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Edição: 06/2012
Segundo Escobar e Lobo (2002), ao estudar as sobre diversos aspectos esta teoria. Fagundes et
relações entre a estrutura da empresa e a tecnologia, al. (2008), levantou alguns desses estudos que são
em 1958, Woodward iniciou a Teoria da Con ngência. apresentados no Quadro 1.
Há diversos estudos que, desde então, abordaram
Espejo (2008) relata que Haldma e Laats (2002) sobre este fator con ngencial são: Gordon e Narayan
estudaram a influência de fatores con ngenciais nas (1984), Gul e Chia (1994) e Sharma (2002).
prá cas de contabilidade gerencial das empresas A estratégia é outro fator interno controlável
de seu país, justamente na época em que a Estônia pela empresa. Autores deste tema, tais como
passava por diversas mudanças. Os autores Porter (1986) e Mintzberg (1995), buscam u lizar
confirmaram os pressupostos elencados, atribuindo duas classificações: estratégias conhecidas como
alterações nas prá cas de contabilidade gerencial a genéricas abordadas na Teoria da Administração
alguns fatores con ngenciais. e outras denominadas de grupos estratégicos de
Diante dos estudos já citados e, de acordo com empresas oriundas da Economia Industrial.
a própria definição da Teoria da Con ngência, é O tamanho foi estudado por Merchant (1984), e
jus ficável e relevante avaliar, na realidade da reavaliada por Hansen e Van der Stede (2004), os quais
produção cien fica nacional e internacional a parcela mensuram a variável pelo número de funcionários
de pesquisas que abordam a Teoria Con ngencial. que trabalha em tempo integral na empresa. Pugh
Para isso, é adequado tratar neste construto et al. (1969), também u lizaram como principal
teórico alguns dos diferentes fatores con ngenciais qualificador do porte da organização o número de
existentes. funcionários. Contudo, devido a limitações, como a
O fator con ngencial ambiente é considerado terceirização nas indústrias brasileiras e a automação
um fator externo à organização. Essa variável pode em certos setores, no Brasil é comum u lizar o
ser definida, segundo Chenhall (2003, p. 136), como faturamento operacional bruto anual, segundo o
sendo “[...] atributos par culares como intensa BNDES (2007), como critério de mensuração da
compe ção de preço de compe dores potenciais variável trabalho (ESPEJO, 2008).
ou existentes, ou a probabilidade de uma mudança A tecnologia, conforme Espejo (2008), também
na disponibilidade de materiais”. Alguns autores é um fator con ngencial e há duas propensões a
tratam o ambiente em seu aspecto mais frequente: serem consideradas. A primeira é avaliar a tecnologia
a incerteza, ligando-a com a estrutura organizacional da informação presente na empresa, e, a segunda,
(BURNS; STALKER, 1960; LAWRENCE; LORSCH, 1967; é analisar a tecnologia aplicada na manufatura dos
PERROW, 1972). produtos da empresa. Neste trabalho, optou-se em
A estrutura é um fator con ngencial analisar ambos os fatores. Quanto ao emprego de
interno controlável pela empresa. Normalmente, sistemas, de acordo com Hyvonen (2007, p. 353)
o estudo sobre estrutura é realizado pelo grau é importante avaliar a presença ou mudança da
de descentralização, ou seja, um maior grau “tecnologia de informação como inovação para troca
descentralizador conduz a estrutura orgânica e um de informação, e gerenciamento de dados”.
menor grau gera estrutura mecânica. Alguns estudos
Teoria da Con ngência e Pesquisa Contábil
Marcello Chris ano Gorla e Carlos Eduardo Facin Lavarda
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Conforme o Quadro 3, entre 2006 e 2011 ar gos que efe vamente relacionam a Teoria da
nos três Congressos Nacionais pesquisados, foram Con ngência ao orçamento, pode-se iden ficar seis
apresentados 22 ar gos sobre os temas Orçamento ar gos.
ou Teoria da Con ngência. Contudo, a respeito dos
Quadro 3. Ar gos de Congressos sobre Orçamento ou Teoria da Con ngência.
Congressos Tema/ Autores /Anos
Cultura organizacional e práticas orçamentárias: um estudo empírico nas maiores empresas do sul do Brasil. Tarifa et al. (2009a).
Controles de gestão em uma empresa do setor de eletroeletrônico do sul do Brasil sob a ótica da teoria da contingência. Gorla e Lavarda (2011).
Associação entre práticas de contabilidade gerencial e tamanho de empresas: um estudo empírico. Gonzaga et al. (2010).
A presença do excesso de confiança em práticas orçamentárias: um estudo experimental. Bruni et al. (2010).
Congresso Anpcont
Processo orçamentário e criação de reservas em uma instituição hospitalar. Muritiba e Aguiar (2010).
Uma análise das características da aplicação do orçamento matricial como uma ferramenta gerencial: estudos de casos. Souza et al. (2010).
Análise das variações orçamentárias para a avaliação de desempenho e de resultado atendendo aos preceitos do Gecon: o caso de uma empresa comercial. Bonacim et al. (2006).
Caracterização do uso do sistema de controle orçamentário em indústrias de bebidas - estudo de caso múltiplo. Gonçalves e Silva (2006).
Orçamento como ferramenta de gestão: do orçamento tradicional ao Advanced Budgeting. Cordeiro (2007).
Planejamento e controle orçamentário e seus efeitos no resultado econômico: um modelo de simulação em uma indústria. Jones, Vilas Boas e Ribeiro (2008).
Orçamento empresarial: uma investigação sobre as formas de acompanhamento orçamentário utilizado pelas companhias catarinenses. Carpes et al (2008).
Orçamento em cooperativas agropecuárias da região sul do Brasil: um estudo empírico. Raifur et al (2008).
Congresso Brasileiro de Custos (CBC) O controle orçamentário em ambiente interno voltado à inovação – estudo de caso. Gonçalves et al. (2008).
A influência de fatores contingenciais no sistema orçamentário nas empresas atacadistas: estudo de multicasos. Leal, Soares e Sousa (2009).
O controle orçamentário num ambiente inovador: estudo de multicasos em empresas de base tecnológica incubadas. Nascimento, Lavarda e Silveira (2009).
O processo orçamentário das indústrias da região metropolitana de Salvador: uma análise através de escalonamento multidimensional. Suzart, Marcelino e Gomes (2009).
Prática orçamentária empresarial privada: um estudo empírico nas maiores empresas da região sul do Brasil. Tarifa et al. (2009b).
Uma análise comparativa das propostas Beyond Budgeting e Gestão Econômica. Gimenez et al (2009).
Pontos críticos da abordagem da contingência nos estudos da contabilidade gerencial. Marques e Souza (2010).
Gonçalves e Silva (2006) basearam-se dentre eles a elaboração do orçamento, pode ser
na abordagem con ngencial e estudaram cinco in midada pelo fator con ngencial estrutura.
itens: tecnologia, par cipação, acompanhamento Gonzaga et al. (2010) verificou a existência de
orçamentário, integração do sistema orçamentário associação entre tamanho das empresas e u lização
e ênfase na u lização, complementados por mais das ferramentas da contabilidade gerencial que
cinco itens que descreveram as empresas: tamanho, compõem o sistema de controle gerencial: custeio
diversificação, descentralização, dinamismo, posição padrão, custeio meta, e o orçamento entre outras.
e par cipação no mercado. Por meio de uma pesquisa empírico-exploratória,
Ainda, conforme Gonçalves e Silva (2006), na e, posteriormente, aplicando a ferramenta de
caracterização do uso do sistema orçamentário regressão logís ca, encontrou-se uma associação
percebeu-se que as empresas u lizavam-no como posi va entre o tamanho das empresas e algumas
importante ferramenta de controle. A indústria de das ferramentas da contabilidade gerencial, entre
refrigerantes de nha maior parcela de mercado, mas elas o orçamento. Ao expandir o trabalho, u lizando-
atuava em um ambiente mais dinâmico e pareceu se outras ferramentas esta s cas, encontrou-se, na
inves r mais recursos no sistema orçamentário, amostra, associação entre quan dade/intensidade
u lizando-o parcialmente em seu sistema de de uso de ferramentas gerenciais e tamanho das
recompensas. A indústria de des lados inves a empresas.
menos em seus sistemas de controle orçamentário, Gorla e Lavarda (2011) verificaram por meio de
e não possuía sistema de recompensa alinhado com estudo de caso, a presença de fatores con ngentes
controle de desempenho. Os resultados ob dos como estratégia e ambiente contribuindo para
convergiram parcialmente com os resultados ob dos mudanças nos controles internos em uma empresa
em outras pesquisas empíricas e indicaram que as industrial de eletroeletrônicos do sul do país, dentre
variáveis do contexto corpora vo ajudam a explicar elas, o despertar para a prá ca orçamentária.
a forma como o sistema é u lizado. Com a pretensão de iden ficar a produção
Tarifa et al. (2009a) estudou a variável cien fica nacional que possa mostrar a relação entre
cultura organizacional como um fator con ngente, o orçamento e a Teoria da Con ngência, fez-se um
em 86 das 300 empresas com melhor desempenho levantamento junto aos bancos de dissertações e
da região sul, e, através de regressão logís ca, teses de quatro Ins tuições de Ensino Superior (IES),
constatou reflexos posi vos na relação entre a o qual será apresentado a seguir.
cultura da empresa e prá cas orçamentárias. Leal,
Soares e Souza (2009) avaliaram a relação entre 4.2 Dissertações e teses nacionais
atributos orçamentários e as variáveis con ngenciais
(ambiente, estratégia, estrutura, tecnologia e porte)
Nos úl mos anos, diversas dissertações e teses
em três empresas de Uberlândia-MG; e concluíram
têm abordado temá cas que tratam da contabilidade
que os atributos orçamentários, e as variáveis
gerencial e suas prá cas, tais como o orçamento.
con ngenciais por meio de algumas caracterís cas
Algumas u lizaram a Teoria da Con ngência e sua
ambientais, estruturais, estratégicas e tecnológicas,
capacidade de influenciar mudanças no modo de
têm influenciado o desempenho organizacional.
escolha e execução de determinados artefatos
Beuren e Macohon (2010), a par r de um estudo
gerenciais. O Quadro 4 traz uma visão sinté ca
quali-quan em 73 indústrias de Santa Catarina,
e cronológica destes trabalhos, com a respec va
notaram que a ins tucionalização dos hábitos e
abordagem temá ca e o foco/método estudado.
ro nas organizacionais da contabilidade gerencial,
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Marcello Chris ano Gorla e Carlos Eduardo Facin Lavarda
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Alguns trabalhos foram bem específicos na Estas recentes dissertações, teses e ar gos
questão de u lização da Teoria da Con ngência como nacionais, extraídos de alguns programas de mestrado
base de estudo para pesquisas orçamentárias. Tarifa e doutorado, congressos e periódicos apontam que
(2008) procurou analisar a relação entre dimensões no Brasil o estudo sobre o sistema orçamentário
culturais das organizações e as prá cas de orçamento abrange temá ca variada, e alguns trabalhos, nos
empresarial. Para isso, coletou e analisou dados de úl mos anos, realmente tem procurado estabelecer
86 empresas dentre as 300 de melhor desempenho uma relação entre as variáveis con ngenciais e o
da região Sul do Brasil (anuário expressão edição orçamento.
2007). A análise descri va e esta s ca de regressão Todavia, é importante se reportar à produção que
logís ca denotou que há reflexos posi vos entre as vem sendo realizada pelos autores internacionais
caracterizações culturais e as prá cas orçamentárias. nos úl mos anos. Deste modo, a seguir, apresenta-
Schwans (2008) realizou estudo quan ta vo, se o que de mais recente tem sido construído a
que comprovou a existência de diferenças na respeito do tema em outros países.
u lização das técnicas de orçamento de capital de 30
coopera vas paranaenses, de acordo com tamanho 4.2 Ar gos internacionais
das coopera vas.
Espejo (2008) propôs inves gar a existência da
Assim como nos estudos já citados, apresenta-
relação entre os atributos do sistema orçamentário,
se do Quadro 5 os ar gos internacionais, com seus
fatores con ngenciais (ambiente, tecnologia,
respec vos anos de publicação, abordagem temá ca
estrutura e porte) e o desempenho, obtendo
e método u lizado, no período de 2006 a 2011.
amostra válida de 122 indústrias paranaenses.
Collin, Bengtesson e Tjombrant (2007) testaram,
Entre os achados da pesquisa, confirmou a relação
em seu trabalho, um modelo em que fatores
posi va entre as variáveis con ngenciais, o grau de
con ngentes pertencentes ao meio ambiente, a
aderência ao sistema orçamentário e o desempenho
corporação e ao sistema de controle gerencial da
da empresa. Além disso, os resultados corroboram a
corporação, poderiam influenciar a funcionalidade
afirmação de que é possível estabelecer-se arranjos
do orçamento (coordenação, responsabilidades e
entre variáveis con ngenciais, atributos do sistema
avaliação). Após a coleta de dados de 111 empresas
orçamentário e desempenho.
suecas, encontraram indicações que a parte funcional
Contudo, há de se notar que a maior parte das
mais importante do orçamento é a coordenação, e
teses e dissertações com a temá ca orçamento
que esta é impulsionada por fatores externos, como
não propõe relacioná-la a Teoria da Con ngência,
a turbulência e a intensidade compe va.
nem inves gam a influência desta sobre o sistema
orçamentário.
Ambos e Schlegelmilch (2007) centraram seus finlandesas, concluiu-se que as organizações que
obje vos em explicar os mecanismos de controle, adaptaram a sua estrutura de controle, fizeram-no
dentre eles o orçamento, usados por uma corporação para lidar com a incerteza ambiental, assim como,
mul nacional alemã para com suas 134 unidades. esta s camente, apareceram modificações devido
Para tanto, basearam-se na literatura sobre o poder a efeitos da estratégia. Além disso, as empresas da
na organização e a Teoria da Con ngência. Com amostra consideraram as mudanças efe vas.
as hipóteses testadas, os resultados ressaltaram É possível notar que a metodologia e o foco da
a importância de delegar responsabilidades para relação entre o orçamento e a Teoria Con ngencial
as unidades e a dependência delas de explicações foi diversificado, pois em relação aos obje vos,
sobre os mecanismos de controle. Outro indica vo hipóteses e propostas de pesquisa, esse pequeno
foi o de que a abordagem polí ca (poder na grupo de ar gos internacionais apresentou
organização) tem um menor potencial de explicação heterogeneidade. O que deve ser ressaltado é que
dos mecanismos de controle (orçamento) do que a os três ar gos citados que relacionam a Teoria da
Teoria Con ngencial. Con ngência e a pesquisa orçamentária, foram
Mais recentemente, Jokiipi (2010) analisou se as realizados trabalhando com grande amostra, o que
empresas, a par r de caracterís cas con ngenciais não é comum no Brasil.
presentes, escolheram adaptar sua estrutura de Para que se tenha um resumo dos achados
controle interno e, se isso, resultou em uma avaliação desta pesquisa, o Quadro 6 apresenta o número de
mais favorável da administração sobre a eficácia do trabalhos encontrado na busca que relacionaram a
controle. Após um levantamento junto a 741 empresas Teoria Con ngencial a pesquisa orçamentária.
Nota-se no Quadro 6 que, a par r do método deu não só ao orçamento mas sobre os sistemas de
u lizado, avaliando-se os ar gos publicados nos controle gerencial de modo mais generalizado e, até
periódicos nacionais da amostra, nenhum abordou mesmo, em pesquisas com outros obje vos.
a relação entre a Teoria Con ngencial (TC) e o A par r do Quadro 7, consegue-se o número
orçamento. Quanto aos Congressos, apesar de 22 total de trabalhos encontrados que u lizaram a
ar gos se referirem a um dos dois temas, somente Teoria da Con ngência (TC) . Além dos 13 estudos
sete relacionaram a TC à pesquisa orçamentária. que aplicaram a Teoria da Con ngência sobre o
Em se tratando da produção stricto sensu, após orçamento, veem-se quatro estudos que relacionam
serem analisadas 411 dissertações e teses, apenas a Teoria da Con ngência com o sistema de controle
três abordavam a relação temá ca procurada. gerencial. Além disso, três trabalhos preferiram focar
Finalmente, com mais três ar gos internacionais a TC, de outras formas, respec vamente: a gestão
somaram-se 13 os trabalhos com real aplicação da do curso de administração na abordagem da TC, a
TC sobre a pesquisa orçamentária. u lização da TC na contabilidade e os pontos crí cos
Contudo, o Quadro 7 mostrará que na em se abordar a TC nos estudos de contabilidade.
inves gação que se procedeu, a aplicação da TC se
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Estudos que
Estudos que aplicaram a TC a aplicaram a TC aos Estudos com demais
Pesquisa Orçamentária sistemas de aplicações da TC
Controle gerencial
Gonçalves e Silva (2006) Guerra (2007) Fagundes et al. (2008)
Collin, Bengtesson e Tjombrant (2007) Oliveira e Beuren (2009) Fagundes et al. (2009)
É importante também proceder à iden ficação orçamentária. No Quadro 8, pode-se observar que os
dos fatores con ngenciais mais abordados nos autores buscaram, nestes treze trabalhos, relacionar
13 trabalhos que aplicaram a TC sobre a pesquisa dez diferentes fatores con ngenciais ao orçamento.
Quadro 8. Fatores con ngenciais mais u lizados pelos trabalhos achados na pesquisa.
Número de Trabalhos
Fatores Contingenciais utilizados
que utilizaram o(s) fator(es)
Estrutura/Descentralização/ Diversificação 6
Tamanho/ Porte 5
Ambiente 5
Estratégia/Posição estratégica/Participação mercado 5
Tecnologia 2
Cultura 2
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