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1 UFERSA - Angicos
Qual é o perigo nessas situações?
Custo energético:
∆G = RT ln(C2 /C1 ) + ZF ∆ψ
C1 e C2 são as concentrações de
“alimento” dentro e fora da membrana;
Z é a carga do íon;
F é a constante de Faraday(96,48 J/V ·
mol);
∆ψ é o potencial elétrico
transmembrana (em volts). Celulas
eucariontes é ≈ 0,05 V.
Referencia: Nelson and Cox – PRINCIPLES OF BIOCHEMISTRY –
FIFTH EDITION
Energia Potencial Elétrica
Quando uma força eletrostática age entre duas ou mais partículas
de um sistema podemos associar uma energia potencial elétrica V
ao sistema. Se a configuração do sistema muda de um estado
inicial i para um estado final f , a força eletrostática exerce um
trabalho W sobre as partículas. Logo podemos escrever a variação
da energia potencial como sendo:
∆U = Uf − Ui = −W
Como acontece com qualquer força conservativa, o trabalho
realizado pela força eletrostática é independente da trajetória.
Energia Potencial Elétrica
Uf − Ui = −W
a energia potencial final U do sistema é dada por
Uf = U = −W∞
Teste 1
página 78
Usando: ∆U = −W
∆U = −W = −1, 2 × 10−14 J
Este resultado mostra que com a subida de 520 m a energia
potencial do elétron diminui de 1, 2 × 10−14 J.
Potencial Elétrico
2, 40 × 10−17 J
= 150J/C
1, 60 × 10−19 C
Potencial Elétrico
4, 80 × 10−17 J
= 150J/C
3, 20 × 10−19 C
Potencial Elétrico
Observando o Exemplo 24-1:
~ · ~d = q E
W =F ~ · ~d
~ · ~d
∆U = Uf − Ui = −W = −q E
Usando Ui = 0 e Uf = U:
~ · ~d
U = −q E
Logo a energia potencial por unidade de carga em um ponto do
espaço (E
~ ) e uma mesmo deslocamento (~d), ou seja, será
constante independente da carga:
U ~ · ~d
qE
=−
q q
Potencial Elétrico
Uf Ui ∆U
∆V = Vf − Vi = − =
q q q
Usando ∆U = −W
Definição de Diferença de Potencial
W
∆V = Vf − Vi = −
q
Uf Ui W
V= − =−
q q q
Se tomarmos Ui = O no infinito como referência para a energia
potencial, o potencial elétrico V no infinito também será nulo.
Definição Potencial
W∞
V =−
q
Potencial
De acordo com,
W∞
V =−
q
A unidade de potencial no SI é: 1 volt= 1 joule por coulomb
W
∆V = Vf − Vi = −
q
∆K = Kf − Ki = Wap + WCE
Para a partícula parada antes e depois do deslocamento:
Kf = Ki = 0, logo,
Wap = −WCE
Como o WCE = q∆V ,
Wap = q∆V
TESTE 2
página 81
superfície equipotencial
W = 0 se Vf = Vi
Superfícies Equipotenciais
V1 = 100 V, V2 = 80 V, V3 = 60 V e V4 = 40 V.
Superfícies Equipotenciais
Por simetria, as superfícies equipotenciais produzidas por uma
carga pontual ou por qualquer distribuição de cargas com simetria
esférica são uma família de esferas concêntricas.
Superfícies Equipotenciais
No caso de um campo elétrico uniforme as superfícies são uma
família de planos perpendiculares às linhas de campo.
Superfícies Equipotenciais
As superfícies equipotenciais são sempre perpendiculares às linhas
de campo elétrico e, portanto, a E~ , que é sempre tangente a essas
linhas. Se E não fosse perpendicular a uma superfície equipotencial
~
teria uma componente paralela à superfície, que realizaria trabalho
sobre a partícula quando ela se deslocasse na superfície.
Cálculo do Potencial a Partir do Campo
Considere um campo elétrico qualquer, representado pelas linhas de
campo da figura, e uma carga de prova positiva q0 que se move do
ponto i ao ponto f , percorrendo a trajetória mostrada na figura.
~ · d~s = q0 E
dW = F ~ · d~s
Cálculo do Potencial a Partir do Campo
Como W
q0 = −(Vf − Vi ):
Z f
Vf − Vi = − ~ · d~s
E
i
Se tomarmos o potencial no ponto i como sendo nulo (ponto i no
infinito):
Z f
Vf = V = − ~ · d~s
E
i
Exemplo 24-2 (a)
Z f
Vf − Vi = − E · ds
i
Considere um ponto P situado a uma
distância R de uma partícula fixa de
carga positiva q.
Supondo que uma carga de prova q0 é
deslocada do ponto P até o infinito. E
escolhendo uma reta como trajetória.
Z ∞
Vf − Vi = − E · dr
i
Usando Vi = V (R) = V , Vf = V (∞) = 0
1 q
e E = 4πε0 r
2
Potencial Produzido por uma Carga Pontual
q 1
Z ∞
0−V = − dr
4πε0 R r2
1
∞
q
−V =
4πε0 r R
1
q
−V = 0−
4πε0 R
1 q
V=
4πε0 R
Potencial Produzido por uma Carga Pontual
1 q
V=
4πε0 r
1 q
V=
4πε0 r
Potencial Produzido por um Grupo de Cargas Pontuais
n
1 n
qi
V= ∑ Vi = 4πε0 ∑ ri
i=1 i=1
,
Para n cargas pontuais.
Teste 4: A figura mostra três arranjos de dois prótons. Coloque os
arranjos na ordem do potencial elétrico produzido pelos prótons no
ponto P, começando pelo maior.
Para (a):
1 2 qi 1 e e
V= ∑ = +
4πε0 i=1 ri 4πε0 d D
O mesmo para (b) e (c), logo, Va = Vb = Vc
Exemplo 24-3 – Superfície Equipotencial
Exemplo 24-4 (a)
(a) Na figura elétrons (de carga −e) são mantidos fixos com
espaçamento uniforme, sobre uma circunferência de raio R. Em
relação a V = 0 no infinito, quais são o potencial elétrico e o
campo elétrico no centro C da circunferência?
1 12 qi
V= ∑ ri
4πε0 i=1
1 e
V = −12
4πε0 R
E =0
Exemplo 24-4 (b)
Se os elétrons são deslocados ao longo da circunferência até
ficarem distribuídos com espaçamento desigual ao longo de um arco
de 120°, qual é o potencial no ponto C ? O campo elétrico no
ponto C sofre alguma mudança?
Problema 15
Página 100
1 4 qi
V= ∑ ri
4πε0 i=1
1 q q q q
V= + − −
4πε0 d d d 2d
1 q 5, 0 × 10−15
V= = 9, 0 × 109 ≈ 5, 62 × 10−4 V
4πε0 2d 2 × 4, 0 × 10−2
Problema 16
Página 100
x + d−x = 0 −x + d−x = 0
5e −15e 5e −15e
x = 4 = 6, 0 cm
d
x = − d2 = −12, 0 cm
Potencial Produzido por um Dipolo Elétrico
Potencial Produzido por um Dipolo Elétrico
1
q −q
V= +
4πε0 r(+) r(−)
r(−) − r(+)
q
V=
4πε0 r(+) r(−)
Potencial Produzido por um Dipolo Elétrico
r(−) r(−) ≈ r 2
substituindo estes dois valores no resultado do slide
anterior:
Potencial Produzido por um Dipolo Elétrico
q d cos θ
V=
4πε0 r 2
1 p cos θ
V=
4πε0 r 2
1 dq
dV =
4πε0 r
1 dq
Z Z
V= dV =
4πε0 r
Potencial Produzido por uma Linha de Cargas
Na figura uma barra fina não-condutora de
comprimento L possui uma densidade linear de
cargas positivas λ . Vamos determinar o
potencial elétrico V produz1do pela barra no
ponto P. situado a uma distância
perpendicular d da extremidade esquerda da
barra. Usando:
1 R dq
r , dq = λ dx e r = (x + y )
dV = 4πε 2 2 1/2
0
1 λ dx
Z
dV =
4πε0 (x + y 2 )1/2
2
1
Z Z L
λ
V= dV = dx
0 4πε0 (x + y 2 )1/2
2
Z L
λ dx
V=
4πε0 0 (x 2 + y 2 )1/2
Usando a tabela: dx
= ln x + (x 2 + b 2 )1/2 + C , Apêndice
R
(x 2 +b 2 )1/2
E.
λ h iL
V= ln x + (x 2 + d 2 )1/2
4πε0 0
λ h i
V= ln L + (L2 + d 2 )1/2 − ln d
4πε0
Potencial Produzido por uma Linha de Cargas
" #
λ L + (L2 + d 2 )1/2
V= ln
4πε0 d
W = −q0 dV ~ · ~d = q0 E cos θ ds
W =F
logo,
dV
E cos θ = −
ds
Como E cos θ é a componente de E
~ na direção de d~s, assim:
dV
Es = −
ds
O índice indica o eixo. Assim, o campo elétrico E
~ se da ao longo
deste eixo, logo.
Cálculo do Campo Elétrico a Partir do Potencial
dV dV dV
Ex = − Ey = − Ez = −
dx dy dz
Cálculo do Campo Elétrico a Partir do Potencial
∆V
Es = −
∆s
onde s é a direção perpendicular às superfícies equipotenciais. A
componente do campo elétrico é sempre nula na direção paralela a
superfícies equipotenciais.
Problema 39 – Pág 102
dV dV dV
Ex = − Ey = − Ez = −
dx dy dz
Energia Potencial Elétrica de um Sistema de Cargas
Pontuais
O potencial da partícula 1 é:
1 q1
V1 =
4πε0 r
Assim, a energia potencial elétrica do par de cargas pontuais:
1 q1 q2
U = W = q2 V =
4πε0 r
Energia Potencial Elétrica de um Sistema de Cargas
Pontuais
Para 3 cargas – Exemplo 24-6
Zf
Vf − Vi = ~ · d~s
E
i
1 q
V superfície = 4πε0 r
Centelhamento de um Condutor Carregado
Nos condutores não-esféricos uma carga
superficial não se distribuí uniformemente pela
superfície do condutor. Nos vértices e arestas a
densidade de cargas superficiais (e, portanto, o
campo elétrico externo, que é proporcional à
densidade de cargas superficiais) pode atingir
valores muito elevados.
O ar em torno desses vértices e arestas pode se ionizar, produzindo
as centelhas que golfistas e montanhistas observam na ponta de
arbustos, tacos de golfe e martelos de alpinismo quando o céu está
carregado.
Essas centelhas, como o cabelo em pé, podem ser um sinal de que
um relâmpago está para acontecer.
Nessas circunstâncias, é mais prudente abrigar e no interior de uma
casca condutora, local onde o campo elétrico com certeza é zero.
Um carro (a menos que se trate de um modelo conversível ou com
carroceria de plástico) constitui uma proteção quase ideal.
Centelhamento de um Condutor Carregado