cometer
suicídio, e, ainda, emprestoulhe um revólver para que consumasse o crime. Maria efetuou um
disparo, com a arma de fogo emprestada, na região abdominal, mas não faleceu, tendo sofrido
lesão corporal de natureza grave.
a) Como o suicídio não se consumou, a conduta praticada por Getúlio é considerada atípica.
b) Apesar de a conduta praticada por Getúlio ser típica, pois configura induzimento,
instigação ou auxílio ao suicídio, ele é isento de pena, porque Maria não faleceu.
c) Getúlio deve responder por crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, por
uma única vez, com pena duplicada pela prática do crime por motivo egoístico.
e) Por ter induzido e auxiliado Maria a praticar suicídio, Getúlio deve responder por crime de
induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, por duas vezes em continuidade delitiva, com
pena duplicada pela prática do crime por motivo egoístico.
e) A violenta emoção, para ensejar o privilégio, deve ser dominante da conduta do agente e
ocorrer logo após injusta provocação da vítima.
20) (VUNESP - 2009 - TJ - SP – Magistratura)
Pode constituir exemplo de homicídio qualificado por motivo torpe o crime praticado
d) No delito de aborto, quando a gestante recebe auxílio de terceiros, não se admite exceção à
teoria monista, aplicável ao concurso de pessoas.
e) Por ausência de previsão legal, não se admite a aplicação do instituto do perdão judicial ao
delito de lesão corporal, ainda que culposa.
No crime de homicídio,
Tício, com 21 anos de idade e dotado de pleno discernimento, decide dar cabo a sua vida. Por
tal, dirige-se até local ermo a fim de viabilizar o propósito preconcebido. Contudo, no trajeto,
e antes de cometer o ato, encontra Caio, verbalizando a sua intenção. Caio, então, verificando
naquele momento derradeiro, ínfima hesitação de Tício, instiga e reforça o propósito inicial já
existente, alcancando-lhe. inclusive. uma corda destinada a auxiliar no ato originariamente
pretendido. Caio, embora nas circunstâncias pudesse demover Tício da idéia preconcebida,
não faz qualquer esforço nesse sentido, máxime porque, ambos, tinham um pequeno comércio
de eletrodomésticos na localidade, sendo concorrentes e rivais ( a morte de Tício, inclusive,
acarretará vantagem financeira em favor dele Caio ). Em decorrência, Tício, utilizando-se.
inclusive. da corda recebida, acabou consumando o intento destinado ao extermínio pessoal,
vindo, em decorrência, a falecer, conforme auto de necropsia ( enforcamento ). Diante disso,
Caio deverá responder por:
b) crime único de participação em suicídio ( artigo 122, caput, do Código Penal ), porém,
presente causa de aumento de pena.
a) do motivo fútil.
b) do emprego de explosivo.
c) do meio cruel.
d) do emprego de veneno.
Um indivíduo, portador do vírus da AIDS, manteve regularmente relações sexuais com sua
namorada, com a intenção de matá-la por meio do contágio da doença. A namorada não tinha
conhecimento do estado patológico de seu parceiro. Dias após, foi constatado, por meio de
exames médicos e laboratoriais, que houve efetivamente a transmissão do vírus, apesar de os
efeitos da doença ainda não terem se manifestado, não impedindo, portanto, o desempenho
das atividades cotidianas da pessoa infectada. Nessa situação hipotética, o indivíduo portador
do vírus
a) não cometeu ilícito penal, uma vez que se trata de crime impossível.
II. Quando o aborto é provocado por terceiro com o consentimento da gestante, a pena para o
terceiro é maior, se comparada à atribuída ao terceiro que o pratica sem consentimento.
III. A pena do aborto para a gestante é aumentada de um terço, se do ato lhe resulta lesão
corporal de natureza grave.
b) Apenas I é correta.
c) Apenas II é errada.
Caso: João, querendo a morte de José, contra ele efetua disparo de arma de fogo, acertando-o
na região torácica. Embora atingido em área nobre do corpo humano, José vem a falecer não
em virtude do disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, havia ingerido veneno
momentos antes de sofrer a agressão. João responderá
a) por delito algum, uma vez que, aplicando-se o processo de eliminação de THYRÉN, sua
conduta não pode ser considerada a causadora da morte de José.
Uma pessoa, da janela de seu apartamento, efetua dois disparos de arma de fogo contra um
seu desafeto que passava na rua, pretendendo lesioná-lo. Por erro na execução, um projétil
acerta um automóvel que estava estacionado (não era seu); o outro projétil acerta um
transeunte, produzindo-lhe a morte. O desafeto do atirador não sofre qualquer lesão.
Segundo o código penal brasileiro, o atirador deve responder pelo crime de:
Tércia, maior de 18 anos, engravida de Tício. Rejeitando a criança, Tércia resolve ir a uma
clínica de aborto. Em lá chegando, o médico Mévio provoca o aborto com o consentimento
dela. Tércia e Mévio responderão:
a) Pelo mesmo crime de aborto provocado com o consentimento da gestante, considerando a
Teoria Monista adotada pelo nosso Código Penal, segundo a qual todos os que, de alguma
forma, concorrerem para um delito, devem responder pelo mesmo crime.
c) Mévio responderá pelo crime de aborto e Tércia, considerando-se que é menor de 21 anos,
por nada responderá.
Mévio e sua família, em um domingo pela manhã, dirigiram-se para um churrasco na casa de
amigos no Lago Sul. Mévio preparava o fogo para o churrasco, quando, agindo sem as
devidas cautelas, a garrafa de álcool escorregou de sua mão, caindo o líquido sobre o carvão
em brasa, vindo a causar graves queimaduras em sua esposa e filho que, em decorrência,
vieram a falecer.
a) Mévio responderá por homicídio culposo, sendo que o juiz poderá deixar de aplicar pena,
concedendo-lhe o perdão judicial, tendo em vista que a infração o atingiu de forma tão grave
que a sanção penal torna-se desnecessária.
b) Mévio responderá pelo crime de homicídio culposo, sendo que o juiz deverá aplicar a pena
prevista em abstrato no seu grau mínimo, tendo em vista que a hipótese está prevista nas
circunstâncias atenuantes da pena.
c) Mévio não responderá por crime algum por atipicidade da conduta por ele praticada.
d) Mévio responderá pelo crime de homicídio culposo e terá a pena aumentada, tendo em
vista que causou a morte de seu descendente e de seu cônjuge - circunstâncias agravantes, nos
termos do Código Penal.
Pedro Paulo municiou completamente o tambor de uma arma calibre .38 e desferiu, com
vontade de matar, quatro tiros contra Aldo Tinoco, desistindo voluntariamente de prosseguir
na execução do seu intento, razão por que não desferiu os dois últimos tiros. A vítima foi
socorrida por Pedro Paulo e sofreu lesões corporais incapacitantes para o exercício das
atividades habituais por 30 dias. Pedro Paulo deverá ser processado por crime de:
a) lesões leves.
b) lesões graves.
c) lesões gravíssimas.
d) tentativa de homicídio.
Pai cruel, ao receber o boletim de seu filho (de 10 anos) e constatar o seu baixo
aproveitamento escolar, com o propósito de corrigi-lo, agride a criança com um cabo de
vassoura, abusando do exercício do direito de correção, resultando-lhe lesão corporal de
natureza leve. A hipótese caracteriza o crime de:
a) Abuso de autoridade.
b) Tortura.
c) Maus-tratos.
d) Constrangimento ilegal.
No crime de lesão corporal praticado no contexto de violência doméstica (art. 129, § 9º, do
Código Penal),
c) não incide a agravante de o crime ser cometido contra cônjuge, se a ofendida é casada com
o autor.
d) a pena é aumentada de 1/6 (um sexto) se o crime for cometido contra pessoa portadora de
deficiência.
Miro, em mera discussão com Geraldo a respeito de um terreno disputado por ambos, com a
intenção de matá-lo, efetuou três golpes de martelo que atingiram seu desafeto.
Imediatamente após o ocorrido, no entanto, quando encerrados os atos executórios do delito,
Miro, ao ver Geraldo desmaiado e perdendo sangue, com remorso, passou a socorrer o
agredido, levando-o ao hospital, sendo que sua postura foi fundamental para que a morte do
ofendido fosse evitada, pois foi providenciada a devida transfusão de sangue. Geraldo sofreu
lesões graves, uma vez que correu perigo de vida, segundo auto de exame de corpo de delito.
Nesse caso, é correto afirmar:
a) Miro responderá pelo crime de lesão corporal gravíssima previsto no art. 129, § 2º, do
Código Penal, em vista da sua vontade inicial de matar a vítima e da quantidade de golpes,
circunstâncias que afastam a validade do auto de exame de corpo de delito.
b) Incidirá a figura do arrependimento eficaz e Miro responderá por lesões corporais graves.
d) Incidirá a figura da desistência voluntária e Miro responderá por lesões corporais graves.
e) Miro responderá por tentativa de homicídio simples, já que o objetivo inicial era a morte
da vítima.
c) Lesão corporal culposa e a de natureza leve são delitos de ações penais públicas
condicionadas a representação da vítima ou de seu representante legal.
O crime previsto no art. 129, § 3º do Código Penal - lesão corporal seguida de morte -
preterdoloso, por excelência,
a) exige para sua caracterização que fique demonstrado que o agente não quis o resultado
obtido com sua ação ou que esse lhe fosse imprevisível.
b) insere-se na categoria dos delitos qualificados pelo resultado e, portanto, não admite a
forma tentada.
e) é forma privilegiada de homicídio e por isso sujeito à jurisdição do Tribunal do Júri por se
tratar de espécie de crime doloso contra a vida.
e) Segundo a teoria da imputação objetiva, o garçom, por ter criado um risco absolutamente
proibido pela sociedade, deveria responder pelo delito de homicídio doloso.
Abel pretendia tirar a vida do seu desafeto Bruno, que se encontrava caminhando em um
parque ao lado da namorada. Mesmo ciente de que também poderia acertar a garota, Abel
continuou sua empreitada criminosa, efetuou um único disparo e acertou letalmente Bruno,
ferindo levemente sua namorada.
A partir dessa situação hipotética e em relação ao instituto do erro, assinale a opção correta.
a) Na situação de delito putativo por erro de tipo, o agente não sabe que está cometendo um
crime, mas acaba por praticá-lo.
b) O erro de tipo essencial escusável exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo,
se previsto em lei.
c) O caso hipotético acima caracteriza o que a doutrina denomina de aberratio ictus, devendo
Abel responder apenas pelo homicídio.
d) Abel deve responder pelos delitos de homicídio e lesão corporal leve em concurso formal
imperfeito.
e) Abel deve responder pelos delitos de homicídio e lesão corporal leve em concurso ideal.
José Silva, em discussão com Rômulo, desferiu-lhe socos no olho esquerdo, ocasionando-lhe
a perda da visão. A ação cometida por José Silva
No crime de lesão corporal de que resulta aborto (CP. art. 129, § 20, V) tem-se:
b) dolo de aborto
d) culpa de aborto
e) preterdolo
1.3 DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
II - O juiz pode deixar de aplicar a pena, se a vítima não sofrer lesões graves, tampouco vier a
morrer.
III -Responderá pelo crime na forma qualificada (CP, art. 135, parágrafo único) o garantidor
que deixar de prestar assistência, vindo a vítima a morrer.
a) III.
b) I e III.
c) I e II.
d) II.
e) I.
Pai cruel, ao receber o boletim de seu filho (de 10 anos) e constatar o seu baixo
aproveitamento escolar, com o propósito de corrigi-lo, agride a criança com um cabo de
vassoura, abusando do exercício do direito de correção, resultando-lhe lesão corporal de
natureza leve. A hipótese caracteriza o crime de:
a) Abuso de autoridade.
b) Tortura.
c) Maus-tratos.
d) Constrangimento ilegal.
a) o crime de omissão de socorro pode ser cometido por pessoa que não se encontra presente
no local onde está a vítima.
d) o crime de maus tratos não pode ser cometido por professores contra os seus alunos, mas
somente pelos pais ou tutores da vítima.
e) quem induz alguém a suicidar-se não responde pelo delito se da tentativa de suicídio
resultam apenas lesões corporais graves
b) A criança abandonada pelos pais não pode ser sujeito passivo de ato de omissão de socorro
praticado por terceiros.
a) abandono de incapaz.
d) maus-tratos.
Daniela dirige seu veículo automotor pela rodovia quando, por sua culpa exclusiva, acaba
causando acidente em que são envolvidos os veículos de João e Alcinda. O veículo de João
capota. Alcinda e Daniela param no acostamento e, sem descer de seus respectivos veículos,
percebem João agonizando. Nesse momento Patrício passa em seu veículo automotor e vê o
desastre. Patrício, Alcinda e Daniela seguem imediatamente seus respectivos caminhos e João
morre. Como Promotor de Justiça da comarca, analise a questão e informe a solução jurídica
para o caso:
a) Daniela responde por homicídio culposo do Código de Trânsito Brasileiro com causa de
aumento de pena, Alcinda responde por afastar-se do local do acidente para fugir à
responsabilidade e Patrício responde por omissão de socorro do Código de Trânsito
Brasileiro.
b) Daniela responde por homicídio culposo do Código de Trânsito Brasileiro com causa de
aumento de pena, Alcinda e Patrício respondem por omissão de socorro do Código Penal.
c) Daniela responde por homicídio culposo do Código de Trânsito Brasileiro sem causa de
aumento de pena, Alcinda não responde por nada e Patrício responde por omissão de socorro
do Código de Trânsito Brasileiro.
d) Daniela responde por homicídio culposo do Código de Trânsito Brasileiro com causa de
aumento de pena, Alcinda e Patrício respondem por omissão de socorro do Código de
Trânsito Brasileiro.
e) Daniela responde por homicídio culposo do Código de Trânsito Brasileiro com causa de
aumento de pena, Alcinda responde por omissão de socorro do Código de Trânsito Brasileiro
e Patrício responde por omissão de socorro do Código Penal.
c) O pai que omite socorro ao filho menor, gravemente enfermo, podendo fazê-lo, pratica o
crime de abandono material.
d) Pratica crime de omissão de socorro o bombeiro que deixa de prestar ajuda necessária por
existir risco pessoal.
Pedro e João, irmãos, nadavam em um lago, momento em que o primeiro começa a se afogar.
João, no entanto, permanece inerte, eximindo-se de qualquer intervenção. Pedro, afinal, vem a
falecer. A responsabilidade de João será:
c) Pelo crime de perigo, tipificado no art. 132, do Código Penal (perigo para a vida ou saúde
de outrem).
1.4 DA RIXA
Com relação ao crime de rixa, descrito no art. 137, caput, do Código Penal ("Participar de
rixa, salvo para separar os contendores"), assinale a alternativa incorreta.
d) É infração de forma livre, podendo ser cometida por qualquer meio eleito pelo agente.
e) Quem provoca a rixa por imprudência, sem dela participar, responde também pelo crime.
a) Todos os contendores, exceto o participante que sofreu a lesão corporal grave, responderão
pelo crime de RIXA QUALIFICADA.
c) Todos os contendores, exceto o participante que sofreu a lesão corporal, responderão pelo
crime de LESÕES CORPORAIS.
a) duas pessoas.
b) três pessoas.
c) quatro pessoas.
d) cinco pessoas.
A notícia, veiculada pela imprensa, de um crime contra a honra praticado por meio comum,
configura:
d) crime complexo.
53) (MPE - RS - 2003 - MPE - RS – Promotor)
Mercedez Santos com o propósito de não apenas ofender a honra de sua vizinha, Armênia,
mas também de molestar sua liberdade, requereu a instauração de inquérito policial para
apurar a subtração de um secador de cabelo e de uma aliança de ouro, imputando-lhe
falsamente a autoria do furto. Concluído o inquérito policial, o mesmo foi arquivado por
absoluta inexistência do fato. A conduta de Mercedez Santos configura o crime de:
a) Calúnia.
c) Denunciação caluniosa.
e) Difamação
c) os menores e os doentes mentais não podem ser sujeitos passivos do delito de difamação.
d) a ofensa à dignidade ou decoro que caracteriza a injúria não pode ser feita por gestos,
devendo ser verbal ou escrita.
e) aquele que, sabendo falsa a imputação, a propala não comete crime de calúnia.
b) O prazo decadencial dos crimes contra a honra tratados pela Lei de Imprensa - Lei n.º
5.250/1967 - é de três meses e, no Código Penal, esse prazo é de seis meses.
c) Caracterizado o delito de injúria, o juiz pode deixar de aplicar a pena, no caso de retorção
imediata, que consista em outra injúria.
d) O pedido de explicações em juízo é cabível nos delitos de calúnia e difamação, mas não se
aplica ao de injúria.
Agindo dolosamente, Fulano referiu-se a Sicrano, dizendo tratar-se de indivíduo que exercia
atividade contravencional como banqueiro do jogo do bicho, diretamente envolvido com essa
prática ilícita. Supondo-se que tal imputação seja falsa, a conduta de Fulano, em tese, pode
configurar
a) injúria.
b) calúnia.
c) difamação.
d) fato atípico.
b) Segundo o Código Penal, a chamada exceção da verdade é admitida apenas nas hipóteses
de calúnia.
c) Aquele que difama a memória dos mortos responde pelo crime de difamação, previsto no
Código Penal.
d) O objeto jurídico da injúria é a honra objetiva da vítima, sendo certo que o delito se
consuma ainda que o agente tenha agido com simples animus jocandi.
e) As penas cominadas aos delitos contra a honra aplicam-se em dobro, caso o crime tenha
sido cometido mediante promessa de recompensa.
I. No crime de injúria, o juiz pode deixar de aplicar a pena quando o ofendido, de forma
reprovável, provocou diretamente a injúria.
II. Admite-se a prova da verdade no crime de calúnia se o fato é imputado a chefe de governo
estrangeiro.
IV. As penas cominadas aos crimes de calúnia, difamação e injúria aumentam-se de um terço
se qualquer dos crimes é cometido contra pessoa maior de 60 ( sessenta ) anos ou portadora de
deficiência.
a) II e III.
b) I, II e IV.
c) I e III.
e) I e IV.
a) Não constituem injúria ou difamação punível a ofensa não excessiva praticada em juízo, na
discussão da causa, pela parte ou por seu advogado e a opinião da crítica literária sem
intenção de injuriar ou difamar.
b) Em regra, a persecução criminal nos crimes contra a honra processa-se mediante ação
pública condicionada à representação da pessoa ofendida.
a) Considere que Pedro pratique crime contra a honra de José, imputando-lhe, falsamente,
fato definido como crime e que Eduardo, sabendo falsa a imputação, a propale e divulgue.
Nessa situação hipotética, Eduardo incorre na mesma pena de Pedro.
b) A imputação vaga, imprecisa ou indefinida de fatos ofensivos à reputação caracteriza
difamação.
d) No delito de injúria, o juiz deve aplicar a pena ainda que o ofendido, de forma reprovável,
tenha provocado diretamente a injúria.
F - O parcialmente capaz, nos termos da lei civil, pode ser sujeito passivo do crime de injúria.
Um policial militar negro, no exercício de sua função, foi chamado de "macaco preto":
II. A difamação caracteriza-se pela imputação falsa de fato definido como crime.
III. A calúnia e a difamação ofendem a honra objetiva da vítima, ao passo que a injúria atinge
a honra subjetiva.
V. Para caracterizar a calúnia, o fato imputado não precisa ser criminoso, bastando que seja
falso e ofensivo à reputação da vítima. É correto o que consta APENAS em
a) I, II e IV.
b) I e III.
c) II, IV e V.
d) IV e V.
e) III, IV e V.
a) A lei penal assevera que se reduz alguém a condição análoga à de escravo exclusivamente
nas seguintes hipóteses: quando se obriga a vítima a trabalhos forçados; impõe-se à vítima
jornada exaustiva de trabalho ou quando se sujeita a vítima a condições degradantes de
trabalho.
b) Entende-se por trabalho degradante, todo aquele em que haja a falta de garantias mínimas
de saúde e segurança, além da falta de condições mínimas de trabalho, de moradia, higiene,
respeito e alimentação.
d) O crime pode ser classificado como próprio em relação aos sujeitos ativo e passivo,
doloso, comissivo ou omissivo impróprio, de forma vinculada e permanente, uma vez que sua
consumação se prolonga no tempo.
e) Incorre nas mesmas penas cominadas para o crime de redução a condição análoga à de
escravo aquele que cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador;
mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos
pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho.
Se, após privação legítima da liberdade, aquela se prolongar indevidamente, tal como quando
o diretor de um hospital retiver ilegitimamente o paciente após a alta recebida, tal conduta
poderá configurar:
No que se refere aos crimes contra a liberdade pessoal, assinale a proposição correta:
I - Por ausência dos requisitos necessários à tipificação, não constitui crime, mas possível
ofensa moral, ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio
simbólico, de causarlhe mal injusto e grave.
II - A pena cominada para o crime por privar alguém de sua liberdade, mediante cárcere
privado, pode ser fixada entre dois e cinco anos, se o ato é praticado mediante internação da
vítima em casa de saúde ou hospital ou se a privação da liberdade dura mais de 15 ( quinze )
dias.
III - A pena de reclusão pode ser aumentada entre três e nove anos, se o crime resulta à
vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave dano moral ou à sua
imagem, observada a condição social da mesma.
e) configuram assédio moral no trabalho, fazendo pressão para que o obreiro lesado se
demita, possibilitando que reclame, em juízo, não só as verbas oriundas de resilição
contratual, mas também indenização por dano moral e patrimonial, pois geram
responsabilidade civil do empregador, visto que sua conduta trouxe humilhação no ambiente
laborativo e interferiu na vida do assediado, comprometendo sua saúde física e mental.
e) não respondida.
73) (TRT 24ª - 2007 - TRT 24ª - Juiz do trabalho substituto - 2ª etapa)
A respeito do crime previsto no artigo 149 do Código Penal (Redução a Condição Análoga à
de Escravo: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à
violência) , considere as assertivas abaixo:
II. Nas mesmas penas do crime supracitado, incorre quem cerceia o uso de qualquer meio de
transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho.
III. Nas mesmas penas do crime supracitado, incorre quem mantém vigilância ostensiva no
local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim
de retê-lo no local de trabalho.
a) Para que o crime de cárcere privado se consume, é necessário que a ação constrangedora
tenha sido de longa duração; caso contrário, terá havido apenas tentativa de crime.
a) O crime de ameaça se processa mediante ação penal privada, dependendo, desse modo, do
oferecimento de queixa-crime por parte do ofendido.
c) A ameaça e o constrangimento ilegal são considerados crimes subsidiários, uma vez que
apenas são puníveis como crimes autônomos quando não integram outro delito.
e) A ameaça grave integra a conduta que tipifica o crime de constrangimento ilegal, ainda
que seja ela um meio para a obtenção de um outro fim.
c) O latrocínio será um crime preterdoloso quando o agente, após subtrair coisa alheia móvel
pertencente à vitima, a agride fisicamente;
d) O latrocínio será um crime preterdoloso quando a lesão corporal causada na vítima para
subtração do objeto que lhe pertence for de natureza grave.
77) (FMP - 2010 - DPE - RO - Defensor Público Substituto)
a) as escusas absolutórias contidas nas disposições gerais não são pessoais, razão pela qual se
estendem ao coautor ou partícipe.
e) conforme entendimento sumulado pelo STF, o crime de emissão de cheque sem fundos
independe da comprovação de ter havido fraude.
Em visitação ao Museu de Arte Moderna, Pedro é empurrado por seu amigo João, caindo
sobre um precioso vaso de cristal, fato que causou um prejuízo ao museu. Furioso com a
brincadeira de mau-gosto, Pedro toma um dos vasos de cristal e sai correndo atrás de João,
alcançando-o na saída do museu, quando, então, lhe joga o vaso na cabeça. Nessas
circunstâncias, é correto afirmar que Pedro
a) deverá responder penalmente (art.163 CP) por ter provocado danos provocados em sua
queda e por haver quebrado o vaso que atirou contra João.
b) não deverá responder penalmente pelos danos provocados em sua queda, em razão da
ausência de tipicidade. Mas deverá responder (art.163 CP) por haver quebrado o vaso que
atirou contra João.
c) não deverá responder penalmente pelos danos provocados em sua queda, em razão da
ausência de ação ( conduta ). Mas deverá responder (art.163 CP) por haver quebrado o vaso
que atirou contra João.
d) não deverá responder penalmente pelos danos provocados em sua queda, nem por haver
quebrado o vaso que atirou contra João, por ausência de ação ( conduta ).
e) deverá responder penalmente pelos danos provocados em sua queda, mas não responderá
pelo vaso atirado contra João em face de uma excludente de ilicitude
79) (CESPE - 2010 - OAB - Advogado OAB 2010.1)
c) Ocorre crime de extorsão indireta quando alguém, abusando da situação de outro, exige,
como garantia de dívida, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a
vítima ou terceiro.
Fabricio, com a intenção de seqüestrar o filho de seu patrão para obter vantagem monetária
com o preço do resgate, compra cordas, furta um carro e arruma o local que serviria como
cativeiro. No entanto, dois dias antes de efetivar seu intento, seus planos são descobertos.
Diante desses fatos, Fabrício:
É certo afirmar
II. O furto admite o concurso material e formal, mas não admite o nexo de continuidade.
Considere as seguintes assertivas com relação aos crimes contra o patrimônio, de acordo com
o Código Penal:
I. É isento de pena quem comete crime de furto em prejuízo de ascendente com 60 anos de
idade.
III. É isento de pena quem comete crime de extorsão contra cônjuge na constância da
sociedade conjugal.
a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
b) A cometeu crime de furto qualificado, por abuso de confiança, contra sua mãe, devendo,
por isto, ser condenado nos termos do § 4° do artigo 155 do Código Penal.
c) A conduta de A tipifica o crime de furto qualificado por abuso de confiança, mas sua
punibilidade está condicionada à representação da ofendida para deflagração da persecução
penal.
d) A cometeu crime de furto qualificado por abuso de confiança, tendo como lesada sua mãe,
pelo qual, entretanto, não poderá ser condenado por ser isento de pena.
e) O crime cometido por A é de furto qualificado por abuso de confiança, mas o agente pode
ser beneficiado por perdão judicial em face da qualidade de sua ascendente da lesada.
O agente que, de arma em punho, invade uma mercearia, mata o proprietário e causa lesões
graves no responsável pelo caixa do estabelecimento, ambos atingidos por tiros, e depois foge
com o dinheiro do caixa da mercearia, deve responder:
a) por um só latrocínio, já que somente um patrimônio se viu atingido, sobre o qual incidirá a
causa especial de aumento de pena do emprego de arma ( CP, 157, § 2º, I ).
b) por dois crimes, latrocínio ( CP, 157, § 3º, segunda parte ) e por roubo qualificado por
lesão corporal grave ( CP, 157, § 3º, primeira parte ), em concurso material.
Agildo, irritado com a demora em ser atendido no posto do INSS, quebra o vidro do guichê,
ferindo a atendente, e destrói uma máquina de escrever. Agildo responde:
b) tão só pelo crime de dano, porque a lesão corporal constituiu resultado diverso do
pretendido;
a) Nos crimes de estelionato, a pessoa enganada deve sempre coincidir com a do delito do
patrimônio lesado;
As imunidades penais, nos crimes contra o patrimônio, podem ser absolutas ou relativas.
Indique, dentre as hipóteses abaixo relacionadas, a que constitui imunidade penal absoluta:
a) Para que tenha lugar a receptação, o crime antecedente deve ser, obrigatoriamente, de
natureza patrimonial.
b) a violência contra a coisa e ser o crime praticado com emprego de chave falsa.
Dois agentes ingressam em uma agência bancária e, mediante uso de arma de fogo e com
grave ameaça, subtraem a arma do vigia, todo o dinheiro do caixa e o relógio e o celular de
um cliente, evadindo-se com sucesso. Que crime ou crimes praticaram, de acordo com a
jurisprudência predominante?
Na situação em que o agente, mediante grave ameaça, subtrai carteira e celular da vítima, e,
em ação subseqüente, ainda mediante grave ameaça, a obriga a emitir cheque e entregar
cartão bancário e fornecer a respectiva senha, prepondera a jurisprudência de que:
a) ameaça e furto;
b) furto;
c) roubo;
d) furto qualificado.
Caio, Tício e Cícero ajustam um roubo à mão armada a uma panificadora. Caio permanece no
automóvel, na porta do estabelecimento comercial, para dar fuga a Tício e Cícero, que
ingressam no mesmo, ambos com arma de fogo. O dono do estabelecimento, após entregar
todo o dinheiro do caixa, tenta pegar sua arma de fogo que estava na gaveta, mas é atingido
mortalmente por disparo efetuado por Tício. Os assaltantes fogem com o produto do roubo.
Presos mais tarde e processados por incursão no crime de latrocínio ( artigo 157, § 3º, parte
final, do Código Penal ), é de se acolher o argumento:
a) de que apenas Tício deve responder pelo crime de latrocínio, pois foi quem matou a
vítima, enquanto Caio e Cícero devem responder pelo crime de roubo circunstanciado pelo
emprego de arma de fogo e concurso de pessoas, com pena aumentada até a metade, por força
do que dispõe o § 2º do artigo 29 do Código Penal, que cuida do concurso de pessoas ( "se
algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste;
essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais
grave" );
b) de que apenas Tício e Cícero devem responder pelo crime de latrocínio, porque foram os
que ingressaram armados no estabelecimento comercial, participando, efetivamente, da morte
da vítima, enquanto Caio deve responder pelo crime de roubo circunstanciado pelo emprego
de arma de fogo e concurso de pessoas, com pena aumentada até a metade, por força do que
dispõe o § 2º do artigo 29 do Código Penal;
c) de que Caio, Tício e Cícero devem responder pelo crime de latrocínio, porque todos para
ele concorreram, em co-autoria, com divisão de tarefas, sendo previsível que, em assalto à
mão armada, possa haver reação de vítima e conseqüentes disparos contra esta, incidindo, em
relação a Caio e Cícero, o disposto no artigo 19 do Código Penal, que trata da agravação pelo
resultado ( "pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o
houver causado ao menos culposamente" );
d) de que Caio, Tício e Cícero devem responder pelo crime de roubo circunstanciado pelo
emprego de arma de fogo e concurso de pessoas, com pena aumentada até a metade, por força
do que dispõe o § 2º do artigo 29 do Código Penal, já que pretendiam todos apenas o roubo e
não o latrocínio, que decorreu da inesperada reação da vítima.
I - Existe a possibilidade de isenção de pena no crime de roubo simples praticado por filho da
vítima, quando esta é maior de 60 (sessenta) anos.
III - A ação penal é pública condicionada em relação ao agente que pratica delito de furto
contra seu cônjuge.
Em relação aos crimes de apropriação indébita previstos no Código Penal, é correto afirmar:
e) O saque de valor sabidamente creditado por engano em conta bancária não caracteriza o
crime de apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza ( art. 169 ).
13
a) II, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Paula Rita convenceu sua mãe adotiva, Maria Aparecida, de 50 anos de idade, a lhe outorgar
um instrumento de mandato para movimentar sua conta bancária, ao argumento de que
poderia ajudá-la a efetuar pagamento de contas, pequenos saques, pegar talões de cheques
etc., evitando assim que a mesma tivesse que se deslocar para o banco no dia a dia. De posse
da referida procuração, Paula Rita compareceu à agência bancária onde Maria Aparecida
possuía conta e sacou todo o valor que a mesma possuía em aplicações financeiras, no total de
R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais ), apropriando-se do dinheiro antes pertencente a
sua mãe. Considerando tal narrativa, assinale a alternativa correta.
a) Paula Rita praticou crime de estelionato em detrimento de Maria Aparecida e, pelo fato de
ser sua filha adotiva, é isenta de pena.
b) Paula Rita praticou crime de furto mediante fraude em detrimento de Maria Aparecida e,
pelo fato de ser sua filha adotiva, é isenta de pena.
d) Paula Rita praticou crime de furto mediante fraude em detrimento de Maria Aparecida e,
apesar de seu sua fi lha adotiva, não é isenta de pena.
Pedro, não observando seu dever objetivo de cuidado na condução de uma bicicleta, choca-se
com um telefone público e o destrói totalmente. Nesse caso, é correto afirmar que Pedro
c) de verá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, sem prejuízo da obrigação de
reparar o dano causado.
Carlos, com dezoito anos à época do fato, na companhia do amigo Paulo, com vinte e dois
anos por ocasião do fato, furtaram R$ 300,00 (trezentos reais) da carteira do avô de Carlos,
seu Romeu, o qual contava, no dia do furto, em 07/08/07, com 61 anos de idade. Sobre a
responsabilização penal dos autores do fato, é correto afirmar:
a) Carlos responderá pelo delito de furto qualificado, assim como seu amigo Paulo, sendo
que não haverá isenção de pena para qualquer um dos agentes.
c) Carlos ficará isento de pena, mas tal circunstância não alcançará o amigo Paulo.
O estelionato
a) estelionato.
a) Não há delito de roubo quando a res sobre a qual recai a conduta delituosa do agente
constitui objeto ou substância proibida pelo ordenamento jurídico brasileiro, como, por
exemplo, substâncias entorpecentes.
c) O roubo majorado pelo concurso de pessoas impõe que os agentes sejam capazes, não se
computando os inimputáveis.
e) O delito de roubo majorado por uso de arma absorve o delito de porte de arma.
a) estelionato.
c) apropriação indébita.
João e Marcos decidem furtar uma residência. Vigiam o local até que os proprietários deixem
a casa. Tentam forçar as janelas e verificam que todas estão bem fechadas, com exceção de
uma janela no terceiro andar da casa. Usando sua habilidade, João escala a parede e entra na
casa, pedindo a Marcos que fique vigiando e avise se alguém aparecer. Enquanto está
pegando os objetos de valor, João escuta um barulho e percebe que a empregada tinha ficado
na casa e estava na cozinha bebendo água. João vai até a empregada (uma moça de 35 anos) e
decide constrangê-la, mediante grave ameaça, a ter conjunção carnal com ele. Logo após
consumar a conjunção carnal, com a empregada e deixá-la amarrada e amordaçada ( mas sem
sofrer qualquer outro tipo de lesão corporal ), João termina de pegar os objetos de valor e vai
ao encontro de Marcos. Ao contar o que fez a Marcos, este o chama de tarado e diz que nunca
teria concordado com o que João fizera, mas que agora uma outra realidade se impunha e era
preciso silenciar a testemunha. Marcos retorna à casa e mesmo diante dos apelos de João que
tenta segurá-lo, utiliza uma pedra de mármore para quebrar o crânio da empregada. Ambos
decidem ali mesmo repartir os bens que pegaram na casa e seguir em direções opostas. Horas
depois, ambos são presos com os objetos.
b) João: furto qualificado, estupro e homicídio simples. Marcos: furto qualificado, estupro e
homicídio qualificado.
d) João: furto simples, estupro e homicídio qualificado. Marcos: furto qualificado, estupro e
homicídio simples.
II. Considera-se qualificado o dano praticado com violência à pessoa ou grave ameaça, com
emprego de substância inflamável ou explosiva ( se o fato não constitui crime mais grave ),
contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços
públicos ou sociedade de economia mista ou ainda por motivo egoístico ou com prejuízo
considerável para a vítima.
III. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes contra o patrimônio em prejuízo do
cônjuge, na constância da sociedade conjugal, desde que não haja emprego de grave ameaça
ou violência à pessoa ou que a vítima não seja idosa nos termos da Lei 10.741/2003.
Assinale:
109) (TRT 21ª - 2010 - TRT 21ª Região - Juiz do Trabalho 1ª Etapa)
Marcelo, Rubens e Flávia planejaram praticar um crime de roubo. Marcelo forneceu a arma e
Rubens ficou responsável por transportar em seu veículo os corréus ao local do crime e dar-
lhes fuga. A Flávia coube a tarefa de atrair e conduzir a vítima ao local ermo onde foi
praticado o crime.
Nessa situação hipotética, conforme entendimento do STJ, Rubens
a) foi partícipe e não coautor do crime de roubo, considerando que não executou o núcleo do
tipo.
b) foi coautor do crime, mas sua atuação foi de somenos importância, donde fazer jus às
benesses legais respectivas.
c) não responderá pelo crime de roubo, mas somente por favorecimento pessoal.
d) foi partícipe do crime, pois não possuía o controle da conduta, conforme a teoria do
domínio do fato, adotada pelo CP.
e) foi coautor funcional ou parcial do crime, não sendo a sua participação de somenos
importância.
I. Nos crimes contra a propriedade imaterial, se o crime tiver deixado vestígio, a queixa
poderá ser instruída com o exame pericial dos objetos que constituam o corpo de delito ou, na
falta do exame, por declaração de duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior preferencialmente na área específica de que se tratar a propriedade imaterial.
II. Nos crimes contra a propriedade intelectual previstos no Código Penal, procede-se
mediante ação penal pública incondicionada quando os crimes tiverem sido cometidos em
desfavor de entidades de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia
mista ou fundação instituída pelo Poder Público.
III. Nos crimes contra a propriedade imaterial em que se proceda mediante queixa, a
diligência de busca ou de apreensão será realizada por dois peritos nomeados pelo juiz, que
verificarão a existência de fundamento para a apreensão, e quer esta se realize, quer não, o
laudo pericial será apresentado dentro de 3 (três) dias após o encerramento da diligência.
Assinale:
Por meio de denúncia anônima, a autoridade policial foi informada que, em uma firma de
transportes, está sendo reproduzido um número variado de programas de computador
(softwares) de propriedade de uma empresa particular, para fins de comercialização.
c) Trata-se de crime previsto em lei especial, sendo considerado de menor potencial ofensivo,
podendo sua apuração ser simples, por mero termo circunstanciado de ocorrência.
d) Trata-se de crime que deixa vestígios, sendo dispensável a realização de perícia técnica
quando evidente a reprodução enunciada.
RESPOSTAS