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DE CONCRETO

Introdução aos
Pavimentos de Concreto

PAVIMENTO Projeto e Dimensionamento


dos Pavimentos

Construção de Pavimentos

Análise Técnica-Econômica

Eng. Abdo Hallack


INTRODUÇÃO

O Setor de Transportes é um
Capital Social Básico.

Os Setores da Produção
dependem dele para operar e
desenvolver-se satisfatoriamente.

CPC-M1 / 2
REDE RODOVIÁRIA NACIONAL (km)

Não
Rodovias Pavimentadas Total
pavimentadas
Federais 56.139 14.484 70.623
Estaduais 91.892 116.126 208.018
Municipais 16.994 1.429.296 1.446.290

TOTAL 165.025 1.559.906 1.724.931

Fonte: DNIT

CPC-M1 / 3
Segundo dados de 2005, o Brasil conta com cerca de
196.000 km de rodovias pavimentadas

De 90.945 km avaliados:
Condição da Superfície do Pavimento - Extensão Total

Totalmente Destruída 0,9%

Com afundamentos/ondulações/buracos 3,2%

Com trinca em malha/remendos 19,8%

Desgastada 32,2%

Totalmente Perfeita 43,9%

CPC-M1 / 4
DETERIORAÇÃO DA
INFRA-ESTRUTURA RODOVIÁRIA

 Falta de recursos

 Precariedade da conservação

 Soluções tradicionais

CPC-M1 / 5
PAVIMENTOS RÍGIDOS: POR QUÊ?

 Durabilidade
 Pequena manutenção
 Materiais abundantes na natureza
 Custo inicial competitivo

CPC-M1 / 6
HISTÓRICO
 1893 - Court Avenue
Bellefontaine, OH
 1909 - Wayne County - “First mile”
 1910 - Grand Forks, ND
 1920 - Marcopa County, AZ- 255 Km
 1925 - Ruas em Pelotas (RS)
 1926 - Estrada do Caminho do Mar (SP)
 1929 - Estrada de Itaipava (RJ)
 1935 - Estrada rural na Bélgica
Estrada Estadual em Pernambuco

CPC-M1 / 7
PRIMEIRO PAVIMENTO DE CONCRETO

 Bellefontaine, Ohio: Court Ave. (1891)


 Construção em duas camadas: agregado mais duro na
superior, “de modo a que as ferraduras não a
desgastassem”
 Ranhuras a cada 10cm, “para impedir que os cavalos
escorregassem”
 As outras ruas do quarteirão foram pavimentadas até
1893

CPC-M1 / 8
1º PAVIMENTO DE CONCRETO
George Bartholomew
EUA - 1893

Court Avenue

CPC-M1 / 9
1º PAVIMENTO DE CONCRETO
Courthouse Square:
- Court Avenue
- Main Street
- Columbus Avenue
- Opera Street

Cidade:
Bellefontaine - EUA
Construtor:
William T. G. Snyder

Mais de 100 anos

CPC-M1 / 10
PRIMEIROS PAVIMENTOS DE AEROPORTOS

 Primeira pista de concreto: Dearborn, Michigan (1928)

 Lunken Field, Cincinatti (1929)

 Espessuras de 20-15-20cm e 22,5-18-22,5cm

CPC-M1 / 11
PRIMEIROS PAVIMENTOS DE AEROPORTOS

Lunken Field

CPC-M1 / 12
HISTÓRICO NO BRASIL
 1940s - Aeroportos no NE, Aeroportos Santos
Dumont (RJ) e Congonhas (SP),
Av. Edson Passos (RJ), Rodovias Anchieta e
Anhangüera (SP)
 1950s - Vias urbanas no Rio de Janeiro, Estradas
em PE e PB
 1960s - Rio-Petrópolis (RJ), Rio-Teresópolis (RJ),
Itaipava-Teresópolis (RJ), vias urbanas em
Porto Alegre (RS)
 1970s - Interligação Anchieta-Imigrantes (SP),
Rodovia dos Imigrantes (SP), Rodovia Sapucaia-
Gravataí (RS), Aeroporto do Galeão (RJ)

CPC-M1 / 13
HISTÓRICO

Estrada de São Miguel Paulista (SP)

CPC-M1 / 14
HISTÓRICO

Rodovia Anchieta (SP)

CPC-M1 / 15
HISTÓRICO

Aeroporto de Congonhas – São Paulo (SP)

CPC-M1 / 16
HISTÓRICO
Mais de 1/2 século

Av. Edson Passos - Rio de Janeiro (RJ)

CPC-M1 / 17
HISTÓRICO
Mais de 50 anos

Praia de Boa Viagem - Recife (PE)

CPC-M1 / 18
HISTÓRICO
Mais de 70 anos

Rodovia Itaipava-Teresópolis

CPC-M1 / 19
HISTÓRICO
Mais de 25 anos

Interligação Imigrantes-Anchieta (SP)

CPC-M1 / 20
HISTÓRICO
25 anos

Rodovia dos Imigrantes (SP)

CPC-M1 / 21
HISTÓRICO NO BRASIL
 1980s - Serra do Rio do Rastro (SC), Rodovia Pedro
Taques (SP), Via Expressa de Belo Horizonte
(MG), Aeroportos de Cumbica (SP) e Confins (BH)
 1990s - Expansão do uso no Brasil:
Av. Assis Brasil (RS), Cont. Sul de Curitiba (PR),
Marginal da Rodovia Pres. Dutra (SP),
3ª faixa Interligação Anchieta-Imigrantes (SP),
Programa Favela-Bairro (RJ), Rodovia SP79 (SP),
Pista Descendente Rod. dos Imigrantes (SP),
III Perimetral de Porto Alegre (RS),
BR290 - Freeway (RS), Marginal Rod. Castello
Branco (SP), Rodovia BR232 - Recife/
Caruaru (PE), Rodoanel Metropolitano (SP)

CPC-M1 / 22
HISTÓRICO
16 anos

Serra do Rio do Rastro (SC)

CPC-M1 / 23
HISTÓRICO
mais de 20 anos

Via Expressa - Belo Horizonte (MG)

CPC-M1 / 24
HISTÓRICO
Mais de 13 anos

Rodovia Pedro Taques (SP)

CPC-M1 / 25
HISTÓRICO
1999

Marginal Rodovia
Presidente Dutra (SP)

CPC-M1 / 26
HISTÓRICO
2000

3ª Faixa Interligação Imigrantes-Anchieta (SP)

CPC-M1 / 27
HISTÓRICO
2000

Pista Descendente Rodovia dos Imigrantes (SP)

CPC-M1 / 28
HISTÓRICO
2000

Rodovia SP103/79 (SP)

CPC-M1 / 29
HISTÓRICO
2000

BR290 – Freeway Osório/Porto Alegre (RS)

CPC-M1 / 30
HISTÓRICO
2000

III Perimetral (RS)

CPC-M1 / 31
HISTÓRICO
2001

Marginais Rodovia Castello Branco (SP)

CPC-M1 / 32
HISTÓRICO
2001

Rodovia BR232 – Recife/Caruaru (PE)

CPC-M1 / 33
HISTÓRICO
2002

Rodoanel Mário Covas (SP) – Trecho Oeste

CPC-M1 / 34
HISTÓRICO
2002

Rodovia dos Imigrantes – Pista Descendente

CPC-M1 / 35
Cenário no mercado
Situação inicial Situação Atual
1998 2005
 Inexistência de estrutura de custos  Conceito de custos totais
 Conforto de rolamento ruim  Excelente conforto de rolamento
 Dificuldade de execução  Execução simples
 Inexistência de equipamentos  Disponibilidade de equipamentos
 Carência de bons exemplos  Existência de bons exemplos
 Inexistência de projetistas  Formados 60 projetistas no Brasil
 Perda do referencial histórico  Recuperado histórico brasileiro
 Pouca manutenção  Competitivo no custo de construção
 Grande durabilidade  Adoção de procedimentos e custos
pelos órgãos de transportes
 Vantagens: não forma trilha de rodas
nem buracos, melhor visibilidade,
economia de combustíveis,
Asfaltar = Pavimentar economia de energia elétrica, não
forma aquaplanagem e vantagens
ambientais
 Adoção de engenharia de valor e
econômica, na definição da
tecnologia a ser adotada

CPC-M1 / 36
MENOR DISTÂNCIA DE FREAGEM

Distâncias comparadas

Distância de Frenagem (m)


Condição de Superfície Concreto Asfalto A/C %
Seca e Nivelada 50 58 16 %
Úmida e Nivelada 96 109 14 %
Úmida com Trilha de Roda 96* 134 40 %

* No caso da pista de concreto, sem trilha de roda.


Obs.: Veículo usado - Chevy a 95km/h

(Ruhl, R.L., Safety Considerations of Rutted and Washboarded


Asphalt Road)

CPC-M1 / 37
MELHOR VISIBILIDADE POR REFLEXÃO

 Até 30% a mais de reflexão de luz


(Stark, Road Surfaces Reflectance Influences
Lighting Design, Lighting Design and Application)

CPC-M1 / 38
ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA

 Situação
– Quarteirões com 100m de lado
– Ruas de 9m de largura
– Iluminação 11 horas por dia
– Custo de energia de US$ 0,20/kWh
Asfalto Concreto
5,35 kWh/m2 3,35 kWh/m2
US$ 1,07/m2 US$ 0,67/m2

Relação A/C > 60%

Pace e Becker, Costo de Pavimentos a lo Largo de su Vida


Útil, Buenos Aires, 1999

CPC-M1 / 39
AMBIENTALMENTE AMIGÁVEL

 Redução da temperatura ambiente de cerca de 5ºC


 Redução da temperatura próxima à superfície de cerca
de 14ºC
 Redução no consumo energético dos aparelhos de ar
condicionado
“Cool Communities”

CPC-M1 / 40
DE CONCRETO
PAVIMENTO
Projeto e Dimensionamento
dos Pavimentos
FUNDAMENTO DA MECÂNICA DOS PAVIMENTOS
E DA CIÊNCIA DOS PAVIMENTOS RÍGIDOS

Projetar uma estrutura que dê conforto,


segurança e economia ao usuário, durante
um determinado período de tempo.

CPC-M1 / 42
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS

Rígidos Flexíveis

Base e revestimento Revestimento

Sub-base Base

Sub-base
Subleito
Reforço do subleito

Subleito

CPC-M1 / 43
COMPARAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
ENTRE PAVIMENTOS EQUIVALENTES

Rígidos Flexíveis

HR
HF

grande área
de distribuição pequena área
de carga de distribuição
de carga

pequena pressão
grande pressão
na fundação do
na fundação do
pavimento
pavimento

CPC-M1 / 44
CAPACIDADE DE ABSORÇÃO DE CARGA DE UMA
PLACA DE CONCRETO (carga no interior, seg. PCA)

30,4 cm
qc = 35

20 cm

88,7 cm
qt = 1

CPC-M1 / 45
TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS

 Concreto Simples
 Concreto Simples com
Barras de Transferência
 Concreto com Armadura Distribuída Descontínua sem
Função Estrutural
 Concreto com Armadura Contínua sem Função
Estrutural
 Concreto Estruturalmente Armado
 Concreto Protendido

CPC-M1 / 46
PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES

h
Corte

3 a 4 metros
Planta

4 a 6 metros 4 a 6 metros

CPC-M1 / 47
PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES
COM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA

h
Corte
Barras de transferência

3 a 4 metros
Planta

4 a 7 metros 4 a 7 metros

CPC-M1 / 48
PAVIMENTO COM ARMADURA DISTRIBUÍDA
DESCONTÍNUA SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL

5 cm . . . . . . . . . . . . . . h
Corte
Barras de transferência
Armadura

3 a 5 metros
Planta

Até 30 metros Até 30 metros

CPC-M1 / 49
PAVIMENTO COM ARMADURA
CONTÍNUA SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL

5 cm . . . . . . . . . . . . . . h
Corte

3 a 5 metros
Planta

Juntas de construção de fim de jornada

CPC-M1 / 50
PAVIMENTO DE CONCRETO
ESTRUTURALMENTE ARMADO

. . . . . . . .. . . . . . . .
Corte
. . . . . . . .. . . . . . . . h

3 a 7 metros
Planta

9 a 30 metros 9 a 30 metros

CPC-M1 / 51
MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO

 Portland Cement Association:


PCA 1984

 American Association of State Highway and


Transportation Officials
AASHTO 1993
AASHTO (suplemento 1998)

CPC-M1 / 52
DIMENSIONAMENTO DE
PAVIMENTOS DE CONCRETO

Fundação CBR

Contagem e
Tráfego Classificação

Concreto Resistência

CPC-M1 / 53
MÉTODO PCA/84

 Estudos teóricos
 Ensaios de laboratório
 Pistas experimentais
 Pavimentos em serviço

CPC-M1 / 54
FUNDAÇÃO

 Westergaard (1925):
Fundação winkleriana

 Teoria do Líquido Denso:


deslocamento diretamente proporcional à
pressão exercida

pc = k x d k = pc
d

CPC-M1 / 55
FUNDAÇÃO

 k = coeficiente de recalque
– provas de carga
– define a capacidade de suporte do subleito

 Para efeito de projeto, relacionamos k com o CBR

CPC-M1 / 56
FUNDAÇÃO

pc
d

Ensaio de prova de carga

CPC-M1 / 57
FUNDAÇÃO

Ensaio de prova de carga

CPC-M1 / 58
FUNDAÇÃO

Correlação entre CBR e k

CPC-M1 / 59
SUBLEITO - RELAÇÃO k x CBR
(camada de espessura semi-infinita)

CBR k
(%) (MPa/m)

4 30
5 34
6 38
8 44
10 49

CPC-M1 / 60
SUB-BASES

 Dar suporte uniforme e constante


 Evitar bombeamento
 Controlar as variações volumétricas do subleito
 Aumentar o suporte da fundação

CPC-M1 / 61
FUNDAÇÃO - AUMENTO DE k
PROPORCIONADO POR SUB-BASE GRANULAR

CBRsubl ksubl kBG 10


(%) (MPa/m) (MPa/m)

4 30 34
5 34 38
6 38 42
8 44 48
10 49 54

CPC-M1 / 62
FUNDAÇÃO - AUMENTO DE k
PROPORCIONADO POR SUB-BASE DE CR

CBRsubl ksubl k CR 10
(%) (MPa/m) (MPa/m)

4 30 101
5 34 111
6 38 120
8 44 133
10 49 144

CPC-M1 / 63
TRÁFEGO - VEÍCULOS DE LINHA

 Caminhões médios

 Caminhões pesados
 Reboques e Semi-reboques
 Ônibus

CPC-M1 / 64
CONCRETO

 A resistência característica de projeto é a de


tração na flexão (fctM,k).

 Geralmente adota-se:

fctM,k = 4,5 MPa

CPC-M1 / 65
MEDIDAS DE TRAÇÃO NA FLEXÃO

Balanço

Central

Terço Médio
(dois cutelos)

CPC-M1 / 66
MEDIDAS DE TRAÇÃO NA FLEXÃO

resistência

Balanço
Central
Dois cutelos

vão

CPC-M1 / 67
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)

Modelos de Comportamento

 Fadiga
 Erosão
 Escalonamento

CPC-M1 / 68
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)

Modelos de Comportamento

 Fadiga
 Erosão
 Escalonamento

CPC-M1 / 69
FADIGA

 Repetição de cargas

 Relação de tensões (S)

 Número limite ou admissível de repetições de carga

CPC-M1 / 70
FADIGA (relação de tensões)


S=
MR

CPC-M1 / 71
RELAÇÃO DE TENSÕES E NÚMERO ADMISSÍVEL DE
REPETIÇÕES DE CARGA - CURVA DE FADIGA (PCA-84)

PCA 66
Relações de tensões (S)

0,90

0,80

0,70
Extensão
(1984)
0,60

0,50

0,40
1 101 102 103 104 105 106 107 108 109
Número de aplicações de carga até a ruptura

CPC-M1 / 72
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)
EQUAÇÕES DE FADIGA

Relação de tensões
Equação
(Rt)

menor que 0,45 N = ilimitado

de 0,45 a 0,55 N = ( 4,2577 / Rt – 0,4325)3,268

maior que 0,55 N = (0,9718 – Rt)) / 0,0828

CPC-M1 / 73
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)
Posição de carga crítica para as tensões de tração
na flexão (6% do tráfego tangenciando a borda)

Junta transversal

Faixa de tráfego

Acostamento
Borda livre

CPC-M1 / 74
FÓRMULA DE WESTERGAARD: CÁLCULO DA TENSÃO
DE TRAÇÃO NA PARTE INFERIOR DA PLACA

 y
x  y y   


12P1   2 
  cos
2
 cos   1     2
sen  e
    
 d
 h2 1  41      1    
2 2 2 4

Eq.41, “New Formulas for Stresses on Concrete


Pavements”, ASCE, Proc., Jan. 1947, V.73

CPC-M1 / 75
ANÁLISE DE FADIGA

200.000

CPC-M1 / 76
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)

Modelos de Comportamento

 Fadiga
 Erosão
 Escalonamento

CPC-M1 / 77
EROSÃO

Perda de material de camada de suporte sob as placas


de concreto e nas laterais

 Efeito: deformações verticais críticas (cantos e


bordas longitudinais livres)
 Novo conceito: Fator de Erosão - mede o poder que
uma certa carga tem de produzir deformação vertical
da placa

CPC-M1 / 78
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)

Posição de carga crítica para as deformações

Junta transversal

Faixa de tráfego

Acostamento
Borda livre

CPC-M1 / 79
ANÁLISE DE EROSÃO

2.000.000

CPC-M1 / 80
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84)

Modelos de Comportamento

 Fadiga
 Erosão
 Escalonamento

CPC-M1 / 81
ESCALONAMENTO/EFICIÊNCIA DAS JUNTAS

2d'
e x 100 (%)
d  d'

d = deslocamento vertical do lado carregado da junta


d’= idem, do lado descarregado da junta

CPC-M1 / 82
SISTEMAS ARTIFICIAIS DE MELHORIA
DA EFICIÊNCIA DE JUNTAS

 Placas curtas
 Barras de transferência
 Sub-base estabilizada com cimento

CPC-M1 / 83
OS SISTEMAS DE
TRANSFERÊNCIA DE CARGA

1. Diminuem

 Tensões e deformações nas placas de concreto


 Pressões e consolidação na fundação
 Manutenção

2. Aumentam

 Durabilidade
 Conforto e segurança de rolamento

CPC-M1 / 84
OUTROS PARÂMETROS

 Empenamento do Concreto: não considerado no


dimensionamento; analisado no projeto geométrico
 Período de projeto: mínimo de 20 anos.
 Fatores de segurança para carga:
– Leve - 1,0
– Médio - 1,1
– Pesado - 1,2
– Condições especiais - 1,3

CPC-M1 / 85
PROJETO GEOMÉTRICO DE
DISTRIBUIÇÃO DE PLACAS

 Combate:

– Restrição à retração volumétrica do concreto

– Empenamento restringido: fissuras longitudinais


e transversais

CPC-M1 / 86
ASPECTO SUPERFICIAL PROVÁVEL DE PAVIMENTO DE
CONCRETO SEM JUNTAS TRANSVERSAIS DE CONTRAÇÃO

Fissuras transversais de contração

Planta

CPC-M1 / 87
EMPENAMENTO TEÓRICO
DIURNO E NOTURNO

Compressão Fissura
Tração Quente

Compressão Frio Tração

Compressão Tração Fissura


Frio

Tração Quente Compressão

CPC-M1 / 88
ASPECTO SUPERFICIAL DE PAVIMENTO
DE CONCRETO SEM JUNTAS

Fissuras transversais de contração

Planta
Fissuras transversais
Fissura longitudinal devida adicionais devidas ao
ao empenamento restringido empenamento restringido

CPC-M1 / 89
TIPOS DE JUNTAS

 Junta longitudinal

 Junta transversal

 Juntas de expansão

CPC-M1 / 90
TIPOS DE JUNTAS LONGITUDINAIS

 Junta de articulação

 Junta de construção

CPC-M1 / 91
JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO, DE
SEÇÃO ENFRAQUECIDA, SEM BARRAS DE LIGAÇÃO

Selante
0,6

1,2
h/4 + 1,5

obs: cotas em cm

CPC-M1 / 92
JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO, DE
SEÇÃO ENFRAQUECIDA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO

Selante
0,6

1,2 h/4 +1,5


h/2

h/2

obs: cotas em cm
Barra de
ligação

CPC-M1 / 93
JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO, DE ENCAIXE
MACHO-FÊMEA, SEM BARRAS DE LIGAÇÃO

Selante
0,6

1,2
0,4h

0,2h h

0,4h

obs: cotas em cm
0,1h

CPC-M1 / 94
JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO, DE ENCAIXE
MACHO-FÊMEA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO

Selante
0,6

1,2 0,4h

0,05h
0,1h h
0,05h

0,4h

obs: cotas em cm
Barra de
0,1h
ligação

CPC-M1 / 95
TIPOS DE JUNTAS TRANSVERSAIS

 Junta de retração

 Junta de retração com barras de transferência

 Juntas de construção

CPC-M1 / 96
JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO, DE SEÇÃO
ENFRAQUECIDA, SEM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA

Detalhe A

h/4

obs: cotas em cm

CPC-M1 / 97
JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO, DE SEÇÃO
ENFRAQUECIDA, COM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA

Detalhe A

obs: cotas em cm
h/4
0,5h
h
0,5h

0,5lb 0,5lb

Barra de transferência
(com sua metade mais 2 cm pintada e engraxada)

CPC-M1 / 98
JUNTA TRANSVERSAL DE CONSTRUÇÃO PLANEJADA,
DE TOPO, COM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA

Detalhe A

h/2

h/2

Barra de
transferência

CPC-M1 / 99
DETALHE A - PROFUNDIDADE DE
CORTE E SELAGEM DE JUNTAS
5 Selante

10

0,25h
Corpo de apoio

obs: cotas em mm

CPC-M1 / 100
JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO,
SERRADA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO

CPC-M1 / 101
JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO
E LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO

CPC-M1 / 102
JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO, DE ENCAIXE
MACHO-FÊMEA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO

Porto de Paranaguá

CPC-M1 / 103
J2
EXERCÍCIO PROJETO

J1 J3

6,00
GEOMÉTRICO

J2 J2
J2
J1

6,00
J3
J2

J1
J2
J2

6,00
J1
J1

J2 J1

6,00
J2

6,00
J1 JL com bl
J2 JT com bt J1 J1
placa com armadura distribuída
J3 JE com bt descontínua, de malha quadrada

CPC-M1 / 104
PAVIMENTO COM ARMADURA DISTRIBUÍDA
DESCONTÍNUA SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL

5 cm 5 cm 5 cm

5 cm . . . . . . .
21 cm

Tela soldada de malha quadrada,


 = 3,4 mm

CPC-M1 / 105
DE CONCRETO
PAVIMENTO

Construção de Pavimentos
OPERAÇÕES

 Preparo do subleito e da sub-base


 Produção do concreto
 Transporte
 Lançamento e distribuição
 Adensamento
 Nivelamento
 Acabamento
 Texturização
 Cura
 Corte e selagem de juntas

CPC-M1 / 107
EQUIPAMENTO DE GRANDE PORTE

 Usinas dosadoras e misturadoras


 Caminhões – basculantes
 Distribuidoras (opcional)
 Vibroacabadoras de fôrmas deslizantes
 Desempenadeiras mecânicas acopladas à
vibroacabadora (opcional)
 Desempenadeiras manuais metálicas, de cabo longo

CPC-M1 / 108
EQUIPAMENTO DE GRANDE PORTE

 Texturizadoras e aplicadoras de curas (opcional)


 Vassouras de piaçava ou náilon
 Serras de disco
 Compressores de ar
 Seladoras (opcional)

CPC-M1 / 109
Disponibilidade de equipamentos
Pavimentadoras

Gomaco GP-2600 Wirtgen SP 500

Bid Well CMI SF 3004

CPC-M1 / 110
Disponibilidade de equipamentos
Usinas de concreto e texturizadora

Erie Strayer MG11C Arcen Arcmov - 100

Schwing Stetter M2 CMI TC 2604 (Produzida no Brasil)

CPC-M1 / 111
SERRA DE DISCO

Máquina de corte de juntas (motor a gasolina)

CPC-M1 / 112
CONSTRUÇÃO COM
EQUIPAMENTO DE
FÔRMAS DESLIZANTES

CPC-M1 / 113
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

Para o transporte, espalhamento, adensamento


e acabamento

 Caminhões basculantes
 Vibroacabadora de fôrmas deslizantes
 Texturizadora e aplicadora de produto de cura
 Conjunto de serras de disco

CPC-M1 / 114
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES

 Desempenadeira metálica manual, com 3m de


comprimento e cabo longo (float)
 Desempenadeira de borda
 Régua de alumínio de 3m de comprimento
 Passarelas de serviço
 Pente ou vassoura de cabo longo para ranhuramento
 Compressores de ar

CPC-M1 / 115
ACEITAÇÃO DA SUB-BASE

 Verificação da compactação

 Rigoroso controle topográfico, de modo que as


cotas da camada final acabada sejam aquelas
definidas no projeto

 Verificação da espessura da sub-base

CPC-M1 / 116
ACEITAÇÃO DA SUB-BASE

Qualidade da imprimação betuminosa.

CPC-M1 / 117
COLOCAÇÃO DE BARRAS
DE TRANSFERÊNCIA

CPC-M1 / 118
BARRAS DE TRANSFERÊNCIA

 Recomendação: as barras de transferência não devem


ser cortadas na guilhotina, para evitar rebarbas

CPC-M1 / 119
BARRAS DE TRANSFERÊNCIA

A metade livre da barra de transferência deverá


estar pintada ou engraxada

CPC-M1 / 120
CPC-M1 / 121
CPC-M1 / 122
CPC-M1 / 123
CPC-M1 / 124
LANÇAMENTO
DO CONCRETO

CPC-M1 / 125
LANÇAMENTO

 Somente deverá ser lançado o concreto liberado pelo


controle tecnológico
 O tempo permitido entre a adição de água e o
lançamento será de 1 hora para concretos
confeccionados sem acelerador de pega
 O concreto recusado pelo controle tecnológico deverá
ser encaminhado ao bota-fora
 A fixação das barras de transferência deverá ser feita
uma a uma e de forma a não causar atrasos no
lançamento do concreto

CPC-M1 / 126
LANÇAMENTO

Alimentação da vibroacabadora de forma contínua, evitando


paradas do equipamento

CPC-M1 / 127
LANÇAMENTO

O concreto lançado na frente da vibroacabadora não deverá


ter altura superior a rosca sem-fim do equipamento. Não
deverá ser lançada quantidade superior a duas viagens

CPC-M1 / 128
CPC-M1 / 129
LANÇAMENTO

CPC-M1 / 130
ESPALHAMENTO

Deve garantir a espessura


mínima de projeto em
todos os seus pontos

CPC-M1 / 131
ESPALHAMENTO
 Do espalhamento deve resultar uma camada de concreto
solta, contínua, homogênea e de altura constante.
 O concreto deve ser distribuído por toda a largura da faixa.

CPC-M1 / 132
ESPALHAMENTO DO CONCRETO

CPC-M1 / 133
ADENSAMENTO

CPC-M1 / 134
CPC-M1 / 135
CPC-M1 / 136
CPC-M1 / 137
CPC-M1 / 138
CPC-M1 / 139
ACABAMENTO FINAL

 Depressões no concreto fresco deverão ser


verificadas com uma régua de alumínio de 3m de
comprimento, colocada transversalmente ao eixo
longitudinal da pista e ao longo do pavimento
recém-concretado
 Serão imediatamente preenchidas com concreto
fresco, jamais com argamassa ou pasta de
cimento, e o pavimento novamente acabado com
as desempenadeiras metálicas

CPC-M1 / 140
CPC-M1 / 141
CPC-M1 / 142
ACABAMENTO FINAL

Deverá ser empregada desempenadeira metálica de cabo longo


com 3m de comprimento na direção transversal à pista; se
necessário, desempenadeiras metálicas de borda e as de cabo
curto para acabamentos localizados.

CPC-M1 / 143
CPC-M1 / 144
PONTE DE SERVIÇO

CPC-M1 / 145
TEXTURIZAÇÃO

 Consiste de prover de ranhuras a superfície do


pavimento, aumentando o atrito entre ele e os
pneumáticos. Serve também como uma espécie de
microdrenagem, que evite a formação de lâminas
d’água capazes de produzir a hidroplanagem

CPC-M1 / 146
TEXTURIZAÇÃO

A texturização deverá ser executada imediatamente


após a fase do acabamento final do concreto.

CPC-M1 / 147
TEXTURIZAÇÃO
 Processo mecânico ou
manual
 Processo manual : pode
ser executada com a
utilização de uma
vassoura de piaçava ou de
fios de náilon ou
metálicos, no sentido
transversal à pista, com
auxilio de uma passarela
de serviço.
 Admite-se a texturização
longitudinal.

CPC-M1 / 148
CPC-M1 / 149
TEXTURIZAÇÃO

Processo mecânico : executada com um pente de fios duros. Trabalha


com o mesmo principio eletrônico da vibroacabadora (sensores para
nivelamento) executando as ranhuras no sentido transversal à pista.

CPC-M1 / 150
CPC-M1 / 151
CURA

 O processo mais utilizado é o de cura com aplicação


de produto químico capaz de, em contato com a
umidade superficial do concreto, formar película
plástica. A taxa mínima de aspersão é de 0,25l/m2,
podendo chegar a 0,50l/m², inclusive nas faces
laterais (bordas).
 Executada após a texturização através de
equipamento autopropelido, constituído de bomba e
barra espargidora em toda a largura das placas
concretadas .

CPC-M1 / 152
CPC-M1 / 153
CPC-M1 / 154
CURA QUÍMICA

Detalhe do produto aplicado após 2 minutos

CPC-M1 / 155
CUIDADOS COM A EXECUÇÃO
DA CURA QUÍMICA

A área concretada deverá ser sinalizada de modo


a proteger o pavimento recém-concretado da
passagem de veículos, pessoas e animais

CPC-M1 / 156
PROTEÇÃO DO PAVIMENTO ACABADO

CPC-M1 / 157
ABERTURA E
SELAGEM DE JUNTAS

CPC-M1 / 158
EXECUÇÃO DAS JUNTAS

 Deve-se estabelecer um plano de corte, no qual se


determine o momento adequado e a ordem de abertura
das juntas transversais.
 O primeiro corte é executado com 3mm de largura com
o concreto semi-endurecido, no sentido transversal à
pista. A profundidade de corte deverá ser aquela
especificada em projeto.
 A execução das juntas deverá ser feita com o emprego
de serra de disco diamantado, na largura e
profundidade de projeto. O número de serras de disco
disponíveis na obra deve ser suficiente para atender ao
plano de corte.

CPC-M1 / 159
EXECUÇÃO DAS JUNTAS

O momento correto para o primeiro corte é função da resistência do


concreto nas primeiras idades e das condições climáticas do dia.

CPC-M1 / 160
JUNTAS TRANSVERSAIS

CPC-M1 / 161
EXECUÇÃO DAS JUNTAS

O corte longitudinal será o último a ser executado.

CPC-M1 / 162
SERRAGEM DAS JUNTAS TRANSVERSAIS

 Cuidados:
– Iniciar na hora certa o corte.
– Não esborcinar a junta.
– Mão de obra bem treinada.
– Alinhamento da junta.
– Espessura do corte -
atender as especificações.
– Duplo corte - 3mm e 6mm.
– Local correto da junta - o
aço já está embutido no
concreto

CPC-M1 / 163
LIMPEZA DAS JUNTAS

Após o corte das juntas, procede-se à limpeza com ferramentas com


ponta cinzelada, que penetre na ranhura das juntas, e jateamento de ar
comprimido.

CPC-M1 / 164
SELAGEM DAS JUNTAS

 Tipos de sistemas de selagem:


 a frio
 a quente
 pré-moldados

CPC-M1 / 165
SELAGEM DAS JUNTAS

Colocação do material de enchimento

CPC-M1 / 166
SELAGEM DAS JUNTAS

Aplicação do selante Selante pré-moldado

CPC-M1 / 167
SELAGEM A QUENTE

CPC-M1 / 168
CONTROLE DE
IRREGULARIDADE
LONGITUDINAL

CPC-M1 / 169
PERFILÓGRAFO CALIFÓRNIA

Equipamento que serve para medir a irregularidade longitudinal de


pavimentos de concreto em fase de construção, sendo também o
equipamento empregado pela maioria dos Departamentos Estaduais
de Transporte (DOT) americanos.

CPC-M1 / 170
CONFORTO DE ROLAMENTO
Índice Internacional para Rodovias de Alto tráfego

VALORES % DE PAGAMENTO
mm/km AASHTO ACPA

<47 105 110


104 108 Tabela que normalmente faz parte dos
47 - 63
contratos de obras nos Estados Unidos
63 - 79 103 106 e países da Europa.
79 - 95 102 104
95 - 110 101 102
110 - 158 100 100
Índice aceito mundialmente como
158 - 174 98 98
normal – a empresa simplesmente
174 - 190 96 96 cumpriu o contrato.
190 - 205 94 94
205 - 221 92 92
221 - 237 90 90
>237 Correção Correção

CPC-M1 / 171
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

 Terraplenagem, subleito e sub-base

CPC-M1 / 172
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

 Colocação de linha sensoras e barras de


transferência

CPC-M1 / 173
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

 Lançamento do concreto com caminhões basculantes

CPC-M1 / 174
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

 Espalhamento, vibração, adensamento e acabamento do


concreto com pavimentadora de fôrmas deslizantes

CPC-M1 / 175
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

 Texturizadora e aplicadora de cura


 Texturização transversal com pente metálico
 Aplicação de cura química

CPC-M1 / 176
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

 Corte de juntas transversais e longitudinais

CPC-M1 / 177
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

 Limpeza, colocação de corpo de apoio e selagem de


juntas

CPC-M1 / 178
CONTROLE TECNOLÓGICO
DO CONCRETO

CPC-M1 / 179
CPC-M1 / 180
CPC-M1 / 181
CPC-M1 / 182
CPC-M1 / 183
Resultados

SP 79 Castello Branco - SP

Nova Dutra - SP
Interligação Anchieta / Imigrantes - Imigrantes – Planalto - SP
SP

CPC-M1 / 184
Resultados

MT-130 Aeroporto de Brasília - DF Bento Gonçalves - RS

III Perimetral - Porto Alegre/RS Porto de Paranaguá - PR Canaleta Leste-oeste / PR

CPC-M1 / 185
Resultados

Linhão do Emprego - PR Imigrantes Serra - SP

Rodoanel Mário Covas - SP


BR 290 - RS

CPC-M1 / 186
SÃO PAULO

Marginais Av. Castelo Branco - Gomaco GP - 2600

CPC-M1 / 187
SÃO PAULO

Rodovia SP 79/103
Gomaco GP 2600

CPC-M1 / 188
SÃO PAULO

Rodoanel Metropolitano de São Paulo - Gomaco GP2600 / CMI SF3004

CPC-M1 / 189
SÃO PAULO

Rodovia dos Imigrantes – Planalto - Gomaco GP2600

CPC-M1 / 190
SÃO PAULO

Rodovia dos Imigrantes – Serra – Bidwell - 5000

CPC-M1 / 191
PERNAMBUCO

BR232 - Recife-Caruaru - CMI 3002 e Gomaco GP-2600

CPC-M1 / 192
MATO GROSSO

MT130 – Primavera do Oeste-Paranatinga – CMI SF-3004

CPC-M1 / 193
CURITIBA - PR

Contorno Sul de Curitiba


Wirtgen SP500

CPC-M1 / 194
CURITIBA - PR

Av. Affonso Camargo – Wirtgen SP500

CPC-M1 / 195
PARANAGUÁ - PR

Porto de Paranaguá – Wirtgen SP500

CPC-M1 / 196
RIO GRANDE DO SUL

19cm 19cm 24cm


leve leve pesado
+30% pesado

BR 290 - Free Way – Porto Alegre-Osório – Wirtgen SP500

CPC-M1 / 197
RIO GRANDE DO SUL

BR 290 - Free Way – Porto Alegre-Osório – 1ª Fase– Wirtgen SP500

CPC-M1 / 198
CORREDOR DE ÔNIBUS

Corredor Roque Petroni – São Paulo/SP

CPC-M1 / 199
CORREDOR DE ÔNIBUS

Terminal de Ônibus Parobé / RS

CPC-M1 / 200
AVENIDAS

Recuperação do pavimento existente – “Overlay “

AVENIDA XAVIER DE TOLEDO - SP

CPC-M1 / 201
AVENIDA III PERIMETRAL

CPC-M1 / 202
DE CONCRETO
PAVIMENTO
Análise Técnica-econômica
COMPETITIVIDADE DOS
PAVIMENTOS DE CONCRETO

AVANÇOS
TECNOLÓGICOS

COMPETITIVIDADE

CUSTOS

Via Dutra / Marginal Guarulhos (SP) - 1999

CPC-M1 / 204
COMPETITIVIDADE

ANÁLISE ECONÔMICA DE INVESTIMENTO EM PAVIMENTAÇÃO - PROGRAMA AHALLACK v.0404


CUSTO ACUMULADO TOTAL DAS ALTERNATIVAS DE PAVIMENTAÇÃO (R$/km)
(construção e manutenção)

PROJETO: Rodovia BR-xxx DATA: Novembro / 2004

R$ 1.000.000
Pavimento de concreto R$954.971
Valor presente acumulado do investimento

R$ 900.000 Pavimento asfáltico

R$ 800.000

R$ 700.000

R$ 600.000 R$605.145

R$ 500.000

R$ 400.000

R$ 300.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Ano
Diferença inicial: Diferença final:
4,29 % "Payback": no ano 3 58,55 %

CPC-M1 / 205
COMPETITIVIDADE
CUSTO ACUMULADO TOTAL DE MANUTENÇÃO (R$/km)
PROJETO: Rodovia BR-xxx DATA: Novembro / 2004
ANÁLISE ECONÔMICA DE INVESTIMENTO EM PAVIMENTAÇÃO - PROGRAMA AHALLACK v.0404

R$ 450.000
Valor presente acumulado de manutenção

R$ 400.000 397.922
Pavimento de concreto
R$ 350.000 Pavimento asfáltico

R$ 300.000

R$ 250.000

R$ 200.000

R$ 150.000

R$ 100.000

R$ 50.000
24.207
R$ 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Ano

O VP do custo total de manutenção do pavimento asfáltico é 1543,83% maior do que o do


pavimento de concreto. Ou seja, o custo total de manutenção do pavimento de concreto
corresponde a 6,08% do custo do pavimento asfáltico.

CPC-M1 / 206
HISTÓRIA DE DOIS PAVIMENTOS
 Rodovia dos Imigrantes (SP-160)
 Trechos construídos em 1974
 Tráfego médio diário de 20.235 veículos (14% caminhões
e ônibus)
ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS
ASFÁLTICO CONCRETO
Concreto betuminoso: 10 cm Concreto simples: 22 cm
Pré-misturado a quente: 5 cm Brita tratada com cimento: 10 cm
Brita tratada com cimento: 24 cm Brita graduada: 10 cm
Brita graduada: 13 cm
TOTAL: 52 cm TOTAL: 42 cm

CPC-M1 / 207
HISTÓRIA DE DOIS PAVIMENTOS
SITUAÇÃO APÓS 21 ANOS
ASFÁLTICO CONCRETO
MANUTENÇÃO ANULA Contínua Desprezível
MANUTENÇÃO PESADA Duas (1981 e 1989) Desnecessária
CONCEITO RUIM MUITO BOM
ÍNDICES DE CUSTOS POR km (em valor presente, 12% aa)
Custo de construção 1,009
1o ano 1,014
5o ano 1,045
Índice: Asfalto / concreto 10o ano 1,176
15o ano 1,308
20o ano 1,310
21o ano 1,367
Fonte: 30a RAPav – Salvador (BA) 1996. Anais. Vol. 4 pag.1840

CPC-M1 / 208
BRASIL: AME-O OU DEIXE-O

 Ao projetar e construir um pavimento, é preciso


refletir também sobre o quanto estarão sendo
onerados os orçamentos futuros em decorrência
das manutenções e recuperações que o
pavimento necessitará.

CPC-M1 / 209
CICLO PERVERSO: CONSTRUIR RODOVIAS
E NÃO CONSERVÁ-LAS

 Não tem sentido a discussão quanto a conservar ou


não um pavimento. Um pavimento em degradação
primeiro gera enormes prejuízos e depois
desaparece.

 Então, se ele pode deixar de existir, não deveria ter


sido construído.

CPC-M1 / 210
CONCLUSÕES

A tecnologia dos concretos de pavimento é atual,


conhecida e praticada no Brasil.

Os métodos de projeto são praticamente infensos à


subjetividade, dado seu caráter mecanístico. Permitem
estruturas seguras e econômicas. Mencionem-se, ainda,
os avanços quanto às juntas, à fundação do pavimento e
à qualidade de rolamento.

A evolução técnica possibilitou desenvolver


equipamentos eficazes, produtivos e de relação
custo/benefício atraente.

CPC-M1 / 211
CONCLUSÕES

O custo de construção é competitivo, desde que se


comparem estruturas equivalentes.

O custo anual equivalente do pavimento de concreto é,


indubitavelmente, o mais atraente.

O pavimento de concreto agrega


. valor quanto a aspectos
especiais de segurança de rolamento, consumo de
energia e combustível e gestão ambiental.

CPC-M1 / 212
É PRECISO E É MELHOR MUDAR

NÃO É POSSÍVEL CONTINUAR


FAZENDO AS COISAS SEMPRE
DA MESMA MANEIRA

E ESPERAR QUE OS
RESULTADOS SEJAM
DIFERENTES.

CPC-M1 / 213
Pavimento
de Concreto
Feito para durar
CPC-M1 / 214

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