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Introdução:
Após alguns anos de estudos, pesquisas e experiências pessoais o Espírito Santo me
iluminou e me inspirou a fazer um estudo voltado exclusivamente a Obreiros, ou
podemos dizer: “Ministério do Obreiro”. O mesmo tem por objetivo contribuir no
desenvolvimento do nosso Ministério, pois, entendemos que no século XXI (mais do que
nunca) precisamos ser um “gigante” na graça e no conhecimento para enfrentarmos
os dardos inflamados do inimigo. Sabemos e cremos em se tratando de ministério é um
assunto extremamente profundo e longo, mas o nosso desejo que através deste material
o Obreiro possa acrescentar ao seu conhecimento sua experiência e trabalho mais este
estudo.
1.3 Podemos também definir pelo termo ministério, é como PAULO dirigia-se aos
seus amados e queridos Obreiros. (Cl 4.17 ou 2 Tm. 4.5).
O Obreiro do Senhor tem que se empenhar em cumprir seu papel diante da Igreja e de
todos, pois quantos obreiros assumem, mas não sabem, nem por que foram levantados!
Não tem outra razão a não ser trabalhar, é de suma importância que o Obreiro honre o
significado desta palavra, e tem por obrigação apresentar aquilo que como trabalhador
tem executado na obra ou aquilo que foi confiado, se está sem apresentar relatórios,
frutos e serviços de tão incumbido ministério, este tal Obreiro esta falhando, não há
desculpas para justificar a ausência de não ter resultados. O Obreiro que não estiver
trabalhando e não tendo resultados esta negligenciando seu “chamado e ministério”
(Lc19.11-26).
2. A Chamada do Obreiro.
Logo depois de termos estudado sobre a palavra Obreiro somos direcionados a tratar
sobre outro assunto de uma natureza muito especial e primordial na vida de um
Obreiro, que é a “chamada para o ministério”.
· Uma casa sem alicerce e tudo mais que não tem sentido.
Obreiro do Senhor tem que ter certeza da sua chamada, sem a qual ele não irá muito
além no seu serviço e ministério. Leia (Mc 1.17; Rm 1.1; Mt 9.9).
a) Método direto: Deus tem chamado homens de um modo direto (Gn 6.13;12.1; Ex
3.10; 1Sm 3.20 e Is 6.9 ).
b) Método indireto: Deus também usou o método indireto na Bíblia para chamar e
designar com grande objetividade. (Gn 37.5-10; Nm 27.18 ; Rm 16.21 ).
a) Esclarecer que ministério, nunca foi uma profissão. (Ef 4.11; Hb 5.4).
c) A chamada acompanha a Missão faz ter convicção para onde deve ir e não ir.
O Obreiro do Senhor tem que ter Convicção da chamada, não pode fazer a obra por
fazer ou porque foi colocado, e não sabe nem a razão de estar ali na determinada
função ministerial. O Obreiro que se encontrar nessas condições não vai demorar a
naufragar no ministério e voltar para trás (1Tm 1.19-20).
Quantos Obreiros e Igrejas têm sofrido por não Ter convicção da chamada. Digo
Igreja porque quando um Obreiro não tem certeza da sua chamada só irá causar
prejuízos à obra do SENHOR e a Igreja a qual é congregado e executa seu ministério.
Mas não é assim com o Obreiro que traz consigo a convicção da chamada, ele irá dar
muitos frutos e desempenho a seu ministério e Igreja a qual pertence, será honrado e
respeitado por todos e por DEUS. Tudo irá bem, e se surgir obstáculos ele com
bastante convicção irá passar por cima e “tirar de letra” e ganhar a vitória, pois traz
consigo a certeza da sua chamada. (At 21.12-14 e 2Tm 4.7).
3. Caráter do obreiro.
Em (1Tm 3.1- 16) podemos tirar o caráter do Obreiro do Senhor. Paulo aplica vários
deveres para com aqueles que querem ou são Obreiros do Senhor. Vamos estudar
ponto a ponto destes requisitos.
Paulo começa dizendo “se alguém deseja; excelente obra deseja”, mas em (1Tm3.2) ele
diz “CONVEM” ou seja, tem que ter essas qualidades ou virtudes para ser um Obreiro
e não só um Obreiro, mas um excelente Homem de DEUS e Obreiro aprovado por
DEUS na sua obra. No (Salmo 101.6) diz que DEUS procura os fiéis da terra, para que
estejam com ele e esse o servirá, ou seja, será um grande instrumento Dele na terra e
na sua obra. Por que muitos Obreiros não progridem em seu ministério e também não
vão adiante? Por que lhe falta o caráter que DEUS deseja que esteja presente em sua
vida (At 23.1) tendo consciência de Caráter.
Marido de uma mulher (1Tm 3.2): o Obreiro tem prestar a sua esposa o devido respeito
em todos os sentidos dentro e fora do lar. A obra do Senhor tem sofrido muito por
causa de muitos Obreiros que não sabem lidar com o sexo oposto; Que DEUS conceda
fidelidade matrimonial a todos que desejam o ministério. Quando digo DEUS conceda,
não que DEUS permite-nos pecarmos, mas que ele nos ajude e nos fortaleça para não
darmos lugar ao diabo e a carne. Quando a BIBLIA diz “marido” está associado a
tratar a mulher com respeito e amor como vaso mais frágil e não como carrasco, bruto
e autoritário dentro de nossos lares e fora. Vamos ser maridos e Obreiros segundo o
modelo que a BIBLIA diz e ordena a todos nós. (Ef 5.25-33).
Sóbrio (1Tm3.2): ou seja, sensato, cordato, prudente, sem luxo, sem excessos. Ter
autocontrole, moderado, prudente em todas os aspectos da vida. É humilde, não se
precipita. É prudente aguardando no seu DEUS.
Honesto (1Tm3.2) : convém ao Obreiro ser honesto em tudo. Tanto no sentido interior
como no exterior. Em todos os aspectos de sua vida. O Obreiro que não for honesto
logo perderá a autoridade e convicção do seu ministério para com todos, portanto
convém ao Obreiro guardar está virtude em sua vida, pois, muitos darão valores
especiais ao seu ministério.
Apto para ensinar (1Tm3.2) : o ensino é parte fundamental para levar o povo de DEUS
a maturidade. O Obreiro tem que ser apto para ensinar. Em vários ministérios e Igrejas
o ensino é de responsabilidade do Pastor, mas como estamos tratando de Obreiro deve
buscar e estudar todos os assuntos ligados à salvação e a Igreja para que quando for
designado para algum ou qualquer tipo de estudo ele não venha se embaraçar, mas
seja apto e digno de ser ouvido e respeitado, ou seja, pregue o que está vivendo, e seja
um Obreiro aprovado naquilo que ensina a Igreja.
Não dado ao vinho (1Tm3.3) : Não beber nada que é embriagante ou alcoólico, pois
tira a identidade do Obreiro. Para maior profundidade no assunto é conveniente que o
Obreiro estude sobre o vinho no Antigo Testamento e no Novo Testamento.
Não espancador (1Tm3.3): Há muitos Obreiros que não tem este ponto, pois são
espancadores, ou seja, brigão e valentão. Gostam de tirar satisfação e ao mesmo tempo
revidar com palavras no púlpito em pregações etc... No lar, na vida particular e em
todos os aspectos o Obreiro tem que ser equilibrado.
Moderado (1Tm3.3) : virtude essa que evita qualquer tipo de excesso, seja, em
qualquer situação em que se encontrar. Convém ao Obreiro ser moderado e modelo
para a Igreja em moderação.
Não contencioso (1Tm3.3) : o Obreiro deve ser uma pessoa sem dívida e reclamações,
digo no sentido e aspecto espiritual de sua vida, não deve ser uma pessoa que gere
contendas e nem a provoque, Leia (2Tm 2.24;Rm 12.16-21;14.19; Ef 4.1-3)
Não avarento (1Tm3.3) : ou seja, que não dá, mesquinho. Convém ao Obreiro de
SENHOR não ser mercenário fazendo do seu ministério fonte de enriquecimento ou
lucro próprio. A obra de DEUS tem recebido um certo descrédito por causa de
Obreiros avarentos que fazem da Igreja ou ministério ganho ou fonte de
enriquecimento particular e leviano por sua parte. Há muitos exemplos que poderíamos
tirar das SAGRADAS ESCRITURAS de homens que caíram por causa da avareza. (Js
7.21; Nm 31.15-16 e 22.5-23. 8; Jd 11. Mt 26.14-16).
Bom testemunho (1Tm3.7) : fala-se de uma vida pública irrepreensível para com os de
fora. Quantos Obreiros que na Igreja tem uma certa credibilidade afetada por não ser
testemunha verdadeira e real de seu serviço ministerial, pois todos esperam que o
Obreiro seja uma testemunha primordial e exemplar para a Igreja e a todos que
convém seja verdadeiro e não falso porque logo nossas atitudes vão soar mais do que
nossas palavras.
O Obreiro deve ser batizado com o Espírito Santo. Até porque o Espírito Santo irá
auxiliá-lo na jornada ministerial. JESUS antes de enviar seus discípulos ordenou
dizendo: “... ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de
poder”. Em outras palavras estava dizendo vós precisam de UNÇÂO, para depois fazer
a missão.
d) O Espírito Santo hoje na vida do homem, pois ELE convence do pecado, justiça e do
juízo. Encoraja o homem a expor a ESCRITURA como no caso de Pedro, Estevão,
Felipe, Paulo etc... Hoje ELE é dado como Dom de DEUS aos homens (At 2.38-39).
Convém então que o Obreiro do Senhor tenha a pessoa do Espírito Santo em sua vida,
pois seu desenvolvimento ministerial depende totalmente dos frutos, dons etc...
Vamos ser Obreiros que cultiva uma vida cheia do Espírito, pois teremos grandes
resultados em nossas orações, atos ministeriais, pregações e tudo que formos ministrar.
DESPERTE O DOM. (2Tm 1.6).
a) Sabemos através das ESCRITURAS que todos os homens de DEUS eram homens
de oração, e venceram pela oração.
A palavra de DEUS diz “Orai sem cessar” (1Ts 5.17), o Obreiro tem que exercer e ter
uma vida de oração. Sabemos que Abraão orava, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué que
não se apartava da tenda, todos os juizes tinham que desenvolver uma vida de oração.
Os profetas, o próprio Senhor JESUS se retirava ao deserto para orar, a Igreja
primitiva, Paulo, etc...
b) Os benefícios da oração:
Paulo era um homem que desfrutava dos mistérios e graças das orações (Ef 1.16).
e) O Obreiro do Senhor deve conhecer a Bíblia no seu todo. Quantos Obreiros que
nunca leram a Bíblia toda. Isto é injustificável ao Obreiro do Senhor! JESUS disse:
"Errais, não conhecendo as ESCRITURAS" (Mt 22.29).
g) O Obreiro deve usá-la sempre em suas tarefas e pregações (2Tm 4.2). Quantas
pregações têm em nossos dias sem conteúdo Bíblico.
h) O Obreiro deve desfrutar de seus benefícios e Poder (Rm 1.16-17), Enfim sei
que alguns Obreiros não têm formação teológica, mas o Obreiro tem por dever e
obrigação ministerial conhecer a Bíblia, lembremos da promessa de (Ap 1.3).
(1Tm 4.16)
Não são poucos os perigos que passam o Obreiro do Senhor em virtude da sua posição.
O inimigo fará de tudo para derrotá-lo atingindo muitas pessoas dentro e fora da
Igreja.
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Obreiros com mesma mensagem sempre aguardando uma revelação do Senhor
ocasional. Sem iniciativa a obra, preguiçoso, sem ânimo não oferece nada, nem perigo
ao diabo.
Lembremos de DAVI que ficou em Jerusalém, não foi a guerra, adulterou, e cometeu
um homicídio. (2Sm 11.).
5.2. O Profissionalismo.
Estudaremos também “Atos 20” que tudo era em base e alicerce o "amor".
a) Amor pela profunda afeição existente entre ele e os irmãos (At 20.36-38).
b) Amor demonstrado pelo espírito liberal. Recolhia as ofertas para os crentes de
Jerusalém, (At 20.1- 1Co 16.1-4). Paulo fazia essas coletas para os crentes de
Jerusalém. Que amor Paulo exercia a favor dos crentes! Paulo sabia dar como receber.
(Fp 4.10-20 At 20.24-33-35)
Paulo estava sempre pronto a atendê-los e ministrar a Palavra a eles, com amor e
dedicação insuperáveis.
São muitas as tentações na vida do Obreiro, muitos pensam que o Obreiro é uma
pessoa isenta de tentações e problemas. Estão enganados, pois o Obreiro do Senhor
sofre tais tentações. Por isso deve se preparar e depender de seu DEUS e vigiar para
que alcance a vitória.
1. Sexo
O sexo é uma das maiores dádivas do casamento, mas também pode ser a causa da
queda de muitos Obreiros do Senhor. Por que o Obreiro sofre tentações na área do
sexo quando está:
a) Relaxando na autodisciplina;
c) Deixando-se envolver com alguma irmã. Cuidado com visitas, conversas etc;
e) E outras coisas que poderíamos sugerir aqui, mas convém ao Obreiro discernir e
tomar conhecimento dos perigos.
2. Dinheiro
O amor ao dinheiro é raiz de todos os males diz o apóstolo Paulo (1Tm 6.10), por esse
motivo o Obreiro deve tomar muito cuidado, pois muitos caíram por causa do dinheiro,
como o caso de Judas (Mt 26.14-16).
b) Atividades lucrativas;
c) Cobiça e Ambição;
3. Inveja no ministério
Se estiverem dirigindo uma Igreja, acham que tem capacidade para dirigir outra maior
e outra mais localizada;
c) O Obreiro tem que ser humilde e se colocar na posição que DEUS o colocou. A
inveja e ambição maligna foram à razão da queda de Lúcifer do céu e infelizmente
muitos Obreiros estão caindo por causa do mesmo motivo. Temos que nos contentar
com aquilo que DEUS tem confiado em nossas mãos;
a) Sabemos que o Obreiro não é nenhum “mega star” que tem muitas roupas
luxuosas que possa vestir-se em cada reunião, porém temos por necessidade de orientar
os Obreiros do Senhor a se comportar de maneira ética vestindo-se de acordo com sua
capacidade financeira, mas é importante que o Obreiro não ande tudo sujo,
despenteado, barbado, roupa suja e rasgada e de pé descalços. Sabemos que muitos de
nossos Obreiros não ganham o suficiente para possuir um guarda roupa rico e
sobejaste, porém é de suma importância que o Obreiro ande com roupas bem passadas
e lavadas e que não seja motivo de chacotas;
d) É importante que se banhe pelo menos uma vez ao dia para evitar qualquer
cheiro de suor etc... É necessário que o Obreiro se perfume e evite cheiros corporais
que possam vir a constranger aqueles que se aproximar perto dele.
c) O púlpito não é lugar de brincadeira, também não é picadeiro de circo para contar
anedotas para fazer a congregação rir. Muitos usam o púlpito para apresentar suas
histórias e seus espetáculos de diversão. Precisamos de pregadores que tragam em seus
corações a chama do Espírito Santo para inflamar a congregação.
c) Pregar a palavra sem que ela seja uma realidade em sua vida: nos dias de hoje há
muitos atores nos púlpitos das Igrejas, pois só representam papéis. Quando estão em
suas vidas particulares não são o que dizem ser nos púlpitos, só representam um papel,
mas não vivem o que pregam ( Mt 23.3-4 );
e) Falar o que as pessoas querem ouvir ao invés de obedecer ao Espírito Santo, (At
4.20);
Poderíamos colocar muitos outros pontos para conhecimento do obreiro sobre o uso do
púlpito, mas para encerrarmos deixaremos para meditação (2Tm 4.2). O púlpito é
lugar da pregação e exposição da Palavra de DEUS (Sl 119.130)
h) Evite brigas, desavenças, discussões e falatórios que não levam a nada e não
produzem edificações;
i) Ame seus colegas ministeriais e seja um grande amigo e se for necessário até
pai em algumas ocasiões, mas ame e desfrute do companheirismo de seus
Cooperadores.
Seja um Obreiro aprovado em relações ao trato com seus amigos ministeriais, e DEUS
prosperará seu ministério fazendo-o brilhar e ser visto por todos, e o nome de DEUS
será glorificado no seu ministério e serviço.
É necessário o Obreiro do Senhor descobrir sua identidade ministerial, para que não
venha sofrer nenhum choque e problema no seu ministério.
Temos na palavra de DEUS muitos exemplos, de homens que sofreram e até pagaram
um preço muito caro por estar num lugar que não era seu. O rei Uzias, Nadabe e Abiú
e outros exemplos (Lv 10.; 2Cr 26).
Sabemos pela palavra de DEUS que os apóstolos, principalmente Paulo sempre com
muita autenticação afirmava seu ministério e vocação na obra do Senhor, quando
lemos as cartas e epístola sempre se identificava como apóstolo, pregador e doutor
(1Tm 2.7) Paulo conhecia o seu ministério, e lugar na obra do Senhor, o que é bom, é o
Obreiro saber sua identidade ministerial.
O Obreiro que descobrir que seu ministério é o de evangelista deve evidenciar esses
pontos.
c) Fé na eficácia do Evangelho;
h) Com insistência, por parte do Espírito aos ouvintes, para que venham tomar uma
decisão.
O Obreiro que descobrir que seu ministério é avivalístico, esse deve evidenciar esses
pontos.
b) Ensinar tudo lhe que o Senhor designar para ensinar mediante a Palavra de DEUS;
c) Pregar com muita inquietude a levar seus ouvintes a uma profunda experiência com
h) Pregar aquilo que ouviu ou viu e recebeu do Senhor. Só assim sua mensagem terá
efeitos aos ouvintes.
O Obreiro que descobrir que seu ministério é ensinar, esse deve evidenciar esses
pontos.
i) Cuidado para não ensinar uma coisa e viver outra (Rm 2.21-22);
Seja qual for o seu ministério, o Obreiro cristão deve fazer o possível para ser achado
aprovado no seu ministério. Se todos os Obreiros der o devido valor ao seu ministério
este vai procurar descobrir sua identidade e executá-la com muita habilidade e graça
concedida por parte de Deus Pai. Não fique se chocando, descubra seu lugar na obra
de Deus, e realize-a com muita convicção.
Quantos Obreiros sendo decepcionado por não terem ainda descoberto seu ministério e
função na obra de DEUS. Ore e permita que o Espírito Santo lhe guie e te oriente a
onde ir, ficar e fazer.
Como Obreiro do Senhor, sabemos que temos, está tão nobre responsabilidade em
nossos ombros. O Obreiro do Senhor tem que se preparar em todos os sentidos para
transmitir a Palavra de DEUS aos homens, com eficácia e resultado. Estudaremos
alguns pontos que o Obreiro de Senhor deve ter em sua vida como pregador e
mensageiro do Senhor.
Um espírito piedoso torna o Pregador autêntico na sua missão de levar paz aos
corações oprimidos. A piedade anula o egocentrismo porque visa sempre o
soerguimento espiritual e moral dos fracos e caídos. A piedade não admite simulações,
pois, tem um realismo espiritual que desafia os inimigos comuns da vida.
Ela incute o zelo ardente, aviva a chama do Espírito Santo no coração do crente e
quebranta os corações endurecidos e impenitentes (1Tm 4.8- 5.4; 2 Pe 1.3,6,7).
Exercite em ti mesmo a piedade (1Tm 4.7).
Religiosa observância das práticas religiosas. O Pregador que leva a sério a sua
missão de mensageiro do Senhor coloca-se a disposição de DEUS para o seu controle e
direção. Isto é Devoção.
Piedade e Devoção são inseparáveis. A devoção deve ser cultivada pelo Pregador como
um prumo que nivela e coloca em posição correta perante DEUS.
Ser devotado não significa ser separado, isolado do mundo e das pessoas, mas ter uma
vida de dedicação de tempo ao estudo sistemático da Palavra de DEUS. Significa dar
tempo integral à vivência de acordo com esta Palavra. O alimento espiritual do
Pregador deve ser a Palavra de DEUS.
O Pregador que cultiva a devoção fala com dedicação e amor, não como mero
profissionalismo no ministério que o torna presunçoso e irreverente.
Aquele que tem devoção possui sensibilidade espiritual e nunca deixa se levar pela
simpatia, mas sempre é sensível a necessidade de outras pessoas.
O Pregador que não possuir esse requisito não passará de um ator e personagem que
ele não é, dizendo uma mentira como se fosse uma verdade.
Ser sincero não é ser frio, duro de palavras e atitudes, nem tão pouco usar o púlpito
para ferir a dignidade alheia. Ser sincero é mostrar dignidade, humildade, mansidão e
firmeza de atitude. Ser sincero não significa fechar-se em si mesmo. Alguns acham que
é preciso não se comunicar ao povo a verdade para que seja sincero. Não! A
sinceridade não afeta em nada a verdadeira comunicação, ao contrário desperta a
simpatia dos ouvintes. Paulo exorta a Tito a Sinceridade (Tt 2.7,8).
Evite todo tipo de egoísmo e espírito de capacidade pessoal, mas exercite sua fé e
qualidades em DEUS em humildade (Tg 4.6 ;1Pe 5.5,6).
Também com compromissos e finanças, tratos, pontualidade e atitudes que são fortes
para refletir a honestidade (Rm 12.17; Fp 4.8).
f) SERIEDADE – Esse conceito não quer dizer que o Obreiro não possa sorrir,
mas seriedade quer dizer prática da honestidade, ou seja, ser reverente com o que diz
respeito ao exercício do ministério. Cada Pregador possui sua personalidade, mas
convém ao Pregador ser de dose certa de humor sadio e não provocar gracejos
irreverentes. A falta de seriedade no púlpito torna a congregação irreverente e a
pregação não alcança o seu objetivo.
Seja sério, mas, não iracundo. Seja sério sem ser triste. Seja sério, mas não leviano.
Seja sério, mas não frio.
Já comentamos sobre a oração neste estudo, mas devemos saber que sem dúvida a
oração é a arma mais poderosa do pregador. Os sermões mais eficazes e poderosos
nascem sob os joelhos. A oração inspira a mensagem ao pregador e capacita a
transmiti-la ao povo.
O caráter de nossa oração determinará o caráter de nossa pregação. Jesus foi o melhor
modelo de oração por isso devemos imitá-lo.
Hoje a muitas mensagens, mas pouca pregação da palavra de Deus. Quando digo
mensagem digo sem vida, sem conteúdo, sem espiritualidade, sem sentido, sem base
bíblica, sem objetividade. Quando falo de pregação digo da Palavra de Deus! É aquela
que possui conteúdo, vida, inspiração, sentido, base bíblica e objetividade de salvação
dos ouvintes. Toda pregação que tem como caráter bíblico tem esses pontos e virtudes
que acabei de citar, pois o nosso Deus afirmou que toda palavra que sair da sua boca
não voltará vazia (Is 55.11). Quantas mensagens sem ter conteúdo bíblico em nossos
dias! Hoje é tempo de pregarmos a Palavra e não ficar contando histórias e anedotas
em uso do púlpito da congregação, mas pôr em prática aquilo que Paulo disse a
Timóteo: PREGUES A PALAVRA. Para obtermos sucesso e frutos em nossas
pregações temos que semear a Palavra em nossas pregações e em nossos púlpitos (Hb
4.12 ;Jr 23.29 ).
Cinco razões que A.B, Gibbs cita em seu livro "Pregai a Palavra" sobre o uso de
textos bíblicos na pregação.
1) Dá autoridade à mensagem;
2) Exerce influência irrestrita para que o pregador se mantenha dentro do seu tema;
3) Unifica o sermão;
a) Preparação mental.
· Mente tranqüila aberta. Contribui para isso ambiente calmo, estar a sós, livre de
pressões e problemas.
· Mente instruída na Palavra divina e no saber humano, pois vamos falar aos
homens (1Co 14.9).
b) Preparo espiritual.
· Oração é preciso. O pregador deve falar primeiro com Deus a respeito dos
homens, antes de falar com os homens a respeito de Deus.
· Estudo da Palavra de Deus. É ela que vai ser usada e não nossas próprias idéias.
Quem semeia a Palavra colherá frutos, pois ela é chamada SEMENTE (Sl 126.6; 2Tm
2.15).
Quem semeia apenas o que é humano não obterá frutos espirituais. A preparação
espiritual é vital para o pregador no seu sermão. A palavra que sai de um coração
abrasado, após ter estado na presença do Senhor, vai até o coração do ouvinte, mas a
que flui apenas da cabeça, só vai até a cabeça do ouvinte.
c) Obstáculos à preparação do Pregador.
g) Sermões de outros. Não plagiados, nem repetidos, mas adaptados, quando assim
feitos adquirem nova feição e inspiração levando a estampa e a individualidade do
novo pregador por cujo cérebro e coração fluiu novamente com oração;
a) A conversão dos perdidos deve ser a visão continua a crescente de todo pregador;
h) O sermão quanto à sua forma. A classificação dos sermões, quanto à forma pode
ser classificado em temático, textual, expositivo e ocasional.
Todas as fases do culto, inclusive o sermão, devem conduzir aos itens “a, b”, acima
os pontos citados.
a) Anúncio do tema;
Uma das maiores armas que o diabo tem usado contra a igreja é desviar seus Obreiros
de suas prioridades e responsabilidades para com Deus.
Sabemos que todo Obreiro deve ter sua vida com Deus. Não é de se assustar que desde
a Igreja primitiva o diabo lutou e luta ainda hoje parar frustrar a progressividade da
obra do Senhor. Como Obreiro deve manter num nível bem qualificativo a sua
comunhão com o seu Deus. O Obreiro deve ter pelo menos duas prioridades na sua
comunhão com Deus (At 6.4).
Estudando este texto podemos notar que não existe outra união mais profunda do que o
casamento.
Por esse motivo o Obreiro deve dar amor, tempo, atenção a sua esposa para que seu
casamento não se torne uma farsa e sua união fracasse. É impossível que o Obreiro
tenha uma vida de comunhão com Deus e sua vida conjugal um desastre, não existe e
não conseguirá prosseguir.
É preciso manter uma vida de uma só carne com a esposa para que vivamos bem e
sejamos abençoados por Deus.
O Obreiro deve se precaver e se orientar da melhor maneira possível para que seja
aprovado dentro do lar.
O Obreiro deve governar bem sua casa, criando seus filhos em sujeição, disciplina e
respeito. Aquele que estiver em falha nesta área deve se colocar em ordem, caso
contrário seu ministério não irá fluir e progredir.
O Obreiro deve ser com os filhos, amoroso, levá-los a Cristo, instruí-los na Palavra de
Deus, não provocá-los a ira, prover para eles aquilo que for necessário, e corrigi-los
quando preciso (Tt 2.4 ; Mt 19.13,14; Dt 4.9; Pv 22.6; Ef 6.4; 2Co 12.14; 1Tm 5.8; Pv
13.24; Hb 12.7).
É de suma importância que o Obreiro cuide de sua família, em tudo sê o exemplo não
esquecendo que sua família é a sua prioridade a delegar essa função é
responsabilidade do Obreiro.
C) O Obreiro e a igreja.
Quantos Obreiros colocando a Igreja como último assunto de sua vida estão
permitindo que alguma coisa sufoque sua responsabilidade para com a Igreja, e devido
a essa negligência a obra juntamente com a Igreja tem sofrido e até ficado sem os
devidos resultados por causa dos Obreiros que sufocam sua responsabilidade com a
Igreja.
Levá-la a maturidade espiritual, zelar dos devidos assuntos que lhe são ligados a
Igreja.
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