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FACULDADE PITÁGORAS

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA


ÉTICA, POLITICA E SOCIEDADE

Nome dos Aluno


Alan Alves dos Santos

MONARQUIA, OLIGARQUIA, POLIARQUIA E ANARQUIA.

IMPERATRIZ
2016
Nome do Aluno
Alan Alves dos Santos

MONARQUIA, OLIGARQUIA, POLIARQUIA E ANARQUIA.

Trabalho para a obtenção de nota


parcial apresentado na disciplina de
Etíca Política e Sociedade do curso de
graduação de Engenharia Mecânica na
Faculdade Pitágoras

IMPERATRIZ
2016

MONARQUIA
Monarquia é o nome dado ao regime político comandado por
um monarca (rei, imperador, príncipe, etc.) que exerce de modo hereditário e
vitalício, sem qualquer consulta ao povo. O local onde o monarca vive e
trabalha é chamada corte, e os cidadãos de uma monarquia são referidos
como súditos. Tal sistema de governo predominou em todas as sociedades
humanas até o final do século XIX, momento em que o regime republicano
passa a ser preferido pela maioria dos países.

Desde o momento em que o ser humano adotou o estilo de vida


sedentário em detrimento ao nomadismo, dezenas de séculos atrás, nós
convivemos com sistemas monárquicos, similares aos que existem ainda hoje.
Nos grupos nômades, o líder é aquele que demonstra habilidade em guiar seu
povo, não necessariamente garantindo o poder aos seus descendentes. A
prática da agricultura e o estabelecimento das cidades permitiu a um grupo
restrito acumular riquezas e recursos, reter o poder em suas mãos, e passá-lo
a seus herdeiros. Um fator importante na conservação do poder era a religião,
pois todo o soberano, mesmo hoje, atribui a si e à sua família uma bênção
especial de Deus, que lhe garante o comando sobre aquela coletividade. Aliás,
com a monarquia, costuma vir também uma religião oficial. No Brasil, por
exemplo, a religião cristã, de vertente católica, foi a religião oficial do estado até
o estabelecimento da república.

A maior parte dos regimes monárquicos, ao longo de sua história teve


cunho absolutista, ou seja, o rei tinha o poder de tomar qualquer medida sem
que sofresse oposição de seus súditos, pois estavam resguardados pela
riqueza, o poder de seus exércitos, e a adoração religiosa da população. Assim
foi com os faraós do Egito ou com os imperadores romanos na antiguidade. A
idade média presenciou um esfacelamento dos poderes constituídos na
Europa, e a única instituição que de fato tinha poder sobre a população,
atuando como uma verdadeira monarquia era a igreja católica. Os senhores
feudais exerciam o poder dentro de suas terras, os feudos, e alguns tinham até
mais poder que o monarca. Aos poucos, surge o estado nacional, liderado pelo
monarca, reinando mais uma vez com poderes absolutos. O mais famoso
destes é sem dúvida Luís XIV, o rei-sol, que governou entre os séculos XVII e
XVIII, sendo autor da conhecida expressão l’État cést moi (o Estado sou eu). O
Brasil foi uma monarquia durante boa parte do século XIX (de 1822 a 1889),
uma completa exceção no continente americano, povoado por repúblicas
(apenas Haiti e México tiveram brevíssimas experiências monárquicas no
mesmo século XIX).

Com o surgimento das ideias humanistas e depois iluministas, onde o


homem passa a ter uma maior relevância, os regimes monárquicos vão
gradualmente perdendo espaço para os regimesdemocráticos representativos.
Hoje em dia, não há mais nenhuma monarquia absolutista, e as que
sobrevivem são limitadas em seus poderes pelos parlamentos: são as
monarquias constitucionais.

RESUMO

História do Regime Monárquico

A monarquia foi muito comum nos países da Europa durante a Idade


Média e Moderna. Neste último caso, os monarcas governavam sem limites de
poder. Este sistema ficou conhecido como absolutismo. Com Revolução
Francesa (1789), este sistema de governo entrou em decadência, sendo
substituído pela República, em grande parte dos países.

Monarquia na atualidade

Atualmente, poucos países utilizam este sistema de governo e, os que


usam, deixam poucos poderes nas mãos do rei. Neste sentido, podemos citar
as Monarquias Constitucionais do Reino Unido, Austrália, Noruega, Suécia,
Canadá, Japão e Dinamarca. Nestes países, o monarca funciona como uma
figura decorativa e tradicional, pois não tem poderes políticos.

A Monarquia no Brasil

O Brasil já teve monarquia entre os anos de 1822 e 1889, com os


reinados de D. Pedro I e D. Pedro II.

OLIGARQUIA
Oligarquia é uma forma de governo na qual o poder político se encontra
concentrado nas mãos de um pequeno número de pessoas privilegiado por
algum motivo.

O termo Oligarquia foi cunhado na Grécia Antiga, local, por sinal, no qual
surgiram vários dos termos que utilizamos no nosso vocabulário político de
todos os dias. A Grécia, que é o berço da civilização ocidental, é também o
berço dos referenciais políticos do Ocidente. No entanto, alguns dos termos
utilizados naquela época possuíam significados ou valores diferenciados dos
que utilizamos atualmente. Um desses exemplos é o termo democracia,
bastante distinta daquela que se defende hoje. A democracia grega era
privilégio de gregos, homens e maiores de 21 anos. Ou seja, altamente
excludente. Oposta ao sentido que empregamos hoje. Da mesma forma, o
termo Oligarquia também sofreu alterações.

O termo Oligarquia significa governo de poucos. Na Grécia Antiga ele


era utilizado para fazer referência a regimes comandados por pessoas de alto
poder aquisitivo, onde começou sua confusão com o governo de elites
econômicas. Mas este é apenas um dos casos em que o termo pode ser
aplicado. Na verdade, o termo correto para identificar o governo dos mais ricos
é plutocracia. O governo de poucos sugerido pela expressão Oligarquia pode
ser consequências de variados privilégios na sociedade, ou seja, distinções
provenientes da nobreza, de laços familiares, de poder militar, de partidos
políticos ou a própria riqueza. Como consequência da concentração do poder
nas mãos de grupos pequenos ocorre o impedimento que amplas parcelas da
população participem do processo político e de seus debates.

As Oligarquias podem se desenvolver com diferentes métodos também.


Temos exemplos históricos de Oligarquias tirânicas, sustentadas pela servidão
ou mesmo que tenham sido benéficas para seu povo. Mas, de modo geral, os
oligarcas estão reunidos em grupos sociais que dominam as expressões
culturais, políticas e econômicas de um país, beneficiando-se de seus poderes
para a promoção de seus interesses. É possível encontrar manifestações
oligárquicas no interior de um regime dito democrático. Isso ocorre quando um
político promove ações que beneficiam apenas uma parcela ou um grupo da
sociedade, repercutindo na exclusão de outros grupos.

O Brasil tem sua história republicana muito marcada pela Oligarquia. O


período designado como Primeira República, entre 1889 e 1930, é o mais
emblemático nessa questão, pois os grandes proprietários de terras se
beneficiavam de seus poderes econômicos para promover apropriação dos
meios políticos, influenciando diretamente o futuro do país. Desta forma, o
período em questão foi repleto de corrupção, trocas de favores e outras
condutas inadequadas para sustentar o poder de um grupo apenas, os
cafeicultores. Ainda que fosse vigente um regime democrático e representativo,
uma parcela da sociedade se beneficiava amplamente de seus poderes para
gerir o Estado de acordo com seus próprios interesses.

RESUMO

Significado:

Governo de poucas pessoas. Ocorre quando um pequeno grupo de


pessoas de uma família, de um grupo econômico ou de um partido governa um
país, estado ou município. Uma das características desta forma de governo é
que os interesses políticos e econômicos do grupo que está no poder
prevalecem sobre os da maioria.

Frase Exemplo:

Nos primeiros anos da República, o Brasil foi governado por uma


oligarquia.

Explicação da frase:

Entre os anos de 1889 (Proclamação da República) e 1930 (início da Era


Vargas), o Brasil foi governado por uma elite, formada por grandes proprietários
rurais e pecuaristas (conhecidos como coronéis). Os interesses sociais de
grande parte da população foi deixada de lado, sendo que a política era feita
para garantir os interesses políticos e econômicos desta oligarquia. Este
sistema também foi conhecido como coronelismo.

POLIARQUIA

Poliarquia é um conceito que surgiu no âmbito da ciência política


americana, criado por Robert Dahl para designar a forma e o modo como
funcionam os regimes democráticos dos países ocidentais desenvolvidos (ou
industrializados).

O conceito de poliarquia tem o mérito de permitir que a ciência social


efetue uma análise mais realística dos regimes democráticos existentes, uma
vez que, a partir desse conceito, torna-se possível estabelecer "graus de
democratização" e, desse modo, avaliar e comparar os regimes políticos.

Parâmetros de análise

As categorias de análise básica que fundamentam o conceito de


poliarquia se referem a "participação política" e "competição política". A
participação política envolve a inclusão da maioria da população no processo
de escolha dos líderes e governantes; enquanto que a dimensão da
competição política envolve a disputa pelo poder político que pode levar ao
governo.

A partir dos dois parâmetros de análise mencionados é possível avaliar o


grau de democracia de um regime ou sistema político. Quanto maior a inclusão
dos cidadãos no processo de escolha dos líderes e governantes (extensão do
direito de voto) e quanto mais grupos dentro de uma sociedade competirem
pelo poder político, mais democrática é essa sociedade.

Uma democracia atinge seu grau máximo de desenvolvimento


(poliarquia) quando o direito de voto abrange a maioria da população e quando
a competição pelo poder político envolve grupos distintos, que têm, no entanto,
as mesmas chances de chegar ao governo.

Tipologia dos regimes democráticos


É importante ressaltar que o conceito de poliarquia formulado por Dahl
está fortemente baseado na concepção shumpeteriana de democracia, que se
refere aos estudos pioneiros de Joseph Alois Schumpeter (1883-1950).

Dentro da perspectiva schumpeteriana, a democracia que vigora no


mundo moderno pode ser definida como um arcabouço institucional que
estabelece regras que definem quem está apto a participar do processo político
para escolha dos governantes e quais os meios de disputa do poder político. O
modelo schumpeteriano de democracia também é chamado de "modelo
procedimental" ou modelo de "democracia formal".

No seu livro intitulado Poliarquia: participação e oposição, Dahl adota


plenamente o modelo procedimental de democracia e apresenta uma tipologia
de sistemas e regimes democráticos que permite a consecução de uma análise
comparativa.

Dahl também formula hipóteses acerca das condições mais favoráveis


para que um sistema político não-democrático ou com baixo grau de
democracia caminhe em direção a um sistema poliárquico. Neste sentido, o
autor considera que há mais chances da democracia se desenvolver quando a
dimensão da competição política precede a dimensão da inclusão política.

Dentro desta perspectiva, um sistema de limitada inclusão, mas com


elevado grau de competição e tolerância à oposição e contestação política tem
mais chances de se transformar numa poliarquia, pois quando a inclusão
política ocorrer o sistema político já terá institucionalizado os procedimentos
democráticos de disputa pelo poder.

ANARQUIA
Anarquia é um conceito político que prega a eliminação de qualquer
forma de governo compulsório.

A origem do anarquismo é considerada por alguns como algo bem


antigo, o que é justificado através de diversos textos de autores de um passado
distante. Porém, sem dúvida, o anarquismo em sua forma moderna é bem
datado, fruto do Iluminismo e especialmente das ideias do filósofo Jean
Jacques Rousseau em torna da centralidade moral da liberdade. Outros
intelectuais vieram depois formulando concepções políticas e econômicas do
anarquismo até chegar a ideia de ausência total de um Estado e formação de
sociedades voluntárias. O primeiro a efetivamente se declarar anarquista foi o
filósofo francês Pierre Joseph Proudhon, considerado por algumas pessoas
como fundador da teoria moderna do anarquismo.

A ideologia da Anarquia ganhou vários seguidores e desempenhou um


importante papel entre as sociedades do século XX, momento em que
repercutiu com maior força. O anarquismo esteve presente os seguidores
da Revolução Russa de 1917 e nos movimentos civis da Espanha, por
exemplo. A ideologia conquistou muitos trabalhadores europeus, que trouxeram
as ideias quando migraram para o Brasil nas décadas finais do século XIX e
nas décadas iniciais do século XX. Em território brasileiro, os imigrantes,
sobretudo italianos, ajudaram a difundir os preceitos do anarquismo entre os
trabalhadores e a ideologia anarquista foi fundamental para a eclosão das
primeiras greves brasileiras ocorridas na década de 1910. Até a Segunda
Guerra Mundial, o anarquismo permaneceu muito forte entre os movimentos
operários, mas depois perdeu a característica de movimento de massa. Ainda
assim, continuou influenciando revoltas populares como o Maio de 68, na
França, o anti-Poll Tax, no Reino Unido, e os protestos nas reuniões
da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Anarquia, ao contrário do que imagina a cultura popular, nada tem a ver


com a ausência de ordem. Mas sim com a ausência de coerção. Ou seja,
anarquistas são basicamente contra qualquer ordem hierárquica que não seja
livremente aceita. A noção equivocada do movimento foi promovida pela
oposição politica e movimentos religiosos ao longo do século XX. Da mesma
forma, ataca-se erroneamente o anarquismo acusando-o de ser um movimento
sem solidariedade, enquanto, na verdade, o anarquismo tem como preceito
básico o auxílio mútuo entre os homens.

O anarquismo, para bem saber, passa por preceitos que são


fundamentais. O anarquismo é a emergência de um sentimento puro que
permite a cada um desenvolver seu próprio instrumento intelectual, ou seja, é
um princípio de não-doutrinação. Talvez o mais conhecido dos conceitos
anarquistas seja o da revolução social, que consiste na quebra do Estado e de
suas estruturas. É dele que vem a perspectiva do humanismo, defendendo que
os grupos humanos seriam capazes de se organizarem de forma autônoma e
não hierárquica. O que se liga ao conceito de antiautoritarismo. Todo esse
panorama permitiria a liberdade necessária para qualquer pensamento,
formulação ou ação anarquista. Rejeitam também a intermediação de políticos
na resolução de problemas sociais, defendendo a ação direta e o apoio mútuo.
Essas medidas devem ser difundidas, consistindo no conceito de
internacionalismo. Os anarquistas compreendem as revoltas como importante
substrato humano para o desenvolvimento social. Após a introdução desses
conceitos, uma sociedade anarquista deveria ser baseada em uma educação
avançada como base de coexistência harmônica. Como negam a hierarquia e
as estruturas organizacionais, a sociedade anarquista deveria ser baseada na
flexibilidade e na naturalidade das organizações. Essa sociedade seria
organizada através de um federalismo libertário, que subdividiria a sociedade
de modo que pudesse potencializar as interações humanas e sociais. E, claro,
todos os indivíduos teriam responsabilidades individuais e coletivas.

Ainda assim, como acontece nas ideologias humanas, o anarquismo


também não é único, é formado por várias vertentes interpretativas. Uma delas
é a do mutualismo, que propõe uma ordem espontânea sem uma autoridade
central e em um modelo de sociedade que se preocupa com a reciprocidade. A
vertente individualista do anarquismo enfatiza a vontade do indivíduo sobre
quaisquer tipos de determinantes externos. Já a vertente social do anarquismo
defende um sistema de propriedade público dos meios de produção e também
o controle democrático das instituições. Representa a maior escola de
pensamento anarquista. Há ainda as numerosas correntes pós-clássica, como
o anarcofeminismo, que une o feminismo radical e o anarquismo, e
o anarquismo pós-esquerdismo, que procura se afastar da esquerda
política tradicional.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/monarquia.htm
ACESSADO EM 03/10/2016 as 15:20
http://www.infoescola.com/formas-de-governo/monarquia/
ACESSADO EM 03/10/2016 as 15:30
http://www.infoescola.com/politica/oligarquia/
ACESSADO EM 03/10/2016 as 15:56
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/poliarquia---conceituacao-
como-avaliar-um-regime-democratico.htm
ACESSADO EM 03/10/2016 as 16:20

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