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UEMS
UNIDADE DE DOURADOS
Dourados – MS
2
2010
Ediane Rodrigues
Marla Camila Brugnerotto
Wilker Solidade
Ricardo Michelan
Plano Diretor:
Dourados – MS
2
2010
SUMÁRIO
Introdução................................................................................................... 03
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1 Caracterização da Área de Estudo .......................................................
2 Plano Diretor de Dourados – MS........................................................... 7
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3 – ZEIDs – Zonas de Interesse Difuso Urbano e Rural ........................
3.1 ZEII – Zonas Especiais de Interesse Industrial................................. 9
Esse trabalho tem por objetivo analisar o plano diretor da cidade de Dourados – MS,
propostos pelo Plano Diretor e que buscam o melhor ordenamento da cidade destacando as
Os Zoneamentos territoriais definido pelas ZEIDs visam atender interesses específicos como
descrevemos abaixo:
As Zonas Especiais de interesse Ambiental ZEIAs, serão demarcadas de acordo com suas
características como:
• Áreas degradadas
• Unidades de Conservação.
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propostas no Plano Diretor de Dourados dando ênfase as ZEIDs – Zonas de Interesses Difusas
Urbano e Rurais, destacando suas diretrizes estratégicas bem como a realidade vivenciada.
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Dourados é o segundo maior município do Estado de Mato Grosso do Sul, com uma
Geografia e Estatísticas (IBGE), com uma área de territorial de 4.086,39 Km2 e uma
vegetação mista entre Cerrado e Mata Atlântica, localiza-se na porção sudoeste do Estado,
mas polariza uma enorme região produtora de grãos e a sua proximidade com a fronteira com
o Paraguai, faz de sua região de entorno, passagem natural de cargas de diversos produtos.
O município tem a sua história vinculada à formação de uma Colônia Militar fundada
em 10 de maio de 1.861, sob o comando de Antônio João Ribeiro, quando ocorreu a invasão
Companhia Mate Laranjeira S/A, que deteve o monopólio da exploração dos ervais em toda a
pastoril.
No final do século XIX dirigiram-se para Mato Grosso, algumas famílias originárias
do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e de São Paulo em busca de novas terras para plantio
Dourados. O mesmo doou uma vasta propriedade para instalação da vila e em 20 de dezembro
então Governador do Estado, Sr. Mário Corrêa da Costa, criando-se o município de Dourados.
para a criação da colônia agrícola de Dourados, 1943, com uma área de 50.000 hectares, a
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região foi atraída por imensas levas de imigrantes brasileiros e estrangeiros, principalmente
Segundo LIMA (2006) a CAND foi criada pelo governo federal com o objetivo de
ocupar o Sul do estado de Mato grosso que até então possuía um grande vazio demográfico, e
colonização.
cidade com Plano de Jaime Lerner e com ele uma série de normas urbanísticas – Lei de Uso
do Solo, Parcelamento do Solo Urbano, etc-, e diversas obras importantes para a cidade.
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Apesar das normas urbanísticas, Dourados nunca teve um Plano Diretor e somente
veio aprovar em 2003 após a aprovação do Estatuto das Cidades. Com alta taxa de
com a base econômica agrícola do município e com PEA de mais de 78 mil pessoas,
conforme tabelas abaixo, Dourados é um pólo regional de Mato Grosso do Sul. A cidade de
cabendo aos Planos Locais do município definir outras áreas do território municipal á serem,
Os critérios e diretrizes a serem seguidos nas ZEIDs serão definidos pela Lei de Uso e
serão todas as áreas do território municipal demarcada de acordo com sua característica físico-
do controle ambiental.
ZEII, ZEIT e ZEIC, são áreas cujas características peculiares, a vocação, a adequação e as
A Zonas Especiais de Interesse Industrial, na cidade de Dourados, por vez está sobre
a junção com a Av. Marcelino Pires no Jardim Caiman. Na extensão da BR 163, sentido
Ponta Porã, até a Rua Profª Maria Aparecida G. Cerqueira, Bairro Parque das Nações II.
A Zonas Especiais de Interesse Industrial, na cidade de Dourados, por vez está sobre
as regências da Lei 055/2002, disposta nos Artigos 129 e 130, estabelecendo que o turismo
será incentivado pelo Poder Público Municipal de modo a não prejudicar o meio ambiente, e
pontos: Parque Antenor Martins, “Usina Velha” Filinto Muller, Parque Amulpho Fioravanti,
Horto Florestal, Estádio Douradão Fredis Salvidar e Pedreira, como pode ser observado na
figura 02.
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seguintes pontos, como pode-se observa na figura 02; Parque dos Ipês, Praça Antonio João,
Busto Presidente Vargas, Praça Paraguaia, Monumento Toshinobu Katayama, Praça Mario
as Unidades de Conservação, em seus inciso VI, destaca a conservação dos valores culturais,
históricos, arqueológicos.
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Lei Complementar nº 055, de 19 de dezembro de 2002, essa que dispõe sobre a Política
de :
III. elaborar propostas de planos de ação para proteger e melhorar a qualidade do meio
As regiões abrangidas pelo Plano Diretor como sendo Zona Especial de Interesse
Ambiental dentro da cidade de Dourados são separadas pelas seguintes áreas (figura 03);
Córrego do Engano, Córrego Olho D’água, Córrego Chico Viegas, Córrego Paragem e o
Horto Florestal, Córrego Rego D’água, Córrego Água Boa, Altos do Indaiá (Área verde pré-
territoriais e seus componentes a serem protegidos. Onde o IPLAN deverá identificar áreas
E na mesma Lei em seu artigo 43, estabelece que o Poder Executivo Municipal deverá
CONCLUSÃO
futuro das cidades em detrimento ao que muitas vezes propõem o Plano Diretor.
Para a concretização do Plano Diretor, para que o mesmo realmente venha solucionar
necessário que aqueles que detém o poder estejam realmente defendendo os interesses
questões econômicas e sociais pertinentes à realidade dos indivíduos que hoje habitam as
cidades.
É necessário também que a população procure lutar pelos seus direitos, reivindicando
ao poder público uma cidade digna e justa para todos os habitantes da cidade.
No que diz respeito às questões ambientais pertinentes ao nosso trabalho notamos que
todas as sociedades. No Brasil, a despeito da legislação vigente sobre o tema, grande parte da
população ainda não expressa em seu cotidiano, o valor meio ambiente, protegido pela
ambiental brasileira e o que a sociedade efetivamente expressa acerca do tema, pode ser feita
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pela história, marcada pelo extrativismo e pelos equívocos decorrentes da idéia de infinitude
nacional do meio ambiente (Lei no. 6.938/81) podem ajudar na difusão pela sociedade das
questões ambientais.
Entendemos assim que a lógica do modelo capitalista que vivemos nos dias atuais
impulsiona um intenso processo de desenvolvimento que muitas vezes não ocorre de forma
precisam ser tratadas com seriedade, buscando sempre a melhor solução para a
problemática ambiental, pois como afirma SPÓSITO (2003) à questão ambiental não
pode ser relacionada somente como o natural, pois se ela contempla também as questões
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ciências Exatas.
sociais no urbano. In: Carlos, Ana, F.A, LEMOS, Amália I.G. (org). Dilemas Urbanos: