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DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO INTEGRAL – Profa. Célia – 08.10.

2015

Identificar a necessidade do paciente.

O adulto é vulnerável à cárie, à doença periodontal e à problemas de oclusão.

Protocolo básico e esquemático do Tratamento Integrado:

1) Identificar Anamnese
Exames
2) Diagnosticar Atividade da doença
Necessidades atuais
3) Planejar Plano de tratamento
4) Tratar Atividade de doença
Necessidades clínicas
5) Manter Saúde
Prevenção (Manutenção Preventiva)
Plano de Tratamento Integral:

 Percepção e entendimento das reais necessidades clínicas e das prioridades do tratamento dos
pacientes: necessita diagnóstico apurado.

Diagnóstico apurado:

 Anamnese: ficha clínica (nova ou atualização)


 Exames: face, ATM, mucosas, periodonto, dentes, oclusão.
o Tecidos moles da boca: observar possíveis lesões
 Exame: CPI ou Periodontograma completo
o Raspagem supragengival: ultrassom
o Raspagem subgengival: nas áreas de bolsa (>3mm)
 Sempre que tiver bolsa, fazer o controle depois do tratamento
 Exame Radiográfico: Bite-Wing ou periapical da boca toda, ou RX panorâmica
o Periapical: periodontal
 Controle da atividade da doença:
o Qual a doença? Cárie, Doença Periodontal, Cárie e Doença Periodontal
o Qual a necessidade?

Atividade da doença? Trabalhar a dieta, escovação, etc.

 Caso Clínico:
o Anamnese: paciente jovem, universitária, história passada de problema renal já ratado, saúde
atual ótima.
o Queixa principal: “uma cárie, dentes anteriores estão quebrando as pontas”
o Diagnóstico: Má oclusal -> disfunção, apertamento dentário (linha alba)

Plano de Tratamento – Etapas:

1) Fase Inicial do Tratamento:


 Controle da atividade da doença
 Equilíbrio do processo saúde-doença
2) Fase Restauradora ou Protética
 Tratamento das necessidades odontológicas e sequelas presentes
 Avaliação da capacidade e qualidade da mudança comportamental do paciente em relação à sua saúde
 “Encaminhamentos”
3) Fase de Manutenção Preventiva
 Manter as condições de saúde obtidas com o tratamento ao longo do tempo.

Sequência para plano de tratamento:

Fase Inicial:
1. Urgências: dor aguda, infecção aguda, trauma (abscessos periapicais e periodontais, pulpites,
alveolites)
2. Controle da atividade da doença: adequação do meio bucal
 Raspagem supra e subgengival
 Orientação da dieta e higiene bucal
 Fluorterapia
 Selamento de lesões ativas (IRM): interrompe o metabolismo da bactéria com os nutrientes e possibilita a
recuperação pulpar.
o Se fechar um dente com comprometimento pulpar é possível que ocorra abscesso
o Importância do diagnóstico pulpar: aspectos clínicos e radiográficos.
3. Cirurgias: remoção de restos radiculares e dentes condenamos periodontalmente.
4. Endodontias: curativos intracanais, tratamentos de uni e birradiculares e encaminhamento de
molares.
 Colocar curativo de demora:
o Dentes vitais: Otosporin
o Dentes necrosados: Paramono
5. Tratamento restaurador e protético
6. Manutenção Preventiva: de acordo com a necessidade da doença identificada na fase de diagnóstico

Avaliação do tratamento:

 Tratamento expectante (capeamento pulpar indireto: remove o tecido amolecido, coloca cimento de
hidróxido de cálcio e coloca IRM): 45 – 60 dias
 6 meses
 1 ano

Forramento com ionômero: Vitrebond.

0 Nada
1 Sangramento à sondagem
CPI 2 Cálculo
3 Bolsa de 4 – 5 mm
4 Bolsa > 5 mm

IPV (Índice de Placa Visível): após uma semana do polimento coronário.

EXAME CLÍNICO OCLUSAL – Prof. Ivan Doche – 15.10.2015

Conhecer o que está acontecendo com o paciente, entender o porquê para depois fazer o planejamento.

Exame Clínico e Radiográfico Iniciais:

 Tecidos moles da cavidade oral (gengiva ceratinizada, perda de inserção)


 Facetas de desgaste nas superfícies dentais (por que?)
 Áreas de desgastes cervicais (por que?)
 Áreas com sintomatologia dolorosa
o Palpação de músculos (masseter, temporal (A, M, P), occipital, frontal, esternocleidomastóideo,
pterigoideos, platisma, gânglios, dentes)
 Análise da oclusão do paciente: Examinar o paciente -> Sintomatologia dolorosa na musculatura:
apertar/apalpar com a ponta dos dedos a musculatura do paciente. Se o paciente sentir algo, há alguma
sobrecarga, alguma interferência fora do normal.
 Avaliação radiográfia periapical e interproximal

Harmonia:

 Todas as posições e movimentos são executados sem que haja nenhum tipo de interferência
 Atentar sempre para o que é normal
 Ausência de dorm nada atrapalha o paciente

Movimentos mandibulares:

 Lateralidade (movimentos excêntricos): direita e esquerda


o Lado de trabalho:
 Desoclusão pelo canino
 Caninos desocluem, deixando os posteriores sem nenhum tipo de contato
 Desoclusão em grupo: canino + anteriores
 Um maior número de dentes participam deste movimento, inclusive o canino
o Lado de não – trabalho (balanceio)
 Protrusão ou Guia de Incisivo: Guia Anterior
o É uma posição excêntrica governada pelo paciente com oclusão normal, onde no final do
movimento há um trespasse dos incisivos inferiores em relação aos superiores
o É uma posição normalmente alcançada funcionalmente durante o ciclo mastigatório
 Abertura e Fechamento

Ajuste oclusal: só é realizado quando o paciente tiver sinal (ou sintoma).

Anormalidades: quando há interferência e não é resolvida, o paciente começa a apresentar perda / maior
profundidade de sondagem.

Desarmonia oclusal: sempre vai ter perda.

 Tecido mole com exposição de cemento e dentina;


 Dentes por falta de osso (perda de inserção).

Posições Mandibulares: RC (relação cêntrica), MIH (máxima intercuspidação habitual), ROC (relação de
oclusão cêntrica), DVO (dimensão vertical de oclusão), DVR (dimensão vertical de repouso), EFL (espaço
funcional livre).

 Relação Cêntrica (RC):


o Posição de retrusão mandibular
o Côndilo mais superior e anterior na cavidade glenóide. (SLIDE: “o côndilo nesta posição vai estar
mais superior e posterior na cavidade glenóide)
o Posição de tratamento: o ajuste de todo paciente que tiver dente posterior restaurado deve ser
em Relação Cêntrica

Manipulação em Relação Cêntrica: não faz força, conduz o paciente.

o Ponta do polegar na região cervical dos incisivos inferiores


o Dedo indicador na base da mandíbula
o Dedo médio apoiando abaixo do mento

Momentos em que involuntariamente tem retrusão mandibular: engulir, falar, mastigação.

 Máxima Intercuspidação Habitual (MIH)


o Posição de fechamento com o maior número de contatos oclusais
o Dentes posteriores e anteriores deverão contactar neste movimento
 Relação de Oclusão Cêntrica / Relação Central: RC = MIH (quando há coincidência): quando os dois
lados ocluem ao mesmo tempo.
o Interferência impede a relação de oclusão cêntrica.
o Lado de trabalho não pode ter interferência: o carbono tem que ficar solto, passar livre. Quando
começar desoclusão pelo canino não pode ter nenhuma interferência em dente posterior.
o Em restauração direta e indireta, não pode ter contato prematuro ou interferência
 O contato prematuro o paciente tem consciência
 A interferência é aquela quando o paicente não percebe mais a prematuridade

DVO: Dimensão vertical de oclusão: quando sai da DVR (de repouso) para encostar dente.
DVO = DVR – 3mm 3mm: média de espaço livre entre dentes Superiores e Inferiores

DVR: canto do olho à comissura labial = distância do mento à base do nariz.

 Posição de repouso (Espaço funcional livre):


o É descrita como uma posição postural (equilíbrio de um nível inferior de atividade entre músculos
elevadores e depressores da mandíbula, bem como a propriedade viscoelástica dos músculos,
capazes de manter o osso mandibular suspenso a uma certa distância interoclusal;
o De acordo com a maioria dos autores, o EFL está ao redor de 1 a 3 mm e não deve ser
aumentado ou diminuído por processos de reabilitação que podem resultar, respectivamente, em
infra-oclusão ou supra-oclusã0.

Como manter a saúde do sistema estomatognático? Equilíbrio Oclusal.

Finalidade: ajustar após análise oclusal criteriosa os contatos oclusais, permitindo uma liberdade de
movimentos, retirando todas as prematuridades e interferência.

Objetivo: corrigir ou remover interferências oclusais ou contatos prematuros nas faces de oclusão dos dentes,
que impedem o fechamento da mandíbula em RC.

Equilíbrio Oclusal:

 Manter o paciente sem interferência e prematuridades


 Manter equilíbrio, evitando movimentação do órgão dental em qualquer sentido (V, L, M e D, extrusão)
 Quando da confecção de qualquer trabalho direto ou indireto, procurar sempre pelo equilíbrio oclusal.
Se essa estabilidade não existir, deve-se encaminhar o paciente para o
ortodontista para alcançar a estabilidade.

Fatores etiológicos de Problemas Oclusais:

 Estresse emocional ou psicológico


 Existência de interferências oclusais ou dentes em má posição
o Mesialização
o Distalização
o Extrusão

Os efeitos combinados destas interferências levam a períodos de atividade parafuncional.

Hábitos parafuncionais:

 Incluem qualquer uso de dentes que não seja as atividades funcionais de deglutição, mastigação e fala.
 As atividades parafuncionais resultam em forças muito maiores sobre um período de tempo maior, do
que a atividade funcional
 Bruxismo e apertamento (excedem a capacidade do sistema gnático de resistir)

Interferências Oclusais:

 A oclusão está interferindo em alguma coisa, ou alguma coisa está interefindo na oclusão.
 No sistema estomatognático, este termo significa a obstrução do uso funcional normal ou o impedimento
de certos componentes anatômicos de atingir posições ou posturas que se supõe que sejam capazes de
assumir (dentes).
ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO - Prof. Ivan Doche – 22.10.2015

Isolamento absoluto: área de trabalho exposta e visibilidade 100% para poder trabalhar (remoção de cárie,
preparo cavitário, selamento, etc.)

Histórico:

 Isolamento absoluto: 1864


 Sugador ou ejetor: 1882

Definição:

Procedimento pelo qual se “separa” porção coronária dos dentes dos tecidos moles e da saliva, presentes na
cavidade bucal, mediante o uso de um lençol de borracha especialmente preparado para este fim.

Finalidades:

 Facilitar acesso ao campo operatório


 Proteção ao paciente (deglutição de limas, grampos, brocas, aspiração de materiais e instrumentais,
cárie e material infecto-contagioso, que pode provocar complicações sistêmicas ao paciente, como
pneumonia)
 Barreira física à saliva e sangue
 Proteção do profissional

Tipos de isolamento:

 Natureza química
 Natureza mecânica
o Isolamento relativo
o Isolamento absoluto

Classificação dos Grampos:

200 a Molares
205
206 a Pré – molares
209
210 e Incisivos e Caninos
211 210: tem a garra vestibular maior: incisivos e caninos.
Retração gengival (incisivos, caninos e PM): as garras vestibulares e linguais não estão no
212
mesmo plano, uma vez que a garra vestibular tem que estar um pouco inclinada para apical.
Grampos especiais: 00, 8, 8ª, W8A, 11, 11A, 12A, 13A, 14, 14A, 26, W56, 27 (Ivory)
27 (Ivory): a haste que une as garras é um pouco mais inclinada e permite que possamos trabalhar em
toda a coroa do dente (como segundos molares), usada para molares superiores e inferiores.

Vantagens:

 Obtenção de um campo operatório seco, limpo e visível


 Qualidade total na confecção dos preparos cavitários
 Qualidade total dos materiais restauradores
 Proteção para o paciente e para o profissional
 “Norma de biossegurança”: usar fio dental no grampo!

Contraindicações:

 Dentes recém-irrompidos que não apresentam área de retenção para os grampos


o Área de retenção do grampo: no equador do dente, não precisa chegar ao colo
o Não é considerada uma contraindicação absoluta, é só se adaptar:
 Fazer um pin de resina na Vestibular e na Lingual para manter o grampo
 Dentes mal posicionados
o Não é considerada uma contraindicação absoluta, é só se adaptar:
 Seguir a marcação no lençol com o posicionamento do dente: preencher o espaço que
ficou sem lençol (afastamento do lençol com a parede do dente), o buraco, com o
adesivo e polimerizar
 Pacientes asmáticos e respiradores bucais
 Pacientes com problemas psicológicos
 Reação alérgica ao látex
o Não é considerada uma contraindicação absoluta, é só se adaptar:
 Fazer uma barreira para proteger o paciente do contato físico. P. ex.: colocar sobre o
papel o lençol de borracha. O lençol só vai entrar em contato / tocar o papel.

Muitas dessas “contraindicações” na verdade, se apresentam como limitações que podem ser contornadas
mediantes alguns artifícios.

Retenção adicional para grampos (coroas clínicas curtas, extensamente destruídas, expulsivas, etc.)

Métodos de perfuração do lençol:

 Marcação em quadrantes
o Divisão do quadrado de lençol de borracha em quatro partes iguais
 5cm para superior
 4cm para inferior
 3cm para direita
 3 cm para esquerda
 Marcação em cera
o Mordida em lâmina de cera rosa #7 ou #9
 Marcação direta
o Com caneta de ponta porosa marcar o centro da superfície oclusal dos dentes posteriores e no
centro da borda incisal dos anteriores no lençol de borracha
o Levar o conjunto arco + lençol de borracha diretamente sobre a superfície dos dentes a serem
isolados
 Carimbo
o Adulto / dentes permanentes
o Infantil / dentes decíduos
 No Brasil, não tem como usar essa padronização devido à miscigenação
o Pré-fabricados e padronizados

Posição dos orifícios no lençol de borracha:

 No centro da superfície oclusal dos dentes posteriores e no centro da borda incisal dos dentes anteriores
 Dentes ectópicos / mal posionados: seguir a posição do dente alterado / fora de posição.
 Áreas edêntulas: perfura mais para trás / distal da oclusal do dente lateral à área edêntula para aumentar
a quantidade de lençol nessa área edêntula, para fazer a invaginação adequada na superfície proximal.
o Perfurar mais para mesial e mais para distal nos dentes adjacentes
 Preparo classe V:
o Pacientes que chegam com retração gengival e não tem gengiva ceratinizada, deve-se primeiro
planejar o enxerto livre gengival nessa área, porque mucosa não suporta ser afastada e puxada.
o Em pacientes que têm gengiva ceratinizada, fazer a marcação no centro da superfície oclusal /
no centro da borda incisal e, na perfuração do dente que vamos fazer o preparo, perfurar o lençol
de borracha 2mm mais para vestibular, para que possamos puxar o lençol de borracha para a
» área que vamos fazer o preparo, neste caso, na classe V.

Remoção do Isolamento Absoluto:

 Remoção de amarrias e stops


 Remoção do(s) grampo(s)
 Tracionar o lençol de borracha no sentido vestibular (distender as ameias): quando sair do espaço
interproximal, cortar o lençol.

Materiais e Instrumentais necessários:

 Lençol de borracha  Tesoura


 Perfurador de lençol de borracha  Sugadores de saliva
 Grampos  Caneta de ponta porosa
 Pinça porta-grampos  Instrumental clínico / Instrumentais auxiliares
 Porta-dique de borracha o Espelho clínico
 Compressa de papel absorvente: no caso de o Sonda exploradora
pacientes alérgicos o Pinça clínica
 Lubrificante (exceto vaselina) o Espátula de inserção #1 e colher de
 Godiva verde ou marrom resina
 Lamparina a álcool o Fio dental

 1. Invaginação do Lençol de Borracha

 Ar e colher de dentina ou espátula de inserção #1 (resina)


 Fio dental (aproximadamente 40cm) e colher de dentina

 O lençol tem que ficar dentro do sulco gengival para evitar a saúda da saliva. Não tirar o fio. Colocar o
grampo no último dente.

 Sequência clínica:

o Posicionar o lençol de borracha na área


o Marcação no lençol (caneta porosa)
o Perfuração no lençol
o Lubrificação do lençol (voltado para o dente)
 Creme de barbear
 KY lubrificante
o Passagem pelo ponto de contato
o Invaginação do lençol

 Preparo dos dentes para receber o Isolamento Absoluto:

 Fazer limpeza, raspagem, etc. Regularizar a superfície dos dentes para não rasgar o lençol. Observar
bordas e arestas cortantes: se presentes, dificultam o isolamento.

 Fio dental nos contatos interproximais


 Bordas ou arestas cortantes (removê-las)
o Restaurações
o Dentes fraturados
 Remoção de placa bacteriana e cálculos supra e subgengivais

 Perfuração do lençol de borracha:

 Pinças perfuradoras: Ainsworth ou Jon.

 Instrumentos de sucção:
 Sugadores de saliva:

o Plástico descartável o Metal para cirurgia


o Plástico esterilizáveis o Metal modificado

o Proteger a ponta do sugador que vamos colocar em direção ao assoalho bucal no isolamento
com gaze e amarrar com fio dental, para não machucar a mucosa do paciente.

o TÉCNICAS DE COLOCAÇÃO DO ISOLAMENTO ABSOLUTO:

o o Ordem o Grampos o Indicações

o o Conjunto o COM asa o Região anterior


Té Arco + o Um único dente
Lençol +
Grampo
o o 1º) o COM ou o Isolamento de um hemi-
Té Conjunto SEM asa arco posterior até o hemi-
Arco + arco oposto;
Lençol o 1 a 2 dentes a distal do
o 2º) Grampo dente a ser
preparado/restaurado
o o 1º) Grampo o SEM asa o Isolamento de um hemi-
Té o 2º) arco posterior até o hemi-
Conjunto arco oposto;
Arco + o 1 a 2 dentes a distal do
Lençol dente a ser
preparado/restaurado
o o 1º) Lençol o COM ou o Isolamento de um hemi-
Té o 2º) Grampo SEM asa arco posterior até o hemi-
o 3º) Arco arco oposto;
o 2 dentes a distal do dente a
ser preparado/restaurado
o o 1º) Grampo o COM ou o Isolamento de um hemi-
Té + Lençol SEM asa arco posterior até o hemi-
o 2º) Arco arco oposto;
o 2 dentes a distal do dente a
ser preparado/restaurado
o Técnica I:

 Levar o conjunto arco de Young + lençol + grampo ao mesmo tempo


o Técnica ideal para isolamento da região anterior
o Isolamento de um dente
 Técnica utilizada com GRAMPO COM ASA.

o Técnica II:

 Conjunto arco + lençol, depois o grampo


 Técnica ideal quando do isolamento de um hemi-arco posterior até o hemi-arco oposto
o Pressão negativa
 01 a 02 dentes a distal do dente a ser preparado e restaurado
 Grampo COM ou SEM asa

o Técnica III:

 Posicionar primeiro o grampo, em seguida levar o conjunto arco + lençol


o Grampo SEM ASA
o Pressão negativa
 Técnica ideal quando do isolamento de um hemi-arco posterior até o hemi-arco oposto
 01 a 02 dentes para dista do dente a ser preparado e restaurado

o Técnica IV:

 Posicionar primeiro o lençol, depois o grampo e em seguida o arco.


o Grampo COM ou SEM asa
 Técnica ideal quando do isolamento de um hemi-arco posterior até o hemi-arco oposto
o 02 dentes para distal do dente a ser preparado e restaurado
o Pressão negativa

o Técnica V:

 Posicionar primeiro o grampo com o lençol, em seguida o arco.


o Grampo COM ou SEM asa
 Técnica ideal quando do isolamento de um hemi-arco posterior até o hemi-arco oposto
o 02 dentes para distal do dente a ser preparado e restaurado
o Pressão negativa

o Tipos de Porta-dique:

 Arco de Young  Porta-dique da JON


 Arco de Ostby  Porta-dique da Woodbury-True

 Porta-dique da Wizzard

 Lençol de Borracha:

 Apresentação:

 Em rolos de 1,80m X 0,15m


 Pré-cortados:
o 15cm X 15cm (adulto)
o 12,5cm X 12,5cm (infantil/adulto)
o 12cm X 12cm (infantil)

 Espessura:

 Fino ou leve: 0,15mm  Extra-grosso: 0,30mm


 Médio: 0,20mm  Grosso especial: 0,35mm
 Grosso ou pesado: 0,25mm

 Remoção do Grampo:

 Pinça de Brewer ou porta grampos


 Partes: Cabo, Intermediário e ponta ativa

 Inspeção do Lençol de borracha:

 Em boca:

 Verificar a existência de restos do lençol de borracha nos espaços interproximais


 Remover com auxílio de fio dental

 No lençol:

 Orifício perfeito, sem aparas

 Amarrias do grampo:
 Fio dental +/- 25cm
 Prender no dedo médio ou indicador
 Risco do paciente deglutir

 Compressas de papel absorvente:

 Guardanapo 33 x 33cm ou 33 x 34 cm
 Recortar no centro de acordo com a abertura da boca do paciente
 Evitar contato direto do lençol com a pele do paciente (alergia ao látex)

 GRAMPOS:

 Definição: instrumento metálico de uso exclusivo para isolamento absoluto do campo operatório, que se
prende ao dente através de duas garras (Vestibular e Lingual / Palatina), unidas por uma haste metálica
(distal para dentes posteriores, e vestibular e lingual para dentes anteriores).

 Teste do Grampo:

 Amarrar o fio dental ao grampo


 Grampo deve adaptar-se abaixo do equador do dente, sem traumatizar ou sequer anestesiar tecido mole
 Pinça de Brewer

Componentes do Grampo:

 Arco metálico ou haste  Orifícios


 Braço metálico  Projeções
 Garras  Asas
 2
 2
1
0  Molares inferiores  Dentes anteriores do lado esquerdo
2
0
L
 2  2
 Molares superiores, garras
0 1  “Ferrier” Classe V com extensão subgengival
ajustadas à curvatura da gengiva
1 2
 2
 0  PM pequenos e remanescentes radiculares,
0  Molares superiores volumosos
0 curvatura mais alta, odontopediatria.
2
 2
 Molares lado direito, inferiores.  Molares superiores, garras inclinadas
0  8
Odontopediatria. apicalmente
3
 2  Raízes de molares parcialmente erupcionados
 Molares lado esquerdo,  8
0 ou molares atípicos, garras inclinadas
inferiores. Odontopediatria. A
4 apicalmente
 2  W
 Molares, garras inclinadas apicalmente,
0  Molares superiores volumosos 8
odontopediatria
5 A
 1
1
 2  PM superiores e inferiores,
e
0 garras ajustadas à curvatura da  Molares com pouca retenção
1
6 gengiva
1
A
 2  1
 3º molares, dentes em erupção, garras
0  PM superiores e inferiores 2
serrilhadas
7 A
 2  1
 PM superiores e inferiores  3º molares, dentes em erupção, garras
0 3
maiores serrilhadas
8 A
 2
 1  Molares parcialmente erupcionados ou de
0  PM inferiores pequenos
4 anatomia irregular
9
 2  1  Molares grandes e parcialmente erupcionados
1  Bateria labial 4 ou de anatomia irregular, garras
0 A profundamente projetadas
 2  Molares superiores e inferiores, sem asa,
 Grampo Universal, dentes  2
1 curvatura que melhora afastamento e mais
anteriores e PM 6
1 estabilidade
 2  W
 PM, Caninos e Incisivos  Molares superiores e inferiores pequenos e
1 5
superiores e inferiores irregulares. Grampo sem asa.
2 6
 2
 “Ivory” molares superiores e inferiores, haste
1  2
 Dentes anteriores do lado direito localizada mais distalmente, facilitando
2 7
preparos da caixa distal, com asa.
R

 Isolamento Relativo:

 Indicações:

 Total impraticabilidade do isolamento absoluto


 Porção coronária totalmente destruída
 Dente pouco erupcionado

 Contraindicações:

 Dentes recém irrompidos que não apresentam área de retenção para os grampos

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