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TORRES
2013
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Trabalho apresentado
á disciplina de História
do 2º ano da
Escola São Domingos
Prof Elson
TORRES
2013
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INTRODUÇÃO
A vida na virada do século XX não era muito diferente da nossa. Assim como os
avanços tecnológicos influenciam a forma como nos comunicamos, viajamos, vivemos
e trabalhamos. A sociedade daquela época se esforçou para se adaptar à chegada de uma
série de invenções. As gerações passadas sentiam que estavam vivendo num mundo
cada vez mais desconhecido e novo à medida que as invenções passam a fazer parte de
suas vidas.
1.1 MEDICINA
O tratamento na guerra foi menos complicado com a ajuda da cruz vermelha, ela
ajudava ambulância para os feridos, equipamentos para hospitais centrais mantinham
casas de repouso para os soldados convalescentes e montava cantinas para as tropas em
trânsito, além de usar a música para a distração dos pacientes contratando músicos
profissionais.
Mesmo assim os riscos de morte eram grandes segundo Fellowes (2012), “Ferir-
se nessa guerra era horrível: a dor só podia ser amenizada com clorofórmio e morfina;
não havia antibióticos e a gangrena era uma ameaça constante. A invenção de armas
químicas era outro terror. As terríveis condições nas trincheiras e a enorme quantidade
de soldados feridos obrigaram os médicos a serem extremamente inovadores para tratar
ferimentos com rapidez e higiene, em geral usando poucos equipamentos. As pesquisas
sobre saneamento, nutrição, cirurgia e química geraram tratamentos novos e eficientes.
A segurança das transfusões de sangue aumentou (apesar da falta de doadores), e a água
agora podia ser purificada com cloro. Amputações eram o último recurso, fazendo-se o
máximo para se preservar os membros, quando possível.”
graves, o soldado sofre um colapso nervoso e fica sem condição de ir para a linha de
frente. O estresse causado era chamado na época de “Choque da bomba”, a alegação era
que o choque era causado pela proximidade da explosão das bombas inimigas. Estas, ao
explodir, criariam um vácuo; quando o ar é sugado pelo vácuo acaba por afetar o fluido
cérebro-espinhal, causando o funcionamento falho do cérebro. O tratamento era o
repouso total e o afastamento da batalha, mas soldados rasos voltavam para o front e
eram castigados com a Punição de Campo Número 1, usada para castigar desertores.
Nela, o soldado era amarrado a um objeto fixo (como um poste, por exemplo) durante
duas horas do dia, em local geralmente ao alcance da artilharia inimiga.
1.2 TRINCHEIRAS
Fellowes (2012) descreve que para os soldados do front, tudo acontecia nos
confins de trincheiras em que um esgoto corria ao fundo, coberto por tábuas de madeira.
Anteparos feitos de terra, sacos de areia ou madeira permitiam que os soldados
olhassem para fora, em direção às linhas inimigas, e atirassem. Geralmente era o único
refúgio para um soldado, uma área minúscula onde ele ficava de sentinela, lutava pela
vida, comia alguma coisa e tentava dormir por alguns minutos.
Uma carta do front era valiosíssima, por mais censuradas que fossem - os
homens não podiam dizer onde estavam nem detalhar sobre operações militares, apesar
de muitos estabelecerem códigos para falar sobre o assunto. Porém, uma carta não era
garantia de que tudo ia bem: nos dois ou três dias que ela levava para chegar, o reme-
tente poderia ter sido morto. E, de longe, a correspondência mais terrível de todas era o
telegrama enviado pelo Departamento de Guerra. Se não trouxesse trágicas notícias de
morte, poderia informar que o soldado estava "desaparecido" - palavras que não traziam
esperanças - ou que estava "ferido", o que podia significar qualquer coisa, desde a perda
de uma perna ao envenenamento por gás mostarda.
1.5 A METRALHADORA
Relata Pahim (2010): A arma necessitava de seis a oito militares para operá-la:
um apontador, um municiador e os restantes para auxiliarem no transporte da arma e
dos seus acessórios.
Figura01:Metralhadora Vickers
Fonte:http://escolaconectadapahim.blogspot.com.br/2010/11/vickers-e-denominacao-
normalmente.html
1.7 SUBMARINOS
1.8 PROPAGANDA
Figura 04: Carta da ocupação alemã na Roménia durante a Primeira Guerra Mundial (Série de
selos completa em carta).
Fonte: http://www.germanyonstamps.iblogger.org/WWI/Port/Selos_Romenia.html
1.9 TANQUES
Com a chegada dos primeiros tanques o exercito alemão precisou de algo para
detê-lo, acharam duas maneiras, uma delas era aumentar suas trincheiras e a outra foi
uma arma que produziram para os infantes que se chamava T-Gewehr, capaz de perfurar
a blindagem dos tanques. Com isso os ingleses procuram aperfeiçoar seus modelos e
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1.10 AVIÕES
Oswald Boelcke (Aero, 2013) seu mentor desenvolveu uma série de regras para
a sobrevivência nos ares.
Elefantes, renas e cães puxando carroça eram um dos transportes utilizados para
levar feridos, corpos de homens e animais, armas e alimentos. Ratos eram utilizados
para verificar saídas de vapor nos submarinos. Pombos serviam como mensageiros
levando informações onde fosse necessário. Os Cães prestavam assistência médica e
também eram mensageiros de trincheiras, os quais passavam por um treinamento onde
eram submetidos a diversas explosões para passar no treinamento. Muitos morriam no
processo.
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Segundo Navarro, houve um controle dos alimentos nessa época com a criação
de cupons de racionamento. O Exército britânico fornecia um pedaço de pão, alguns
biscoitos, 200 g de legumes e 200 g de carne de ração por dia.
1.13 RADIOCOMUNICAÇÕES
que segundo Vicki (2007) eram equipamentos instalados em aviões franceses e belgas
pesava 45 kg e eram excepcionalmente simples e compactos. A estrutura metálica do
avião funcionava como antena e um fio longo e solto funcionava como "terra". Caso
este fio se enroscasse em árvores ou outros obstáculos, ele se soltava automaticamente e
era substituído. O alcance chegava a cerca de 90 km, mais do que o necessário porque
estes eram aviões de reconhecimento que sobrevoavam linhas inimigas, mas ainda no
alcance de uma estação. O operador do equipamento telegrafava para a estação
informando as condições e as manobras do inimigo. E também o telégrafo sem fio
também era uma parte importante do equipamento dos Zepelins alemães e dos dirigíveis
franceses. Tinha um grande poder de transmissão.
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CONCLUSÃO
O dia é 11 de novembro de 1918, é o fim da guerra, uma guerra que não mudou
somente a configuração geográfica do mundo com o fim do império Otomano, Russo e
o surgimento da Iugoslávia, mas também a configuração política e econômica.
As relações humanas não eram mais as mesmas, as mulheres eram mais aceitas
no mercado de trabalho, a aristocracia em decadência junto com seus empregados que
agora tinham mais chances em empregos que sonhavam ter.
A vida se tornou muito mais fácil com as invenções trazidas da guerra, antes
acessíveis somente para quem tivesse bastante dinheiro. Comidas enlatadas e
engarrafadas, antibióticos, aparelhos de rádio, aviões e automóveis passaram a fazer
parte do modo de viver mundial depois da guerra.
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REFERÊNCIAS