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Apostila de Aulas Praticas Bioquimica Geral - Profa Livia 2015-2 PDF
Apostila de Aulas Praticas Bioquimica Geral - Profa Livia 2015-2 PDF
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
Prof. Lívia Bracht
O uso de guarda-pó.
Desligar o celular.
Não fumar no laboratório.
Ler o roteiro das práticas com antecedência para melhor aproveitamento das
aulas.
Realizar somente os experimentos indicados na sala.
Todo material referente à aula prática é de responsabilidade da equipe que o
utilizar. Qualquer incidente com este material deve ser comunicado ao
professor.
Qualquer incidente como: derramamento de reagentes sobre a pele, ingestão
dos mesmos durante a pipetagem, lavar a região com bastante água, não esfregar
a área afetada. Comunicar o professor imediatamente.
Não jogar fora o material que julgar inutilizado, pois o mesmo poderá ser
recuperado.
Usar sempre uma pipeta para cada reagente, evitando contaminação dos
mesmos.
Não trocar as rolhas e tampas dos frascos de reativos.
Ler atentamente o rótulo dos frascos de reativos antes de utilizá-los.
Não abandonar o laboratório durante o desenvolvimento de uma reação.
Ao acender o bico de gás, sempre acender a chama antes de abrir a torneira
do mesmo.
Não trabalhar com substâncias inflamáveis (álcool, éter, clorofórmio, etc...)
nas proximidades de uma chama.
Os reagentes tóxicos ou corrosivos, como álcalis ou ácidos fortes e
concentrados não deverão ser pipetados com a boca, caso não tenha pêra, ou
pipetador automático, utilize cilindros graduados ou buretas.
Após o uso de gás ou água, sempre fechar as torneiras.
Ao desprezar na pia os produtos das reações, sempre fazer com descarga de
água, para evitar corrosão dos encanamentos.
Não jogar na pia papéis de filtro usados nas reações ou substâncias sólidas
que obstruam os encanamentos.
Os equipamentos só deverão ser manipulados após a instrução de como usá-
los.
Ao término da aula, realizar a limpeza da área de trabalho e lavar o material
utilizado ou depositá-los em cubas próprias.
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Reagentes
Solução de alanina 0,02 M
Ácido clorídrico 1 M
Hidróxido de sódio 0,1 M
Materiais
1 Béquer pequeno de 20 ou 50 mL
1 proveta de 50 mL
Pipetas automáticas de 1 mL
Ponteiras para pipeta automática
Papel absorvente
Barra magnética
Pissete com água destilada
Equipamentos
pHmetro
Agitador magnético
Procedimento
1. Aspectos gerais
3. Leis da fotometria
Io 2 I
1 3
Transmitância
T = I/Io
Absorbância
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onde:
IO = intensidade de energia incidente
e = base dos logarítimos neperianos (2,303).
= absortividade; constante característica da solução e que depende do
comprimento de onda.
c = concentração da solução.
l = espessura da solução atravessada pela radiação.
log Io/I = · l
Já o segundo conceito deriva da Lei de Beer que, por sua vez, pode ser
representada como:
log Io/I = · c
log Io/I = · c · l
Como A = log Io/I, então a equação acima pode ser representada como:
A=·c·l
4. Aplicações da fotometria
Soluções padrões
Brancos
Abs A
B
C
concentração
concentração do padrão
FC =
absorbância do padrão
FC = cotag = 1/tg
cos
FC = sen
Reagente:
Solução de KMnO4 a 4,5 mg/mL
Procedimento:
1. Marcar 3 tubos com as letras B (branco), A(amostra) e A2 (amostra
com a metade da concentração de A);
2. Distribuir os reagentes como indicado no quadro abaixo:
Reagentes/mL Tubo B Tubo A Tubo A2
Água destilada 5,0 - 2,5
KMnO4 - 5,0 2,5
3. Ligar o espectrofotômetro;
4. Escolher um filtro ou selecionar um valor de λ, de acordo com o
aparelho.
5. Colocar o tubo B no local apropriado do aparelho e “zerar” (100%T ou 0
de Absorbância)
6. Substituir o primeiro tubo pelo tubo A, observar e anotar os resultados
mostrados na escala de Transmitância e na escala de Absorbância; e
após, pelo tubo A2 e anotar os resultados na Tabela abaixo.
7. Repetir os itens 4, 5, e 6 (mudando o λ).
Objetivos:
- Elaborar uma curva padrão de proteína e estabelecer a sensibilidade de um método
espectrofotométrico. - Resolver problemas específicos: cálculos envolvendo diluição e
determinação da concentração de diferentes soluções.
Reativos:
- Solução padrão de proteína: albumina se soro bovino 5 mg/mL
- Solução de proteína de concentração desconhecida
- Reagente de Biureto
Técnica:
I. Curva de calibração
1. Organizar uma bateria de 8 tubos de ensaio.
2. Identifica-los de 1 a 6 e dois tubos como A e B.
3. Adicionar os reagentes conforme a tabela:
Tubo Tubo Tubo Tubo Tubo Tubo Tubo Tubo
Reagentes (mL) 1 2 3 4 5 6 A B
1. Extração e caracterização
Material
Solução padrão de albumina 10 mg/ml
Reagente de biureto
Dosagem
Retirar uma alíquota de 0,2 ml de amostra e acrescentar 0,8 ml de água.
A seguir, acrescentar 4 ml do reagente de biureto e ler contra o branco, em 540 nm.
Determinar a concentração de caseína, através da curva de calibração,
obtida em aula anterior. Calcular a concentração de caseína em um litro de leite.
3. Valores teóricos
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3. Esquema operacional
10 ml de leite + 40 ml de água
ácido acético gota a gota até
precipitação
Repouso por 5 minutos. Agitar
Retirar alíquota de 10 ml.
Centrifugar. Desprezar o sobrenadante
2 ml de éter etílico. Homogeneizar
Centrifugar. Desprezar o sobrenadante
2 ml de etanol absoluto. Homogeneizar
Centrifugar. Desprezar sobrenadante
Ressuspender o precipitado
Determinar a concentração de proteínas
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Reativos:
1. Solução da enzima invertase (0,05 e 0,1 mg proteína/mL): pesar 50 g de
leveduras secas (fermento de pão), suspender em 250 mL de bicarbonato de
sódio 0,15 mol/L e manter em banho-maria a 37º C durante 6 horas, com
agitação ocasional. Centrifugar por 20 minutos a 3.500 rpm. Coletar o
sobrenadante, que contém a enzima invertase ativa. Conservar a tpt de 4º C.
Normalmente, a concentração de enzima para os ensaios é de 0,1 mg de
proteína/mL.
2. Solução de sacarose 0,2 mol/L
3. Solução-tampão acetato 0,05 mol/L pH 4,7
4. Reativo de 3,5-dinitrosalicilato (DNS): dissolver por aquecimento 5g de ácido
3,5-DNS em 100 mL de NaOH 2 mol/L. Separadamente dissolver também por
aquecimento 150 g de tartarato duplo de sódio e potássio em 250 mL de água
destilada. Misturar as 2 soluções e completar o volume para 500 mL de água
destilada.
5. Soluções-tampão: pH 2,0; 3,0; 4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0; 9,0.
Procedimento:
A) Efeito da variação do pH do tampão sobre a atividade enzimática
Tubos
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Reagentes (mL)
Tampão pH 2,0 1,0 1,0 - - - - - - -
Tampão pH 3,0 - - 1,0 - - - - - -
Tampão pH 4,0 - - - 1,0 - - - - -
Tampão pH 5,0 - - - - 1,0 - - - -
Tampão pH 6,0 - - - - - 1,0 - - -
Tampão pH 7,0 - - - - - - 1,0 - -
Tampão pH 8,0 - - - - - - - 1,0 -
Tampão pH 9,0 - - - - - - - - 1,0
Água destilada 1,0 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
Sacarose (0,2 mol/L) 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
Solução de enzima 0,1 _ 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
mg/mL
1. Objetivos
Traçar uma curva de tempo para a reação de hidrólise do amido pela amilase
salivar
Quantificar o substrato utilizando uma solução de iodo/iodeto de potássio
2. Relação teórico-prática
Química de carboidratos; enzimas.
3. Reativos
Solução de amido a 0,7%
Solução de iodo 0,1mol/L
Solução de iodeto de potássio 0,5 mol/L
Solução de tampão imidazol 0,1mol/L pH 7,2
Saliva (mistura de 2 ou 3 doadores) diluída em tampão imidazol (1:250 a 1:500)
4. Diluição da saliva
Transferir 20 microlitros da mistura de saliva para um tubo de ensaio contendo 4,98
mL de tampão imidazol
* Evitar pegar só espuma da solução de salina
**Manter na geladeira ou em banho de gelo até o momento do uso
5. Procedimento técnico
a. Organizar uma bateria com quatro tubos de ensaio
b. Identificá-los com números de 1 a 4
c. Adicionar os reagentes conforme a tabela:
Reagentes
Ácido dinitro-salicílico (DNS) 1%: em um recipiente, misturar 1 g de DNS
em 30 ml de água destilada. Num outro recipiente dissolver 30 g de tartarato de
sódio e potássio em 20 ml de hidróxido de sódio 2 N. Colocar os dois recipientes
em banho-maria à 56°C, até completa dissolução. Misturar ambas soluções e
completar o volume para 100 ml com água destilada.
Glicose 2,5 mM
Curva de calibração
Técnica