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Responsabilidade
Para a preservação de uma marca ou produto, o profissional deve manter uma postura
congruente com seu trabalho e manter para si os dados que lhe foram confiados, a fim
de garantir o sigilo necessário.
Integridade
Meritocracia
Humildade
Comprometimento
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EMPATIA (pode ser acapacidade de ser amável e gentil com as pessoas, ou
aquela em que nos faz colocar no lugar das pessoas, sentir o que o outro
sente)
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vira uma extensão do preso”. Assim, esses profissionais acabariam sofrendo
uma “assimilação de comportamento, dentro e fora”, segundo a fala de um
agente penitenciário, o que, todavia, é percebido como “bom e ruim”, uma
vez que faz parte de seu trabalho e garante sua segurança, “porque tem que
tá ali cuidando, olhando, prestando atenção”.
A familiarização vivida pelos agentes penitenciários no interior das unidades
só lhes indica a necessidade de se manterem em permanente alerta, desconfiados de
literalmente tudo. “Somos pagos pra desconfiar”, me disse, em certa ocasião, um mal-
humorado agente penitenciário, informando ainda que tal desconfiança se estendia
inclusive aos seus próprios colegas.
Em depoimento a Varella (1999, p. 56), disse um agente: “Com esse salário baixo,
alguns se contaminam com o crime e viram pilantras. Só que nunca se sabe quem são.
Tem que desconfiar de todos, lamentavelmente”6 . E isso, informou um agente
penitenciário do Paraná, “só vem a sobrecarregar essa nossa carga. Você já tem um
monte de problemas e tem que tomar cuidado com o que faz, com o que fala. É uma
coisa difícil, mas administrável”.
Entre os agentes penitenciários que entrevistei, surgiram explicações mais detalhadas
dessa dinâmica, conforme passagem a seguir: Entrevistador – Outra coisa que vocês
falam muito [...] Como é esse negócio da desconfiança que tem no sistema? Agente
penitenciário – É uma coisa triste, né? Porque é uma coisa difícil de administrar.
Porque muita coisa é baseada na confiança, dentro da cadeia: você confia que você
vai chegar numa “parada”, o cara [outro agente penitenciário] vai tá do teu lado; que
você vai sair na mão com o bandido e ele vai tá junto com você; se você precisar
tomar uma atitude, o cara vai te dar respaldo. Então, confiança é uma coisa
indispensável dentro da cadeia e não só pra contar com o teu companheiro, mas prá
você confiar em você mesmo, no teu critério, no teu instinto. Agora, se a relação entre
nós ali não tiver confiança, é uma coisa difícil, porque, muitas vezes, você confia,
como já aconteceu, e a pessoa prova que não é digna da tua confiança, na pior hora
ainda quando você precisa. Então, é uma coisa triste. Você tem que tomar cuidado
com o que você fala, com o que você faz. O fator da desconfiança ou dos baixos
níveis de confiança é deveras importante por vários aspectos. Entre eles destaca-se a
questão posta por Douglas: “escrever sobre cooperação e solidariedade significa
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escrever, ao mesmo tempo, sobre rejeição e desconfiança”. Segundo a autora, “[...]
toda pessoa é afetada pela qualidade da confiança que a cerca. [...] Algumas vezes, a
suspeita é tão profunda que a cooperação se torna impossível” (1998, p. 16). Ou seja,
ao contrário de um processo de solidariedade natural, neste caso, parece mais
adequado pensar numa agregação por coerção ou, conforme palavras de Lhuilier e
Aymard (1997, p. 11), num caso de coabitação forçada (cohabitation obligeé).
De uma maneira geral, nós constatamos que a missão de vigilância desenvolve entre
os agentes penitenciários uma faculdade de ver (e uma capacidade de observação em
geral) que surpreende o observador externo. A mobilidade, a acuidade, a rapidez no
olhar, o dom da ubiquidade são aspectos reais das qualificações do agente
penitenciário. Nós observamos igualmente um desenvolvimento da acuidade e
sensibilidade auditiva [...] que lhes permite prever e prevenir incidentes [...] (1994, p.
25).
[...] se tem uma rotina, saiu dessa rotina, abre o olho que tem alguma coisa errada.
Então, como eu te disse, se a cadeia tá ruim, buchicho, sabe? Conversa, boato,
boataria sobre doente, sobre fuga, sobre isso, sobre aquilo é até mais fácil trabalhar,
porque você trabalha preparado. Agora, se a cadeia tá muito quieta, você põe o pé
atrás, que alguma coisa tá errada.
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30% dos agentes de segurança dos presídios apresentam sinais de alcoolismo. Um em
cada dez sofre de distúrbios psicológicos” (Credendio, 1998).
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9. Assistir e orientar, quando necessário, a formação e capacitação de
novos agentes;
10. Registrar ocorrências em livro próprio especial;
11. Informar às autoridades competentes sobre as ocorrências surgidas no
seu período de trabalho;
12. Efetuar registros de suas atividades e mantê-los atualizados, bem como
elaborar relatórios periódicos;
13. Conduzir viaturas de transporte de presos e apenados quando habilitado
para tal;
14. Operar sistemas de rádio-comunicação;
15. Fiscalizar a entrada e saída de pessoas e veículos no complexo
penitenciário, incluindo execução de serviços de revista;
16. Executar outras tarefas correlatas;
17. Facilitar as atividades dirigidas à reinserção social e ao tratamento
penal;
18. Executar liberação de Alvarás e Licenças Temporárias;
19. Escolta e condução de Presos para hospitais, Unidades Básicas de
Saúde
(Consultas médicas e realização de exames laboratoriais), Instituições
Financeiras (Recebimento de Seguro Desemprego, salários e outros),
Residências (Em caso de velório de familiares), Instituições públicas (
retirada de documentos pessoais), Comarcas de Municípios do interior do
Estado (Audiências);
20. Executar revista em alimentação, quando da entrada de visitantes nos
dias de visitação;
21. Executar revista pessoal em visitante, quando da entrada para visitação
e atendimento no prédio da administração;
22. Efetuar revistas periódicas em pavilhões e celas;
23. Executar revista em materiais (gêneros alimentícios industrializados),
quando da entrada de materiais para apenados, entregues por parentes.
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24. Receber presos, quando da entrega de presos pela polícia civil e polícia
federal;
25. Liberar presos para o trabalho externo (Projetos liberdade e cidadania,
Tijolos Ecológicos e Extras- Muro), bem como a entrada dos mesmo, ao
retornarem de suas atividade externas;
26. Atender Advogados e Oficiais de Justiça, quando da solicitação para
atendimentos de apenados
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6) Atuar em equipe cumprindo suas funções e colaborando com os
demais, participando da definição de medidas de segurança e das
avaliações dos adolescentes, buscando e trocando informações e
garantindo o ambiente seguro e educativo da Unidade.
7) Realizar atividades administrativas (grifo nosso, PARANÁ, 2005).
8) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA FUNÇÃO:
9) Comprometer-se com o processo socioeducativo dos adolescentes
em todas as fases;
10) - Recepcionar e acolher os adolescentes;
11) - Comunicar situação de risco e de violação de direitos à chefia
imediata;
12) - Executar e acompanhar a rotina diária dos adolescentes,
observando e atendendo suas necessidades;
13) - Preservar a integridade física e mental dos adolescentes e demais
servidores; - Fazer cumprir regras e normas;
14) - Acompanhar e supervisionar os adolescentes nas movimentações
internas e externas sempre que necessário;
15) - Participar de reuniões socioeducativas;
16) - Desenvolver oficinas; realizar atividades artísticas, de lazer,
cultura, recreativas, esportivas e pedagógicas lúdicas
17) - Realizar procedimentos de segurança, entre eles revista corporal,
revista de ambiente, revista de espaço, de alimentos;
18) - Elaborar relatórios e documentos;
19) - Realizar a segurança preventiva e interventiva junto aos
adolescentes, dentro e fora da unidade;
20) - Zelar pelo patrimônio, mediante vistoria sistemática das
instalações físicas e de materiais utilizados nas atividades,
prevenindo situações de crise;
21) - Executar atividades relacionadas com a rotina diária dos
adolescentes, tais como: higiene pessoal, servir a alimentação,
recolher os resíduos; entregar medicação regularmente prescrita;
22) - Revistar, orientar, acompanhar e controlar o acesso de pessoas e
visitantes no âmbito da unidade;
23) - Dirigir veículos oficiais, observando as leis de trânsito e normas
de segurança;
24) - Manter a organização do ambiente de trabalho;
25) - Realizar atividades administrativas;
26) - Atuar em equipe cumprindo suas funções e colaborando com os
demais.
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do cargo de Agente de Segurança Socioeducativo, de que trata a Lei
nº 15.302, de 10 de agosto de 2004.
Art. 2º As atribuições específicas do cargo de Agente de
Segurança Socioeducativo são as seguintes:
I - atuar com moderação, de forma direta ou indireta, no
processo socioeducativo dos adolescentes, por meio do diálogo,
orientações e mediação de conflitos, sendo utilizada a contenção
como último recurso;
II - participar de reuniões técnicas e administrativas,
quando convocado;
III - participar da elaboração, execução e avaliação do Plano
Individual de Atendimento;
IV - registrar as irregularidades e fatos importantes para o
atendimento técnico, no livro de ocorrências, observados na
admissão e desligamento dos adolescentes da unidade de internação,
nas movimentações internas e externas, durante todo o cumprimento
da medida socioeducativa;
V - informar ao superior imediato os fatos e ocorrências
descritos no inciso IV;
VI - efetuar e controlar a movimentação interna de
adolescentes, acompanhando os atendimentos técnicos, os horários
de lazer, cultura, esporte, as atividades escolares e os cursos
profissionalizantes;
VI - atuar como um canal de comunicação entre o adolescente e
os diversos setores de atendimento técnico do centro;
VII - efetuar a identificação e revista no adolescente e
vistoria nos seus pertences durante a admissão e desligamento da
unidade de internação e nas movimentações internas e externas;
VIII - vistoriar periodicamente os alojamentos;
IX - promover a identificação e revista de visitantes e
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vistoria em seus pertences;
X - registrar e acompanhar a entrada e saída de visitantes
bem como as ocorrências de irregularidades durante a visitação;
XI - efetuar a revista em funcionários e vistoria em seus
pertences;
XII - vistoriar cargas e veículos que irão ingressar no
centro (alimentação, materiais diversos);
XIII - acompanhar as movimentações internas e os atendimentos
aos adolescentes em pontos estratégicos;
XIV - planejar, preparar e executar as movimentações externas
junto com a equipe técnica;
XV - acompanhar os adolescentes durante as refeições;
XVI - fazer a conferência diária e identificar a quantidade
de adolescentes no centro;
XVII - intervir direta ou indiretamente em situações de
emergência no centro, através de contenção e primeiros socorros,
quando necessário, utilizando-se de intervenções pedagógicas
depois de controlada a situação;
XVIII - zelar pela ordem, disciplina e segurança no interior
dos centros de internação;
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