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LOGÍSTICA EMPRESARIAL
2 - A CADEIA DE SUPRIMENTOS................. 6
Referências bibliográficas 43
Podemos então fazer uma reflexão sobre a incidência dos estoques em relação ao orçamento da
organização, ou seja, quanto os valores (capital) investidos em estoques representam deste.
Para gerenciarmos os estoques é necessário termos em mente que isto envolve três principais
áreas, que são: A administração dos Estoques, a administração de compras e a Administração
Física (armazenagem), que ainda, podemos destacar suas atribuições:
COMPRAS
PROGRAMAÇÃO DE ENTREGAS P/ FÁBRICA
TRANSPORTE
CONTROLE DE ESTOQUE DE MP / COMPONENTES
ARMAZENAGEM DE MP / COMPONENTES
PREVISÃO NECESSIDADES DE MATERIAIS
CONTROLE ESTOQUE NOS CD´S
PROCESSAMENTO DOS PEDIDOS DOS CLIENTES
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DOS CD´S
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PLANEJAMENTO DE ATENDIMENTO DOS CLIENTES
ETC...
A estrutura do setor veio se moldando durante o decorrer do tempo, pois, antes era
totalmente ligado ao setor produtivo ou simplesmente era gerenciado por este, fazendo parte do
planejamento da produção exclusivamente, a seguir apresentamos essas estruturas:
Para que possamos entender melhor este ciclo de materiais, ou seja, entender a necessidade real
de se administrar este ciclo e vermos que essa administração necessita da integração e
compartilhamento de responsabilidades de vários setores da organização.
ou
2.2 - RECEBIMENTO
2.3 - ARMAZENAMENTO
2.4 - DISTRIBUIÇÃO
Este pode ser considerado uma das principais funções da logística, pois, é o que tem reflexo
direto nos clientes ou, que podem ser percebidos com maior clareza por ele.
Como suas principais características podemos destacar:
3.1 – FILOSOFIAS
Primeira: Essa abordagem é conhecida como “puxar”, a filosofia vê cada ponto de estocagem,
como, por exemplo, um armazém, como dependente de todos os outros do grupo. A previsão da
demanda e a determinação das quantidades de reabastecimento são feitas considerando apenas as
circunstâncias locais (roteirização).
Segunda: É a filosofia conhecida como “empurrar”. Quando as decisões sobre cada estoque são
feitas independentemente do sincronismo e do tamanho do pedido. Uma das vantagens do método
de empurrar é que os estoques podem ser administrados centralmente, com melhor controle geral.
Custos relevantes (custos que são importantes para determinar a política de estoques)
Três classes de custos são importantes para determinar a política de estoques: custos de
obtenção, custos de manutenção e custos de falta de estoque.
Os custos de falta de estoques ocorrem quando um pedido é colocado mas não pode
ser atendido pelo estoque ao qual o pedido foi alocado. Nessa situação, é necessário que se
atenda a requisição utilizando outras fontes, o que, certamente, apresentará maior despesa.
Existem vários métodos para determinar a quantidade a ser estocada, relativos às várias
situações de necessidade de material. Trataremos resumidamente do mais comum e aplicável à
maioria das situações de armazenagem da PCRJ: as quantidades de compras excedem as
necessidades de estoque a curto prazo, isto é, há necessidade de estocagem por períodos de
tempo mais longos e em vários pontos. É a chamada filosofia de estoque “empurrado”.
As perguntas a serem feitas são: quanto estoque deve ser mantido nos pontos de guarda?
Para uma rodada de compra, quanto deve ser alocado em cada um desses pontos? Como deve ser
parcelado o excesso de suprimentos entre os pontos de estocagem?
O método de “empurrar” quantidades nos pontos de estocagem envolve os seguintes passos:
1. Determine, por meio de previsão ou outra forma, as necessidades para o período entre o
agora e a próxima compra.
2. Encontre as quantidades atuais mantidas em cada ponto de estocagem.
3. Estabeleça o nível de disponibilidade de estoque em cada ponto de estocagem (quanto o que
posso dispor apesar da quantidade do pedido).
4. Calcule o total das necessidades previstas mais as quantidades adicionais necessárias para
cobrir as incertezas na previsão da demanda.
5. Determine as necessidades líquidas como a diferença entre as necessidades totais e as
quantidades existentes.
6. Parcele o excesso sobre as necessidades líquidas totais entre os pontos de estocagem na
base da taxa de demanda média em cada um deles.
7. Some as necessidades líquidas e a proporção de quantidades excedentes para encontrar a
ser alocada a cada ponto de estocagem.
ESTOQUE
TAXA DE FORNECIMENTO DO
PROCESSO DE ENTRADA
TAXA DE DEMANDA DO
PROCESSO DE SAÍDA
o ATÉ QUE NÍVEL DEVERÃO FLUTUAR OS ESTOQUES P/ ATENDER UMA ALTA OU BAIXA
DAS VENDAS OU UMA ALTERAÇÃO DE CONSUMO.
CA = Q/2 x C x I x T
Onde:
CP – CUSTO PEDIDO
B – CUSTO DE UM PEDIDO = CUSTO MÃO DE OBRA + MAERIAL DE PROCESSAMENTO
+ CUSTOS INDIRETOS
N – Nº DE PEDIDOS EFETUADOS NO PERÍODO DE ANALISE
CT = (C/Q) x B + (P x Q /2) x I
CT – CUSTO TOTAL
C – CONSUMO TOTAL ANUAL
Q – QTDE PÇS COMPRADAS P/ PEDIDO
B – CUSTO UNITÁRIO DO PEDIDO
P – PREÇO UNITÁRIO DA PÇ
I – TAXA DE ARMAZENAGEM ANUAL
QTDE PC
Qo
INTRODUÇÃO
A previsão dos estoques é uma das ações necessárias para o bom andamento de sua
gestão, est5a previsão é quem vai mostrar para a organização a definição de como agir quanto à:
QUANTITATIVAS:
o EVOLUÇÃO DAS VENDAS NO PASSADO;
o INFLUÊNCIA DA PROPAGANDA;
o VARIÁVEIS LIGADAS ÀS VENDAS – POPULAÇÃO, RENDA, ETC.
QUALITATIVAS:
o OPINIÃO DOS GERENTES;
o OPINIÃO DOS VENDEDORES;
o OPINIÃO DOS COMPRADORES;
o PESQUISA DE MERCADO
6.1 - TÉCNICAS:
PARA UMA BOA PREVISÃO DEVEMOS TER INFORMAÇÕES SOBRE DEMANDAS DOS
PRODUTOS:
MÉDIA HORIZONTAL;
TENDÊNCIA LINEAR
ESTACIONAL - SAZONAL
MÉTODO SIMPLES SEM BASE MATEMÁTICA, QUE USA PARA O PERÍODO SEGUINTE O
OCORRIDO NO PERÍODO ANTERIOR.
CM = (C1 + C2 + C3 + ...+ CN ) / N
CM – CONSUMO MÉDIO
C – CONSUMO PERÍODOS ANTERIORES
N – Nº PERÍODOS
A PREVISÃO P/ JAN. ANO 2 = 0,7 x 103 + 0,2 x 104 + 0,1 x 103 = 103,2
CALCULANDO P/ O MÊS FEV. ANO 2 COM CONSUMO REAL EM JAN. ANO 2 DE 104,
TEMOS:
PREV. FEV ANO 2 = 0,7 x 104 + 0,2 x 103 + 0,1 x 104 = 103,8
OUTRO EX.
DADO CONSUMO 2003= 66; 2002=63; 2001=60; 2000=72 COM SEUS RESPECTIVOS
PESOS 5%, 20%, 25%, 50%, CALCULAR A PREVISÃO PARA 2004 COM N=3
PREV. 2004 = ((66 x 0,05) + (63 x 0,20) + (60 x 0,25)) / (0,05 + 0,20 + 0,25) = 62
TEMOS AINDA: MÉDIA MÓVEL COM AJUSTAMENTO EXPONENCIAL, MÉTODO DOS MÍNIMOS
QUADRADOS, MÉTODO DA REGRESSÃO LINEAR E AJUSTAMENTO SAZONAL
A principal característica deste método é definir quais os itens que devem ter mais atenção
do pessoal de estoques, ou seja, quais devem ter maior controle pois, representam o maior
investimento de capital dos materiais em estoque.
Como calcular:
7- Parâmetros de Ressuprimento
Além da classificação ABC para previsão e controle de estoque temos outros parâmetros que
nos ajudam na gestão do estoque:
PR = CMM x TR + EMín
QR = EMáx - Emín
LEC = √ 2xDxA
ixP
onde:
D = Demanda anual prevista para o item (em unidades)
A = Custo médio da aquisição (pessoal, editais, publicidade,
etc) – em R$
i = Taxa do custo da estocagem (percentual)
P = Preço do material (em R$)
Primeiro vamos entender o que é o giro dos estoques. O giro dos estoques é a quantidade de
vezes, em determinado período, que o estoque que a empresa mantém é vendido. Vamos dar um
exemplo bem grosseiro somente para melhor entender o conceito: O estoque médio de uma loja de
dvd's de 400 dvd's e empresa vende 3600 dvd ao ano, portanto o giro de estoques desta empresa é
3600 dividido por 400 = 9 giros ao ano. Neste caso fica fácil de calcular, pois a empresa trabalha só
com um produto. Mas, como fazemos quando temos centenas de produtos? Neste caso devemos ter
o valor médio dos estoques a preço de compras e os valores das vendas a preço de compras.
Vejamos o exemplo de firma que tenha um estoque médio a preço de compra de R$50.000,00 e
cujo volume de vendas ao ano seja de R$700.000,00 a preço de compras. O número de giros do
estoque será de 700.000 dividido por 50.000 = 14 giros ao ano.
Logo podemos analisar com isso que quanto menor o giro de estoque maior o lucro gerado pelo
produto, essa técnica é mais precisa quando feita para estudar o ano, separar esse indicador por
departamento ou pela classificação ABC, de forma a identificar qual produto tem contribuído mais
ou menos para a rentabilidade da empresa, você deve estar se perguntando aonde esse indicador
vai ajudar na gestão de estoques? Com essa analise em mão o gestor poderá ter uma ferramenta
extremamente eficiente para o planejamento de estoque e para o planejamento de compras pois no
produto em estoque, veja só a lógica, existem dois produtos o produto X e o produto Y o produto X
tem um giro anual de 1,89 e o produto Y gira 3,45 logo o gestor tomará a seguinte decisão, investir
mais no estoque do produto Y e reduzir a compra do produto X tendo em vista que o Y gira mais
vezes do que o X para que não acabe fazendo com que o produto que tem um giro mais alto não
falte em sua loja e reduzindo o investimento do X para que não acabe gerando um estoque que
depois terá fazer uma demarcação de preços para aumentar o giro mas de forma ilusória pois a
rentabilidade final estará afetada.
PONTO DE ENCOMENDA
Consumo mensal 4000 UNIDADES
Então você conclui que se não houver imprevisto, você pode comprar 4000 comprimidos mensais.
O ponto de encomenda pode ser calculado pela soma do estoque de segurança + a demanda do
período{entrega + tempo de pedido]
Você define por exemplo estoque de segurança 10% do consumo mensal. Este percentual pode
variar de item para item.
Se você somar a 1000 que é o consumo previsto para uma semana você define o ponto de
encomenda em 400 + 1000 = 1400.
8 – ALMOXARIFADOS E ARMAZENS
quase sempre o pior e mais inadequado local da empresa, onde os materiais eram
acumulados de qualquer forma, utilizando mão-de-obra desqualificada.
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Com o tempo surgiram sistemas de manuseio e de armazenagem bastante sofisticados, o que
acarretou aumento da produtividade, maior segurança nas operações de controle e rapidez na
obtenção das informações.
Conceituação
O almoxarifado deverá:
1. assegurar que o material adequado esteja, na quantidade devida, no local certo, quando
necessário;
Eficiência do Almoxarifado
CONTROLE :
Embora não haja menção na estrutura organizacional do almoxarifado, o controle deve fazer parte
do conjunto de atribuições de cada setor envolvido, qual seja, recebimento, armazenagem e
distribuição.
RECEBIMENTO
4. 4a fase : Regularização
ARMAZENAGEM
DISTRIBUIÇÃO
DOCUMENTOS UTILIZADOS
Os seguintes documentos são utilizados no Almoxarifado para atendimento das diversas rotinas de
trabalho :
1. Relatório técnico de inspeção : documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo,
o aceite ou a recusa do material comprado do fornecedor;
PERFIL DO ALMOXARIFE
O material humano escolhido deve possuir alto grau de sentimento de honestidade, lealdade,
confiança e disciplina.
RECEBIMENTO
Conceituação
4a fase - regularização;
constatação se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa;
Os materiais que passaram por essa primeira etapa devem ser encaminhados ao Almoxarifado.
Para efeito de descarga do material no Almoxarifado, a recepção é voltada para a conferência de
volumes, confrontando-se a Nota Fiscal com os respectivos registros e controles de compra. Para a
descarga do veículo transportador é necessária a utilização de equipamentos especiais, quais
sejam : paleteiras, talhas, empilhadeiras e pontes rolantes.
É a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo fornecedor na Nota Fiscal corresponde
efetivamente à recebida. A conferência por acusação também conhecida como " contagem cega "
é aquela no qual o conferente aponta a quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada
Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser contados utilizando os
seguintes métodos :
Por meio de cálculos : para o caso que envolvem embalagens padronizadas com grandes
quantidades;
Por meio de balanças contadoras pesadoras: para casos que envolvem grande
quantidade de pequenas peças como parafusos , porcas, arruelas;
Pesagem : para materiais de maior peso ou volume, a pesagem pode ser feita através de
balanças rodoviárias ou ferroviárias;
CONFERÊNCIA QUALITATIVA
Visa garantir a adequação do material ao fim que se destina. A análise de qualidade efetuada pela
inspeção técnica, por meio da confrontação das condições contratadas na Autorização de
Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo Fornecedor, visa garantir o recebimento
adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens:
1. Características dimensionais;
2. Características específicas;
3. Restrições de especificação;
São selecionadas a depender do tipo de material que se está adquirindo, quais sejam :
3. Inspeção por ocasião do fornecimento : a inspeção será feita pôr ocasião dos respectivos
recebimentos.
3. padrão de inspeção, instrumento que norteia os parâmetros que o inspetor deve seguir para
auxiliá-lo a decidir pela recusa ou aceitação do material.
A depender da quantidade, a inspeção pode ser total ou por amostragem, utilizando-se de conceitos
estatísticos.
A análise visual tem por finalidade verificar o acabamento do material, possíveis defeitos, danos à
pintura, amassamentos.
A análise dimensional tem por objetivo verificar as dimensões dos materiais, tais como largura,
comprimento, altura, espessura, diâmetros.
REGULARIZAÇÃO
1. nota Fiscal;
5. especificação de compra;
6. catálogos técnicos;
7. desenhos;
Devolução ao Fornecedor
9 - Just-In-Time (JIT)
Existem três idéias básicas sobre as quais se desenvolve o sistema Just In Time.
A terceira idéia básica do JIT é entender e responder às necessidades dos clientes. Isto
significa a responsabilidade de atender o cliente nos requisitos de qualidade do produto, prazo de
entrega e custo. O JIT enxerga o custo do cliente numa visão maior, isto é, a empresa JIT deve
assumir a responsabilidade de reduzir o custo total do cliente na aquisição e uso do produto. Desta
forma, os fornecedores devem também estar comprometidos com os mesmos requisitos, já que a
empresa fabricante é cliente dos seus
fornecedores. Clientes e fornecedores formam, então, uma extensão do processo de manufatura da
empresa.
10 - KANBAN
SISTEMA KANBAN:
Significa “registro visual”
Kanban ou cartão é um mecanismo onde um posto de trabalho informa a sua necessidade de mais
peças para a seção precedente.
Cartões, bolas coloridas, luzes e sistemas eletrônicos têm sido usados como sinais kanban.
Regra 1 O Cliente só retira a peça do estoque quando isso for realmente necessário;
Regra 2 O Fornecedor só pode produzir peças dos quais possui kanbans de produção e na
quantidades definidas neste.
Para cada peça temos uma seqüência de posições, onde são colocados os Cartões;
As posições VAZIAS indicam o estoque disponível (Embalagens Cheias) e cada cor indica o
grau de urgência da reposição;
Os cartões são colocados do VERDE ao VERMELHO
A FAIXA VERMELHA é a segurança necessária para que os clientes não parem de produzir.
A Medida em que os CARTÕES chegam ao quadro, são inseridos na faixa VERDE, depois
AMARELA e VERMELHA.
Sistemas de Gestão de Suprimentos Objetivo: controlar produtos, peças, matérias primas, materiais,
composição, aquisição e fluxo de materiais por toda a cadeia produtiva.
Em suma, o SCM é uma abordagem sistêmica de razoável complexidade, que implica em alta
interação entre os participantes, exigindo a consideração simultânea de diversos trade-offs. O SCM
vai além das fronteiras organizacionais e considera tanto os trade-offs internos quanto os inter-
organizacionais, relativamente a quem deve se responsabilizar pelos estoques e em que estágio do
canal as diversas atividades deveriam ser realizadas.
A cadeia de suprimentos refere-se à complexa rede de relações que as organizações mantém com
parceiros de comércio de matéria-prima, fabricação e entrega de produtos.
No ritmo de altas expectativas do cliente, mundo em “tempo real” de hoje, o atendimento não é mais
como era. As companhias agilizam-se para encontrar a correta combinação das cadeias de
suprimentos click-andbrick.
Click-and-brick - Termo utilizado para denominar empresas que possuem um espaço físico de
negócio (brick) e presença na Internet (click). Este tipo de empresa, apesar dos negócios realizados
no website, possuem grande dependência de sua infra-estrutura física de negócios com o cliente.
Mas o SCM não é só uma questão de tecnologia, mas uma estratégia de negócio que cria
oportunidades novas e interessantes.
Resposta mais que eficiente – A necessidade por entregas mais rápidas e mais customizadas
rompeu políticas tradicionais de gerenciamento de estoque e escolhas de transporte;
Este sistema tem funções de planejamento empresarial, previsão de vendas, planejamento dos
recursos produtivos, planejamento da produção, planejamento das necessidades de produção,
controle e acompanhamento da fabricação, compras e contabilização dos custos, e criação e
manutenção da infra-estrutura de informação industrial.
12.1 - OBJETIVO
Os sistemas ERP surgiram a partir da evolução dos sistemas MRP (Material Resource Planning).
Neles, foram agregados as funções de programação mestre da produção, cálculo grosseiro de
necessidades de capacidade, cálculo detalhado de necessidade de capacidade, controle do chão
de fábrica, controle de compras e, mais recentemente, Sales & Operations Planning. Dessa forma,
os sistemas MRP deixaram de atender apenas as necessidades de informação referentes ao
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cálculo da necessidade de materiais, para atender às necessidades de informação para a tomada
de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura.
O MRP passou, então, a ser chamado de MRP II (Manufacturing Resource Planning - Planejamento
de Recursos de Manufatura).
As funcionalidades dos módulos de um sistema ERP representam uma solução genérica que reflete
uma série de considerações sobre a forma que as empresas operam em geral. Para flexibilizar sua
utilização em um maior número de empresas de diversos segmentos, os sistemas ERP foram
desenvolvidos de forma que a solução genérica possa ser customizada em um certo grau.
Por esse motivo, a decisão de implantação de um sistema ERP só deve ser tomada após uma
análise detalhada dos processos da empresa e das funcionalidades dos sistemas ERP. Além disso,
é muito importante que as empresas considerem, desde o início da implantação, os impactos que a
redefinição dos processos e a introdução do sistema terão na estrutura, cultura e estratégia da
organização.
As utilização de sistemas ERP otimiza o fluxo de informações e facilita o acesso aos dados
operacionais, favorecendo a adoção de estruturas organizacionais mais achatadas e flexíveis. Além
disso, as informações tornam-se mais consistentes, possibilitando a tomada de decisão com base
em dados que refletem a realidade da empresa. Um outro benefício da implantação é a adoção de
melhores práticas de negócio, suportadas pelas funcionalidades dos sistemas, que resultam em
ganhos de produtividade e em maior velocidade de resposta da organização.
ALVARENGA, Antonio Carlos; Logística Aplicada- Suprimento e Distribuição Física- São Paulo: Pioneira,
1997
BALLOU, Ronald H; Logística Empresarial – São Paulo: Atlas, 1995
CHRISTOPHER, Martin; Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – São Paulo: Atlas, 1997
DIAS, Marco Aurélio P. – Administração de Materiais – Uma Abordagem Logística – São Paulo: Atlas, 1995
GAITHER, Norman & FRAZIER, Greg - Administração da Produção e Operação. 8ª ed., São Paulo: Pioneira,
2002.
MARTINS, Petrônio G. & LAUGENI, Fernando P. – Administração da Produção. 2ª ed., São Paulo: Saraiva,
1999.