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PERDÃO DE DEUS
NOSSA LIBERDADE
O CORAÇÃO DE DEUS REVELADO
NA VIDA DE JOSÉ
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PERDÃO DE DEUS – NOSSA LIBERDADE
coisa ter sido esquecida. Não é necessário, porém pode-se arrumar revistas ou quadro para
anotações.
O orientador está à disposição na sala de reunião 15 minutos antes do início da aula. Ele ou
ela espera para receber os participantes e lhes dá as boas-vindas de forma calorosa,
demonstrando cuidado ao encorajar o relutante e dando segurança ao hesitante. O aluno
nunca deveria entrar numa sala vazia e nunca deveria haver qualquer dúvida sobre quem é
o líder.
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o Que você espera que eles contribuam. Você os valoriza como participantes!
A experiência diz que se eles têm algo a compartilhar e não lhes é dada a oportunidade de
fazê-lo, terão dificuldade de escutar porque querem ser ouvidos!
Regras básicas precisarão ser estabelecidas para compartilhar:
o Os comentários e histórias devem ser breves.
o Quando alguém compartilhar um assunto, somente podem ser feitas perguntas de
esclarecimento. Este não é o momento para todos darem uma opinião sobre o que foi
compartilhado e nem é o momento de darem a sua versão da própria história deles.
o Palavras de afirmação e encorajamento do líder reconhecem tanto o esforço e a
vulnerabilidade do aluno como a apreciação do grupo por tudo aquilo que foi
compartilhado.
Encoraje os alunos a compartilhar não o que eles pensam que você espera ouvir como
orientador. Encoraje antes que compartilhem o que eles pensam!
Perguntas e Respostas: Este tempo pode variar, mas oferece aos alunos a oportunidade de fazer
ao orientador perguntas relativas às tarefas da semana. Permita pelo menos 10 minutos.
Encoraje os participantes a fazer perguntas. Nenhuma pergunta é trivial. Suas perguntas
vão mostrar o que é importante para eles.
Cada lição aumenta seu conhecimento e edifica sua confiança. A confiança faz com que
haja entusiasmo e paixão pelo estudo deles. Esta oportunidade de fazer perguntas vai
comprometer e encorajar os alunos para que se empenhem.
O orientador pode sugerir que formem pequenos grupos em suas mesas e comecem
fazendo suas perguntas uns aos outros. Isto os envolve na discussão. Então os pequenos
grupos reúnem-se novamente em conjunto e passam um tempo maior confirmando as
respostas com o orientador.
Exercícios adicionais: Estes 20 minutos seguintes permitem que o aluno demonstre sua habilidade
e conhecimento adquiridos nas tarefas da semana.
Cada lição semanal tem material suplementar que será útil ao orientador (Veja o
Apêndice). Este material é para o orientador usar de acordo com a sua vontade.
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O contato semanal: Uma vez entre cada reunião da classe, estabeleça contato com cada
participante.
Este contato com cada aluno lhe dá a oportunidade de demonstrar cuidado por eles como
pessoas.
Os alunos entendem, através do seu contato, que eles são importantes para você porque
você está tirando tempo para eles. Eles são notados. Alguém se preocupa com eles.
Estes períodos de contato podem ser o lugar onde eles primeiro se conectam a Jesus. Você
traz Jesus a eles porque ele vive em você!
Sua demonstração de cuidado por eles como pessoas ajuda a criar o lugar seguro para o
compartilhar durante o tempo da aula.
Seu contato encoraja os alunos a continuarem estimulados com o estudo e não se
desencorajarem ou desanimarem. É um período em que você pode perguntar como eles
estão. Se tiverem algo que gostariam de compartilhar sobre o que aprenderam ou estão
aprendendo, você pode ser o primeiro a ouvi-los falar disto!
Sua conversação lhe dará assuntos para incluir nas orações em favor deles. Eles não
precisarão saber, mas em determinado momento você poderá dizer que estava orando por
eles.
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APÊNDICE
Lição Um – Prática
Como em Fidelidade de Deus - Nossa Esperança, você é incentivado a dar aos alunos oportunidade
de praticar o estudo da Bíblia. Dê-lhes a oportunidade de explorar estas questões:
Quais são os fatos da história?
Que verdades a história revela sobre Deus? Sobre o ser humano?
Qual é a aplicação das verdades da história para a vida diária?
Lição Um – Parte 1
Dê ao aluno a oportunidade de falar sobre favoritismo.
Qual tem sido a experiência relacional deles? O que têm observado em outros
relacionamentos?
Será que o favoritismo de um pai por um filho tem consequências diferentes do favoritismo
mostrado em outros relacionamentos? Por exemplo: O relacionamento entre irmãos? Ou
nos relacionamentos entre empregador-empregado? Ou situações de professor-aluno?
Quais poderiam ser as consequências do favoritismo em tais relacionamentos, se houver?
Lição Um – Parte 1
Observe o desenvolvimento progressivo do ciúme.
Qual foi o primeiro sinal de que os irmãos odiavam José? (versículo 4)
Quando José compartilhou seus sonhos, como eles responderam? (versículo 5)
o Qual foi precisamente a raiz do seu ódio?
o O sonho não era o problema. Tudo girava em torno do amor do pai (versículo 4).
Como os irmãos interpretaram o que José disse a eles? (versículo 8)
Qual seria o próximo passo no desenvolvimento progressivo do ciúme? (versículo 19)
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Lição Um – Parte 2
O ciúme se tornou o foco da atenção dos irmãos.
Às vezes, tiramos nosso centro de atenção de Deus e, em vez de pedir ao Senhor a
disciplina necessária para manter nossa atenção, permitimos que nossas mentes insistam
com uma determinada situação ou certas pessoas.
o Quando você experimentou fazer de algo ou de alguém o centro de sua atenção a
ponto de ficar obsessivo, de tal modo que se tornou incapaz de ver as situações com
clareza? Como os pensamentos destrutivos poderiam ser substituídos por
construtivos?
o Uma questão que pode provocar alguma discussão em grupo: Você alguma vez já
disse: "Nunca faria isso!"? Ou: "Eu não acredito que ele/ela fez/disse isso!"
o Como orientador, é importante que os alunos compreendam que Deus nos capacita a
manter nossa atenção em Deus. O exemplo é Jesus. Em Hebreus 12.1-3 somos
lembrados de fixar os nossos olhos em Jesus. Ele fixou seus olhos na alegria colocada
diante dele, mesmo suportando o sofrimento e a vergonha da cruz. Seu exemplo nos
encoraja a não desanimar e ficarmos exaustos quando o ciúme procurar nos consumir,
quando Satanás usar o ciúme como uma ferramenta para nos manter separados de
Deus.
Dê à classe a oportunidade de apresentar as suas confissões, mas também para colocar
ações positivas que possam adotar a respeito de uma determinada pessoa a quem
tornaram o centro de sua atenção. Incentive a classe a discutir uma ação específica que
possam tomar a fim de demonstrar um caráter mais cristão, permitindo ao Senhor remover
o ciúme de sua vida.
Lição Um – Parte 3
Revise e esclareça os nomes nesta lição, com o objetivo de desenvolver o seu conhecimento
bíblico.
1. Ismaelitas.
2. Midianitas.
3. Midiã.
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Incentive-os a praticar o uso dos mapas. Você pode até optar por trazer um mapa maior daquela
área, que lhes daria informações adicionais para processar visualmente.
Lição Um – Parte 5
Os alunos podem aproveitar a oportunidade para compartilhar onde eles se encontraram na
história. Não hesite em compartilhar brevemente onde você se encontrou.
Um dos irmãos?
Parte da caravana ismaelita?
Um dos principais instigadores da trama?
Defensor de José?
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1 Samuel 18.15-16
Mateus 28.20
João 1.14
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Leve-os a discutir maneiras tanto intencionais como não intencionais em que outros são
abençoados. Exemplo: A presença de Deus na casa de alguém pode criar uma sensação de
paz e segurança, tanto para o morador como para o visitante. Uma maneira intencional
pela qual a presença de Deus pode ser trazida para a vida dos outros é quando, por amor,
uma pessoa visita um amigo no hospital ou decide ajudar um amigo em necessidade.
A consciência de viver de forma proativa invoca a presença de Deus onde quer que
estejamos e dá ao aluno a oportunidade de viver de maneira intencional com o propósito
de trazer Deus para os outros.
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• Como orientador, leve os alunos a ver como José nos apresenta uma imagem de Deus ao
ouvir a confissão de sua culpa em Gênesis 42.21-23. O versículo 24 diz que "José saiu de
perto deles e começou a chorar..."
o Por que José chorou? O que lhe daria motivo para estar sobrecarregado com tanta
emoção? Será que foi porque estava com raiva e, finalmente, podia ter prazer em ver
seus irmãos sofrerem com a culpa? Será que foi porque estava fisicamente reunido
com eles novamente, mesmo que eles não sabiam? Ou foi por causa de algo maior?
o O pecado causa separação. A culpa alimenta a separação. A admissão do pecado, a
confissão do nosso erro, quebra a escravidão do pecado e a opressão da culpa. Para
José, mais importante que qualquer outra coisa era o relacionamento entre ele e seus
irmãos, o relacionamento que Deus estava restaurando. Que valor damos aos
relacionamentos? ...O suficiente para admitir nossos erros e buscar a reconciliação
com a outra pessoa? O suficiente para perdoar quando os outros confessam seus erros
para nós?
o Como esta imagem se aplica ao nosso relacionamento com Deus? Lucas 15.7,10 são
bons versículos de referência para a classe. Deus não concentra sua energia no que
fizemos de errado, mas no rompimento e na destruição que nossas ações pecaminosas
trazem ao nosso relacionamento com ele. O arrependimento permite que o perdão
flua entre Deus e o homem. Jesus abriu as portas restaurando nosso relacionamento
com Deus, o Pai. É ele quem traz a cura e a plenitude ao nosso relacionamento. Graças
a ele nossa vida pode ser vivida em paz e alegria, porque estamos perdoados e livres.
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GÊNESIS 37 GÊNESIS 44
• É importante que a classe considere o valor da culpa. A culpa nos permite ver e entender o
mal que cometemos e nos motiva ao arrependimento. O ato de arrepender-se, ou
arrependimento, não é somente o ato de confessar, mas é o desejo de retornar e ir na
direção oposta de fazer o que é errado, determinando e fazendo o que é certo. Gênesis 37
e 44 mostram a curva de 180 graus que os irmãos fizeram.
• Por outro lado, também é necessário compreender a falsa culpa. Falsa culpa é a culpa que
permanece mesmo após o pecado cometido ter sido confessado e perdoado. Existe falsa
culpa quando se permite que a culpa continue a causar opressão na vida de uma pessoa.
Quando decidimos confessar nossos pecados cometidos contra Deus e os outros,
precisamos fazê-lo pelo poder do Espírito Santo de Deus, que age em nós para que a mão
curadora de Deus toque nossa vida e permita vivermos uma vida livre de culpa.
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sofrer por fazer o que é certo. Muitos livros já foram escritos sobre esse dilema. Um livro
popular é “Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas?” Esta pergunta é feita por
pessoas em todo o mundo. Por quê?
• José encontrou propósito em sua vida, mesmo em circunstâncias tão difíceis. Faça os
alunos considerarem Gênesis 45.5-8.
o Qual era a perspectiva da vida de José como um estrangeiro no Egito?
o Que diferença sua perspectiva fez no final da história?
o Será que ele compreendeu o que estava acontecendo no momento?
o O que foi compreendido, o que fazia sentido, depois que seus irmãos se reuniram a
ele?
o O que ele era capaz de suportar justamente porque sabia que Deus estava com ele?
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Lição Seis
• Os irmãos foram ao Egito precisando de cereais como alimento. Voltaram para casa depois
de experimentar o melhor que o Egito tinha para oferecer. A generosidade do Egito era
deles. Seus sacos de alimento estavam cheios. Dê a classe alguns minutos para avaliar a
situação.
o Estes homens eram pastores e por causa da necessidade de comida para os seus
animais também eram beduínos, vivendo como nômades. Residiam em barracas,
provavelmente usavam barba e, sem dúvida, não haviam saído do banho; no entanto,
provavelmente tinham mãos macias da lanolina da lã das ovelhas. Eram pessoas cuja
vida se passava em um ambiente agrícola.
o José lhes deu a experiência do mais fino e do melhor que Faraó possuía. Podemos
supor que José usava cabelo curto e estava barbeado, o que lhe dava a aparência de
um egípcio. Também podemos supor que a comida servida aos egípcios era um pouco
diferente do que a comida servida em Canaã.
o A história deles começou em Gênesis 37, onde é dito que odiavam seu irmão, e agora
deviam suas vidas a ele. Tinham inveja de como seu pai "o amava mais do que a
qualquer um deles" e estavam voltando para casa com Benjamim, que estava
carregado com provisões extras e de quem os irmãos não tinham ódio ou inveja.
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• A vida perdoada é vivida em liberdade. Discuta com a classe a liberdade dos irmãos. O peso
da culpa tinha sido retirado. Não há mais peso para carregar. Seus corações estavam
ansiosos para compartilhar com seu pai a boa notícia de que José estava vivo! A separação
física foi embora. Abraçaram uns aos outros, se beijaram e choraram! Conversaram um
com o outro de novo. Havia muito a compartilhar.
o Ajude os alunos a conversar sobre a liberdade que vem do perdão ao nos
relacionarmos uns com os outros.
o Ajude os alunos a conversar sobre a liberdade que vem do perdão de Deus ao sermos
restaurados em uma vida livre de culpa, sem medo de Deus, nosso Criador.
O perdão é uma oferta de Deus para nós. Sua obra em nós nos permite reconhecer
nossa necessidade de perdão. Ele nos chama ao arrependimento e para receber o
seu dom da graça, o perdão dos pecados.
Liberdade para viver em plenitude, para viver a vida abundante que Deus
pretendeu para nós na criação – no caminho de volta ao Jardim. A liberdade se
torna nossa mais uma vez. Somos livres para viver como seus filhos e herdeiros do
seu reino. Somos livres para servir e obedecer a Deus. Somos livres para viver uma
vida de gratidão e louvor quando vamos ao encontro dos outros para servi-los.
Estamos unidos a ele em uma vida com propósito quando compartilhamos o seu
amor, graça, seu perdão para nós em Cristo Jesus para um mundo que ainda não o
conhece. Somos livres para viver porque vivemos a vida em relacionamento com
ele!
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Este é o momento em que você tem a oportunidade de comemorar o progresso dos alunos com
eles. Isso não significa trazer biscoitos e café, pelo menos não durante a aula. Isso significa, no
entanto, que você tem o privilégio de incentivá-los lembrando-os de onde estavam apenas
algumas semanas atrás, quando iniciaram o estudo. Precisam ouvir você dizer: "Você completou
agora o estudo sobre a vida de José em Gênesis 37-50. Você tem conhecimento do que a Bíblia
fala sobre o perdão de Deus a estes homens e suas famílias. E você está começando a entender
que o perdão de Deus também se aplica a você e às circunstâncias da sua vida." Eles precisam se
ouvir dizendo: "Sim, eu li e estou aprendendo o que a Bíblia ensina sobre o Perdão de Deus e sobre
a Nossa Liberdade!"
Revisão
Tire um tempo para reconhecer cada ensinamento listado na página de revisão – os fatos,
as verdades e as aplicações pessoais.
Dê-lhes a oportunidade de recordar as diferentes palavras do vocabulário e suas
definições, identificar as diversas pessoas e achar os diversos locais no mapa.
Tire um tempo para revisar as passagens de memorização das lições.
Dê um tempo para estabelecer um compromisso mútuo de manter a disciplina do estudo
da Bíblia, da memorização e da oração.
Determine uma data nas próximas duas semanas para fazer um encontro informal, talvez
uma noite de pizza ou que cada um traga um prato que seja compartilhado com todos, um
churrasco ou uma sobremesa com café. Esta pode ser uma oportunidade para convidar a
família e os amigos, que podem ser potenciais alunos novos para o próximo grupo.
Conclua a aula compartilhando uma bênção para cada aluno e entregando certificados
individuais de participação e conclusão.
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