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PROPOSTA DE SOLUÇÕES

AEPTBG11-18
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES – BIOLOGIA

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UNIDADE 5 das por nucleótidos contendo o isótopo
pesado do azoto.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 23-35 7.2. Na geração G1, a totalidade do DNA
1. A – F; B – V; C - F; D – F; E – F; G – F; tem peso intermédio, uma vez que as
G – F; H – V moléculas possuem uma cadeia polinu-
2. 1 – B; 2 – C; 3 – B; 4 – A; 5 – A; 6 – D; 7 – A; cleotídica com nucleótidos contendo o
8 – A; 9 – B; 10 – D isótopo pesado do azoto e outra cadeia
3. 3.1. A molécula é o DNA. É constituída polinucleotídica com nucleótidos con-
por duas cadeias de polinucleótidos, que tendo o isótopo leve. De acordo com o
formam uma hélice dupla, e possui na modelo da replicação semiconservativa,
sua constituição nucleótidos com a base as moléculas de DNA da geração G0, con-
azotada timina. tendo azoto pesado, abriram e cada uma
3.2. G, T, T, G, A, G, C, A, T (da esquerda delas serviu de molde a uma nova cadeia,
para a direita). contendo azoto leve, que era aquele que
3.3. Nas linhas de cor azul encontram-se se encontrava presente no meio. As mo-
representados a desoxirribose (pentose) léculas de DNA da geração G1, contendo
e o grupo fosfato. uma cadeia pesada e uma cadeia leve,
3.4. 5’ para a extremidade livre do lado por sua vez, abrem e servem de molde a
esquerdo e 3´para a extremidade livre do duas novas cadeias leves. Assim, na gera-
lado direito, uma vez que as cadeias são ção G2 metade das moléculas de DNA são
antiparalelas. leves e metade tem peso intermédio.
3.5. C. 8. 8.1. C. 8.2. A – 3’; B – 5’.
4. A – F; B – V; C – F; D – F; E – V; F – F. 8.3. 5’ – AATGCGTTTGAC – 3’
4.1. A – Os ácidos nucleicos são políme- 8.4. A designação semiconservativa
ros de nucleótidos; C – Na molécula de deve-se ao facto de em cada uma das
DNA, a base complementar da adenina é moléculas de DNA formadas por replica-
a timina; D – No DNA, as bases azotadas ção ser conservada uma cadeia polinu-
das duas cadeias ligam-se através de cleotídica da molécula inicial, enquanto
pontes de hidrogénio; F – As moléculas que a outra cadeia polinucleotídica é for-
de RNA localizam-se, principalmente, no mada de novo. Durante o processo, a
citoplasma das células. molécula de DNA inicial abre e cada ca-
5. 5.1. 41%, o que corresponde a 100 – (35 deia polinucleotídica serve de molde
+ 24). para a formação de uma nova cadeia. As-
5.2. 59%, o que corresponde a 35 + 24. sim, em cada uma das duas moléculas de
5.3. Essa característica é a complementa- DNA formadas, uma cadeia é nova e ou-
ridade das bases azotadas. Na molécula tra já estava presente na molécula origi-
de DNA, a adenina é complementar da ti- nal.
mina e a citosina é complementar da 9. 9.1. D.
guanina. 9.2. 1 – Ribonucleótidos livres; 2 – mRNA;
5.4. 35%, uma vez que no RNA é o ura- 3 – DNA.
cilo, e não a timina, que estabelece com- 9.3. A dupla hélice de DNA abre num de-
plementaridade com a adenina. terminado local, onde a RNA polimerase
6. 6.1. C. 6.2. B. reconhece uma sequência específica, o
6.3. Representam as bases azotadas Ade- promotor. Uma das cadeias polinucleotídi-
nina, Citosina, Guanina e Timina, que fa- cas do DNA serve de molde à formação de
zem parte dos nucleótidos do DNA. uma cadeia complementar a partir de ribo-
6.4. A – V; B – F; C – F; D – V; E – V; F – V. nucleótidos livres (a base azotada comple-
7. 7.1. As bactérias da geração G0 sintetiza- mentar da adenina não é a timina, mas o
ram nucleótidos a partir da única fonte uracilo). À medida que os nucleótidos vão
de azoto existente no meio, que era emparelhando, vão sendo adicionados à
azoto pesado. Assim, as moléculas de molécula de mRNA em crescimento.
DNA são pesadas porque são constituí- Quando a RNA polimerase encontra uma

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sequência de finalização, solta-se, assim molécula de mRNA é traduzida, simulta-
como a molécula de mRNA formada, e a neamente, por vários ribossomas, permi-
dupla hélice do DNA reconstitui-se. tindo obter uma grande quantidade de
9.4. 5´ – GAUGUCGGA – 3´ proteínas semelhantes num curto inter-
10. 10.1. valo de tempo.
1 – DNA; 2 – RNA pré-mensageiro; 15.4. As proteínas sintetizadas no cito-
3 – Exão; 4 – Intrão; 5 – mRNA maturado plasma da célula, ao nível dos polirribos-
ou funcional; 6 – Invólucro nuclear; 7 – Ri- somas, destinam-se a participar em pro-
bossoma; 8 – tRNA; 9 – Polipéptido. cessos da própria célula ou a integrar
10.2. A – Transcrição; B – Tradução. estruturas celulares e as proteínas sinteti-
10.3. C. 10.4. Replicação. zadas ao nível do retículo endoplasmá-
10.5. A molécula 2 foi transcrita, directa- tico rugoso destinam-se, principalmente,
mente, a partir do DNA e possui sequên- a ser exportadas da célula, através de ve-
cias que não codificam, os intrões, alter- sículas que se fundem com a membrana
nadas com sequências codificantes, os citoplasmática.
exões. Nesta molécula, a informação que 16. 16.1. D.
vai originar uma proteína não se encon- 16.2. O cromossoma possui dois cromatí-
tra, ainda, reunida de forma coerente e li- deos e está bastante condensado. Estas
near. A molécula 5 é uma molécula de duas características apenas surgem em
mRNA funcional, à qual já foram retira- simultâneo na metafase.
dos os intrões, e que, por isso, possui ali- 16.3. Os dois cromatídeos do mesmo
nhada a informação que vai ser traduzida cromossoma são constituídos por uma
na sequência de aminoácidos de uma molécula de DNA igual, possuindo, por
proteína. isso, a mesma informação genética.
10.6.1. 5´ – GAG GGT TAC GCT – 3´ 16.4. São verdadeiras as afirmações B, C,
10.6.2. 5´ – GAG GGU UAC GCU – 3´ D, E.
10.6.3. Codão. 16.5. D.
10.7. C. 17. 1 – C; 2 – B; 3 – A; 4 – A; 5 – C; 6 – D; 7 – E;
11. 11.1. A. 11.2. B. 11.3. B. 11.4. C. 8 – D; 9 – B; 10 – A.
11.5. …Tre-Ala-Gli-Cis… 18. 18.1. A – 3; B – 2; C – 4; D – 1.
12. 1 – B; 2 – D; 3 – C; 4 – A; 5 – E; 6 – C; 7 – E; 18.2. a) A replicação do DNA.
8 – B. b) A formação de dois núcleos na telo-
13. 13.1. Met-Lis-Fen-Gli-Tir. fase.
13.2.1. Mutação génica. 18.3.1. G0.
13.2.2. Não tem nenhum efeito na pro- 18.3.2. As células podem entrar em fase
teína sintetizada. G0 no final da fase G1.
13.2.3. A característica do código gené- 19. 19.1. A.
tico responsável por esse efeito é a re- 19.2. Durante a replicação do DNA, as
dundância. Existe mais do que um codão duas cadeias polinucleotídicas da molé-
para codificar um determinado aminoá- cula separam-se e cada uma das cadeias
cido. Os codões AAG e AAA codificam expostas serve de molde para a formação
ambos a lisina. Assim, uma mutação que de uma nova cadeia complementar a par-
substitui um destes codões pelo outro tir de nucleótidos livres na célula. Como
não tem efeito na proteína sintetizada. na experiência foi fornecida timina radio-
14. 14.1. C. 14.2. ACC. 14.3. A. activa às células, esta foi utilizada na sín-
14.4. A – F; B – F; C – V; D – V; E – F; F – V. tese de nucleótidos livres que foram in-
15. 15.1. Denomina-se polirribossoma. corporados na molécula de DNA durante
15.2. 1 – Subunidade menor do ribos- a replicação. Durante a transcrição de
soma; 2 – mRNA; 3 – Cadeia polipeptí- DNA para mRNA, não houve incorporação
dica em crescimento; 4 – Subunidades de timina radioactiva porque a molécula
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do ribossoma livres; 5 – Proteína. de RNA não tem timina, mas sim uracilo e
15.3. Nos polirribossomas, uma mesma durante a tradução também não houve

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incorporação de timina radioactiva por- genética, dando origem a todos os tipos
que não ocorre a síntese de ácidos nuclei- celulares do organismo adulto.
cos a partir de nucleótidos livres, mas a 23.3. Um verdadeiro embrião resulta do
síntese de proteínas a partir de aminoáci- desenvolvimento do zigoto, o qual se
dos. forma pela união dos gâmetas. Um em-
19.3. As células em mitose não incorpora- brião somático, ou embrióide, não é um
ram timina radioactiva porque, nessa fase verdadeiro embrião, na medida em que
do ciclo celular, os cromossomas estão não se forma por fecundação, mas resulta
condensados e não se verifica a replicação da reversão do estado de diferenciação de
do DNA. uma célula somática. No entanto, a desig-
19.4. A interfase inclui as fases G1, S e G2, nação embrião somático justifica-se na
mas é apenas na fase S que ocorre a repli- medida em que é uma estrutura capaz de
cação do DNA. Como as células foram ex- se desenvolver num organismo completo.
postas à timina radioactiva durante alguns 23.4. A totipotência é a capacidade de uma
minutos, apenas as células que se encon- célula originar, por divisões sucessivas, to-
travam em fase S, ou entraram em fase S dos os tipos celulares do organismo adulto
durante esse período de tempo, incorpo- e, por conseguinte, ter a potencialidade de
raram a timina radioactiva. As que se en- dar origem a um organismo completo.
contravam em fase G1 ou G2 não o fizeram. 23.5. A totipotência das células vegetais
20. 20.1. Anafase. está na base das técnicas de multiplicação
20.2. A – V; B – V; C – F; D – V; E – F; F – V; vegetativa de plantas. Pequenas porções de
G – F; H – F. caule ou raiz de plantas com interesse agrí-
21. 21.1. 1 – A; 2 – B; 3 – D; 4 – C. cola podem ser utilizadas como estacas,
21.2. A – As células 3 têm, temporaria- permitindo obter várias plantas completas
mente, o dobro do número de cromosso- geneticamente semelhantes à planta que
mas das células 2. forneceu a estaca. Algumas espécies de
B – As células 2 têm cromossomas com 2 plantas podem ser obtidas e cultivadas em
cromatídeos e as células 3 têm cromosso- laboratório por técnicas de micropropaga-
mas com 1 cromatídeo. ção vegetal, as quais se baseiam na rever-
C – O estado de condensação dos cromos- são da diferenciação celular de pequenas
somas é maior nas células 3 do que nas porções de plantas seleccionadas, de modo
células 2. a obter uma grande quantidade de clones.
D – A quantidade de DNA presente no nú- 23.6. B.
cleo é igual nas células 2 e nas células 3. 24. 24.1. Os raios X são radiações de elevada
21.3. C. 21.4. B. energia que podem causar alterações ao
21.5. Em células vegetais, a citocinese nível da molécula de DNA provocando
ocorre pela deposição de material de pa- mutações. Nos primeiros três meses de
rede, a placa celular, entre os dois núcleos gravidez, os fenómenos de multiplicação
formados na telofase. As células animais e diferenciação celular que dão origem
sofrem uma constrição ao nível da mem- aos diferentes tecidos e órgãos do orga-
brana citoplasmática, que progride e nismo são muito intensos. A exposição
acaba por separar as duas células. aos raios X pode induzir a ocorrência de
22. A – F; B – F; C – F; D – F; E – F; F – V; G – F; erros de replicação ou afectar os meca-
H – V. nismos de diferenciação causando mal-
23. 23.1. A planta B é um clone da planta A, formações no embrião ou feto.
uma vez que foi obtida a partir de uma cé- 24.2. Certas drogas e medicamentos,
lula somática da planta A e é genetica- como a talidomida; outros tipos de radia-
mente semelhante a esta. ções e agentes biológicos, como os micror-
23.2. As células da raiz da cenoura rever- ganismos causadores da rubéola ou da to-
teram o seu estado de diferenciação, pas- xoplasmose.
sando a multiplicar-se activamente e a ex-
primir a totalidade da sua informação

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UNIDADE 6 nhos. Os organismos imóveis ou que vivem
isolados são exemplos de indivíduos que
EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 58-68 têm dificuldades em encontrar parceiro.
1. 1.1. São processos de reprodução asse- 5. A – Reprodução sexuada. Dá origem a
xuada. A descendência tem origem num uma descendência com variabilidade ge-
único progenitor. nética. Entre a diversidade de descenden-
1.2. B. tes, encontrar-se-ão indivíduos com carac-
1.3. No processo A, forma-se à superfície terísticas aptas à sobrevivência em
do organismo progenitor uma expansão diferentes condições ambientais e capa-
de menor tamanho, chamada gomo ou zes de assegurar a manutenção da popu-
gema, que se destaca e depois cresce atin- lação, apesar das alterações do ambiente.
gindo as dimensões do organismo proge- B – Reprodução assexuada. Permite a pro-
nitor e, no processo B, o organismo proge- dução de descendência a partir de um
nitor divide-se a meio, originando dois único indivíduo, o que é vantajoso em in-
descendentes de igual tamanho. divíduos solitários que têm dificuldade em
1.4. B. encontrar um parceiro do sexo oposto.
2. A – V; B – V; C – F; D – F; E – V; F – V; G – F; C – Reprodução assexuada. Permite obter
H – F. uma descendência numerosa e bem
3. 3.1. Denomina-se bipartição ou fissão bi- adaptada às características do meio, o que
nária. é importante para uma população pio-
3.2. É um processo de reprodução asse- neira. A descendência é geneticamente
xuada, uma vez que um único progenitor semelhante, mas como o ambiente é favo-
divide-se a meio e origina descendência rável e estável a existência de variabili-
que é geneticamente igual entre si e igual dade genética não assume uma importân-
ao progenitor. cia tão grande para a sobrevivência dos
3.3. A e C. indivíduos da população como num am-
3.4. A troca de material genético entre biente em mudança.
bactérias permite aumentar a variabili- 6. 1 – B; 2 – C; 3 – A; 4 – A; 5 – D; 6 – A; 7 – A;
dade genética da população, pela mistura 8 – C; 9 – D; 10 – B.
do genoma de dois indivíduos diferentes. 7. 7.1. Profase da divisão reducional (meiose I).
O aumento da variabilidade tem como 7.2.1. Designa-se fuso acromático.
consequência o aparecimento de novas 7.2.2. O fuso acromático permite o movi-
características que podem ser favoráveis mento dos cromossomas, pelo alonga-
aos organismos que as apresentam, possi- mento ou encurtamento dos microtúbu-
bilitando-lhes uma maior capacidade de los que o constituem. Os cromossomas
sobrevivência e de reprodução. ligam-se aos microtúbulos do fuso acro-
4. 4.1. Um organismo hermafrodita possui, mático através de uma estrutura locali-
simultaneamente, os sistemas reproduto- zada na região do centrómero, o cinetó-
res masculino e feminino e, como tal, pro- coro, o que faz com que o alongamento
duz os dois tipos de gâmetas. ou encurtamento dos microtúbulos ar-
4.2. A fecundação cruzada permite aumen- raste consigo os cromossomas.
tar a variabilidade genética da descendên- 7.3. A letra B representa o crossing-over,
cia, uma vez que mistura os genomas dos que consiste no cruzamento de cromatí-
dois progenitores, o que não acontece com deos de cromossomas homólogos e na
a autofecundação. O aumento da variabili- troca de segmentos equivalentes.
dade faz aumentar as probabilidades de 7.4. O crossing-over aumenta a variabili-
adaptação e de sobrevivência dos organis- dade genética da descendência, uma vez
mos em diferentes condições. que mistura, no mesmo cromossoma, in-
4.3. A autofecundação é vantajosa em or- formação genética dos dois progenitores.
ganismos hermafroditas que tem dificul- 8. 1 – B; 2 – C; 3 – B; 4 – A; 5 – B; 6 – A; 7 – B;
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dade em encontrar parceiro, e que, assim, 8 – C.


conseguem produzir descendência sozi- 9. 9.1. A divisão é equacional porque em cada

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célula o número de cromossomas é man- 12. 12.1. 2n = 2.
tido, embora a quantidade de DNA seja re- 12.2. A – Interfase (ocorre replicação do
duzida para metade, pela separação dos DNA); B – Meiose I; C – Meiose II.
dois cromatídeos de cada cromossoma. 12.3. 1 – C; 2 – A; 3 – B.
9.2. A – Profase II; B – Metafase II; 12.4. B.
C – Anafase II; D – Telofase II. 12.5. A não-disjunção dos cromatídeos do
9.3. As células A e D apresentam o mesmo mesmo cromossoma na meiose.
número de cromossomas, mas a quanti- 12.6. C.
dade de DNA das células A é o dobro da 12.7. As consequências da mutação se-
quantidade de DNA das células D, uma riam, muito provavelmente, a formação de
vez que as primeiras têm cromossomas um organismo portador de malformações
com dois cromatídeos e as segundas têm e estéril. O organismo ficaria com um cro-
cromossomas com um único cromatídeo. mossoma a mais, em relação ao número
9.4. Os acontecimentos foram o crossing- normal, nas suas células. Esse cromossoma
-over e a segregação independente dos cro- contém informação genética repetida,
mossomas homólogos. O crossing-over, cuja transcrição e tradução daria origem a
pela troca de segmentos equivalentes entre um excesso de determinadas proteínas, o
cromatídeos de cromossomas homólogos, que afectaria as características manifesta-
misturou no mesmo cromossoma informa- das pelo indivíduo. Por outro lado, esse
ção genética dos dois progenitores. A se- cromossoma a mais iria criar dificuldades
gregação independente dos cromossomas na formação dos bivalentes e na segrega-
homólogos distribuiu, de forma aleatória, o ção os cromossomas homólogos durante a
conjunto de cromossomas da célula inicial meiose, situação que poderia conduzir a
pelas duas células filhas. Assim, em A, as dificuldades na formação dos gâmetas e,
duas células representadas possuem um consequentemente, à esterilidade.
conjunto de cromossomas com informação 13. 13.1. 1 – Fecundação; 2 – Meiose.
genética diferente, que corresponde a me- 13.2. A.
tade da informação genética da célula ini- 13.3. A – V; B – F; C – V; D – F; E – V; F – F.
cial, mas misturada, de forma aleatória, pe- 14. 14.1. 1 – Tubo de conjugação; 2 – Gâmeta
los fenómenos descritos. dador; 3 – Gâmeta receptor; 4 – Zigoto.
10. 1 – G; 2 – B; 3 – H; 4 – A; 5 – D; 6 – C. 14.2. O zigoto.
11. 11.1. C. 14.3. Ciclo haplonte.
11.2. 1 – Profase I; 2 – Metafase I; 3 – Ana- 14.4.1. O organismo fragmenta-se e qual-
fase I; 4 – Anafase I (final). quer porção do corpo é capaz de regene-
11.3. a) Crossing-over; b) Segregação inde- rar as partes em falta e dar origem a um
pendente dos cromossomas homólogos. organismo completo.
11.4. a) A mitose é um processo de divi- 14.4.2. A reprodução sexuada aumenta a
são celular que conduz à formação de variabilidade genética da descendência.
duas células a partir de uma célula inicial e Esta situação é vantajosa quando as condi-
a meiose é um processo de divisão que ções do meio são desfavoráveis, uma vez
conduz à formação de quatro células a que aumenta a probabilidade de, no seio da
partir de uma célula inicial. variabilidade existente, alguns organismos
b) A mitose, ao manter o número de cro- conseguirem sobreviver e reproduzir-se, ga-
mossomas e a informação genética das rantindo a manutenção da população.
células, contribui para o crescimento e a 15. 15.1. A – Fecundação; B – Meiose.
reparação das estruturas do organismo. A 15.2. 1 – Esporófito; 2 – Gametófito.
meiose, ao conduzir à formação de células 15.3. É um ciclo haplodiplonte.
geneticamente diferentes e com metade A meiose é pré-espórica e existe alternân-
do número de cromossomas de célula ini- cia de gerações, com formação de estrutu-
cial, contribui para a reprodução sexuada, ras multicelulares independentes haplói-
estando na origem da formação de gâme- des (gametófito) e diplóides (esporófito).
tas ou de esporos. 15.4. C.

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16. 16.1. 1 – C; 2 – A; 3 – B. guem realizar uma tão grande variedade
16.2. No ciclo I, a meiose é pré-gamética e de processos metabólicos como as células
no ciclo II a meiose é pós-zigótica. eucarióticas. O seu reduzido tamanho não
16.3. C. permite a existência de uma grande quan-
17. A – 4, 6, 10; B – 5; C – 1, 2, 8; D – 3, 7, 9. tidade de DNA nem da maquinaria mole-
18. 18.1. A – 1; B – 3; C – 2. cular necessária à sua expressão e a inexis-
18.2. A – F; B – V; C – V; D – F; E – F; F – V. tência de organelos membranares
18.3. Ocorre na maioria dos fungos e em especializados em determinados proces-
alguns protistas, como a alga espirogira. sos metabólicos implica que estes não
19. 19.1. A – 4; B – 3; C – 1; D – 2; E – 5. possam realizar-se ou se realizem com me-
19.2. A mitose. nor eficácia que nas células eucarióticas.
19.3. C. 19.4. C. 1.4. A – F; B – V; C – F; D – F; E – V; F – F;
20. 20.1. 1 – Ovócito (gâmeta feminino); G – F; H – V.
2 – Espermatozóide (gâmeta masculino); 2. 2.1. As células procarióticas são de meno-
3 – Zigoto; 4 – Testículos (gónadas mascu- res dimensões que as células eucarióticas e,
linas); 5 – Ovários (gónadas femininas). ao contrário destas, não possuem um nú-
20.2. n = 23; 2n = 46. cleo individualizado nem organelos cito-
20.3. A – Meiose; B – Fecundação; C – Mi- plasmáticos delimitados por membranas.
tose. 2.2. Modelo autogénico.
20.4. A meiose é pré-gamética. 2.3. As mitocôndrias formaram-se a partir
20.5. A meiose (A) é o processo que leva à de porções de DNA que abandonaram o
formação dos gâmetas, reduz para me- núcleo e foram rodeadas por membranas,
tade o número de cromossomas e intro- com origem em invaginações da mem-
duz variabilidade genética nas células for- brana citoplasmática.
madas. A fecundação (B) restabelece o 2.4. Os compartimentos intracelulares
número de cromossomas da espécie e in- permitem às células a existência de re-
troduz variabilidade genética pela união giões especializadas em determinadas
aleatória dos gâmetas. funções (digestão intracelular, produção
20.6. O gâmeta masculino é pequeno e de energia, síntese de proteínas, etc.), que,
móvel, e é aquele que se desloca, em assim, se realizam com maior eficácia e
meio líquido, até ao gâmeta feminino, fe- aumentam a superfície da célula onde
cundando-o. O gâmeta feminino é imóvel existem membranas, nas quais se locali-
e de grandes dimensões, uma vez que zam complexos enzimáticos e sistemas de
possui reservas de substâncias nutritivas transporte com funções importantes.
que asseguram o início do desenvolvi- 2.5. D.
mento do embrião a partir do zigoto. 3. 3.1. Segundo o modelo endossimbió-
20.7. Ciclo diplonte. tico, uma célula procariótica hospedeira
de maiores dimensões captou, por endo-
UNIDADE 7
citose, células procarióticas de menores
EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 89-97 dimensões, que acabaram por ficar a vi-
1. 1.1. 1 – Nucleóide (DNA); 2 – Membrana ver dentro da célula hospedeira, tendo
citoplasmática; 3 – Parede celular; evoluído e originado as mitocôndrias.
4 – Cápsula. Assim, de acordo com este modelo, a
1.2. As células procarióticas, ao contrário membrana interna das mitocôndrias
das células eucarióticas, não possuem um teve origem na membrana citoplasmá-
verdadeiro núcleo, delimitado por invólu- tica dos ancestrais procarióticos que lhes
cro nuclear, mas possuem o seu DNA deram origem e a membrana externa
numa região do citoplasma, o nucleóide. teve origem na membrana citoplasmá-
As células procarióticas não têm organelos tica da célula hospedeira.
membranares, como retículo endoplasmá- 3.2. A membrana interna das mitocôn-
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tico, complexo de Golgi ou mitocôndrias. drias possui enzimas e sistemas de trans-


1.3. As células procarióticas não conse- porte semelhantes aos das células proca-

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rióticas e a membrana externa apresenta 6. 1 – D; 2 – C; 3 – A; 4 – B; 5 – A; 6 – D; 7 – B;
semelhanças com a membrana citoplas- 8 – B.
mática das células eucarióticas. 7. 7.1. Darwin baseou-se nas ideias de Malt-
3.3. D. hus considerando que os organismos es-
3.4. Esta situação explica-se pela transfe- tabelecem entre si uma “luta pela vida”
rência de parte do DNA do endossim- porque em cada geração o número de
bionte ancestral das mitocôndrias para o descendentes de uma população é maior
genoma da célula hospedeira. do que aquele que os recursos disponí-
4. 4.1. Quando se verifica o aumento de ta- veis no meio ambiente conseguem su-
manho de uma célula, o aumento da su- portar.
perfície não acompanha o aumento de 7.2. Darwin considerava que as variações
volume, sendo menor do que este. O au- úteis são aquelas que surgem espontanea-
mento de tamanho das células é acom- mente em certos indivíduos de uma popu-
panhado por um aumento de volume lação e que os tornam mais aptos, confe-
que permite a existência de uma maior rindo-lhes algum tipo de vantagem no
quantidade de DNA e de uma maior ambiente em que vivem. Assim, indivíduos
complexidade metabólica, mas, a partir com essas variações vivem mais tempo e
de um certo ponto, o aumento da super- deixam uma descendência mais numerosa.
fície não é suficiente para garantir as tro- 7.3. O Neodarwinismo explica a ocorrên-
cas com o meio, de nutrientes, gases ou cia de variações úteis como resultado de
resíduos, capazes de assegurar essa mutações e de recombinação génica. A
complexidade metabólica. ocorrência de mutações introduz novas
4.2. C. características no fundo genético da po-
5. 5.1. Coordenação “os flagelos de cada pulação e a recombinação génica, que
uma das células da colónia batem em resulta da reprodução sexuada, mistura
sincronia” e especialização “algumas cé- as características existentes. Estes facto-
lulas, que se desenvolvem no interior da res contribuem para aumentar a variabili-
colónia-mãe, são responsáveis pela re- dade da população e, no seio dessa varia-
produção e formação de novas coló- bilidade, surgem indivíduos com um
nias.” conjunto de características que favore-
5.2. Existem, actualmente, dois tipos de cem a sua adaptação ao meio e vão ser
organização colonial; um formado por alvo da selecção natural, fazendo com
organismos unicelulares semelhantes e que vivam mais tempo e deixem mais
que desempenham as mesmas funções e descendentes.
outro formado por organismos unicelu- 8. A – F; B – V; C – V; D – V; E – F; F – V.
lares especializados em determinadas 9. 9.1. Interpretava as espécies como
funções, como a nutrição ou a reprodu- tendo sido criadas por Deus, na sua
ção. Este segundo tipo de organização forma perfeita e definitiva.
implica um determinado grau de dife- 9.2. Interpretou a diversidade de espé-
renciação entre os organismos que for- cies actuais como resultado da modifica-
mam a colónia e que se traduz em vanta- ção de espécies ancestrais, que acumula-
gens para a colónia como um todo. Estas ram, gradualmente, modificações na sua
observações sugerem que tipos de orga- descendência ao longo de grandes perío-
nização colonial mais simples terão evo- dos de tempo.
luído para tipos de organização colonial Em cada geração, os indivíduos de uma
mais complexos e que o aumento da di- população que apresentam característi-
ferenciação celular e da especialização cas favoráveis no meio em que vivem, so-
terá conduzido a uma interdependência brevivem mais tempo e deixam mais des-
entre as células, a qual se tornou perma- cendentes, o que conduz à modificação
nente e deu origem aos organismos mul- da população ao longo do tempo.
ticelulares. 9.3. C.

280
PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES

PROPOSTA DE SOLUÇÕES – BIOLOGIA


10. 10.1. O peso das chitas diminuiu. xando mais descendentes, o que faz au-
10.2. a) De tanto correrem no encalço mentar a frequência de indivíduos com
das suas presas, as chitas gastaram as bico alto.
suas reservas de gordura e diminuíram 12.3. Para partir as sementes maiores,
de peso. Essa característica foi transmi- em anos de clima seco em que as semen-
tida à descendência e os descendentes tes são escassas, os tentilhões usam mais
das chitas passaram a nascer com menos o bico, o que conduz ao aumento da sua
gordura e menos peso. altura. Esta característica, adquirida pelo
b) Numa população de chitas nem todas uso, é transmitida à descendência, e, na
tinham o mesmo peso, havia indivíduos geração seguinte, os tentilhões já nas-
mais leves e indivíduos mais pesados. As cem com o bico mais alto. Em anos húmi-
chitas mais leves tinham mais facilidade dos, os tentilhões usam menos o bico
na corrida e conseguiam alcançar com para partir as sementes e a sua altura di-
maior sucesso as suas presas, pelo que se minui.
alimentavam melhor, viviam mais tempo 13. A – F; B – V; C – F; D – F; E – F; F – V.
e deixavam mais descendentes. Assim, a 14. 14.1. O esquema A. Um mesmo ancestral
selecção natural favoreceu as chitas me- comum esteve na origem de grupos de
nos pesadas e, em cada geração, o nú- organismos com características diferen-
mero de indivíduos com menor peso ia tes, por evolução divergente, que resul-
aumentando o que levou à diminuição tou da actuação da selecção natural em
gradual do peso das chitas, ao longo do ambientes diferentes.
tempo, em sucessivas gerações. 14.2. A.
11. 11.1. A sobrevivência destes gatos em 15. 15.1. A altura das plantas diminui com o
ambiente selvagem é reduzida. As proge- aumento da altitude.
nitoras não ouvem miar as suas crias, 15.2. O vento.
pelo que não conseguem cuidar delas e 15.3. Em altitudes elevadas, nas quais o
socorrê-las devidamente e indivíduos vento sopra com mais intensidade, as
adultos não são capazes de evitar peri- plantas altas são mais facilmente partidas
gos que se anunciem pelo ruído. ou arrancadas, ao contrário das plantas
11.2. É uma variedade de gato obtida mais baixas, que são as menos danificadas
por selecção artificial. Os criadores esco- por acção do vento. Por esta razão, a alti-
lhem os progenitores e promovem o seu tudes elevadas, a selecção natural favo-
cruzamento de modo a obter descenden- rece as plantas mais baixas, as quais so-
tes com as características desejadas. brevivem e se reproduzem mais,
11.3. As características destes gatos re- tornando-se predominantes. A baixa alti-
sultam de mutações espontâneas, que tude, onde a acção do vento é menos in-
ocorrem com uma determinada frequên- tensa, a selecção natural favorece as plan-
cia. tas mais altas, que conseguem receber
12. 12.1. Em anos de clima seco, o bico dos mais luz e, assim, sobrevivem e reprodu-
tentilhões apresenta maior altura do que zem-se mais.
em anos de clima húmido. 16. A – F; B – V; C – F; D – V; E – V; F – F; G – V.
12.2. Em anos de clima seco, em que as 17. No genoma do vírus HIV, a ocorrência de
sementes são escassas, os tentilhões da mutações é muito frequente, devido, por
população que possuem o bico mais alto um lado, à própria taxa de mutação que é
conseguem alimentar-se das sementes elevada e, por outro lado, ao tempo de
maiores, pelo que têm maior facilidade geração que é curto, aumentando ainda
em obter alimento do que os tentilhões mais a probabilidade de ocorrerem muta-
com menor altura do bico. Assim, os ten- ções. Com uma taxa de mutação elevada,
tilhões com bico mais baixo morrem por surgem na população, frequentemente,
falta de alimento e os tentilhões com vírus resistentes a uma determinada
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bico mais alto são favorecidos pela selec- droga que sobrevivem aos seus efeitos e
ção natural, vivendo mais tempo e dei- se multiplicam rapidamente, fazendo a

281
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES – BIOLOGIA

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droga perder eficácia. Quando o trata- UNIDADE 8
mento é efectuado com um cocktail de
drogas, se surgir uma mutação que con- EXERCÍCIOS PROPOSTOS PÁGS. 107-117
fira resistência a uma dessas drogas tal 1. A – F; B – F; C – V; D – V; E – F; F – V.
não conduz à sobrevivência do vírus, 2. 2.1. O sistema de classificação A, uma vez
uma vez que este é susceptível ao efeito que agrupa os seres vivos de acordo com
de outras drogas do cocktail. Nesta situa- as semelhanças das suas características.
ção, apenas a ocorrência de um conjunto 2.2. A – F; B – V; C – V; D – V; E – V; F – F.
de mutações que confira resistência a to- 2.3. C.
das as drogas do cocktail permite a so- 3. 3.1. A – Classificação filogenética;
brevivência e reprodução dos vírus, e B – Classificação prática; C – Classificação
isso acontece com uma baixa probabili- racional natural.
dade. 3.2. Classificação prática, classificação ra-
18. Não é a lei da herança das características cional e classificação filogenética, da mais
adquiridas que explica esta situação, mas antiga para a mais recente.
sim o Neodarwinismo. A lei proposta por 3.2.1. As primeiras classificações reflec-
Lamarck defende a transmissão à des- tiam a utilidade dos seres vivos para o Ho-
cendência das características adquiridas mem e a relação que este estabelecia com
ao longo da vida do indivíduo e que afec- as diferentes espécies, eram, por isso, clas-
tam as células somáticas, o que não foi o sificações práticas. Mais tarde, começaram
caso dos descendentes das vítimas de Hi- a basear-se nas características dos seres
roshima. A radioactividade libertada pela vivos, aparecendo as classificações racio-
bomba atómica teve efeitos nas células nais. Já no século XX, uma concepção evo-
somáticas, mas também provocou muta- lucionista da vida e dados provenientes
ções nas células germinativas, que dão de várias áreas, como a paleontologia, a
origem aos gâmetas e foram as mutações citologia e a biologia molecular, que reve-
presentes nos gâmetas que se revelaram laram a existência de relações de genealo-
nos indivíduos das gerações seguintes. gia entre grupos de seres vivos, fizeram
19. A – Neste caso, a tecnologia desenvol- surgir as classificações filogenéticas.
vida pelo ser humano permite manter na 3.3. A – Lineu; B – Canis; C – familiaris;
população indivíduos que, de outro D – Latim.
modo, acabariam por ser eliminados pela 4. 4.1. As classificações filogenéticas agru-
selecção natural. Assim, os indivíduos he- pam os seres vivos tendo em conta a his-
mofílicos tem a possibilidade de sobrevi- tória evolutiva dos diferentes grupos, a
ver e transmitir a sua informação gené- existência de ancestrais comuns e as rela-
tica à geração seguinte, fazendo ções de parentesco. As classificações ra-
aumentar a frequência da doença na po- cionais agrupam os seres vivos de acordo
pulação. com as características que apresentam,
B – Neste caso, a tecnologia permite, em sem ter em conta a história evolutiva e as
certa medida, antecipar a actuação da se- relações de genealogia entre eles.
lecção natural, ao evitar o nascimento de 4.2. Representam a divergência a partir de
indivíduos com características menos ap- um ancestral comum.
tas e que seriam, pelo menos em parte, 4.3.1. Trata-se de uma classificação racio-
eliminados. No entanto, certas malforma- nal artificial, porque se baseia numa única
ções são compatíveis com a vida (trisso- característica.
mia 21, por exemplo) e poderiam ser 4.3.2. Um dos grupos inclui as aves e os
transmitidas à geração seguinte, pelo mamíferos (animais que têm capacidade
que, neste caso, a tecnologia está a con- de regular a temperatura corporal) e o ou-
tribuir para diminuir a frequência destes tro grupo inclui os restantes: sapos e sala-
indivíduos na população. mandras, tartarugas, lagartos e cobras e
crocodilos.

282
PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES

PROPOSTA DE SOLUÇÕES – BIOLOGIA


4.3.3. A característica regulação da tempe- ter nome vulgar, ou ter um nome vulgar
ratura corporal leva à inclusão das aves e que é comum a outras espécies.
mamíferos no mesmo grupo; no entanto, a 7. 7.1. O algarismo 7. A espécie é a categoria
árvore filogenética mostra que as aves par- taxonómica menos inclusiva, que está na
tilham um ancestral comum mais recente base do sistema de classificação e a partir da
com os répteis do que com os mamíferos. qual se organizam as restantes categorias.
5. 5.1. As classificações filogenéticas. Estas 7.2. D.
classificações têm em conta a história evo- 7.3. Família. É uma designação uninomi-
lutiva dos organismos e a relação de pa- nal terminada em -idae.
rentesco entre eles. 7.4. B.
5.2. Darwin reconhecia que eram necessá- 8. 8.1. A – Família; B – Ordem; C – Filo.
rios mais conhecimentos, provenientes de 8.2. B. 8.3. C.
várias áreas, para estabelecer a genealo- 8.4. A – F; B – F; C – V; D – F; E – V.
gia das espécies. 9. 9.1. Reino Animalia.
5.3. a) A organização estrutural em proca- 9.2. São eucariontes multicelulares, com
riontes e eucariontes, e os graus de com- diferenciação evidente e progressiva e
plexidade dentro de cada um destes ní- macroconsumidores, isto é, heterotróficos
veis de organização, reflectem que se nutrem por ingestão.
divergências antigas, e muito significati- 9.3. A Família. Os nomes genéricos das
vas, a partir de ancestrais comuns. duas espécies são diferentes, Panthera e
b) A embriologia permite detectar simila- Felix, e, por isso, não pertencem ao
ridades no padrão de desenvolvimento de mesmo género. A categoria taxonómica
organismos de diferentes grupos, pondo que vem a seguir ao género, e a primeira
em evidência a herança desse padrão a que podem ter em comum, é a família.
partir de um ancestral comum. 9.4. A é a classe e B é a ordem.
6. 6.1. Corresponde à espécie. A designação 9.5 a) Pêlo. b) Caninos desenvolvidos.
é constituída por duas palavras (binomi- 10. 10.1. Há 50 milhões de anos.
nal) latinas ou latinizadas, sendo a pri- 10.2. Os chimpanzés.
meira o nome genérico, escrito com inicial 10.3. a) Estudos de paleontologia permiti-
maiúscula, e a segunda o restritivo especí- ram encontrar relações entre espécies ac-
fico, escrito com inicial minúscula. tuais e espécies fósseis e reconstituir as
6.2. Tem em comum seis categorias taxo- modificações evolutivas a partir de ances-
nómicas principais: género, família, or- trais comuns. b) Estudos de Biologia mo-
dem, classe, filo e reino. O nome genérico, lecular permitiram comparar a sequência
Panthera, é igual, pelo que as duas espé- de bases do DNA e a sequência de ami-
cies partilham o mesmo género, e espé- noácidos das proteínas de diferentes es-
cies que partilham o mesmo género têm pécies e relacionar as semelhanças dessas
em comum todas as categorias taxonómi- moléculas com o tempo de divergência a
cas superiores ao género. partir de ancestrais comuns.
6.3. A utilização do latim, que é uma lín- 10.4. Diz respeito à espécie, uma vez que
gua morta e que não se modifica, garante é uma designação binominal, escrita em
que a designação das espécies não vai so- latim e num tipo de letra diferente do
frer alterações ao longo do tempo. texto corrente. Homo é o nome genérico,
6.4. A universalidade da nomenclatura escrito com inicial maiúscula e sapiens é o
dos taxa facilita a comunicação entre os restritivo específico, escrito com inicial mi-
elementos da comunidade científica e ga- núscula, e é um adjectivo.
rante que a cada espécie corresponde 10.5. C. 10.6. B.
uma única designação e que essa desig- 11. 11.1. A – F; B – F; C – F; D – V; E – V; F – F;
nação não varia no espaço nem no tempo. G – F; H – F.
Este facto é importante, uma vez que o 11.2. A – Reino Animalia; B – Reino Fungi;
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nome vulgar das espécies varia de local C – Reino Protista; D – Reino Monera;
para local e algumas espécies podem não E – Reino Plantae.

283
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES – BIOLOGIA

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11.3. A – V; B – F; C – V; D – F; E – F. 14.3. Reino Plantae.
11.4. Reino Plantae. 14.3.1. Os organismos do reino Plantae são
11.4.1. São organismos imóveis, cujas cé- multicelulares com diferenciação celular
lulas apresentam parede celular. evidente e progressiva, ao contrário dos or-
11.4.2. Não são autotróficos, como os or- ganismos do reino Protista, a partir dos
ganismos do reino Plantae, mas sim hete- quais evoluíram, e que são unicelulares ou
rotróficos que se nutrem por absorção. multicelulares com diferenciação reduzida.
12. 12.1. O reino Protista é o único reino onde 14.4. Os organismos dos reinos Animalia
se incluem a totalidade das características e Fungi têm em comum a organização ce-
manifestadas pelos organismos do género lular eucarionte e a nutrição heterotrófica,
Euglena. São eucariontes, razão pela qual por ingestão nos animais e por absorção
não são incluídos no reino Monera. São nos fungos.
unicelulares, pelo que não são incluídos 14.5. É mais fácil e consensual construir a
no reino Animalia, nem no reino Plantae e árvore filogenética da família dos felídeos.
nutrem-se por autotrofia e heterotrofia, o Uma árvore filogenética ao nível da família
que não permite a sua inclusão no reino baseia-se em divergências a partir de an-
Fungi, que é exclusivamente constituído cestrais comuns recentes, em relação aos
por organismos heterotróficos. quais é, geralmente, possível obter uma
12.2. C. 12.3. A. 12.4. B. boa reconstituição apoiada no registo fós-
12.5. O reino Protista é constituído por or- sil e na existência de homologias. A árvore
ganismos que são todos eucariontes, mas filogenética representada na figura repre-
que apresentam uma grande diversidade senta divergências a partir de ancestrais
de formas, dimensões, modos de nutrição comuns muito afastados no tempo, em re-
e interacções que estabelecem nos ecos- lação aos quais o registo fóssil é inexis-
sistemas. Assim, verifica-se que fazem tente ou muito incompleto, e qualquer re-
parte do reino Protista todos os organis- constituição é dificultada pela quantidade
mos que não têm lugar noutros reinos, o de modificações evolutivas que podem
que torna este reino muito heterogéneo e ter-se verificado num tão grande período
constituído por organismos que apresen- de tempo. Os estudos da Biologia Molecu-
tam características “mistas” em relação a lar são os que mais dados fornecem para a
outros reinos da classificação de Whittaker. construção destas árvores filogenéticas.
13. 13.1. A – Reino Protista; B – Reino Anima- 15. 15.1. O domínio é uma categoria taxonó-
lia; C – Reino Monera. mica mais abrangente do que o reino; é,
13.2. A organização celular procariótica. por isso, um taxa de hierarquia superior
13.3. C, D, F. 13.4. D. ao reino.
14. 14.1. Bacteria e Archaea. As bactérias são 15.2. O domínio Bacteria inclui a maior
os organismos procariontes mais comuns parte dos organismos do reino Monera da
e que se encontram na maior parte dos classificação de Whittaker. O domínio Ar-
ambientes e as arqueobactérias são orga- chaea inclui os restantes organismos do
nismos procariontes que vivem em am- reino Monera, como os termófilos extre-
bientes com condições extremas de tem- mos, halófilos extremos e acidófilos extre-
peratura, salinidade e pH. mos. O domínio Eukarya inclui os organis-
14.2.1. Reino Protista. mos dos reinos Protista, Fungi, Plantae e
14.2.2. Todos os organismos do reino Pro- Animalia.
tista são eucariontes. 15.3. Os estudos de Biologia Molecular
14.2.3. Os organismos do reino Protista po- permitem agrupar os seres vivos com
dem ser unicelulares, coloniais ou multice- base em características que surgiram
lulares com diferenciação reduzida e apre- muito cedo na história da evolução da
sentam diversos modos de nutrição Vida, como o código genético ou a com-
(autotrófica, heterotrófica por absorção ou posição das proteínas e, por isso, podem
ingestão), pelo que estabelecem diferentes ser aplicados a todos os organismos e per-
tipos de interacções nos ecossistemas. mitem estabelecer distinções entre gru-

284
PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES

PROPOSTA DE SOLUÇÕES – BIOLOGIA


pos que divergiram há muito tempo. A ele é transcrito para mRNA e traduzido
comparação da sequência de nucleótidos numa proteína humana por processos
do DNA ou da sequência de aminoácidos que, na generalidade, são semelhantes
das proteínas de diferentes organismos àqueles que se verificam em células hu-
permite estabelecer, em termos relativos, manas.
o tempo de divergência de diferentes gru- 2.6. C.
pos em relação a ancestrais comuns, uma 3. 3.1. O número mínimo é de 426 nucleóti-
vez que, ao longo do tempo, acumulam- dos. Para codificar cada aminoácido da ca-
se mutações e quanto maiores forem as deia α da hemoglobina são necessários 3
diferenças encontradas, mais tempo se- nucleótidos, que correspondem a um co-
para os grupos do seu ancestral comum. dão do mRNA, e sabe-se que o codão de
finalização não codifica qualquer aminoá-
TESTE DE AVALIAÇÃO 1 PÁGS. 36-41
cido. Assim, 141 * 3 + 3 (codão de finaliza-
1. 1.1. 1 – Grupo fosfato; 2 – Adenina (base ção) = 426 nucleótidos.
azotada); 3 – Desoxirribose (pentose); 3.2. B.
4 – Guanina. 3.3.1. Mutação génica.
1.2. A – F; B – F; C – F; D – F; E – V; F – V; 3.3.2. Na molécula de DNA não alterada,
G – V; H – V. o codogene CTT é transcrito no codão
2. 2.1. 1 – DNA; 2 – rRNA; 3 – tRNA; GAA, que é traduzido no aminoácido
4 – Aminoácidos; 5 – Ribossoma (subuni- ácido glutâmico. Na molécula de DNA al-
dade maior); 6 – mRNA; 7 – Proteína. terada, o codogene CTT passa a CAT, que
2.2.1. D. 2.2.2. B. é transcrito no codão GUA, o qual é tradu-
2.2.3. É constituída por 189 aminoácidos. zido no aminoácido valina. Assim, esta al-
Retirando os intrões, que não codificam teração conduz à substituição do ácido
aminoácidos, ficam no mRNA maturado glutâmico pela valina na estrutura primá-
660 – 90 = 570 nucléotidos. Atendendo a ria da hemoglobina, levando à alteração
que cada três nucleótidos codificam um da sua função e à situação de doença.
aminoácido ficam 570/3 = 190 aminoáci- 4. 4.1. A – Interfase; B – Fase mitótica.
dos. Como o codão de finalização, contra- 4.2. 1 – Fase S; 2 – Fase G2; 3 – Profase;
riamente ao codão de iniciação, não codi- 4 – Metafase; 5 – Anafase.
fica qualquer aminoácido, fica 190 –1 = 4.3. A replicação da molécula de DNA.
189 aminoácidos. 4.4. Na profase, os cromossomas conden-
2.3. As moléculas de tRNA são capazes de sam e só nesse estado são visíveis ao mi-
traduzir a sequência de nucleótidos do croscópio. A cromatina, que na interfase se
mRNA na sequência de aminoácidos de encontrava descondensada e espalhada
uma proteína. Tal verifica-se através da pelo nucleoplasma, enrola-se sobre si pró-
complementaridade entre os codões do pria em níveis sucessivos, dando origem a
mRNA e os anticodões dos tRNA, que se li- filamentos curtos e espessos.
gam a aminoácidos específicos. Assim, as 4.5. C e E. 4.6. B. 4.7. C.
moléculas de tRNA convertem a linguagem 5. 5.1. A.
de quatro letras do mRNA na linguagem de 5.2. O facto das células estaminais da
vinte aminoácidos das proteínas. medula vermelha dos ossos se perpetua-
2.4. C e F. rem a si próprias garante a produção
2.5. O DNA humano e o DNA de uma bac- contínua de células sanguíneas. As célu-
téria são semelhantes em composição e las sanguíneas resultam da diferenciação
estrutura, assim como também são seme- de células com origem nas células esta-
lhantes, nos seus aspectos fundamentais, minais da medula vermelha dos ossos,
os processos de transcrição e tradução pelo que se estas não se perpetuassem a
que convertem a informação contida no si próprias ao sofrerem diferenciação em
DNA na sequência de aminoácidos de células sanguíneas esgotar-se-iam e a
uma proteína. Destas semelhanças re-
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formação de novas células sanguíneas


sulta que se numa célula bacteriana for não seria possível.
introduzida uma porção de DNA humano,

285
PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES – BIOLOGIA

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5.3. A. 5.4. B. 5.5. B. formam por meiose de células do espo-
5.6. Os investigadores pretendem testar rófito. A estrutura que resulta de fusão
diferentes condições do meio de cultura dos gâmetas é o zigoto e é diplóide.
de modo a encontrar factores extrínsecos E – Os estádios multicelulares do ciclo de
que favorecem a expressão de diferentes vida de um organismo podem ser haplói-
porções do genoma das células estami- des, como é o caso do organismo adulto
nais, conduzindo, assim, à diferenciação nos ciclos de vida haplontes e do game-
em células de diferentes tecidos. tófito dos ciclos de vida haplodiplontes.
5.7. Este tipo de experiências pode vir a ser 4. 4.1. As palavras incorrectas, que devem
aplicado na obtenção in vitro de diferentes ser riscadas, são: haplonte; gametângios;
tecidos e órgãos humanos que podem ser mitose; diplóides; gerações; haplofase.
usados em enxertos. 4.2. B. 4.3. B.
5.8. C – F – A – D – E – B. 4.4. A falta de variabilidade genética leva
a que todos os indivíduos apresentem
TESTE DE AVALIAÇÃO 2 PÁGS. 69-73
idêntica susceptibilidade e reajam de
1. 1.1. B. 1.2. A. forma semelhante aos factores do meio
1.3. A reprodução assexuada permite a ambiente, como, por exemplo, alterações
produção de descendência por um único climáticas ou o aparecimento de uma de-
indivíduo, sem necessidade de parceiro, terminada doença ou de um novo para-
e é vantajosa em espécies cujos indiví- sita. Assim, uma alteração súbita no meio
duos vivem isolados ou têm dificuldade pode conduzir rapidamente à morte de
em encontrar um parceiro do sexo todos os indivíduos, provocando a extin-
oposto e permite obter uma descendên- ção da espécie.
cia numerosa. 4.5. A proibição da caça e a criação de re-
1.4. A, D. servas naturais.
2. 2.1. C. 2.2. B.
2.3. O núcleo III. O número de cromosso- TESTE DE AVALIAÇÃO 3 PÁGS. 118-123
mas foi reduzido para metade e o número 1. 1.1. Modelo endossimbiótico.
de cromatídeos por cromossoma também. 1.2. Explica o aparecimento do sistema
2.4. O núcleo II dividiu-se por mitose. Os endomembranar por invaginações da
núcleos que resultam de uma divisão mi- membrana citoplasmática, que acabaram
tótica ficam com o mesmo número de por se isolar no interior das células, dando
cromossomas do núcleo inicial e esses origem a membranas internas.
cromossomas têm apenas um cromatí- 1.3. B.
deo, que é o que se verifica com o núcleo 1.4. A associação com os ancestrais das
II. mitocôndrias dotou a célula hospedeira
2.5.1. A. 2.5.2. B. da capacidade de metabolismo aeróbio,
3. 3.1. 1 – Anterozóides; 2 – Oosfera; muito mais rentável e capaz de utilizar o
3 – Gametófito ou protalo; 4 – Esporófito; oxigénio disponível no meio. A associação
5 – Esporo. com os ancestrais dos cloroplastos facili-
3.2. A – Fecundação; B – Meiose. tou a obtenção de nutrientes por parte da
3.3. B. célula hospedeira, uma vez que eram pro-
3.4. A humidade é fundamental porque duzidos pelo endossimbionte autotrófico.
os anterozóides são células flageladas 1.5. C.
que se deslocam, pelo movimento dos 1.6. Podem ser referidos os seguintes argu-
flagelos, em meio líquido, até à oosfera. mentos: as mitocôndrias e os cloroplastos
3.5. C. têm um tamanho e uma forma semelhan-
3.6. Ciclo haplodiplonte. tes ao tamanho e forma das células proca-
3.7. A – V; B – F; C – V; D – F; E – F; F – V. rióticas actuais; possuem uma molécula de
3.7.1. B – Nos ciclos de vida haplonte e DNA semelhante ao DNA bacteriano; divi-
haplodiplonte, os gâmetas formam-se dem-se por um processo semelhante ao da
por mitose e não por meiose. D – Os es- bipartição das bactérias; são organelos deli-
poros são estruturas haplóides que se mitados por duas membranas; possuem ri-

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PROPOSTA DE SOLUÇÕES PREPARAR OS TESTES

PROPOSTA DE SOLUÇÕES – BIOLOGIA


bossomas com maior semelhança com os descendência a partir de ancestrais co-
ribossomas das células procarióticas do que muns, e as semelhanças eventualmente
com os ribossomas das células eucarióticas. existentes explicam-se por pressões selec-
2. 2.1. C. tivas idênticas em ambientes semelhan-
2.2. As mixobactérias são organismos for- tes.
mados por várias células associadas, mas Afirmação B – A semelhança na sequên-
que são todas iguais, mantêm a sua inde- cia de nucleótidos do DNA de duas espé-
pendência e podem, cada uma delas, dar cies pode ser explicada pela herança
origem a uma mixobactéria. Não podem, dessa sequência a partir de um ancestral
por isso, considerar-se organismos multi- comum recente, uma vez que após a se-
celulares nem unicelulares e também não paração dos grupos a que pertencem
são organismos endossimbiontes, dado cada uma das espécies houve pouco
que não vivem dentro de outro. A classifi- tempo para que se acumulassem muta-
cação que melhor descreve as mixobacté- ções e as duas sequências pudessem ter
rias é de organismos coloniais. divergido.
2.3. A. 5. 5.1. Na população inicial de bactérias que
3. 3.1. A situação C. A população de escara- foi sujeita ao antibiótico, existia variabili-
velhos apresentava variabilidade em rela- dade e alguns indivíduos eram resistentes.
ção à cor. Após o incêndio florestal, o Os não resistentes foram mortos pela ad-
meio ficou escurecido e os escaravelhos ministração do antibiótico, mas os indiví-
mais escuros foram favorecidos pela se- duos resistentes sobreviveram e reprodu-
lecção natural, uma vez que eram aqueles ziram-se, transmitindo o gene que confere
que ficavam melhor camuflados na paisa- resistência ao antibiótico à geração se-
gem e escapavam à predação pelas aves. guinte. Na geração seguinte, o número de
Assim, os escaravelhos escuros viveram indivíduos resistentes já é maior e a situa-
mais tempo e deixaram mais descenden- ção descrita anteriormente repete-se, o
tes, o que fez aumentar a frequência da que faz com que, ao longo do tempo, em
cor escura nas gerações seguintes, le- sucessivas gerações de bactérias, a per-
vando à alteração da cor da população. centagem de indivíduos resistentes vá au-
3.2. O neodarwinismo explica a variabili- mentando.
dade de cores na população de escarave- 5.2. A exposição das populações de bac-
lhos como resultado da ocorrência de mu- térias que são habitantes naturais do or-
tações e pela recombinação dos genes ganismo humano, ou que o invadem com
existentes na população, que se verifica alguma frequência, a resíduos de antibió-
durante a reprodução sexuada (crossing- ticos ingeridos com os alimentos, vai, ao
-over e segregação independente dos cro- longo do tempo, eliminar os indivíduos
mossomas homólogos durante a meiose e susceptíveis dessas populações e favore-
fecundação aleatória). cer os indivíduos resistentes, os quais so-
3.3. 1 – B; 2 – C; 3 – A; 4 – B; 5 – D; 6 – A; brevivem e se reproduzem. Criam-se, as-
7 – C; 8 – A. sim, estirpes resistentes aos antibióticos e,
4. 4.1. A – Biogeografia; B – Biologia mole- numa situação de infecção, os antibióticos
cular. não são eficazes e a situação de doença é
4.2. Afirmação A – As espécies que exis- difícil de eliminar. Esta perda da eficácia
tem nas ilhas do arquipélago de Cabo dos antibióticos conduz à necessidade de
Verde partilham, pela sua proximidade utilizar novos antibióticos que têm de ser
geográfica, ancestrais comuns com as es- continuamente desenvolvidos e produzi-
pécies do continente africano, pelo que a dos pela indústria farmacêutica, com cus-
semelhança entre elas explica-se pela he- tos elevados.
rança de características presentes no an- 6. 6.1. A – V; B – V; C – F; D – F; E – V;
cestral comum. Em relação às espécies o F – V; G – F; H – F.
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arquipélago dos Galápagos, a distância 6.2. B. 6.3. A.


geográfica torna muito pouco provável a 6.4. Nos ancestrais dos golfinhos de rio

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA E GEOLOGIA 11

PROPOSTA DE SOLUÇÕES – BIOLOGIA

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ocorreu uma mutação que levou a que as III
vértebras cervicais não se fundissem. Os 1. A.
indivíduos cujas vértebras não estavam 2. C.
fundidas tinham mais facilidade em desli- 3. A resposta deve abordar os seguintes tó-
zar entre as árvores e em procurar ali- picos:
mento, uma vez que a amplitude de movi- – Quando a densidade populacional de
mentos da cabeça era maior, o que fez M.margaritifera é baixa, há maior dificul-
com que se alimentassem melhor, vives- dade em encontrar um parceiro do sexo
sem mais tempo e deixassem mais des- oposto e a autofecundação permite a pro-
cendentes. Em sucessivas gerações, a fre- dução de descendência por um único in-
quência do gene que impedia a fusão das divíduo, o que faz aumentar a densidade
vértebras foi aumentado e a frequência populacional.
do gene que determinava a fusão das vér- – A descendência que resulta da autofe-
tebras foi diminuindo, o que conduziu à cundação apresenta menor variabilidade
alteração do fundo genético da popula- genética do que a descendência que re-
ção e à evolução da espécie. sulta da fecundação cruzada, uma vez que
7. 7.1. C. 7.2. C. esta mistura o património genético de
7.3. A – V; B – F; C - F; D – V; E – F. dois indivíduos.
8. 1 – A; 2 – B; 3 – B; 4 – C; 5 – A; 6 – A; 7 – A; – A falta de variabilidade genética torna a
8 – A. população mais susceptível a variações
ambientais, que poderão conduzir à sua
TESTE INTERMÉDIO 1 PÁGS. 124-129
extinção.
Grupo I 4. D.
1. A, E, D, C, B. 5. B.
2. A – V; B – F; C – V; D – F; E – V; F – V; G – V; IV
H – F. 1. D.
3. A resposta deve abordar os seguintes tó- 2. C.
picos; 3. B.
– É a partir dos centríolos que se forma o 4. B – C – A – E – D.
fuso acromático, que é constituído por mi- 5. B
crotúbulos, aos quais os cromossomas se 6. A resposta deve abordar os seguintes tó-
ligam pela região do centrómero. picos:
– O alongamento ou encurtamento dos – Numa população bacteriana existe va-
microtúbulos que constituem o fuso acro- riabilidade genética entre os indivíduos,
mático é responsável pelo movimento alguns dos quais são resistentes a deter-
dos cromossomas durante a mitose. minadas substâncias e outros não.
4. C. 5. B. 6. D. – A exposição de uma população bacte-
II riana a um determinado antibiótico pro-
1. D. voca a morte dos indivíduos mais suscep-
2. A. tíveis, mas há indivíduos resistentes que
3. D. sobrevivem.
4. B. – São os indivíduos resistentes aos anti-
5. B. bióticos, e que foram alvo da selecção na-
6. B. tural, que vão reproduzir-se e dar origem
às gerações seguintes, as quais herdam os
genes que conferem resistência.

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