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Os Astecas
Os Astecas
INTRODUÇÃO
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SUMÁRIO
O controle político do populoso e fértil vale do México ficou confuso após 1100.
Gradualmente, os astecas, uma tribo do norte, assumiram o poder depois de
1200. Os astecas eram um povo indígena da América do Norte, pertencente ao
grupo nahua. Os astecas também podem ser chamados de mexicas (daí
México). Migraram para o vale do México (ou Anahuác) no princípio do século
XIII e assentaram-se, inicialmente, na maior ilha do lago de Texcoco (depois
todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções de seus deuses para se
fixarem onde vissem uma águia pousada em um cacto, devorando uma
cobra.A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades –
Texcoco e Tlacopán – contra Atzcapotzalco, derrotaram-no e continuaram a
conquistar outras cidades do vale durante o século XV, quando controlavam
todo o centro do México como um Império ou Confederação Asteca, cuja base
econômico-política era o modo de produção tributário. No princípio do século
XVI, seus domínios se estendiam de costa a costa, tendo ao norte os desertos
e ao sul o território maia.
Os astecas, que atingiram alto grau de sofisticação tecnológica e cultural, eram
governados por uma monarquia eletiva, e organizavam-se em diversas classes
sociais, tais como nobres, sacerdotes, guerreiros, comerciantes e escravos,
além de possuírem uma escrita pictográfica e dois calendários (astronômico e
litúrgico).
Ao estudar a cultura asteca, deve-se prestar especial atenção a três aspectos:
a religião, que demandava sacrifícios humanos em larga escala,
particularmente ao deus da guerra, Huitzilopochtli; a tecnologia avançada,
como a utilização eficiente das chinampas (ilhas artificiais construídas no lago,
com canais divisórios) e a vasta rede de comércio e sistema de administração
tributária.
O império asteca era formado por uma organização estatal que se sobrepôs
militarmente a diversos povos e comunidades na Meso-América. Segundo
Jorge Luis Ferreira, os astecas possuíam uma superioridade cultural e isso
justificaria sua hegemonia política sobre as inúmeras comunidades nestas
regiões, o que era argumentado por eles mesmos.
No período anterior a sua expansão os astecas estavam no mesmo estágio
cultural de seus vizinhos de outras etnias. Por um processo muito específico,
numa expansão rápida, passaram a subjugar, dominar e tributar os povos das
redondezas, outrora seus iguais. É importante lembrar estes aspectos pelo fato
de terem se tornado dominantes por uma expansão militar, e não por uma
suposta sofisticação cultural própria e autônoma.
Apesar de sacrifícios humanos serem uma prática constante e muito antiga na
Mesoamérica, os astecas se destacaram por fazer deles um pilar de sua
sociedade e religião. Segundo mitos astecas, sangue humano era necessário
ao sol, como alimento, para que o astro pudesse nascer a cada dia. Sacrifícios
humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um dia só
não era incomum. Os corações eram arrancados de vítimas vivas, e levantados
ao céu em honra aos deuses. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de
pirâmides para estar perto dos deuses e o sangue escorria pelos degraus.
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A economia asteca estava baseada primordialmente no milho, e as pessoas
acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue por
meio dos sacrifícios.
Durante os tempos de paz, "guerras" eram realizadas como campeonatos de
coragem e de habilidades de guerreiros, e com o intuito de capturar mais
vítimas. Eles lutavam com clavas de madeira para mutilar e atordoar, e não
matar. Quando lutavam para matar, colocava-se nas clavas uma lâmina de
obsidiana.
Sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos espanhóis no começo
do século XVI. Tornaram-se aliados de Cortés em 1519. O governante asteca
Moctezuma II considerou o conquistador espanhol a personificação do deus
Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que seu reino corria. Ele recebeu
Cortés amigavelmente, mas posteriormente o tlatoani foi tomado como refém.
Em 1520 houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. Seu
sucessor, Cuauhtémoc (filho do irmão de Montezuma), o último governante
asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521 Cortés sitiou Tenochtitlán e
subjugou o império. Muitos povos não-astecas, submetidos à Confederação, se
uniram aos conquistadores contra os astecas.
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3. A Sociedade
Escravos
maceualli ou calpulli (membro do clã)
artesãos e comerciantes
pochtecas (grandes comerciantes)
sacerdotes, dignitários civis e militares.
3.1. O Imperador
Os imperadores astecas em língua Nahuatl eram chamados Hueyi Tlatoani ("O
Grande Orador"), termo também usado para designar os governantes das
altepetl (cidades). Os imperadores astecas foram os maiores responsáveis
tanto pelo crescimento do império, como para a decadência do mesmo.
Ahuizotl, por exemplo, foi ao mesmo tempo o imperador mais cruel e o
responsável pela maior expansão do império. Já Montezuma II (ou Moctezuma
II), tendo sido um imperador justo e pacifico, foi também fraco em suas
decisões, permitindo que os espanhóis entrassem em seus domínios, mesmo
após a circulação de histórias de que estes teriam massacrado tribos, abalando
fatalmente a solidez de seu império, e finalmente degenerando na sua
extinção.
A sucessão dos imperadores astecas não era hereditária de pai para filho,
sendo estes eleitos por um consenso entre os membros da nobreza.
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4. A Religião
Eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e acreditavam que se o
sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a engrenagem do mundo deixaria
de funcionar.
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5. A Medicina
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5.1. Plantas e técnicas
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6. CONCLUSÃO
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
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Imagem de Xipe Totec
no calendárioTonalamatl
de 260 dias.
Estátua de Tlaloc nas imediações
do Museu Nacional de Antropologia e
História na Cidade do México.
Mercado de Tlatelolco
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