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Fomos Condenados A Cidade - Preview
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CONDENADOS
À CIDADE
UMA DÉCADA DE ESTUDOS SOBRE
PATRIMÓNIO URBANÍSTICO
WALTER
ROSSA
Versão integral disponível em digitalis.uc.pt
O L H A R E S
DESENHO GRÁFICO
António Barros
INFOGRAFIA
Mickael Silva
IMAGEM DA CAPA
Desenho de A. Olaio
EXECUÇÃO GRÁFICA
Realbase
ISBN
978-989-26-0882-2
ISBN DIGITAL
978-989-26-0883-9
DOI
http://dx.doi.org/10.14195/978-989-26-0883-9
DEPÓSITO LEGAL
387383/15
Apresentação............................................................................................. 7
(outubro de 2009)..................................................................................191
3ª Parte: Coimbra...................................................................................219
Coimbra como território:
notas para uma crónica da sua formação urbanística
(maio de 2003)......................................................................................221
Urbanismo e poder na fundação de Portugal:
a reforma de Coimbra com a instalação de Afonso Henriques
(maio de 2011)......................................................................................233
a Sofia: 1º episódio da reinstalação moderna
da Universidade Portuguesa
(agosto de 2006).. ..................................................................................253
Fundamentação e explicação da proposta apresentada ao
Concurso Público de Ideias para a Reabilitação da Rua da Sofia
(julho de 2003)......................................................................................267
4ª Parte: Lisboa......................................................................................285
Lisboa Quinhentista, o terreiro e o paço:
prenúncios de uma afirmação da capitalidade
(junho de 2002).....................................................................................287
O elo em falta: Juvarra, o sonho e a realidade de
um urbanismo das capitais na Lisboa Setecentista
(novembro de 2011)..............................................................................313
Da fábrica urbanística do Bairro das Águas Livres
(julho de 2009)......................................................................................337
Dissertação sobre reforma e renovação na
cultura do território do pombalismo
(novembro de 2005)..............................................................................363
No 1º Plano
(junho de 2008).....................................................................................389
1 Walter ROSSA (1989‑2001), A urbe e o traço: uma década de estudos sobre o urbanismo
português. Coimbra: Almedina. 2002.
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�� Opero aqui com a perspectiva desenvolvida em Simon SCHAMA (1995), Landscape
and memory. New York: Vintage Books.
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��Também este conceito, bem como o enfoque geral do que daqui em diante apresento,
foram por mim tratados com maior detalhe no texto referenciado na nota 73.
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Património urbanístico:
( r e ) fa z e r c i d a d e p a r c e l a a p a r c e l a 7 9
abordagem
�� Com muito poucas alterações, este texto foi apresentado como lição das Provas de
Agregação em Arquitetura na Universidade de Coimbra em janeiro de 2013.
�� Para a compreensão e discussão da forma como utilizo termos como urbano, ur‑
banismo, urbanização, urbanística, etc. ver Walter ROSSA (2000), “História do Urbanismo
e Identidade: a arte inconsciente da comunidade.” História. Lisboa: História, Publicações
e conteúdos multimédia. nº27, 2000: 40‑47 [também publicado em Walter ROSSA (1989
‑2001), A urbe e o traço: uma década de estudos sobre o urbanismo português. Coimbra:
Almedina. 2002: 13‑22].
�� Herbert A. SIMON (1969), As ciências do artificial. Coimbra: Arménio Amado. 1981
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�� Esta designação é‑me cara, tendo servido de subtítulo ao projeto produzido entre
1997 e 2002 pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portu‑
gueses, criado e dirigido em comissariado por mim, Renata de Araujo e Helder Carita,
o qual teve como ponto alto a realização em 1999 do Colóquio Internacional Universo
Urbanístico Português 1415‑1822. Desse projeto — cuja designação completa foi A cidade
como civilização: Universo urbanístico Português 1415‑1822 — resultaram um conjunto de
publicações, entre as quais as atas daquela reunião científica.
��(2010) “Le città nuove dell’universo urbanistico portoghese: invariabilità ed evoluzione.”
Fondazioni urbane. Città nuove europee dal medioevo al Novecento. Roma: A. Casamento (ed.),
Edizioni Kappa. 2012: 245‑264; “O desafio do urbano: a História como instrumento ativo.”
Sessão Materialidades, Patrimónios e Memórias do Colóquio Portugal entre desassossegos e
desafios, organizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra [CES] nos
dias 17 e 18 de fevereiro de 2011; “A cultura do território e o património urbanístico.” Ciclo
de Palestras Registo e Património produzido pelo Sistema de Inventário do Património Arqui‑
tetónico do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana em 15 de junho de 2011; “Designing
history and hiperdesign: methodology and results on Portuguese urbanistic.” International
Workshop Heritage and Cityscapes, organizado pelo CROMA e Facoltà di Economia da Uni‑
versità Degli Studi Roma Tre nos dias 5 e 6 de outubro de 2012; “História(s) do património
urbanístico”. IV Congresso de História da Arte Portuguesa, Homenagem a José‑Augusto França,
realizado pela Associação Portuguesa de Historiadores da Arte entre 21 e 24 de novembro
de 2012, o primeiro e o último publicados nesta colectânea.
Importa ainda registar que tudo isto foi antecedido de um ensaio escrito em 2007:
Walter ROSSA (2007), “Fomos condenados à cidade. Tópicos de reflexão sobre um conceito
em transição.” Planeamento urbano: avaliação do impacte na saúde. Coimbra: coord. Paula
Santana. 2007: 15‑22. É o texto inicial desta coletânea.
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�� Parte da bibliografia essencial para esta lição é constituída por oito teses de dou‑
toramento já defendidas, sendo que só aparentemente nem todas se relacionam com a
temática em discussão: João Manuel Gomes HORTA (2006), Vila Real de Santo António,
forma limite no Urbanismo Histórico Português. Faro: dissertação de doutoramento apre‑
sentada à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve. 2006;
Margarida Tavares da CONCEIÇÃO (2008), Da Cidade e Fortificação em textos portugueses
(1540‑ 1640). Coimbra: dissertação de doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências
e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 2008; Luísa TRINDADE (2009), Urbanismo na
composição de Portugal. Coimbra: Imprensa da Universidade. 2013; Marta MACEDO (2009),
Projectar e Construir a Nação: engenheiros, ciência e território em Portugal, no século
XIX. Coimbra: ICS. 2012; Adelino GONÇALVES (2011), Património urban(ístic)o e plane‑
amento da salvaguarda. Coimbra: dissertação de doutoramento apresentada à Faculdade
de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 2011; Sandra PINTO (2012), As
interacções no sistema das operações urbanísticas nos espaços urbanos portugueses até
meados de Oitocentos. Coimbra: dissertação de doutoramento apresentada à Faculdade
de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 2012; Sidh MENDIRATTA (2012),
Dispositivos do sistema defensivo da Província do Norte do Estado da Índia, 1521‑ 1739.
Coimbra: dissertação de doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências e Tecno‑
logia da Universidade de Coimbra. 2012; Antonieta Reis LEITE (2012), Açores, cidade e
território: quatro vilas estruturantes. Coimbra: dissertação de doutoramento apresentada
à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 2012. À data do en‑
cerramento deste texto aguarda ainda provas públicas a dissertação de doutoramento de
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Uma história que não pode apenas ser analítica e narrativa, mas essen‑
cialmente de interpretação, ativa. Para tal é necessário desenvolver de forma
integrada o conhecimento e metodologias em História e em Planeamento,
cabendo à Arquitetura um papel articulador preponderante, enquanto ética
e método de síntese propositiva através do desenho. E, com isso, literal e
analogamente parcela a parcela refazer cidade.
Rogério Vieira de Almeida intitulada A nuvem e Juno: Praças e cultura urbana no Sul de
Portugal no início da idade moderna.
�� Marcel POÈTE (1929), Introduction à l’Urbanisme. L’évolution des villes, la leçon de
l’Antiquité. Paris: Boivin & C.ie. 1929.
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169 Para além da bibliografia referenciada na nota 8, ver também as entradas “Daman”
e “Vasai Fort”, da autoria de Walter Rossa, in José MATTOSO (dir.) & Walter ROSSA (co‑
ord.) (2010), Património de Origem Portuguesa no Mundo: arquitetura e urbanismo. Asia
e Oceania. Lisboa: Calouste Gulbenkian Foundation. 2010: 100-104 e 158-163.
170 Para Angra ver o texto coletivo referenciado na nota 12 e Antonieta Reis LEITE
(2000), “Angra, um porto no percurso da Cidade Portuguesa.” Atlântida. Angra do Heroísmo:
Instituto Açoreano de Cultura. vol. XLVII, 2002:15-57. Para o Bairro alto ver Hélder CARITA
(1990), O Bairro Alto: tipologias e modos arquitectónicos. Lisboa: Câmara Municipal de Lis‑
boa. 1994 e Hélder CARITA (1998), Lisboa Manuelina e a formação de modelos urbanísticos
da época moderna (1495-1521). Lisboa: Livros Horizonte. 1999. Entretanto para o primeiro
184
caso a mesma autora concluiu a sua dissertação de doutoramento: Antonieta Reis LEITE
(2012), Açores, cidade e território. Coimbra: dissertação de doutoramento apresentada à
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 2012. Para o segundo
foi realizado por mim um estudo morfológico de que nesta coletânea se publicam alguns
desenhos de síntese.
185
��� Além das obras de Renata de Araujo referidas na nota 167 e da de Nestor Goulart
Reis Filho referida na nota 145, vejam‑se: Nestor Goulart REIS (2000), Urbanismo em Bra‑
sil. Século XVI‑XVIII. Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo/ Imprensa Oficial do Estado/ Fapesp. 2000; Cláudia Damasceno
FONSECA (2001), Des terres aux Villes de l’Or. Paris: Centre Culturel Calouste Gulbenkian.
2003; Atlas dos centros históricos do Brasil. Rio de Janeiro: org. José Pessôa e Giorgio Pic‑
cinato, Casa da Palavra. 2007; José MATTOSO (dir.) & Renata de ARAUJO (Coord.) (2010),
Património de Origem Portuguesa no Mundo: arquitetura e urbanismo. América do Sul.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 2010.
186
��� José Eduardo Horta CORREIA (1984), Vila Real de Santo António: urbanismo e po‑
der na política pombalina. Porto: FAUP. 1998; o outro é o trabalho de João Manuel Gomes
Horta referenciado na nota 160.
187
��� Ver também a figura 6 do texto “Património urbanístico: (re)fazer cidade parcela a
parcela” da 1ª Parte.
188
��� Sobre esta relação, bem como sobre outras tentativas de concretização urbanística
do Iluminismo em Portugal ver nesta o texto que se segue (“Cidades da Razão: Vila Real
de Santo António e arredores”).
175 Ver na 4ª parte o texto “No 1º plano” de 2008; Walter ROSSA (2004), “Do plano de
1755-1758 para a Baixa-Chiado.” Monumentos. Lisboa: Direcção Geral dos Edifícios e Mo‑
numentos Nacionais. nº21, 2004: 22-43; Walter ROSSA (2008), “Il piano per Lisbona dopo
il terremoto del 1755.” Terremoti e ricostruzioni tra XVII e XVIII secolo, atti dei seminari
internazionali (Lisbona 10 ottobre 2008, Noto 24 ottobre 2008). Palermo: ed. Maria Giuffrè
e Stefano Piazza, Edibook Giada. 2012: 87-94.
176 Walter ROSSA (1990), Além da baixa: indícios de planeamento urbano na Lisboa
Setecentista. Lisboa: Instituto Português do Património Arquitectónico. 1998.
189
190
��� Texto publicado no número 30 da revista Monumentos editada em 2010 pelo Ins‑
tituto da Habitação e Reabilitação Urbana.
O seu título merece uma explicação: a primeira parte tê‑la‑á no final do texto; a segun‑
da parte é uma referência direta a um pequeno, mas magnífico livro sobre uma temática
subjacente a este texto — a da cidade ideal e utopia — ainda que num outro contexto
cronológico: Robert TREVISOL (2002), Sforzinda e dintorni. Firenze: Alinea Editrice. 2002.
191
��� Esta constatação — Vila Real de Santo António como caso limite — surge colocada
de forma sustentada em José Eduardo Horta CORREIA (1989) “Pragmatismo e utopismo na
criação urbanística de raiz portuguesa no século XVIII.” Revista da Faculdade de Ciências
Sociais Humanas. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. vol. 8, 1995: 112, e glosada como
forma limite no próprio título da obra de João Manuel HORTA (2006), Vila Real de Santo
António, forma limite no Urbanismo Histórico Português. Faro: dissertação de Doutora‑
mento em História apresentada à Universidade do Algarve. 2006. Este trabalho com o de
José Eduardo Horta CORREIA (1984), Vila Real de Santo António: urbanismo e poder na
política pombalina. Porto: FAUP. 1998, constituem a referência simultaneamente básica e
exaustiva para qualquer estudo e reflexão sobre esta realização urbanística, pelo que daqui
em diante me eximo de os referir, a não ser em casos de referência direta.
��� Retoricamente Vila Real de Santo António foi a restauração da vila de Santo Antó‑
nio de Arenilha, núcleo urbano desaparecido nos inícios de Seiscentos, mas cujo termo
e concelho se mantiveram. A refundação pombalina recuperou, não apenas o local e a
desaparecida capitalidade do território concelhio, mas também o topónimo, constando
de alguns dos documentos do início do processo a designação Vila Real de Santo Antó‑
nio de Arenilha. No entanto nada do núcleo urbano primitivo existia à data, o que não
impede que se deva classificar a ação urbanizadora como ex‑ novo em vez de ex‑ nihilo.
Porém , do ponto de vista do urbanismo, trata‑ se de uma cidade nova, sem qualquer
preexistência edificada que a tenha condicionado. O condicionalismo é apenas de cariz
retórico e ideológico.
Como contextualização de Vila Real de Santo António no contexto das cidades novas
europeias, ver Donatella CALABI (2004), “La longue histoire de la regularité des villes
nouvelles.” ECDJ, coord. Walter Rossa e Adelino Gonçalves. Coimbra: Departamento de
Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. nº9,
2005: 36‑40.
��� Da utopia à cidade utópica vai a distância da concretização de algo que, em tese e
etimologicamente, é lugar nenhum. É uma contradição, ou melhor, um paradoxo estabilizado
e aceite nos estudos da minha área disciplinar, os quais são inúmeros. Em Hanno‑Walter
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Mensagem
O texto que deixámos para trás poderá ter contribuído para uma me‑
lhor compreensão da valia cultural especificamente urbanística (por isso
material, ou tão só materialmente vislumbrável através da arquitetura que
lhe deu corpo) do 1º Plano de Lisboa. É um valor que ao longo do sécu‑
lo XX se foi descobrindo, a par e passo com alguma descaracterização,
mas também com a evolução disciplinar do urbanismo e dos conceitos
de património cultural.
Do ponto de vista disciplinar do urbanismo, ou seja, como um todo que
aglutina a arquitetura, o processo de renovação de Lisboa após a catástrofe
de inícios de novembro de 1755 é, na realidade, um caso notável, único
e precursor. Pela primeira vez na história ocorreu a formulação e desen‑
volvimento de um plano integrando todas as componentes que hoje são
consideradas necessárias para tal, mas excedendo‑o, pois integrou a defi‑
nição urbanística da arquitetura, da sua face pública. Com uma hipotética
exceção para a atuação de Nero na Roma antiga, também pela primeira
vez uma grande área urbana atingida por uma catástrofe foi reerguida
segundo um novo conceito e desenho urbano, sendo que isso determinou
o desígnio de uma ação de reforma para o todo.
Claro que tudo teve necessariamente que ter antecedentes, uma pre‑
paração. A reforma urbanística de Lisboa, desejada e intentada desde
Quinhentos com especial ênfase na primeira metade de Setecentos, foi
brutalmente catalisada pela catástrofe de novembro de 1755. Procurava‑se
uma urbanidade e imagem que plasmassem na cidade a sua condição de
capital do primeiro império de âmbito mundial. Assim seria.
No âmago desse processo está uma figura, Manuel da Maia, e um texto,
a Dissertação, mas ambos valem essencialmente pelo momento e cultura
que necessariamente representam. Independentemente de eventuais reservas
de ordem literária, aquele é um dos textos mais notáveis, aliás seminais da
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���Françoise CHOAY (1992), L’allégorie du patrimoine. Paris: Éditions du Seuil. 1992: 138.
��� Colóquio cujas atas foram publicadas como Pierre FRANCASTEL (org.), Utopie et
institutions au XVIIIe siècle: le pragmatisme des Lumières. Paris: Mouton & Co. 1963. Como
já na nota 399 se referira, esta questão é por ele abordada a propósito de Lisboa na Intro‑
duction e no prefácio à tese de José Augusto FRANÇA (1962). No entanto a problematização
sobre uma estética do iluminismo surge desenvolvida no ensaio que inseriu no final daquele
volume de atas, cujo nome é precisamente “L’esthetique des Lumières.”
451
��� É já há muito um dado adquirido e publicado por muitos, inclusive por mim, não
só não existir uma correspondência direta entre os estilos artísticos e os tempos do urba‑
nismo, mas também o facto de a reação teórica do urbanismo aos impulsos das vanguardas
ser muito retardada, fruto, essencialmente, do facto de o urbanismo ser um produto social,
com múltiplos intervenientes.
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bibliografia 472
���Esta listagem bibliográfica não é obviamente exaustiva, mas contém o que considero
serem as leituras mínimas para a formação do conhecimento presente no texto. Porém ao
longo do mesmo foram sendo listados outros trabalhos dos quais se retiraram informações
pontuais, e também desdobrando trabalhos publicados em obras colectivas, que aqui vão
listadas na sua unidade.
���Disponível no sítio em linha do inventário (www.monumentos.pt) e publicado em Mo‑
numentos. Lisboa: Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Nº21, 2004: 247‑255.
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��� Esta revista tem uma versão em Italiano e outra em Inglês nas quais o texto se
intitula, respectivamente, “Il terremoto del 1755: una città sotto il segno della ragione” e
“The 1755 Earthquake: A Town under the Sign of Reason.” [Também publicado em Walter
ROSSA (1989‑2001), A urbe e o traço: uma década de estudos sobre o urbanismo português.
Coimbra: Almedina. 2002: 70‑85].
��� Para uma segunda versão deste texto vertido em Português: Walter ROSSA (2001),
“A imagem ribeirinha de Lisboa: alegoria de uma estética urbana barroca e instrumento de
propaganda para o Império.” Barroco Iberoamericano: territorio, arte, espaço y sociedad.
Sevilla: Ediciones Giralda. 2001: 1553‑1580. Foi ainda publicado em Walter ROSSA (1989
‑2001), A urbe e o traço: uma década de estudos sobre o urbanismo português. Coimbra:
Almedina. 2002: 86‑121.
��� Publicado em Walter ROSSA (1989‑2001), A urbe e o traço: uma década de estudos
sobre o urbanismo português. Coimbra: Almedina. 2002: 12‑23.
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��� Teve uma segunda edição de conteúdo igual, mas título diverso: Frazão de VAS‑
CONCELOS (1930), Eugénio dos Santos: arquitecto da Lisboa Pombalina. Lisboa: Imprensa
da Armada. 1934.
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