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BOLETIM TÉCNICO

GUIA PARA ELABORAÇÃO DO PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES PARA EMPRESAS


TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

A norma NR-10 (Portaria 598 de 7/12/2004 do MTE) foi publicada com o objetivo de
estabelecer requisitos e condições mínimas, visando implantar medidas de controle e
sistemas preventivos, relacionados com a garantia da segurança e da saúde dos
trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam com instalações elétricas e
serviços com eletricidade. Desde a edição da Portaria Nº 3.214 em 1978, a NR10
obrigava todas as empresas a manterem um Laudo Técnico das Instalações Elétricas, para
atestar a conformidade das suas instalações. Poucas empresas cumpriam este requisito.
Com a nova NR-10, as empresas passaram a ter a obrigação de manter outro documento
técnico, mais amplo, contemplando os dois aspectos:

Conformidade das instalações elétricas;

Estabelecimento de um sistema de gestão.

A partir desta publicação todas as empresas com mais de 75 KW de carga instalada,


passaram a ter a obrigação de manter um PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS – PIE atualizado, contendo um mínimo de documentos ali estabelecidos. O
texto obriga as empresas a manterem este prontuário com os documentos necessários
para a prevenção dos riscos, no sistema elétrico, durante as fases de construção,
operação, manutenção e consumo: esquemas uni filares atualizados das instalações
elétricas dos seus estabelecimentos, especificações do sistema de aterramento dos
equipamentos e dispositivos de proteção, entre outros.
Como resultados práticos, decorrentes da implantação do PIE, a Política Nacional de
Segurança do Trabalho visa obter benefícios quanto aos seguintes aspectos:
Na prevenção acidentes;
Na ocorrência de acidentes;
Na confiabilidade.

Na prevenção: Os resultados decorrem da cultura que pode ser gerada junto aos
trabalhadores, no tocante a segurança das atividades, reduzindo o risco de
acidentes ou diminuindo o potencial de gravidade.

Contato:
Elaboramos Prontuário das instalações elétricas, por meio de engenheiros eletricistas e profissionais em
Segurança do Trabalho e oferecemos treinamento (Teoria e pratica).
robervalluna@yahoo.com.br www.colunaengenharia.com.br
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TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

Na possibilidade de acidentes: Na ocorrência de eventuais acidentes, o prontuário


seria o primeiro documento a ser solicitado pelo perito. A sua existência serve para
corroborar a Política Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho da empresa, ao
se constatar a efetivação das medidas de prevenção de riscos elétricos
recomendadas.

Na confiabilidade: A formulação do prontuário acaba gerando um investimento na


segurança das instalações, o que melhora a confiabilidade, por parte dos
trabalhadores e gerentes, nas operações e atividades desenvolvidas pela empresa.

Ou seja, podemos resumir a elaboração do Prontuário de Instalações Elétricas em


três finalidades específicas, dentro do seu objetivo principal de implantar medidas
preventivas de controle do risco elétrico e seus riscos adicionais, a saúde e a segurança
nas atividades envolvendo eletricidade, conforme a seguir:

1 - Disponibilizar informações importantes aos usuários diretos: Quais sejam


os departamentos internos, trabalhadores e terceirizados que necessitam de
informações imediatas, para a realização dos serviços, dentro dos padrões de
conduta, necessários à preservação da integridade física dos trabalhadores e das
instalações elétricas. Geralmente em casos de acidentes ou sinistros pode o auditor,
o perito, ou ainda, os técnicos da própria Seguradora, além é claro, os profissionais
da alta administração da empresa, solicitar informações sobre as disposições e uso
das instalações na empresa;

2 - Disponibilizar informações necessárias aos órgãos oficiais de controle e


fiscalização: Quando solicitada, cabem às empresas, provarem ao MTE o
atendimento aos requisitos da NR-10, visando atestar que todos os serviços são
executados, segundo procedimentos definidos e seguros. Para isso é necessário
apresentar em tempo hábil todas as informações, normalmente solicitadas pelos
agentes de fiscalização e controle da Política Nacional de Segurança do Trabalho;

3 - Servir às empresas, como ferramenta de gestão da Segurança e Medicina


do Trabalho: Ao espelhar a Política Interna de Segurança e Medicina do Trabalho,
nos aspectos de: condução das metas gerenciais; mapeamento atualizado das
instalações elétricas; definição objetiva das prioridades; estabelecimento de
responsabilidades; cumprimento adequado do cronograma de ensaios técnicos
preventivos; organização do histórico geral das atividades relacionadas com a
segurança do trabalhador; etc.

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Adicionalmente, o PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (PIE) pode ser


também uma excelente ferramenta de apoio, para gestão manutenção propriamente
dita. Pois, a sua existência e utilização acaba gerando um investimento na segurança
das instalações, o que melhora a confiabilidade, a reduz o número de horas paradas.

Sob o ponto de vista da exigência legal, a ausência do prontuário implica em multas


junto ao MTE. Alguns fiscais consideram que a ausência do mesmo pode levar a
interdição de parte ou toda a instalação;

Convém lembrar que:

1. O prontuário deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa


formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos
trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.

2. Os documentos técnicos previstos devem ser elaborados por profissional legalmente


habilitado.

A responsabilidade pelo cumprimento da norma é solidária entre contratantes e


contratados envolvidos.

Os resultados imediatos, esperados e obtidos, com a organização do PIE, após o


esforço para eliminação das não conformidades, previamente levantadas, trarão
certamente alguns reflexos imediatos, importantes:

Pela adequação das instalações elétricas às Normas da ABNT e Normas


Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, de forma planejada e
escalonada, com custos programados pelo orçamento anual.

Pela qualificação e enquadramento da mão de obra de funcionários do setor


elétrico às Normas do MTE.

Pela redução de acidentes no setor elétrico de um modo geral, por significar


a existência de procedimentos de trabalhos organizados e com segurança.

Pela sustentação jurídica às defesas nas ações trabalhistas contra a


empresa, envolvendo as atividades no setor elétrico ou em outros setores que
envolvam a periculosidade e insalubridade.

Pela adequação da eficiência do sistema elétrico da empresa às novas


exigências tecnológicas dos produtos.

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Pela melhoria na eficácia do atendimento às intervenções no sistema


elétrico e nas paradas de processo, devido aos sistemas ou equipamentos
elétricos.

Pelo suporte adquirido pela empresa, para fazer frente às ações de


fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego ou CREA, em face de
eventuais não conformidades ou desconformidades nas áreas elétricas.

Pela grande oportunidade de uma nova proposta organizacional de


instalações, documentações e procedimentos capazes de gerar benefícios,
durante das auditorias internas e, principalmente, externas (independentes).

Finalmente, podemos resumir a definição do PIE, como: um conjunto de documentos,


na forma de um manual organizado, de informações pertinentes às instalações elétricas
e aos trabalhadores, sintetizando os procedimentos, ações, documentações e
programas que a empresa mantém ou planeja executar, para proteger o trabalhador
dos riscos elétricos. Documentos estes que devem ser arquivados, atualizados e
disponibilizados para todos aqueles que tiverem necessidade de intervir de alguma
forma com as instalações elétricas do setor /empreendimento. Na sua constituição
devem-se obedecer alguns princípios básicos.

Para atender aos seus objetivos práticos, imediatos e específicos, acima citados, o
Prontuário Elétrico deve ser elaborado de forma a conduzir da melhor forma possível
às ações de adequação, as medidas de controle dos riscos, o sistema de trabalho dos
eletricistas e os procedimentos de gerenciamento das atividades, sempre com dois
focos:

Segurança dos trabalhadores;

Segurança das instalações elétricas.

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Além disso, o Prontuário Elétrico não pode ser apenas um amontoado de papéis ou
resultar num grandioso arquivo, com uma série gavetas ou pastas de difícil acesso. Deve
constituir um conteúdo mínimo que dependerá do porte e da complexidade das
instalações elétricas objeto da norma.

Ou seja, o seu conteúdo não pode ser tão simples a ponto de inviabilizar os objetivos a
serem atingidos. Também não pode ser tão abrangente a ponto de tornar-se um
elemento burocrático, pouco objetivo.

Deve ser respaldado por um conjunto de documentos que têm origem nos diversos setores
técnicos e administrativos da empresa. Nas instituições de grande porte isso significa uma
grande quantidade de documentos. Dentro dos princípios básicos cabe evitar a
criação desnecessária de arquivos em duplicidade.

Os principais documentos importantes que interessam diretamente, à constituição do PIE,


de interesse da NR-10 estão relacionados com:

Relatórios de Avaliações, os Planos de Manutenções Preditivas, dados de


correções e investimentos, os desenhos das diversas instalações e seus
diagramas, etc.

Especificações de Segurança do Trabalho e o Detalhamento de Procedimentos


operacionais de risco;

Análises de Riscos, Treinamentos, Segurança, EPI's, EPC’s, Certificados,


Qualificações, Habilitação.

Levantamentos de campo que resultaram com suas análises e perícias que e


ponderações finais que estarão sendo expressas em Laudos Técnicos.

A NR-10 não estabelece se o prontuário deve permanecer no departamento de


Manutenção, Segurança do Trabalho ou Recursos Humanos ou outro setor qualquer.

Convém que a empresa estabeleça um local que atenda as condições prescritas de


permanecer à disposição de todos os colaboradores ou interessados envolvidos com
instalações e serviços com eletricidade.

O bom senso indica que outros documentos poderão ficar arquivados nos seus locais de
origem ou maior aplicabilidade, desde que esta natureza seja relacionada no documento
que sintetiza o Prontuário das Instalações.

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Resumidamente, é suficiente, arquivar junto ao descritivo do Prontuário, a cópia atualizada


dos documentos julgados importantes, especialmente aqueles citados no texto da norma
NR-10, indicando a localização dos demais. A norma NR-10 também não estabelece uma
constituição física ou virtual para o Prontuário das Instalações (PIE): se deve ser feito em
papel ou meio eletrônico, ou ambos. A constituição física do prontuário das instalações
dependerá então, do modelo administrativo que pode variar de empresa para empresa.

O uso e a numeração de pastas são opcionais, sendo estabelecida em acordo com a


sistemática de trabalho de cada empresa. As empresas podem optar por um Prontuário
mais completo ou por um prontuário mais enxuto, desde que atendam dois objetivos
principais da norma.

A implantação do PIE deverá resultar num elemento dinâmico, que expresse as eventuais
mudanças na política interna de segurança da empresa; que acompanhe as alterações de
layout das instalações elétricas; e que sirva aos trabalhadores, como elemento de
aprendizado contínuo para a melhoria da segurança do trabalho na área elétrica. Pelo
item 10.6.4 da NR-10, sempre que inovações tecnológicas forem surgindo, quer para a
entrada em operações de novas instalações ou modificação em equipamentos elétricos,
devem ser previamente elaboradas análises de risco e os respectivos procedimentos de
trabalho, significando introduzir alterações no PIE. Isso exige um esforço contínuo de
atualização, durante toda a sua existência como ferramenta de gestão.

A formulação da NR10 e de outras normas técnicas brasileiras, através dos seus


instrumentos, têm espelho na implantação de normas como a ISO14000 ou ISO18000.
Essa tendência estabelece a obrigatoriedade das empresas se municiarem com
documentos técnicos ou laudos que atestem a conformidade das suas instalações elétricas
com as normas de segurança. Alguns desses laudos já são emitidos durante a elaboração
do PPRA. Quando a empresa não dispõe de tais documentos será necessário a sua
emissão. Laudo técnico é um parecer de um perito ou auditor, como conclusão de uma
perícia, onde são informados, de forma sucinta e clara, os resultados obtidos com as
análises conclusivas de instalações ou construções executadas ou existentes, das
prestadoras de serviços técnicos.

Não há modelos tipo padrão para a redação dos laudos, porém, estes se atêm aos aspectos
técnicos das instalações elétricas: ensaios, medições e inspeção nos quadros e circuitos
elétricos, projetos, dimensionamentos, etc. E devem ser elaborados por Engenheiros
Eletricistas ou Especialistas habilitados na Área de Segurança e Medicina do Trabalho,
conforme o caso. No que diz respeito aos laudos técnicos específicos da Eletricidade,
somente os Engenheiros Eletricistas tem a habilitação legal (Item 10.2.7 da NR10). Para
isenção de opinião e segurança dos trabalhadores os Laudos devem ser executados por
profissionais independentes.

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Os principais laudos técnicos relacionados com os objetivos da NR-10 são os seguintes:

Os principais laudos técnicos relacionados com os objetivos da NR-10 são os seguintes:


1 - Laudo Técnico das Instalações Elétricas.
2 - Laudo Técnico do Sistema de SPDA e aterramento.
3 - Laudo das áreas classificadas (Laudo de Explosividade);
4 - Laudo de Estimativa da Energia Incidente e definição da ATPV
5 - Laudo Técnico de Luminosidade considerando-se a NR26.
6 - Laudo de exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos.

1 - Laudo Técnico das Instalações Elétricas: Nada mais é do que as conclusões do


Relatório Técnico das Inspeções - RTI, estabelecido na NR-10, incluindo, agora, as
instalações em alta tensão, e que depende das características de cada instalação.

2 - Laudo Técnico do Sistema de SPDA e aterramento: Laudo emitido por


Engenheiros Eletricistas após a realização de inspeções e ensaios nas instalações elétricas,
atestando sua conformidade com as normas técnicas vigentes (ABNT - NBR 5410, 5418,
5419, 14039 e outras). Na prática é uma avaliação do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas (SPDA) das edificações ou de cabos para raios/contrapeso que
protegem as redes elétricas ou ainda da malha de terra de proteção dos equipamentos
elétricos, motores, transformadores, painéis, bandejas, tanques e estruturas metálicas,
passíveis de serem energizadas acidentalmente. Para a emissão do parecer podem ser
especificados algumas inspeções e medições realizadas no sistema contra Descargas
Atmosféricas e no sistema de Aterramento, verificando as conexões, a integridade física
conformidade com a norma, dos componentes, o estado das malhas, dos captores,
descidas, etc. É comum realizar medições de resistência de terra em diversos pontos e
medições de continuidade através de injeção de correntes, das malhas e cabos de
equipotencialização.

3 - Laudo das áreas classificadas (Laudo de Explosividade): Conforme o item


10.9.2 da NR-10, os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à
aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas
devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de
Certificação. Segundo a definição dada na norma ABNT NBR 5418, áreas classificadas são
aquelas em que há a presença de atmosferas explosivas por gás, vapores ou pó
inflamáveis, particularmente indústrias químicas e petroquímicas, com risco de
centelhamento e explosão. Estas áreas são as definidas com o código BE3 (Risco de
explosão) na norma ABNT NBR 5410. Nestas empresas, com áreas classificadas, o
diagnóstico deve analisar adicionalmente os procedimentos e itens de documentação
prescritos pelas normas brasileiras NBR 9518 e NBR IEC 60079-17;

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4 - Laudo de Estimativa da Energia Incidente e definição da ATPV: Consiste num


serviço de levantamento de dados em campo e cálculo estimativo do potencial de energia
incidente nos principais pontos das instalações elétricas, com o fim de definir o ATPV
necessários para os EPI (item 10.2.9.2).

5 - Laudo Técnico de Luminosidade considerando-se a NR26: Pelo item 10.4.5


da NR-10, para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador
iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR-17
Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a
realização das tarefas.

6 - Laudo de exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos:


Com a promulgação da Lei 11.934 de 5 de maio de 2009 que determinou que a ANEEL
deve regulamentar a exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos para
baixas frequências. Em 29 de março de 2010 a ANEEL com base nos poderes
determinados pela lei 11.934 publicou a resolução 398 que se refere aos limites à
exposição humana a campos elétricos e magnéticos originários de instalações de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica, na frequência de 60 Hz.

Pelo item 10.2.3 da NR-10, todas as empresas estão obrigadas a manter esquemas
unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção:
Esquemas unifilares atualizados com os indicativos de revisões;
Relação dos dispositivos de proteção e aterramento;
Características dos dispositivos de proteção;
Características do sistema de aterramento;

Nos Sistemas de Potência, os diagramas unifilares são apresentados na forma desenhos do


tipo AutoCAD e acompanhado do respectivo registro da ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica de um Engenheiro Eletricista.

A inclusão dos esquemas unifilares, na realidade, a NR-10 visa familiarizar os usuários por
meio dos diagramas e nomenclaturas oficiais, quanto à distribuição de energia elétrica em
diversas áreas, com indicação de disjuntores, seccionadoras, painéis elétricos e fusíveis,
bem como sintetizar os possíveis caminhos percorridos pela corrente elétrica dentro do
estabelecimento.

Algumas empresas incluem neste grupo de documentos, o memorial descritivo do projeto,


pertinente, contendo os itens de segurança que julgar necessários, como por exemplo:

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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES JULGADAS IMPORTANTES:

Descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo


dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de intertravamento, dos
condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações
devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações:
Indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos:
(Verde - “D”, desligado e Vermelho - “L”, ligado);
Indicação do princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes
do projeto, destinados à segurança das pessoas; e precauções aplicáveis
em face das influências externas;
Indicação da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação
elétrica.
Indicação das características relativas à proteção contra choques elétricos,
queimaduras e outros riscos adicionais;

A NR-10 estipulou um valor de 75 KW de carga instalada, para classificar o porte das


empresas, como aquelas atendidas em média ou alta tensão (nos termos da ABNT), ou
alta tensão (nos termos da NR-10). Entende-se que os consumidores atendidos em média
ou alta tensão possuirão transformador(es) próprio(s), e deverão manter atualizado o
Prontuário de Instalações Elétricas.

Na pratica: se existir subestação; se a entrada for de baixa tensão, 220V, para disjuntores
gerais maiores que 200A; se a entrada for à baixa tensão, 380V, para disjuntores maiores
que 100A; e sempre que a carga instalada for superior a 75KW, as empresas estarão
obrigadas a elaborar o PIE.

Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 KW pelo item 10.2.4 da NR-10,


obrigados a constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas deve possuir um
conjunto mínimo de documentos, conforme agrupamentos, listados na referida norma:

Item (a) - Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de


segurança e saúde, implantadas e relacionadas com a N-10 e descrição das
medidas de controle existentes:

Este grupo de documentos atende ao item 10.2.8.1 da NR-10, segundo o qual “Em todos
os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas,
prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às
atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores.”.

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São diversos, os procedimentos que serão necessários para atender a NR-10 e que podem
ser divididos basicamente em dois tipos:
1 - Procedimentos de Gestão da Segurança Elétrica: integrado com os sistemas
de gestão de pessoal, saúde, qualidade e meio ambiente da empresa.

2 - Procedimentos de Execução de Serviços: padronização das ações, métodos,


equipamentos e ferramentas nas intervenções elétricas.

Tais documentos podem ser de natureza administrativa ou de natureza técnica:

DE NATUREZA TÉCNICA/OPERACIONAL:

Procedimentos e instruções técnicas de segurança e saúde nos serviços com


eletricidade;

Instruções para análise de risco nas intervenções em instalações elétricas


(Item 10.2.1 da NR-10);

Instruções para realização de ensaios e testes elétricos laboratoriais e de


campo ou comissionamento das instalações elétricas (Item 10.4.6 da NR-10);

Instruções para elaboração de procedimentos específicos (PEX) para os


serviços em instalações elétricas energizadas em AT (Item 10.7.6da NR-10).

Instruções para controle dos riscos adicionais: altura, confinamento, campos


elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros
agravantes (Item 10.4.2 da NR-10);

Recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos


componentes das instalações;

Instruções para realização de estes elétricos ou ensaios de laboratório


periódicos em equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados
com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão (Item 10.7.8 da
NR-10);

Instruções para sinalização de equipamentos e dispositivos desativados (Item


10.7.7.1 da NR-10);

Instruções ou procedimentos para desativação/bloqueio, dos conjuntos e


dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento (Item
10.7.7 da NR-10);

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DE NATUREZA TÉCNICA/OPERACIONAL:
(continuação)

Instruções técnicas para trabalhos em altura: Escadas; Andaimes; Guindauto e


Cesta aérea; Estruturas metálicas; etc.

Instruções técnicas de segurança para Medição de resistência de pé de torres

Instruções tecnicas de segurança para Medição de resistência de pé de torres

Instruções técnicas para Monitoramento de correntes de fuga

Procedimentos e instruções técnicas para execução de Manobras de


manutenção programada, manutenção preventiva, manutenção emergencial, etc.

Exemplos de documentos de Natureza técnica para linhas de transmissão:

Instruções para aterramento temporário para manutenção em linhas de 500KV

Instruções para Intervenção em cadeias de isoladores tipo I à distância e ao


potencial;

Instruções pera intervenção em cadeias de isoladores tipo V à distância e ao


potencial;

Instruções para intervenção em cadeias de ancoragem à distância e ao


potencial;

Instruções para lavagem de cadeia de isoladores com linha energizada;

Exemplos de documentos de Natureza técnica para subestações:

Instruções para aterramento temporário na manutenção de subestações;

Instruções para substituição de barramentos para transferência de reatores;

Instruções para Lavagem e Limpeza de equipamentos das subestações 500 KV;

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Exemplos de documentos de Natureza técnica para subestações:


(continuação)

Instruções para manutenção preventiva de Disjuntores SF6 em Subestações


500 KV;
Faseamento;
Funcionamento e lubrificação do comando elétrico-mecânico-hidráulico;
Verificação de funcionamento do contador do número de operações;
Resistência de contatos;
Isolamento D.C. dos polos;
Fator de potência;
Oscilografia;
Sinalização acústica e visual;
Circuito de aquecimento;
Verificação de estanqueidade do gás SF6 e outros vazamentos;
Análise de qualidade do gás SF6;
Ajustes de montagem

Instruções para manutenção preventiva de Reatores de Potência, em


Subestações 500 KV;
Inspeção inicial e final;
Análise do óleo;
Faseamento;
Sangria de todas as buchas;
Resistência ôhmica dos enrolamentos;
Continuidade da fiação Isolamento DC da fiação;
Resistência ôhmica dos TC’s de bucha em todos os taps;
Relação de transferência dos TC’s de bucha;
Polaridade dos TC’s de bucha;
Isolamento DC dos TC’s de bucha e dos enrolamentos;
Índice de polarização;
Isolamento DC dos moto ventiladores;
Fator de potência das buchas e dos enrolamentos;
Corrente de excitação;
Colar quente das buchas;
Funcionamento e aferição dos termômetros;
Injeção de correntes;
Testes nas proteções internas;
Sinalização acústica e visual;
Circuito de aquecimento e ventilação forçada;
Verificar ligações;
Ajuste de centelhadores.

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Exemplos de documentos de Natureza técnica para subestações:


(continuação)
Instruções para manutenção preventiva de Chaves Seccionadoras em
Subestações 500 KV;
Comando manual de abertura/fechamento;
Comando elétrico de abertura/fechamento;
Ajuste nos dispositivos de extinção de arco;
Circuito de aquecimento;
Sinalização acústica e visual;
Resistência de contatos;
Regulagem dos centelhadores;
Isolamento D.C. do motor;
Verificação da simultaneidade de fechamento das lâminas;
Verificação da ligação das chaves conforme o projeto.

Instruções para Intervenção em Barramentos Energizados de Subestações 500


KV, à distância e ao potencial.
Verificação do Faseamento;
Verificação das conexões;
Isolamento D.C;
Verificação do aperto das conexões;
Análise dos resultados;
Verificação de distâncias entre barras, barras à estrutura e ao piso;
Verificação das ferragens das cadeias de isoladores.

Instruções para manutenção preventiva de transformadores de corrente, em


Subestações 500 KV;
Relação de transformação em todos os taps;
Verificação de polaridade;
Resistência ôhmica em todas as derivações;
Isolamento D.C. dos enrolamentos;
Fator de potência dos enrolamentos;
Verificação das ligações dos TC’s conforme projeto;
Ajuste dos centelhadores.

Instruções para manutenção preventiva de pára raios em subestações 500 KV;


Isolamento D.C;
Fator de potência;
Verificação do funcionamento do contador de operações;
Verificação da ligação dos pára-raios conforme o projeto;
Verificação da posição de montagem (fonte/carga).

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GUIA PARA ELABORAÇÃO DO PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES PARA EMPRESAS


TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

Exemplos de documentos de Natureza técnica para subestações:


(continuação)
Instruções para manutenção preventiva de transformadores de potencial, em
Subestações 500 KV;
Relação de transformação em todos os taps;
Verificação de polaridade;
Resistência ôhmica em todas as derivações;
Isolamento D.C. dos enrolamentos;
Fator de potência dos enrolamentos;
Verificação das ligações dos TP’s conforme projeto;
Ajuste dos centelhadores.

Instruções para manutenção de painéis em subestações 500 KV;


Continuidade e interligação;
Análise de filosofia da proteção e medição;
Isolamento de fiação;
Verificação de fusíveis;
Verificação dos sinaleiros, chaves de comando;
Análise do sistema de aquecimento;
Aplicação de corrente no circuito de TC’s;
Aplicação de tensão no circuito de TP’s;
Análise dos resultados;
Inspeção final

Instruções para manutenção de cablagem em Subestações 500 KV;


Medição de resistência de isolamento;
Teste de continuidade;
Injeção de corrente;
Leitura em instrumentos e relés;
Leitura de corrente.
Leitura de tensão;
Testes gerais dos circuitos.

Instruções para intervenção de relés e instrumentos e sistemas digitais de


memória em subestações 500 KV
Relé de bloqueio:
Atuar as proteções sobre o relé;
Verificar a existência de flex-teste/chave;
Verificar a existência de transferência de trip;
Verificar a abertura e bloqueio do disjuntor;
Verificar a sinalização na posição reset;
Verificar a sinalização: relé-anunciador-disjuntor;
Identificar os fusíveis, disjuntor CC e chave de proteção.

Contato:
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TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

Exemplos de documentos de Natureza técnica para subestações:


(continuação)

Relé diferencial:
Aferição;
Calibração;
Isolamento;
Identificação física do faseamento no painel;
Ligação dos TC’s: relação, polaridade, faseamento;
Analisar e seguir a fiação do relé;
Verificar a abertura e bloqueio do disjuntor;
Verificar a sinalização: relé, anunciador, disjuntor;
Identificar: fusíveis, disjuntor CC da proteção;
Medição de ângulo.

Relé de sobrecorrente:
Levantamento das curvas de tempo;
Aferição;
Calibração;
Isolamento;
Identificação física do faseamento no painel;
Identificação do secundário dos TC’s;
Ligação dos TC’s: relação, polaridade, faseamento;
Identificar: fusíveis, disjuntor CC da proteção;
Verificar a sinalização: relé, anunciador, disjuntor;
Sinalização do relé sobre disjuntor.

Sistema digital com memória de massa:


Retirada e inspeção das unidades;
Aterramentos;
Cablagem;
Conexões e terminais;
Limpeza;
Verificação das ligações;
Verificação das RTP’s e RTC’s ;
Verificação da polaridade;
Medição de ângulo;
Identificação das fases;
Inspeção final;

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TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

DE NATUREZA ADMINISTRATIVA:

Instruções de planejamento e execução da manutenção;

Instruções de Programação e Solicitação de intervenções

Instruções para emissão de ordem de serviço específica para trabalho em


instalações elétricas energizadas/SEP (Item 10.7.4 da NR-10);

Instruções para elaboração de procedimentos específicos (PEX) para os


serviços em instalações elétricas energizadas em AT (Item 10.7.6da NR-10).

Instruções para controle dos riscos adicionais: altura, confinamento, campos


elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros
agravantes (Item 10.4.2 da NR-10);

Recomendações para restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos


componentes das instalações;

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES JULGADAS IMPORTANTES:

PPRA -Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais.


PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
PCMAT - Programa de Controle do Meio Ambiente de Trabalho.
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
SESMT - Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho.
SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho.
PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário.
LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho.
PE - Planos de emergência obrigatórios.
Controle estatístico de acidentes/acidentados.
CAT – Comunicação de acidentes do Trabalho.
PPP – Perfil Profissiográfico Profissional.
DDS – Diálogos diários de Segurança.
Qualificação Profissional e funcionários com periculosidade.
OS - Ordens de Serviço sobre Segurança e Medicina do Trabalho
Campanhas oficiais de Segurança do Trabalho (SIPAT - Semana Interna de Prevenção
de Acidentes do Trabalho, Palestras, Veículos impressos, Caixa de sugestões e outros meios
de divulgação).

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TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

Neste grupo de documentos do item (a) convêm citar os documentos ou programas


obrigados pela Legislação Trabalhista ou de iniciativa própria das empresas, que estarão
em arquivo específico ou no próprio prontuário físico, ou simplesmente anexar uma cópia
do programa Geral de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente da Empresa com tais
informações, conforme a forma de trabalho da organização.

Item (b) - Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra


descargas atmosféricas e aterramentos elétricos:

Projeto ou esquema do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e


aterramentos elétricos;

Fichas de inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e


aterramentos elétricos (malhas de aterramento);

Instruções para inspeções do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e


aterramentos elétricos;

Relatórios de ação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas


atmosféricas e aterramentos elétricos;

Cronograma de inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas


atmosféricas e aterramentos elétricos;

Item (c) - Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o


ferramental, aplicáveis conforme determina a NR-10:

Trata-se das especificações que se referem à aquisição, transporte, uso, guarda e


conservação dos principais equipamentos de proteção coletiva, proteção individual e do
ferramental comumente utilizado ou de uso específico, incluindo as vestimentas de trabalho
adequadas às atividades que envolvem a condutibilidade, inflamabilidade e influências
eletromagnéticas.

Especificações para aplicação das medidas de proteção coletiva em circuitos


energizados e desenergizados (Item 10.2.8.1 da NR-10);

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TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

Item (c) - Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o


ferramental, aplicáveis conforme determina a NR-10:
(continuação)

Especificações para equipamentos de proteção individual em trabalhos com eletricidade


(Item 10.2.9.1 da NR-10).

Especificações para equipamentos de segurança individual e coletiva para trabalhos em


altura (NR-35).

Ensaios em vestimenta condutiva conforme norma brasileira;

Instruções para manutenção e ensaios em equipamentos isolantes

Sinalização e delimitação de áreas para intervenção energizada ou desenergizada;

Manuseio e operação adequada de Equipamentos de Combate a Incêndio;

Item (d) - Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,


autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados:

Consiste basicamente num documentos contendo informações importantes previstas no


texto da NR-10:
Nome do funcionário;
Status do empregado (qualificação, habilitação, capacitação, autorização);
Descrição de cargo/funções;
Treinamentos realizados;
Data da anuência formal/registro na ficha do empregado.

Item (e) Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos


de proteção individual e coletiva:

Este conjunto de documentos atende ao item 10.4.3.1 da NR-10. “Os equipamentos,


dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às
tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações
existentes ou recomendações dos fabricantes”.

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TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

Item (f) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas


classificadas:

Trata-se da certificação dos materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas


destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas
potencialmente explosivas que devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito
do Sistema Brasileiro de Certificação (Item 10.9.2 da NR-10);

Item (g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações e


cronogramas de adequações contemplando os itens anteriores:

Recomenda-se que se estabeleça um Relatório de Técnico de Inspeção das Instalações


(RTI), como marco inicial do cronograma e suas adequações posteriores.

(Item h) - Empresas do SEP:

As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema


elétrico de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 NR-10 e
acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:
Descrição dos procedimentos para emergências (EX: Plano de resgate no
ambiente de trabalho em situações de emergência em estruturas elevadas de
Alta tensão);
Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;

A Estruturação do Prontuário das Instalações Elétricas de qualquer empresa pode passar


por cinco fases:

FASES DE IMPLANTAÇÃO DO PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES:

Primeira fase: Elaboração de Diagnóstico das instalações;


Segunda fase: Adequação da empresa as recomendações da NR-10;
Terceira fase: Elaboração do Relatório Técnico das instalações;
Quarta fase: Concepção do Prontuário das Instalações Elétricas;
Quinta fase: Materialização do Relatório das Instalações;
Sexta fase: Manutenção do Prontuário das Instalações Elétricas.

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TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

Primeira fase: Elaboração de Diagnóstico das instalações: A primeira fase constitui a


base de estruturação do Prontuário Elétrico, consequentemente, de todo o sistema de
segurança elétrica da empresa. Esta fase pode ser subdividida nas seguintes
subatividades:

a - Levantamento de dados para o Diagnóstico das Instalações.

b - Avaliação da empresa com base nas exigências da NR-10.

c -Emissão da lista de não conformidades ou necessidades de adequação.

d - Plano de Ação para Adequação das Não-Conformidades.

a - Levantamento de dados para o Diagnóstico das Instalações: É a fase inicial do


processo de Diagnóstico das Instalações Elétricas, na qual é feito um levantamento dos
dados de interesse do Prontuário das Instalações Elétricas. Nesta fase, os responsáveis
pela elaboração do PIE procedem a um diagnóstico geral da empresa, com base em
entrevistas, inspeções locais e análise de documentos. As entrevistas são feitas com
representantes do corpo técnico-adminstrativo e operacional da empresa: Diretoria,
Gerente de Recursos Humanos, Engenheiros Eletricistas, Engenheiros de Segurança do
Trabalho, Médicos do Trabalho, Advogados, Supervisores, Montadores, técnicos em
eletricidade e os técnicos da área de segurança do trabalho.

A técnica mais usual, adotada nesta fase é a aplicação de checklist. Adicionalmente ou


paralelamente é feita o levantamento da documentação atual de interesse do PIE ou
compilação documental que pode servir de base para uma adequada montagem do
Prontuário das Instalações Elétricas.

Esses elementos de interesse do PIE são constituídos por uma série documentos que se
interligam ou não e que são originados nos diversos departamentos de uma empresa. São
relatórios, desenhos, laudos, fichas, procedimentos escritos, e outros documentos para as
diversas tarefas que a eles cabem materializar.

Finalmente é feita uma inspeção local das disposições das instalações elétricas objeto do
PIE. Nesta tarefa, é importante a presença dos técnicos das áreas elétricas envolvidas,
obrigatoriamente, que têm o pleno conhecimento de suas instalações e podem auxiliar nas
informações, detalhes e resultados das instalações.

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b - Avaliação da empresa com base nas exigências da NR-10: Consiste no estudo


dos dados básicos levantados, onde a empresa é analisada em relação ao cumprimento
específico dos requisitos não técnicos da NR-10, assim como aos itens relativos à
documentação. Este fase é denominada de Diagnóstico NR-10, pois identifica e analisa os
requisitos da NR-10, avaliando o grau de implementação de cada uma das suas
exigências, indicando as ações corretivas necessárias para adequação à norma.

O diagnóstico dos requisitos da NR-10 deve ser elaborado por Engenheiro de Segurança
do Trabalho segundo o que estabelece a Lei 7410 de 27.11.1985 e o Artigo n. 4 da
Resolução 359 do CONFEA de 31.07.1991.

c - Emissão da lista de não conformidades ou necessidades de adequação: A


análise dos dados coletados deve apontar todas as não conformidades administrativas e
técnicas encontradas e sugerir recomendações e cronogramas para as adequações.

Nesta fase é emitida a lista de não conformidades, ainda não atendidas, incluindo a
necessidade de elaboração de laudos técnicos obrigatórios (Exemplo: Laudos Técnicos das
Instalações Elétricas; Laudo do SPDA - Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas; etc.).

d - Plano de Ação para Adequação das Não-Conformidades - Emissão de um plano


de ação para adequação das não conformidades identificadas nas instalações elétricas,
bem como os riscos gerados pelas mesmas e a classificação e priorização dos riscos
elétricos. Esse plano de ação deverá contemplar as estimativas de investimentos e o
período necessário, se de curto, médio ou longo prazo, para implantar as medidas
propostas.

Segunda fase: Adequação da empresa as recomendações da NR-10: A segunda


fase consiste no atendimento das recomendações de adequação da empresa, em relação
aos procedimentos indicados pelas normas trabalhista de gestão da Segurança e Medicina
do Trabalho, priorizados por exemplo, quanto à gravidade de risco e investimento.

Nesta etapa são realizados os ensaios recomendados e emitidos os laudos exigidos ou de


interesse da Segurança do Trabalho.

Terceira fase: Elaboração do Relatório Técnico das instalações: É um dos principais


documentos que compõe o PIE, contemplando os itens importantes para a Segurança do
Trabalho, cujo conteúdo deve apontar todas as não conformidades administrativas e
técnicas encontradas e estabelecer recomendações e cronogramas de adequações

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TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

O Relatório Técnico das instalações deve conter as condições gerais e informações


sobre os diversos tipos de análises de perícias ou auditorias realizadas em uma
determinada área, instalação, estrutura, construção, máquina, procedimento,
equipamento, etc., constando na sua descrição os resultados de medições, avaliações que
relatam condições das instalações, comportamento de máquinas, equipamentos, pessoas e
outros, além de recomendações para correções e adequações técnicas, com a finalidade de
que as instalações possam permanecer corretamente instaladas e funcionando sem que
ocorram riscos desnecessários para a empresa e, principalmente as pessoas, e, que ainda,
possam servir para um seguro enquadramento dos sistemas e instalações segundo o que
determinam as normas técnicas nacionais vigentes e a Lei.

Esse relatório é elaborado com base em auditoria a ser realizada:

Na documentação;

Nas instalações elétrica;

Nos processos de segurança elétrica da empresa.

O objetivo central do RTI é o de determinar às empresas o marco inicial de uma auditoria


periódica da condição de segurança das instalações elétricas e de serviços em eletricidade.

Nas instalações mais recentes, a parte técnica pode ser retratada pelo próprio Relatório
de Comissionamento das Instalações.

Quarta fase: Concepção do Prontuário das Instalações Elétricas – É a fase de


concepção do Prontuário das instalações, propriamente dita, contendo basicamente de:

Procedimentos gerais de acesso às pastas e dados do Prontuário;


Sistema de organização e arquivo dos documentos;
Relação geral de documentos de interesse do PIE;
Lista de pastas ou arquivos;
Fluxograma de atualização do PIE
Controle Informático de todas as pastas que se aplicam ao Prontuário Elétrico NR-10;

Quinta fase: Materialização do Relatório das Instalações – Fase na qual, a concepção


do PIE, conforme estruturado é posta em prática, com o suprimento dos documentos
iniciais que poderão ser, posteriormente, objetos de atualização, consulta ou mesmo
substituição, durante a sua fase de manutenção.

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Sexta fase: Manutenção do Prontuário das Instalações Elétricas – É a fase de vida


útil do Prontuário das Instalações. Opcionalmente, nesta fase, o trabalho de elaboração do
PIE pode incluir:

Divulgação para alta Gerência e outros componentes da empresa a importância de


adequação, conforme NR-10 e a consequente aplicação do PIE.

Treinamento para fornecer ais usuários do PIE os e Procedimentos de Trabalho, com


aplicações práticas, e eventuais as adaptações que sejam necessárias.

Dinamicidade do PIE - Todas as alterações importantes, ocorridas nas instalações


elétricas, devem ser incorporadas ao PIE. Algumas informações são mais “dinâmicas” do
que outras: Entrada e/ou saída de funcionários; Treinamentos de reciclagem; Substituição
de EPI´s; Novas cargas instaladas, com alterações dos projetos; Atualização dos laudos
de aterramento; etc.

Em função da complexidade de cada empresa a manutenção atualizada do Prontuário das


Instalações requer um grande esforço. Nas empresas de grande porte, considerando o
numero de áreas envolvidas no processo de organização do Prontuário NR-10 pode ser
conveniente a formação de um grupo gestor para gerir a manutenção do prontuário das
instalações.

Os profissionais selecionados de cada setor da empresa (Produção, Engenharia, Projetos,


Manutenção, Segurança e Administração), atuarão sob a coordenação de supervisor geral
responsável pela manutenção do PIE.

O trabalho de manutenção do PIE pode ser facilitado pela utilização de softwares de


gestão, eliminando o arquivamento de uma grande documentação.

Outros documentos importantes que podem ser de interesse da Segurança do Trabalho,


sem fazer necessariamente fazer parte do PIE, podem ser citados.

Geralmente, em casos de acidentes ou sinistros pode o auditor, o perito, ou ainda, os


técnicos da própria Seguradora, além é claro, dos profissionais da alta administração da
empresa, solicitarem outras informações sobre as disposições e uso das instalações na
empresa.

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Por essa razão, é importante que, de alguma forma, o PIE mantenha uma relação com
outros documentos guardados em outros arquivos fora do prontuário.

A composição dos documentos que poderão ser eventualmente, consultados abrange


praticamente todas as áreas da empresa com envolvimento em atividades de controle,
segurança e eletricidade:

Tecnologia da Informação;
Área financeira ou controladoria;
Controle de sobressalentes ou almoxarifado de materiais;
Suprimento e almoxarifado
Área de compras;
Área de Recursos humanos;
Gestão de Meio Ambiente;
Área jurídica;
Setor de manutenção/produção;
Área de Engenharia/Projetos/Arquivo Técnico;
Gestão da qualidade;
Gestão da Segurança e Medicina do Trabalho;
Áreas externas.

Mais uma vez chamamos a atenção, para o caráter que tem o PIE como instrumento de
gestão, cuja forma é estruturada para cada tipo de organização ou empresa, e os cuidados
que se deve ter para não transformar esta ferramenta num processo pouco prático.

Entretanto, à título de orientação, relacionamos um rol geral de documentos, que


dependendo de cada situação ou tipo de empresa, poderão ser objeto de interesse para
citação ou até mesmo inclusão no Prontuário das Instalações, selecionados por área de
atuação:

Conjunto de documentos relacionados com a Tecnologia da Informação:


Guia Remessa de Documentos - (item obrigatório em todas as áreas para as tramitações
documentais);
Controle documentação de terceiros;

Conjunto de documentos da área Financeiro ou Controladoria:


Ativos Mobilizados - Máquinas Equipamentos Elétricos;
Planejamento e Investimentos em Segurança do Trabalho;
Auditorias / Vistorias contábeis em Segurança do Trabalho;

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Controle de sobressalentes ou almoxarifado de materiais:


Relação de Equipamentos, Material de segurança e Acessórios Elétricos sobressalentes;
Procedimentos de armazenagem e transportes de Equipamentos, Material de segurança
e Acessórios Elétricos sobressalentes;

Área de Compras Estratégicas para aquisições de equipamentos e materiais


elétricos.
Procedimentos e Normas para Compras de Materiais Elétricos;
Manual de equipamentos e acessórios adotados pela empresa para suas instalações.
Ordens Serviços – OS para séricos terceirizados.

Área de Recursos humanos:


Registros dos empregados;
Liberações Médicas - ASO;
Integração dos funcionários e terceiros;
PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário
Atendimentos ao Ministério do Trabalho e Emprego - NR-10;
APR - Analise Preliminar de Risco - Obras realizadas por Terceiros;
Cartas Autorização Trabalhos - Elétrica / Instrumentação / Geração Energia;
Cartas Autorização Trabalhos - Mecânicos - Serviços Elétricos;
Pagamentos adicionais de Periculosidade e Insalubridade.
Cursos e Treinamentos - NR-10 / Básico, SEP e Reciclagem.

Gestão de meio ambiente:


Normas / Procedimentos de gestão ambiental das instalações eletricas;
Inventario Resíduos Sólidos Industriais;
Liberações sobre o uso de Produtos Químicos e Áreas Classificadas
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
Setor de manutenção/operacional

Planos de Manutenções
Procedimentos para Manutenção Programada;
Procedimentos para Manutenção Preventiva,
Procedimentos para Manutenção Corretiva.
Cronograma de ações de manutenção.
Setor de projeto.

Gestão da qualidade:
Política de Gestão integrada: Segurança–Meio Ambiente-Qualidade;
Controle Documentos (Central de Documentação);
Manual de Qualidade dos processos.

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TRANSMISSORAS DE ENERGIA ELÉTRICA.

Área jurídica:
Contratos para Serviços Elétricos;
Contratos para realizações de Obras, Instalações e Manutenções Elétricas e
Eletromecânicas;
Orientações Administrativas Jurídicas sobre o contexto NR-10;
Estabelecimento jurídico das autorizações e responsabilidades;
Análise jurídica para os critérios de Pagamentos adicionais de Periculosidade e
Insalubridade.

Memórias de Cálculos - se existem os cálculos abaixo e cronogramas de ações e


metas para realizações das pendências normalmente levantadas.
Memórias de cálculo:
Cálculos de base de tensão e potência;
Cálculos de bases da corrente;
Cálculos de equivalente de Thevenin da Concessionária;
Cálculos impedância cabos entre trafos e QBTG / CCM’s;
Cálculos impedância sequencia zero;
Cálculos de impedância sequencia positiva;
Cálculos das correntes de curtos-circuitos de terra;8. Cálculos de curto-circuito fase-
fase, Cálculos de curto-circuito fase-fase-terra.

Desenhos de projeto:
Desenho atualizado das subestações transformadoras;
Diagrama unifilar da planta;
Diagrama unifilar de todos os painéis;
Diagrama trifilar dos painéis;
Diagrama de comando dos painéis;
Desenhos dos encaminhamentos de Média Tensão;
Desenhos de iluminação da planta;
Desenhos das tomadas da planta;
Desenhos de localização das cargas;
Desenhos dos conjuntos e malhas de aterramentos e SPDA da planta;
Desenhos do sistema de incêndio;
Desenhos dos sistemas de geradores;.
Desenhos do sistema de telemática;
Desenhos isométricos das instalações;
Desenhos dos sistemas de detecção e alarmes de incêndio, e
Desenhos dos sistemas de aterramentos, proteções e circuitos de alimentação elétrica e
de redes do centro de processamento de dados

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Segurança e Medicina do Trabalho:

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;


Exames Médicos - Liberações Formais - ASO;
Orientações Médicas para a Segurança dos Funcionários;
Relação de Materiais Primeiros Socorros;
Planos de Ação de Emergência Médica;
Procedimentos de Primeiros Socorros sobre Riscos Elétricos;
Mapa de Riscos/Rotas de Fuga;
LTCAT - Laudo Técnico Condições Ambientais Trabalho;
APR - Geral - Analise Preliminar Risco Geral;
ART - Analise Risco Tarefa - Gerenciamento Risco;
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
ATR - Autorização para Trabalho em Risco;
DDS - Diálogo Diário Segurança;
CIQA - Comunicação Interna de Quase Acidente;
RDO - Registro Diário de Obras;
AP - Alerta Preventivo para controle das Condições Inseguras;
SESMT - Quadro de Profissionais;
CAT - Comunicação Acidente Trabalho;
Atas de Reuniões de Segurança;
PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário;
PPRA - Plano de Prevenção de Riscos Ambientais;
Relatório Comunicação Interna de Incidente;
Procedimentos e relatórios de Investigação de Acidentes Elétricos;
Relatórios de Inspeção de Utilização de Equipamentos de Proteção Individual;
TS - Treinamento de Segurança;
Ficha - Estatísticas de Acidentes;
Ficha - Controle Equipamentos de Proteção Individual;
Ficha - Controle Equipamentos de Proteção Coletiva;
Ficha - Controle Ferramentas para o uso em Eletricidade;
Ficha Controle Serviços em Espaços Confinados;
Ficha Treinamento/DDS - Lista Participação;

Conjunto de documentos emitidos por órgãos externos:

Principalmente, os documentos de Fiscalização por parte do Ministério do Trabalho e


Emprego - MTE. Opcionalmente podem ser incluídas as principais normas e
recomendações dos órgãos normativos, de controle e fiscalização.

Boletim Técnico elaborado por Roberval Luna 25-01-2016 Revisão: 00


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