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MANUAL DO USUÁRIO
Walter Collischonn
Sumário
1. Introdução ............................................................................................... 1
Apresentação do Modelo IPH-ECO ............................................................. 1
Capacidades do Modelo IPH-ECO............................................................... 1
Documentação do Modelo IPH-ECO ........................................................... 5
Partes deste Manual ................................................................................. 5
2. Instalando e desinstalando o Modelo ......................................................... 7
Configurações mínimas recomendadas....................................................... 7
Pré-requisitos ........................................................................................... 7
Instalação do modelo ............................................................................... 8
Desinstalação do modelo ........................................................................ 11
Suporte e Acompanhamento ................................................................... 11
3. Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO .......................... 12
Tipos de arquivos ................................................................................... 12
O arquivo de geometria .......................................................................... 16
O arquivo de parâmetros/preferências ..................................................... 18
O arquivo de condições de contorno ........................................................ 19
O arquivo de projeto............................................................................... 20
O arquivo de saída gráfica ...................................................................... 21
4. Criando e trabalhando com projetos ........................................................ 22
Criando um novo projeto ........................................................................ 22
Abrindo um projeto ................................................................................ 23
Salvando um projeto .............................................................................. 25
Propriedades do projeto .......................................................................... 25
Saindo do projeto ................................................................................... 26
5. Criando o arquivo de geometria e de condição de contorno ...................... 27
6. Configurando sua simulação .................................................................... 32
Configurando as opções de simulação...................................................... 32
Escolhendo as preferências de simulação ................................................. 34
Escolhendo os parâmetros para simulação ............................................... 35
Ajustando as condições iniciais ................................................................ 37
Definindo as saídas do modelo ................................................................ 37
7. Definindo as condições de contorno e variáveis meteorológicas ................. 42
Definindo arquivos de condições de contorno ........................................... 42
Definindo variáveis meteorológicas/ambientais ......................................... 50
8. Simulando e visualizando os resultados .................................................... 53
Simulando um projeto montado .............................................................. 53
Visualizando séries temporais .................................................................. 56
9. Menu GLEON e menu HELP ..................................................................... 61
Apêndice A: Visualizando os arquivos de entrada gerados ............................. 63
Apêndice B: Entendendo as variáveis do modelo .......................................... 64
Cap. 1 - Introdução
1. Introdução
1
Cap. 1 - Introdução
3. a simulação é realizada;
4. opcionalmente, as ferramentas especiais de análises1 podem ser
utilizadas (ex. modelagem de bacia de contribuição, calibração automática dos
parâmetros e análise de sensibilidade).
Desta forma, existem diferentes formas de simulação e de investigar os
resultados. Ferramentas de análises e diversas ferramentas de visualização
também ajudam a controlar a complexidade e analisar os resultados.
1
As ferramentas adicionais não estão disponíveis na versão 1.0 da interface gráfica do modelo
IPH-ECO
2
Cap. 1 - Introdução
Componentes de análises
O modelo permite a utilização de seus módulos (hidrodinâmico e
qualidade da água) de maneira isolada ou conjunta. Esta flexibilidade permite o
usuário aumente ou reduza a complexidade em suas simulações.
Módulo Hidrodinâmico: Este módulo é capaz de simular a elevação do
nível d’água, o campo de velocidades e a temperatura da água resultante de
misturas no ambiente, considerando a variabilidade no espaço e no tempo. Este
módulo também permite a inclusão de vazões afluentes (por exemplo,
pequenos canais, rios e bacia de contribuição) e vazões efluentes (ex. retirada
para irrigação de áreas próximas), assim como variações de nível no contorno
do domínio (ex. efeito de maré). Além disso, o modelo permite levar em conta
o balanço hidrológico vertical entre precipitação e evaporação sobre o corpo
hídrico. Desta forma, o nível da água e as velocidades são avaliados a partir
composição de efeitos, levando em conta fatores ambientais (precipitação e
evaporação), fatores externos (vazões afluentes e efluentes) e fatores internos
(efeito do vento na mistura, variabilidade da densidade da água, etc).
O procedimento computacional utilizado é a resolução das equações
hidrodinâmica em três dimensões, derivada das equações de Navier-Stokes e
da equação da conservação da massa, com a idealização de que a pressão é
hidrostática. O modelo incorpora a perda de energia por fricção no fundo e a
tensão de cisalhamento causada pelo vento na superfície da água. A
temperatura é modelada a partir da aplicação da primeira lei da termodinâmica
para um fluido incompressível, a qual define que a variação de energia interna
no sistema é igual à resultante dos fluxos de calor no contorno do sistema.
O módulo hidrodinâmico do modelo IPH-ECO inicialmente foi idealizado
para lagos tropicais e subtropicais. Entretanto, as idealizações utilizadas na
resolução de suas equações hidrodinâmicas e os métodos utilizados para este
fim, permitem a aplicação do modelo também em outros ambientes aquáticos
(reservatório e estuários, por exemplo) com precisão igual ou similar.
Módulo de Qualidade da Água: Este módulo permite que o usuário avalie
a dinâmica da qualidade da água (variáveis químicas e biológicas -
representando os ciclos biogeoquímicos). Este módulo possui uma divisão entre
coluna d’água e sedimento, permitindo a avaliação do comportamento
biogeoquímico destes dois ambientes de forma separada. O módulo abiótico
descreve o ciclo geral fechado (exceto para fluxos externos e processos de
perda permanente como desnitrificação) para os nutrientes nitrogênio, fósforo e
sílica. Desta forma, a razão nutrientes/peso seco não são constantes no espaço
e no tempo e aumenta a medida o nível trófico cresce. Mecanismos foram
incluídos no modelo para que esta diferenciação seja realizada. Além disso, o
modelo pode avaliar o montante de matéria orgânica e inorgânica, assim como
as porções de detritos na água e no sedimento. A biota pode ser modelada
como grupos funcionais. Além dos fluxos de massa (ex. preferência por
alimentos, relações tróficas, etc) o modelo também contém algumas relações
empíricas que representam alguns efeitos indiretos entre duas comunidades
3
Cap. 1 - Introdução
4
Cap. 1 - Introdução
Documento Descrição
Este manual é um guia para a utilização do IPH-ECO através
de sua interface gráfica. O manual apresenta uma introdução
básica do modelo e uma visão geral do sistema de
Manual do Usuário modelagem, instruções de instalação, como iniciar um
projeto, entrando e editando arquivos de geometria, detalhes
sobre os principais componentes da modelagem e como
visualizar e pós-processar os dados de saída.
Este manual descreve a teoria de toda estrutura conceitual do
modelo IPH-ECO. Equações são apresentadas assim como as
idealizações utilizadas em suas deduções. Os métodos
Manual Científico
numéricos utilizados pelo modelo também são mostrados.
Também são descritos os parâmetros do modelo, assim como
as diretrizes sobre diferentes abordagens de modelagem.
Este documento contém uma série de exemplos que
demonstram algumas aplicações do IPH-ECO. Cada exemplo
Tutorial de
consiste de uma definição do problema, dados de entrada
Aplicações
necessários, apresentação das saídas do modelo e discussão
sobre alguns aspectos da modelagem.
5
Cap. 1 - Introdução
6
Cap. 2 - Instalando e desinstalando o Modelo
Pré-requisitos
7
Cap. 2 - Instalando e desinstalando o Modelo
Instalação do modelo
8
Cap. 2 - Instalando e desinstalando o Modelo
Figura 1.3 Selecione a pasta de instalação. Por padrão, a pasta de instalação será
C:\Program Files\IPH-ECO. Para que a instalação possa ser compartilhada para
todos os usuários do computador selecione "Everone", caso contrário selecione
"Just me"
9
Cap. 2 - Instalando e desinstalando o Modelo
Figura 1.6 Tela mostrando que a instalação foi finalizada. Um atalho do modelo será
instalado no Menu "Programas"
10
Cap. 2 - Instalando e desinstalando o Modelo
Desinstalação do modelo
Suporte e acompanhamento
11
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
Tipos de arquivos
onde mm é o mês com dois dígitos, dd é dia com dois dígitos, aaaa é o ano
com quatro dígitos, hh é a hora com dois dígitos, mm são os minutos com dois
dígitos, ss são os segundos com dois dígitos e value é o valor da variável
registrada. As informações referentes aos campos "data" e "horário" são
separadas pelos símbolos barra (/) e dois pontos (:), respectivamente. Os
campos "data" (mm/dd/aaaa) e "horário" (hh:mm:ss) também deverão
obrigatoriamente ser separados por um espaço em branco. Já os campos
12
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
onde mm é o mês com dois dígitos, dd é dia com dois dígitos, aaaa é o ano
com quatro dígitos, hh é a hora com dois dígitos, mm são os minutos com dois
dígitos, ss são os segundos com dois dígitos, valuex e valuey são as
componentes de velocidade do vento nas direções x e y, respectivamente.
Assim, no caso de arquivos de vento duas entradas são necessárias, as
velocidades ao longo do eixo X (valuex) e ao longo do eixo Y (valuey). Esta
formatação é necessária tanto para arquivos de tipo 1 quanto para arquivos de
tipo 2. Os campos "valor x registrado" (hh:mm:ss) e "valor y registrado"
(value) deverão conter 9 (nove) espaçamentos.
Os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO podem ter quaisquer
intervalos de tempo, desde segundos a dias. O modelo é capaz de interpolar
linearmente os dados registrados dentro do passo de tempo adotado, com
exceção para os dados de precipitação e evaporação. Para o arquivo de
radiação solar, o modelo pode distribuir um dado diário do arquivo de entrada
ao longo do dia caso o passo de tempo seja menor do que um dia, evitando,
assim, a ocorrência de valores de radiação em períodos noturnos.
13
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
Condições de Contorno
Vazão de entrada .vzi (m³/s)
Séries Meteorológicas
Outros
Geometria .geo
14
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
15
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
O arquivo de geometria
1
Células computacionalmente ativas são as células dentro de um domínio matricial (n x m) que
efetivamente serão utilizadas para computar a solução hidrodinâmica e de qualidade da água.
As demais células não serão utilizadas no processo de cálculo.
16
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
Coluna Representação
número da célula – Geralmente o código
reconhece a primeira célula como sendo a
célula mais ao noroeste do domínio. A
1 varredura da região de interesse para a
numeração das células seguintes segue
da esquerda para a direita e de cima para
baixo
índice matricial j da célula – representa o
2
número da coluna na matriz espacial
índice matricial i da célula – representa o
3
número da linha na matriz espacial
Célula vizinha ao norte1 – Aponta o
4 número da célula que faz fronteira ao
norte
Célula vizinha ao leste – Aponta o número
5
da célula faz fronteira ao leste
Célula vizinha ao sul – Aponta o número
6
da célula faz fronteira ao sul
Célula vizinha ao oeste – Aponta o
7
número da célula faz fronteira ao oeste
Coordenada X UTM georreferenciada da
8
célula
Coordenada Y UTM georreferenciada da
9
célula
10 Rugosidade de Chezy da célula
11 Profundidade (batimetria) da célula
12 Coeficiente de redução do vento da célula
Indica se a célula é um banhado ou não.
13 Se for igual a 0, a célula não é banhado.
Se for igual a 1, a célula é banhado
Indica o tipo da célula. Se for igual a 1, a
14 célula não é de margem (célula interna),
se for igual a 2, a célula é de margem
1
Se o valor for igual a 0 (zero) significa que a célula faz fronteira com a margem nesta face. Se
for igual a -1 (menos um), indica que existe uma condição de contorno de vazão de entrada na
face desta célula. Se for igual a -2 (menos dois), indica que existe uma condição de contorno
de vazão de saída na face desta célula. Tal codificação também vale para as colunas 5, 6 e 7 do
arquivo geometria
17
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
O arquivo de parâmetros/preferências
18
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
Tabela 3.3 Ordenação das variáveis por coluna do arquivo matriz condições de
contorno
19
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
O arquivo de projeto
20
Cap. 3 - Entendendo os arquivos de entrada do modelo IPH-ECO
21
Cap. 4 - Criando e trabalhando com projetos
22
Cap. 4 - Criando e trabalhando com projetos
Figura 4.2 Opção para criar um novo projeto na interface a partir do menu “File”.
Este comando também pode ser acessado através da barra de ferramentas ou pela
tecla de atalho Ctrl+N
Figura 4.3 Formulário para criação de um novo projeto do modelo, com opções de
nome e indicação do caminho onde o novo projeto será salvo
Abrindo um projeto
23
Cap. 4 - Criando e trabalhando com projetos
Figura 4.4 Opção para abrir um projeto já existente pela interface a partir do menu
“File”
Após acessar o menu, uma nova janela será aberta. Esta janela, por
padrão, estará no diretório de trabalho do modelo (na pasta “Projects” onde o
modelo foi instalado). Na sequência, basta localizar a pasta do projeto e abrir o
arquivo com terminação “.prj” (Figura 4.5).
24
Cap. 4 - Criando e trabalhando com projetos
Salvando um projeto
Figura 4.6 Opção para salvar um projeto do modelo IPH-ECO utilizando o menu
“File”
Propriedades do projeto
25
Cap. 4 - Criando e trabalhando com projetos
Saindo do projeto
26
Cap. 5 – Construindo o arquivo de geometria
1
Os arquivos de geometria e matriz de condições de contorno são associados uma vez que o
número de células ativas que consta no arquivo geometria deve corresponder ao número de
linhas do arquivo matriz de condições de contorno
2
Um Sistema de Informação Geográfica (SIG ou GIS - Geographic Information System, do
inglês) é um sistema de hardware, software, informação espacial e procedimentos
computacionais que permite e facilita a análise, gestão ou representação do espaço e dos
fenômenos que nele ocorrem
27
Cap. 5 – Construindo o arquivo de geometria
Figura 5.2 Janela que permite ao usuário indicar o caminho do arquivo de geometria
Figura 5.3 Opção de criar um novo arquivo de geometria a partir do menu “Input”
28
Cap. 5 – Construindo o arquivo de geometria
29
Cap. 5 – Construindo o arquivo de geometria
Figura 5.4 Janela para que o usuário insira os arquivos oriundos do pré-
processamento em formato raster
30
Cap. 5 – Construindo o arquivo de geometria
31
Cap. 6 – Configurando sua simulação
32
Cap. 6 – Configurando sua simulação
O dia inicial (Initial day) define a data (dia, mês e ano) de início de
simulação. O passo de tempo (Step time) define o intervalo de tempo
computacional.
33
Cap. 6 – Configurando sua simulação
Figura 6.3 Janela para definição das profundidades de cada camada na vertical. Este
exemplo mostra dois níveis de cortes. A primeira e a segunda camada tem
profundidade de 5 e 10 m em relação a superfície da água, respectivamente
1
Caso seja marcada a opção "Constant depth" o modelo assumirá que não existe perda ou
ganho de profundidade por sedimentação ou resuspensão no sedimento
2
Desmarcar a opção "Include Zooplankton", "Include Zoobentos" e "Include Fishes" para não
simular zooplâncton, zoobentos e peixes, respectivamente
34
Cap. 6 – Configurando sua simulação
35
Cap. 6 – Configurando sua simulação
36
Cap. 6 – Configurando sua simulação
37
Cap. 6 – Configurando sua simulação
38
Cap. 6 – Configurando sua simulação
39
Cap. 6 – Configurando sua simulação
Tabela 6.1 Variáveis de saída padrão do modelo IPH-ECO (ver manual científico para
mais detalhes destas variáveis)
sDIMW sDDetW sNDetW sPDetW sSiDetW
sDHumS sNHumS sPHumS sPO4W sPAIMW
sPO4S sPAIMS sNH4W sNO3W sNH4S
sNO3S sSiO2W sO2W sDDiatW sNDiatW
sPDiatW oSiDiatW sDGrenW sNGrenW sPGrenW
sDBlueW sNBlueW sPBlueW sDPhytW sNPhytW
sPPhytW sDPhytS sNPhytS sPPhytS aDTotS
aRhoTotS aRhoSolidS afDTotS afDOrgS afDetS
afDetTotS aPInorgS aPTotAvailS afPInorgS afPO4S
oPO4S aNDissS aNkjAvailS aNTotAvailS aNTotS
afNInorS afNTotS oNO3S oNH4S oNDissS
PTotal NTotal SiTotal sDZoo sNZoo
sPZoo sDElod sNElod sPElod sDCera
sNCera sPCera sDNymp sNNymp sPNymp
sDHelo sNHelo sPHelo sDVeg sNVeg
sPVeg sDBent sNBent sPBent sDPlankJv
sNPlankJv sPPlankJv sDPlankAd sNPlankAd sPPlankAd
sDOniJv sNOniJv sPOniJv sDOniAd sNOniAd
sPOniAd sDPisc sNPisc sPPisc oDOMW
oDSestW oPInorgW oPTotW oNDissW oNkjW
aExtCoef aSecchi Depth Temperature SolarRad
Wind PRECIP EVAP Vel_X Vel_Y
DBO GPP Resp NEP Phyt_Chl-a
Diat_Chl-a Green_Chl-a Blue_Chl-a
40
Cap. 6 – Configurando sua simulação
A forma de cálculo é simples e serve para os três passos de tempo (View Time
Step, Frame Time Step e Time Series Time Step). Use a equação abaixo para
calcular o passo de tempo de saída:
Exemplo:
Suponha que você deseje uma saída horária e que o passo de tempo de
simulação seja de 30 segundos. Realize o seguinte procedimento e obtenha o
passo de saída do modelo:
Passo 1: Transforme o intervalo de saída desejado em segundos:
41
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
7. Definindo as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
Figura 7.1 Caminho de acesso para definir uma ou mais condições de contorno ao
projeto a partir do menu “Input”
42
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
1
selecionada, as coordenadas e a situação (status ) da condição de contorno.
Para remover um ponto de condição de contorno, o usuário precisa selecionar a
linha correspondente e clicar no botão “Rem”.
Figura 7.2 Janela em que os pontos onde as condições de contorno são adicionados
de maneira manual.
1
O símbolo "-" indica que nenhuma condição de contorno foi associada à célula. Caso o usuário
tenha associado alguma condição à célula, o status muda para "OK"
2
Esta operação requer o arquivo de geometria pois o mapa é gerado com base na batimetria
do sistema
43
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
também pode interpolar cores entre duas caixas de cores através do botão
“Interpolate”. O editor de paletas também permite abrir um arquivo de paleta
de cores existente ou salvar a paleta de cores atual (acesse o Menu "File").
Figura 7.3 Janela para seleção da célula com condição de contorno por meio do
mapa da região de interesse
44
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
Figura 7.5 Mapa da batimetria do sistema. Neste caso o domínio é formado por
células com profundidade constante (mapa unicolor)
O usuário pode selecionar uma célula que deseja inserir uma ou mais
condições de contorno usando a caneta de seleção (Point Marker) na barra de
ferramentas (Figura 7.6). Após ativação da caneta de seleção, a forma do
cursor do Windows mudará (cruzeta), indicando que o usuário pode iniciar a
seleção da célula. Para isto, basta clicar sobre a célula que se deseja colocar
uma condição de contorno. A célula será marcada automaticamente no mapa e
lançada na lista de condições do contorno no formulário "Boundary Conditions",
permitindo que o usuário insira ou edite as condições de contorno que desejar.
Para associar uma ou mais condições de contorno a uma célula, o
usuário deve selecionar uma linha da lista de condições do contorno
(correspondente a célula de interesse) e pressionar no botão “Insert Boundary
Condition”. Uma nova janela aparecerá (Figura 7.7), possibilitando adicionar as
condições de contorno desejadas. O usuário pode adicionar as seguintes
condições de contorno a uma célula: vazão de entrada, vazão de saída, nível da
água, matéria inorgânica, detritos, ortofosfato, adsorção de fósforo, amônia,
nitrato, sílica, oxigênio dissolvido, DBO e temperatura. No caso de vazão de
entrada ou saída, o usuário pode escolher em qual face da célula deseja colocar
45
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
a condição de vazão (norte - acima , sul - abaixo, leste - direita e oeste -
esquerda).
Figura 7.6 Inserção do ponto onde será colocada uma condição de contorno
Figura 7.7 Janela onde o usuário pode adicionar ou editar as condições de contorno
de uma determinada célula
46
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
Para associar um arquivo de condição de contorno a uma célula, basta
clicar no botão “...” da variável de interesse (ex. para uma condição de
contorno de vazão de entrada clique no botão contornado com azul na Figura
7.7). Na sequência, a janela de gerenciamento de arquivos de condição de
contorno aparecerá (Figura 7.8). Aqui o usuário pode criar um novo arquivo,
modificar um arquivo existente ou deletar o arquivo de condição de contorno da
variável de interesse. Para adicionar um novo arquivo, o usuário deve clicar o
botão “Add...”.
1
O editor de arquivos do modelo IPH-ECO permite a seleção de 7 intervalos de tempo: 1
minuto, 5 minutos, 10 minutos, 30 minutos, 1 hora, 12 horas e 1 dia. Para intervalos diferentes,
é recomendando que o usuário elabore seu próprio arquivo usando algum editor de texto (ver
Capítulo 3)
47
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
intervalo pode ser editado, digitando seu novo valor na caixa de texto "Value"
e, em seguida, pressionado o botão "Update value".
Figura 7.9 Janela para gerar arquivos de condições de contorno. Neste caso, foi
criado um arquivo de condição de contorno de vazão de entrada que apresenta que
apresenta dados diários (intervalo uniforme), iniciando em 20/01/2010.
48
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
clicar neste botão, o usuário deverá selecionar um arquivo de condição de
contorno, respeitando as extensões apresentadas no Capítulo 3.
Figura 7.12 Condição de contorno com valores a partir de um arquivo sendo inserida
no modelo.
49
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
Definindo variáveis meteorológicas/ambientais
1
Por exemplo, diversos processos hidrodinâmicos e de qualidade da água dependem da
temperatura da água que, por sua vez, está em função de diversas variáveis meteorológicas
(temperatura do ar, umidade relativa, radiação solar e vento). Sem dados meteorológicos não
seria possível representar o balanço térmico do ecossistema aquático através de modelagem.
Outro exemplo é o processo de produção pela vegetação aquática (fitoplâncton e macrófitas
aquáticas) que depende da radiação solar (intensidade e distribuição temporal).
50
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
51
Cap. 7 - Definido as condições de contorno e variáveis
meteorológicas/ambientais
1
temperatura do ar e umidade relativa . Para estas variáveis, existem diversas
opções de tipo de informação, as quais foram descritas anteriormente. Para o
caso da modelagem de evaporação, o usuário não precisa definir valores de
parâmetros mas requer a definição dos valores de temperatura do ar.
1
O usuário também pode optar em definir temperatura do ponto de orvalho ao invés de
umidade relativa
52
Cap. 8 – Simulando e visualizando os resultados
Simulando um projeto
53
Cap. 8 – Simulando e visualizando os resultados
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Cap. 8 – Simulando e visualizando os resultados
Visualizando mapas
55
Cap. 8 – Simulando e visualizando os resultados
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Cap. 8 – Simulando e visualizando os resultados
Figura 8.9 Caminho de acesso para visualização das séries temporais em formato
gráfico
1
Os gráficos de perfil vertical são realizados apenas para os pontos com distribuição vertical
(camadas)
57
Cap. 8 – Simulando e visualizando os resultados
Figura 8.10 Janela onde o usuário pode visualizar as séries temporais em formato
gráfico
Figura 8.11 Gráfico de séries temporais com duas variáveis em uma mesma área de
plotagem
58
Cap. 8 – Simulando e visualizando os resultados
Figura 8.12 Janela de edição do gráfico gerado. Aqui o usuário pode usar alguns
recursos tais como mais zoom, menos zoom, visualizar valor e salvar figura
Figura 8.13 Salvando as séries temporais geradas pela visualização dos resultados
59
Cap. 8 – Simulando e visualizando os resultados
Figura 8.14 Perfil vertical de uma variável de saída de modelo IPH-ECO (variável
que apresenta distribuição vertical - camadas)
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Cap. 9 – Menu GLEON e menu HELP
Figura 9.1 Menu GLEON que realiza uma conexão com o banco de dados do grupo de
pesquisa GLEON
61
Cap. 9 – Menu GLEON e menu HELP
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Apêndice A: Visualizando os arquivos de entrada gerados
Figura A.1 Sub pastas de um projeto onde os arquivos criados são organizados e
distribuídos
63
Apêndice B: Entendendo as variáveis do modelo
64
Apêndice B: Entendendo as variáveis do modelo
Compartimentos:
W = coluna d’água
S = sedimento
T = total
Sufixos:
Max = máximo
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Apêndice B: Entendendo as variáveis do modelo
Exemplos:
1. sDDetW = Variável de estado (s) referente ao peso seco (D) de Detritos
(Det) na água (W)
2. dDPhytS = Derivada ou variação (d) do peso seco (D) de fitoplâncton (Phyt)
no sedimento (S)
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